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Seu filho aprende o machismo nos livros


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Machismo já era !



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Somos um país machista ! Quando a mulher não aceita o machismo ela é chamada, entre outras coisas, de mal educada, mal humorada ou nervosa.



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Temer citou como "papel" da mulher os "afazeres domésticos"




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GLEISI PEDE VOTO DE CENSURA À FALA MACHISTA DE TEMER



Líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse já ter 15 assinaturas e pediu apoio para chegar às 27 necessárias para que o documento, em protesto contra o discurso de Michel Temer na cerimônia que "supostamente deveria fazer homenagem às mulheres", conforme disse Gleisi, seja colocado em votação na Casa. 



" Pensar em uma mulher vinculada apenas ao papel do lar é retroceder a história em pelo menos 70 anos. Por isso o discurso proferido ontem pelo presidente Michel Temer foi um insulto, para nós mulheres e para a sociedade, contra a história, contra as nossas conquistas, contra a nossa inteligência e a nossa participação social", disse a senadora; a visão de Temer " é a visão que está dirigindo as políticas públicas para as mulheres ", completou. 

Em cerimônia no Palácio do Planalto pelo Dia Internacional da Mulher, Temer citou como "papel" da mulher os "afazeres domésticos", a ida ao supermercado, cuidar dos filhos e do orçamento familiar. Ele recebeu uma enxurrada de críticas pelo discurso (leia aqui). Hoje, a equipe do Planalto tentou consertar a situação defendendo " igualdade de direitos " nas redes sociais, mas ele também foi criticado.

Assista.







Postado em Brasil 247 em 09/03/2017


Imagens de 1950



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Saiu do portal e matou a família




chacina em campinas



Os mortos e feridos na chacina de Campinas são as primeiras vítimas fatais do ódio à esquerda estimulado pela mídia nos últimos anos.

Para arrancar o PT do poder, revistas, jornais e emissoras de rádio e TV incentivaram o machismo, a misoginia, a homofobia, a raiva irracional a todo pensamento progressista. Alimentaram a besta.

A carta do assassino nada mais é do que uma colagem dos pensamentos toscos que lemos nos comentários dos portais noticiosos todos os dias, inspirados em (de)formadores de opinião aos quais a mídia deu espaço.

Não há nada de surpreendente ali: à parte seus problemas pessoais e psicológicos, o atirador utiliza as mesmas palavras que a direita usa nas redes sociais cotidianamente para atingir “inimigos”, sobretudo mulheres, homossexuais e defensores dos direitos humanos.

Não é à toa que o assassino machista de Campinas apela à mesmíssima expressão para se referir tanto à mãe do seu filho quanto à presidenta Dilma: “vadia”.

A palavra “vadia” aparece 12 vezes na carta. Este é o termo mais usado contra mulheres hoje no Brasil, arroz de festa nas redes sociais. Foi o primeiro insulto que recebi ao inaugurar o blog, em 2012, vindo de um roqueiro de direita que se sentiu incomodado por um texto meu –e ele recebeu em seguida o apoio de uma jornalista da Globo.

Contra Dilma, foram incontáveis as vezes em que ela foi chamada de “vadia” e outros termos homólogos a “prostituta” na internet e em cartazes nas manifestações verde e amarelas: “puta”, “vaca”, “vagabunda”, “quenga”.

Em 2010, o cartunista Nani foi pioneiro no machismo contra Dilma ao mostrar a candidata “rodando a bolsinha” numa esquina; a charge foi divulgada pelo portal mais visitado, o UOL.

Chamar uma mulher de “vadia”, seja ela anônima, jornalista ou presidenta da República virou algo normal, “liberdade de expressão”. No twitter e facebook, xingar mulher rende “likes”. Vão dizer que não? Se até deputados fazem isso e têm milhões de seguidores…

Quem inventou o ódio às feministas presente na carta do atirador de Campinas? Quem o disseminou? Nos programas pseudohumorísticos da televisão aberta e nas redes sociais, é considerado piada inofensiva chamar as feministas de “feminazis”, achincalhá-las noite e dia, demonizá-las.

É inegável que, para atingir Dilma, a mídia naturalizou o desprezo às mulheres que se destacam e que lutam contra o machismo. Precisa assumir sua enorme responsabilidade na misoginia que insuflou.

O caso de Campinas infelizmente não é fato isolado.

Enquanto a direita brada contra as feministas, todos os dias morrem mulheres vítimas de feminicídio no Brasil.

Esta semana, um advogado de Vitória, no Espírito Santo, espancou uma faxineira na porta de casa e teve o desplante de “pedir desculpas”, como se fosse um mero esbarrão. Ficará quanto tempo preso?

Em novembro, a sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney foi estuprada e morta pelo próprio cunhado, dentro de casa.

Não precisa conferir as estatísticas, basta olhar os portais: todo dia uma mulher é agredida ou morta por ex e atuais companheiros.

Desta vez os alvos foram mais numerosos, mas o assassino demonstra sua motivação misógina ao escrever que iria levar junto com ele “o máximo de vadias”. Das 12 vítimas fatais da chacina, nove são mulheres.

Em março de 2015, Dilma foi criticada pelo maior jornal do país por sancionar a lei que torna o feminicídio crime hediondo. Em sua carta, o assassino de Campinas chama a lei Maria da Penha de “vadia da penha”.

A combinação de ódio com a defesa do armamento pessoal é literalmente explosiva, e conta com o apoio midiático.

Na época do plebiscito, em 2005, a revista mais vendida do Brasil não hesitou em se posicionar, na capa, contra o desarmamento.

Uma das bancadas da direita hidrófoba com mais poder dentro do Congresso, todo mundo sabe, é a da bala, formada por políticos que são financiados pela indústria do armamento – a mesma que produz balas de borracha para massacrar estudantes em protestos.

Diante das chacinas que se tornaram praticamente semanais no mundo “civilizado”, seguimos enxergando um uníssono culpado: o fanatismo religioso, esquecendo que todos os fanatismos são igualmente nocivos.

O fanatismo político também é sangrento e este encontrou um poderoso eco nas grandes corporações midiáticas, capazes de construir e destruir governantes.

Este é um sentimento perigoso, o ódio. É muita irresponsabilidade para com o país disseminá-lo em nome do antipetismo, estamos alertando há anos.

Quantas vezes escrevi aqui aquele provérbio espanhol, “cria cuervos y te sacarán los ojos”? O antipetismo desencaminhou o Brasil, estamos indo para um rumo tenebroso. O único limite para o ódio é o sangue.

E assim começamos 2017… Minha solidariedade às vítimas desta tragédia.

Mas sabem o que é ainda mais triste? Saber que nos esgotos de onde o assassino saiu não faltará gente para aplaudi-lo.




Esse nosso governo tão tristemente engravatado





E que fala em representantes do “ mundo feminino ”. Socorro.





Gravata Colorida
Quando eu tiver bastante pão
para meus filhos 
para minha amada 
pros meus amigos 
e pros meus vizinhos 
quando eu tiver 
livros para ler 
então eu comprarei 
uma gravata colorida 
larga 
bonita 
e darei um laço perfeito 
e ficarei mostrando 
a minha gravata colorida 
a todos os que gostam 
de gente engravatada… 

Solano Trindade


Ruth Manus

Conheci esse poema através do meu pai. Um dos livros de direito que ele escreveu tem esse poema como epígrafe. Sempre adorei esse texto e sempre adorei o fato do meu pai ser exatamente assim: um homem normal que usa terno e gravata para trabalhar, mas nunca um engravatado cultuando o mundo dos engravatados.

Nesses últimos dias percebi que o poema de Solano Trindade diz muito sobre o momento que atravessamos.

O governo provisório-que-não-se comporta-como-provisório de Michel Temer é um governo tão tristemente engravatado… Não falo aqui, simplesmente, de um governo que usa terno e gravata. Mas de um governo absolutamente engravatado, porque existe uma filosofia engravatada por trás (pela frente e pelos lados) dele. 

É um governo no qual somente gravatas ocupam os Ministérios. No qual saias só entrarão - com muito esforço - nas secretarias. Um governo no qual as sandálias de couro nunca entrarão. Nem all stars encardidos. Pés descalços então, jamais. O salto 15 com glitter também não terá lugar. Assim como tudo o que não for sapato de couro, bem masculino e bem engraxado. 

O que quero dizer é que este governo nunca será um governo plural, como todo bom governo deve ser. 

No Canadá temos um governo composto por uma nadadora paraolímpica, um astronauta, um veterano sikh condecorado pelo serviço no Afeganistão, uma refugiada afegã, um ativista injustamente preso na Índia por terrorismo, um ex-jogador de hóquei que ficou paralisado num tiroteio, entre outros. Pois é. Na hora de falarmos da segurança, do transporte público eficiente, da baixa mortalidade infantil, não temos dúvidas em pegar países como o Canadá como modelo. E agora, José? 

Temer teve a chance de fazer tudo bonitinho, como manda o figurino. Escolher só a galera ficha limpa, representar os principais núcleos de interesses políticos, nomear pessoas de perfis e origens diferentes - nem que fosse só por uma questão de aparência. Mas não. Ficamos num circuito tão masculino, tão branco, tão hétero e tão, tão engravatado. Os mesmos rostos errados de sempre. 

Me doeu muito ver gente - inclusive mulheres - tentando justificar a ausência de mulheres nos Ministérios. “Isso não quer dizer nada”, “Parem com esse mimimi”. 

Bem, a ONU criticou nosso Governo-Clube-Do-Bolinha. Mimimi da ONU? Difícil argumentar. O presidente interino chegou a dizer que buscaria representantes do “mundo feminino” para compor o governo. 

Ora essa, Temer, “mundo feminino”? O que é isso? Um universo à parte, com flores e receitas de bolos? 

Quem fala em “mundo feminino” já demonstra que não entendeu nada ou que está realmente mal intencionado. 

O livro de Direito Constitucional do Professor Michel Temer já esteve na minha estante. Atualmente, nem sei se está na dele. Caso esteja, acredito que ele tenha se esquecido da parte que analisa o preâmbulo da Constituição Federal de 1988 que afirma que devemos ter “a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos”. 

Ou talvez ele não tenha esquecido. Talvez tenha pura e simplesmente ignorado, enquanto apertava o nó da sua belíssima gravata.



Postado em Sábias Palavras


Bolsonaro dá a entender que irão mesmo restringir a Internet ! É tudo que a Globo e outras Operadoras querem !







E isto acontecerá assim que derem o Golpe de Estado

 e retirarem a Presidente Dilma.


E virá um Governo de Direita que retirará Programas Sociais 

criados por Lula e Dilma, e que, além disso, dará total liberdade 

para a Globo e as outras Operadoras mudarem os pacotes de Internet 

e estipularem os valores que deveremos pagar. 


Não tenho dúvida das consequências desta restrição da Internet.

Só terão Internet irrestrita e ilimitada aqueles que puderem pagar, 

e sabemos que a maioria da população não poderá pagar, ficando, então,

com os pacotes mínimos, que certamente terão tempos mínimos

de uso e conteúdos, também, mínimos.  


Menos pessoas na Internet = Menos informação !

Menos informação = Menos Senso Crítico = Mais manipulação !



O vídeo abaixo faz parte de uma entrevista do programa de Roberto Cabrini 

chamado Conexão Repórter, no SBT, com  os

Deputados Fededrais Jean Willis e Jair Bolsonaro,  

que foi ao ar no último Domingo, dia 24 de Abril.

São 3 vídeos e coloco o último ou o final da entrevista. 

Se quiser ver os outros 2 vídeos clique aqui.


Veja o vídeo abaixo desde o começo, se tiver estômago, para ver e ouvir esta 

criatura chamada Bolsonaro, ou pode colocar na altura, mais ou menos, 

dos 4 minutos e 15 segundos, para ver o que ele fala da Internet.

































Por enquanto ... 

Mas se o Governo mudar para 

o Michel Temer ou outro de Direita

ninguém segurará 

a Globo e as outras Operadoras !




Capa da IstoÉ com Dilma gera polêmica e acusações de machismo



À direita, controversa capa da IstoÉ desta semana; à esquerda, montagem feita por internautas em resposta ao teor da matéria

À esquierda, controversa capa da IstoÉ desta semana; à direita, montagem feita por internautas em resposta ao teor da matéria



Internautas reagem à capa da última edição da revista, que trata a presidente como louca, agressiva e descontrolada 




A capa da última edição da revista IstoÉ tem gerado polêmica nas redes sociais, acusações de machismo e misoginia, e ainda promete muita repercussão, na web e fora dela.

Na edição desta semana, a publicação traz uma reportagem intitulada “As Explosões Nervosas da Presidente”, que trata sobre supostos casos de descontrole emocional da petista, chegando a comparar a presidente com Maria I, a Louca, rainha de Portugal no fim do século 18.

“A mandatária está irascível, fora de si e mais agressiva do que nunca. […] A medicação nem sempre apresenta eficácia, como é possível notar”, afirma um dos trechos da reportagem.

Nas redes sociais, em resposta à matéria, a hashtag #IstoÉMachismo tem sido usada por usuários e acabou se tornando um dos assuntos mais comentados neste final de semana.

Jornalistas e grupos feministas engrossam o coro contra a revista na web. As críticas repousam no argumento de que a matéria reforça o estereótipo machista que relaciona as mulheres ao descontrole emocional, logo, inapropriadas para assumir cargos políticos e de liderança.

A repercussão do caso, no entanto, não deve ficar apenas no mundo virtual. A Advocacia Geral da União (AGU) divulgou no último sábado (2) que defende a abertura de inquérito para apurar crime de ofensa praticados pela publicação contra Dilma.

No comunicado, a AGU afirma também que requisitará ao poder Judiciário a abertura de investigação e informa que advogados particulares da presidente também já estudam medidas para o ressarcimento dos danos morais causados.


Lugar de mulher é na política, sim! Não toleramos mídia machista que nos coloca como loucas ou histéricas.

E se os homens fossem assediados como as mulheres no dia a dia ?



Já pensou como seria se homens fossem assediados da mesma forma que são as mulheres no cotidiano? 

Experimento (vídeo) revela a reação dos homens e estimula a reflexão sobre o assédio às mulheres. 


A comunidade pró-sororidade Vamos Juntas postou nesta quarta-feira (2) no Facebook um vídeo (assista abaixo) que nos faz refletir sobre o assédio às mulheres. A gravação foi feita pelo comediante francês e youtuber Grégory Guillotin

Em um shopping em Paris, ele e outro ator acariciam as mãos de homens heterossexuais na escada rolante.

A reação dos homens vítimas do assédio fictício é, em geral, de revolta. Muitos fazem gestos de que estão dispostos a partir para a briga, como se quisessem enfatizar sua masculinidade. 

Um dos acariciados chega a perseguir o “agressor”, mas desiste após a pegadinha ser revelada. 

Apesar de ser uma brincadeira, a armação de Guillotin mostra como o assédio a homens é algo tratado como impensável e passível de enfrentamento imediato por eles.

Para muitas mulheres, esse tipo de abordagem foi aceito durante bastante tempo sem qualquer rejeição — simplesmente por medo. 

Na comunidade Vamos Juntas, algumas das mensagens de mulheres são: 

“Sabe o que é engraçado? TODOS ficaram encarando o cara até o fim da escada rolante. Enquanto, nós, mulheres, a primeira reação é baixar a cabeça e fingir que não estamos vendo ou ouvindo porque temos MEDO de ‘enfrentar’ homens, com receio de que eles partam pra cima da gente. É nítido como eles oprimem. Triste.” — Bruna Sales 

“Acho que pediram para isso acontecer, afinal deixaram a mão exposta para isso. Da próxima vez deixem as mãos no bolso e parem de mimimi.” — Flávia Montagner 

“Se usassem roupas mais comportadas e luvas nas mãos, isso não tinha acontecido.” — Nicki Biersack



 


Postado no Pragmatismo Político em 03/03/2016


“Pai, me ajude: nasci menina”




Uma organização sem fins lucrativos produziu um vídeo belíssimo a fim de conscientizar sobre a violência contra a mulher.

Impactante, ele traz a voz de uma garotinha fazendo pedidos ao seu pai antes mesmo de nascer. Entre eles estão atitudes que podem sim diminuir a desigualdade de gêneros.

Intitulado como “Dear Daddy” (Querido Papai) o vídeo é uma realização da ONG Care Norway. Assista abaixo.




Postado no Conti Outra


Nota

As mulheres, quando são Mães de Meninos, também reproduzem atitudes machistas na educação dos filhos, muitas vezes sem querer, então devem tomar cuidado para que isto não aconteça.

Exemplos:

Filho, menino não chora.

Filho, este brinquedo é de menina. 

Filho, menino não brinca com menina.

Filho, amizade entre menino e menina não existe.

Filho, sai da cozinha que é lugar de mulher.

Filho, após o banho, deixa tudo no banheiro, inclusive a cueca, que eu lavo depois.

Filho, vai brincar que eu ou tua irmã arrumaremos tua cama e teu quarto. 

Filho, se baterem em você, deve bater de volta.

Filho, se espelha em teu Pai.




Comportamento machista : como detectar


comportamentos machistas

Jessica Moraes

Infelizmente ainda existe a ideia de que machismo se refere apenas em casos de violência doméstica, estupro ou submissão. Mas alguns comportamentos muito comuns do universo masculino devem ser revistos. São gestos que ofendem às mulheres, mesmo quando parecem inofensivos. 

O site Think Olga descreveu cada um deles e como você pode observar esse tipo de atitude no seu dia a dia:

Manterrupting

A palavra é uma junção de man (homem) e interrupting (e interrupção) Em tradução livre, manterrupting significa “homens que interrompem”. Este é um comportamento muito comum em reuniões e palestras, quando uma mulher não consegue concluir sua frase porque é constantemente interrompida pelos homens presentes.

Bropriating

O termo é uma junção de bro (curto para brother, irmão, mano) e appropriating(apropriação) e se refere a quando um homem se apropria da ideia de uma mulher e leva o crédito por ela. Quando colocamos uma ideia, muitas vezes não somos ouvidas. Mas se um homem assume a palavra, repete a mesma ideia e é aplaudido por isso. Quem nunca se viu diante de uma situação similar?

Mansplaining

O termo é uma junção de man (homem) e explaining (explicar). É quando um homem dedica seu tempo para explicar a uma mulher de forma exageradamente didática, como se ela não fosse entender, só porque é mulher. Mas o mansplaining também pode estar associado a uma situação em que um homem quer explicar como você está errada a respeito de algo sobre o qual você de fato está certa, só para demonstrar quem tem razão. 

Gaslighting 

O termo gaslighting surgiu de um filme de mesmo nome, de 1944, em que um homem descobre que pode tomar a fortuna de sua mulher se ela for internada como doente mental. Por isso, ele começa a desenvolver uma série de artimanhas para que ela acredite que enlouqueceu.

Por isso o termo serve para descrever a violência emocional por meio de manipulação psicológica, que leva a mulher e todos ao seu redor acharem que ela enlouqueceu ou que é incapaz. 

É uma forma de fazer a mulher duvidar de seu senso de realidade, de suas próprias memórias, percepção, raciocínio e sanidade. Você já deve ter ouvido pelo menos uma vez uma dessas frases: “Você está louca”, “Nossa, você é sensível demais”, “Para de surtar”, “Não aceita nem uma brincadeira?”.

Não se deixe levar por esse tipo de comportamento e se afaste desse tipo de homem sempre que possível!


Postado no Vila Mulher 



Tirinha resume os motivos pelos quais todos nós deveríamos ser feministas




Se a mulher não quer sair com um cara, ela é difícil. Se convida pra sair, é desesperada. Se ela não está dentro dos padrões de beleza estabelecidos, é relaxada. Se está, é neurótica. 

O machismo não coloca apenas a mente e o corpo das mulheres em risco, mas também o próprio homem.

Afinal, o machismo também prega que é feio ser virgem, que você não pode ir a uma festa e não “pegar” ninguém, que chorar é coisa de mulher e que ser “viado” é xingamento.

O machismo exige que você prove o tempo todo que é homem, que é forte e que é alpha. 

O machismo acaba com a sua sensibilidade, tripudia sobre os homossexuais e desrespeita as mulheres.

Em uma sequência de tirinhas, o ilustrador japonês conhecido como Rasenth resumiu alguns motivos simples para que todos nós – homens, mulheres, trans, homossexuais, bissexuais ou heterossexuais – sejamos feministas. Porque onde há machismo, a mulher não é a única a ser oprimida.

Veja, reflita e compartilhe:

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Postado no site Hypeness







Colunista da Veja lamenta a falta de machos !





Rodrigo Constantino lamenta a falta de machos


Pablo Villaça 

Rodrigo Constantino, colunista da Veja, publicou um artigo (que me recuso a linkar) no qual protesta, veemente, contra o fim da figura do "macho", que estaria sendo substituída pela de homens sensíveis - que, de acordo com ele, jamais seriam capazes de satisfazer uma mulher de fato.

Este, aliás, é só o começo de um texto inacreditavelmente tolo, machista e míope.

Aliás, depois de comentá-lo brevemente, postei uma série de tweets que compilo abaixo para atender aos pedidos de alguns leitores que solicitaram que eu os reunisse em algum lugar de fácil consulta. 

Para começo de conversa, o conceito de "macho" defendido por Constantino é anacrônico e defasado como sua visão política; pertence a um século de afirmação da virilidade através da brutalidade e da secura. O sujeito afirma, por exemplo, que as mulheres não apreciam homens sensíveis; eu, por outro lado, não acredito que elas apreciem que um homem tente falar por elas. 

Mas estas posições de Constantino não me espantam, já que ele é o pacote completo da neodireita que defende interesses neoliberais das grandes empresas, detesta minorias e vomita desinformação e preconceito. 

Aliás, ele está na revista certa, tem os leitores que merece e apoia o candidato ideal à sua visão de mundo torta. É um sub-Rush Limbaugh. 

Esta direita de Constantino, Mainardi, Azevedo, Olavo de Carvalho, Pondé e Aécio Neves é inspirada no Tea Party norte-americano: protestam sempre contra intervenção estatal, querem "Estado mínimo", mas ao mesmo tempo exigem que este limite os interesses das minorias, desde casamento homossexual a direitos das mulheres. 

É a direita que prega que o mercado se regule (ou seja: que não haja regulação nenhuma) e que o Estado beneficie os ricos - fórmula que levou à crise de 2008. 

É a direita que quer privatizar tudo para que as empresas particulares lucrem até com os recursos naturais do país, tirando, no processo, a possibilidade de que o Estado tenha verba para dar suporte a quem precisa. 

Se você for negro, gay, mulher ou pobre, querem que se cale, que pare com esse negócio de "exigir direitos". Mas se for branco, homem e rico, o Estado tem OBRIGAÇÃO de te ajudar: menos impostos, mais direitos e zero de regulação. 

O problema é que o homem branco rico é minoria e seu voto, para seu desespero, conta tanto quanto o da mulher negra, gay e pobre. 

Para contornarem isso, os que detêm poder usam a mídia para criar um retrato de caos e desestabilidade para tentar levar o povo a votar contra os próprios interesses e em prol daqueles que já têm tudo. 

Exemplo nos Estados Unidos que Constantino tanto ama: há duas semanas, a Suprema Corte dos EUA determinou que as EMPRESAS (vejam só) têm direito a manifestar CREDO RELIGIOSO. O objetivo: permitir que as corporações neguem planos de saúde às funcionárias que, mais caros, incluam direito a métodos contraceptivos. 

Sim, os Estados Unidos agora inventaram o conceito de CORPORAÇÕES COM CREDO. 

E é por isso que figuras como Constantino lambem o saco dos EUA: porque lá as empresas têm mais direitos que os cidadãos. 

É isso que querem pro Brasil. Vender tudo, colocar todas as nossas riquezas nas mãos de empresários. Petróleo, água, energia, tudo. 

E usam a imprensa para convencer o cidadão comum a botar no poder quem permita que façam isso. 

É uma estratégia antiga, óbvia e que, antes da Internet, funcionava na maioria das vezes, já que detinham quase exclusivamente a informação. 

Não mais.


Postado no blog Só Que Não em 15/07/2014


Internautas fazem “capa alternativa” da revista Placar


bruno eliza capa placar

Redação Pragmatismo

O goleiro Bruno, condenado pela morte de Eliza Samudio, estampa a capa da edição de abril da revista Placar

A publicação atrai os leitores para a entrevista exclusiva com o ex-jogador de futebol e ainda divulga uma de suas falas: “Me deixem jogar”.

A vitimização de Bruno incomodou alguns internautas, que repudiaram a revista e sugeriram uma capa alternativa.

Na capa proposta, é Eliza quem tem a voz: “Eu queria ter visto meu filho nascer”. 

A imagem foi idealizada por Cynthia Beltrão e feita por Rosiane Pacheco. “Se houvesse dignidade, igualdade e humanidade na Justiça, nenhuma mulher teria sido dada como comida aos cachorros. E a nenhuma mãe seria negado o sagrado direito de enterrar sua filha. A revista Placar, paga não sei com que dinheiro mais imundo, estampa o goleiro Bruno, julgado culpado pela morte de Eliza Samudio, como um coitado, privado de trabalhar. Ele pede direitos que ele negou à Eliza”, declaram elas.

Em um texto publicado no Blogueiras Feministas, Fabiana Moraes expressa sua indignação. “Na verdade, essa capa não é absurda, não deveria ter me causado tanta surpresa. Ela é na verdade a confirmação de uma situação, é uma peça-símbolo do tipo de visibilidade que se concede aos homens e mulheres desse País, no qual uma pesquisa equivocada parece ter diminuído a gravidade do fato de mulheres com saias curtas “estarem pedindo” para serem molestadas sexualmente”.

Outras falas divulgadas pela Placar também reforçam o caráter de vítima do goleiro. “Muita gente acha que, por ter sido jogador de futebol, eu tenho regalias aqui. E não é. Pago um preço alto pela fama” e “Não estou acabado. Mas sobrou muito pouco do meu dinheiro, longe de poder levar uma vida confortável quando sair daqui” são alguns dos comentários de Bruno.



Postado no site Pragmatismo Político em 05/05/2014


Manuela D'Ávila depena tucano machista






Renato Rovai em seu blog:

O vídeo abaixo é uma resposta da deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) a uma grosseria machista do deputado Duarte Nogueira, ruralista e líder da bancada do PSDB.

Na ida do ministro José Eduardo Cardozo à Câmara dos Deputados para tratar do cartel que envolve o governo de São Paulo, Siemens e Alston, o tucano insinuou que Manuela teria referendado a fala de Cardozo porque, segundo ele, “o coração tem razões, que a própria razão desconhece”.

Ou seja, desqualificou a posição da deputada pelo fato de ela ser ex-namorada do ministro. Manuela foi a tribuna e fez um discurso histórico contra o machismo escroto de tipos como Duarte Nogueira.

Foi algo semelhante ao troco dado por Dilma ao senador Agripino Maia, quando este disse que se Dilma mentia na ditadura também poderia estar mentido ali na Câmara em seu depoimento. 

É um vídeo para ser amplamente divulgado. O mínimo que se pode dizer é que o deputado Duarte Nogueira foi depenado por uma mulher, jovem e corajosa. Para um tipo machista como ele, não deve ser nada fácil. Não deixe de assistir.






Marcha das Vadias: Não encontrei uma só mulher correta entre elas



Ardilosa, traiçoeira, imperfeita, costela de Adão, estrada por onde adentrou o pecado. A menstruação? Castigo! As dores do parto? Castigo! O ser mulher está envolto em um misto de dor, vergonha e maldição. Existe uma prece matinal que diz: “Abençoado seja Deus, Rei do universo que não nos fez mulher”.



Alguns grupos de jovens de comunidades religiosas promoveram aqui em Porto Alegre, uma série de ações de repudio a Marcha das Vadias, colocando que as mulheres não são vadias e sim princesas delicadas de deus, que são mães honradas. Poucas pessoas sabem, mas frequentei a Igreja Católica até meus 17 anos. Fiz primeira comunhão, crisma, ia em grupo de oração, missa toda a semana e quando comecei a questionar algumas coisas fui colocada a parte… E que bom que fui colocada a parte!


Lembro que na minha adolescência havia um seminarista muito “promissor” na igreja e este acabou se apaixonando por uma amiga, saiu do seminário e começaram a namorar. No dia que a noticia veio a tona, me recordo que fiquei horrorizada, pois essa moça tinha “desviado” o garoto. Lembro-me das senhoras comentando como ela tinha feito a cabeça dele, como ela tinha seduzido, como ela tinha lançado de artimanhas para corromper o pobre rapaz. Ela não era uma mulher correta.


Marcha das Vadias de Porto Alegre/2012. Foto de Ana Rita Dutra.

A culpa é um conceito central quando pensamos nessa mulher legitimada pela patriarcado. Ela tem culpa por ter nascido mulher, ela tem culpa pelo desvio do comportamento masculino, ela tem culpa sobre o seu corpo, ela tem culpa até pela violência que ela sofre. Ela é naturalmente inacabada e imperfeita. E, essa imagem de imperfeição dá o toque para a forma como se encaminha sua vida. Ela tem a mente inferior, ela precisa de um homem para tomar conta dela.

Quando converso com as mulheres sobre a forma como foi o período inicial de sua vida adulta, estas, em sua grande maioria, ouviam com frequência que precisavam de um homem para controlar seas atos, para cuidar delas. Quando os namoros se prolongavam vinha a frase: mas quando ele vai te assumir? Não estou falando de conversas de 1960, falo aqui de conversas que acontecem em 2012.


Marcha das Vadias de Porto Alegre/2012. Foto de Ana Rita Dutra.

A Marcha das Vadias foi um dos assuntos mais comentados nos últimos dias, e trouxe consigo um questionamento sobre a culpa da mulher, sobre esses conjuntos de concepções machistas, patriarcais que culpabilizam a mulher até pela violência que ela sofre. A Marcha das Vadias não é uma manifestação pura e simplesmente sobre sexo, é uma ação sobre violência, sobre a liberdade de ir e vir da mulher, sobre o direito da mulher sobre seu corpo. Corpo dela, corpo único, corpo belo.

Quando vejo a sociedade se manifestando sobre a Marcha das vadias dizendo que: “Elas se vestem como vadias e depois não querem ser tratadas como uma”; vejo ser exposta a mais pura essência do machismo, a profunda raíz que divide as mulheres entre corretas, merecedoras do respeito, atenção e dedicação e as incorretas, as vadias, que podem ser humilhadas, agredidas, violadas, excluídas. Me inquieta a disseminação dessa frase, me inquieta que tantas pessoas não percebam a essência horrorosa, cruel, assassina que esta por de trás disso. Quer dizer que existe uma forma de tratar vadias? Quer dizer que temos o direito de violentar uma mulher porque ela usa saia curta, porque ela esta nua numa esquina? É isso?

Penso que, nas criações de meninos e meninas, reforçamos essa triste ideia. Reforçamos implicitamente que ela deve se comportar de tal forma, para não parecer uma vadia, pois se ela for uma vadia poderá ser agredida, e se isso acontecer? Não adianta chorar, ela que provocou. Castramos e retiramos das meninas toda e qualquer expressão que possa ter relação com a mínima sexualidade. Pois, a minima sexualização na mente inferior feminina pode culminar no nascimento de uma vadia, que um dia ainda vai envergonhar a família. Simone de Beavouir nos diz, na parte II do Segundo Sexo, como nos fala sobre a exaltação do pênis do menino e a anulação dos órgãos genitais da menina:

"A sorte da menina é muito diferente. Nem mães, nem amas tem reverência e ternura por suas partes genitais; não chamam a atenção para esse órgão secreto de que só o invólucro se vê e não se deixa tocar; em certo sentido, a menina não tem sexo. Não sente essa ausência como uma falha; seu corpo é evidentemente uma plenitude para ela, mas ela se acha situada no mundo de um modo diferente do menino e um conjunto de fatores pode transformar a seus olhos a diferença em inferioridade." (p.14)


Marcha das Vadias de Porto Alegre/2012. Foto de Ana Rita Dutra.

Essa mesma lógica que a Grande Simone de Beauvoir compartilha conosco em 1949, ainda está presente em 2012. Ainda está presente na idealização de uma mulher correta, uma mulher anulada totalmente de sua sexualidade. E, quando essa sexualidade existe ela deve ser vivenciada para o parceiro, dentro de uma relação fechada e que é aceita socialmente. Qualquer relação fora desta regra coloca a mulher como vadia e culpada por toda e qualquer violência que venha a sofrer.

Dia 27 de maio, aconteceu a Marcha das Vadias de Porto Alegre. Alguns veículos de comunicação estimam mais de 2 mil pessoas. Para algumas pessoas deve ter sido a maior quantidade de mulheres que merecem ser estupradas e são a vergonha da família por metro quadrado.


Marcha das Vadias de Porto Alegre/2012. Foto de Ana Rita Dutra

A organização do evento, em grande parte passando pelas redes sociais obteve uma grande resposta, uma resposta positiva. Na Marcha das Vadias do ano passado, creio que éramos menos de 100 mulheres. Lembro-me de ter ficado emocionada com a participação dessas pessoas levantando seus cartazes e dizendo: A culpa nunca é da vítima! Esse ano ocorreu a adesão de mais pessoas, e mesmo que se levante a questão de que algumas pessoas estavam ali sem estarem envolvidas realmente com a problemática, o que pude observar foi que a maioria dos participantes estavam engajados na luta pelo fim da violência contra a mulher, levantando suas bandeiras.

Entre tantos grupos que participaram do evento, destaco um grupo de mulheres defensoras do parto normal humanizado que participaram da Marcha com seus bebês no sling, trazendo cartazes lembrando que a violência obstétrica também é violência contra a mulher. Emocionou-me também as mulheres lésbicas, gritando bem alto: O amor não tem idade, sou lésbica na maturidade. Teve também um senhor, já de avançada idade, que acompanhou toda a Marcha e pedia para que alguns jovens o ajudassem com a bengala na hora em que todos gritavam: “Quem não pula é machista”. Este senhor estava lá querendo pular. Apoiando a luta por um mundo com muito mais liberdade, respeito e sem violência.

Não tenho como citar aqui todos os grupos que participaram, que se engajaram na realização da Marcha de Porto Alegre, mas posso colocar para o resto do Brasil que foi um momento muito importante, emocionante, onde o feminismo tomou as ruas e mostrou a sua força. Mostrou para que veio.

Não encontrei uma só mulher correta entre todas elas… Que bom! Que bom que o que é considerado incorreto em um sistema opressor, violador, esta tomando as ruas. E que cada vez mais possamos ressignificar palavras. Possamos agir e lutar para manter os direitos já conquistados e revindicar novos direitos.

Coloque mais feminismo no seu feminino!





Pesquisadora, educadora, especialista em Memória Social e Identidades Culturais Blogueira e feminista! Defensora dos direitos sexuais e reprodutivos, da liberdade religiosa, dos direitos das mulheres e meninas! Lutadora e sonhadora! Acredito sim num mundo melhor agora!!!


Postado no blog Blogueiras Feministas em 01/06/2012