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Só Lula traria democracia, soberania, desenvolvimento e dias melhores . . .


















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Janio de Freitas, na Folha, dizendo pouco e dizendo bem:

A ministra Cármen Lúcia
quer que o Brasil
“volte a ser um país gentil”.
Mas gentil com quem?
Com os negros, os índios,
os brancos pobres,
os milhões com ganho
abaixo de meio salário mínimo,
as crianças que nascem
para logo morrer
por falta de saneamento,
os assassinados por
certeira bala perdida,
os que têm fome
e não têm remédio,
gentil com quem?
O primeiro afazer para
o desejo samaritano
da ministra seria
apagar toda, toda a
História do Brasil.
Nela não há,
em página alguma,
o país a que voltarmos.
De posse do presente,
e só dele, porque
nos últimos tempos
e ainda agora
destruímos o futuro,
restar-nos-á
rogar aos céus
o raio que nos parta.
Não demonstramos competência para mais, em meio milhar de anos.


Ricardo Stuckert




Prisão de Lula faz ONU investigar Lava Jato



















Pesadelo

(Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro)


Quando o muro separa uma ponte une

Se a vingança encara o remorso pune

Você vem me agarra, alguém vem me solta

Você vai na marra, ela um dia volta

E se a força é tua ela um dia é nossa

Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando

Que medo você tem de nós, olha aí


Você corta um verso, eu escrevo outro

Você me prende vivo, eu escapo morto

De repente olha eu de novo

Perturbando a paz, exigindo troco

Vamos por aí eu e meu cachorro

Olha um verso, olha o outro

Olha o velho, olha o moço chegando

Que medo você tem de nós, olha aí


O muro caiu, olha a ponte

Da liberdade guardiã

O braço do Cristo, horizonte

Abraça o dia de amanhã, olha aí



Esta música para passar na Censura da Ditadura Militar teve que ser enviada dentro de um pacote de letras de músicas destinadas ao cantor Agnaldo Timóteo, que todos sabem era um colaborador do regime militar. Foi gravada mas não tocava nas emissoras de rádio. Os programadores tinham medo do regime. 



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Liberdade para Lula !



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Trabalhadores carregam Lula depois do discurso deste sábado, 7/04/2018, em São Bernardo





































Senador Roberto Requião : Quero votar em Lula



Cármen, Generais e Globo jogam<BR>a política aos leões!







Sexta-Feira Santa : julgamento mentiroso, traição e assassinato ! Em 2018 continuamos assistindo tudo igual ...




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Padre Amaro é uma das principais lideranças da equipe pastoral da Prelazia do Xingu






http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2018/03/prisao-de-padre-jose-amaro-e-armacao-diz-pastoral




Justa homenagem



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A marca pessoal, a contribuição e o impacto que uma pessoa traz ao mundo independem de sua posição: palco, bastidores, estúdio, ateliê, sob holofotes ou à sombra. Importa as mãos que alcançou, os abraços dados, a palavra, a escuta. Há pessoas-sustentáculo: creio ter sido Dona Marisa uma delas. Importante para um desafio coletivo e colaborativo, mas antes de tudo, a força para que seu companheiro pudesse realizar sua tarefa. ( Anna Dutra )








Dos apequenados e dos micróbios: uma digressão sobre o Judiciário



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Marcos Danhoni, professor titular da Universidade Estadual de Maringá

“O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios; o dos grandes em nunca falar de si”. Voltaire

Voltaire em seu excelente conto MICRÔMEGAS nos relata a curiosa visita de Micrômegas, o Gigante de Sírio, e do Anão de Saturno (ambos seres excepcionalmente gigantes para os habitantes da Terra) em visita ao nosso nada amável planeta. Enquanto passeiam por um dos oceanos terrestres, as duas criaturas colossais encontram um navio cheio de supostos filósofos.

Os dois seres gigantescos, com o auxílio de um diamante, usam-no como um microscópio e, ajustando os sentidos visuais e auditivos, começam a estabelecer um diálogo com os insetos filosóficos. De início tiveram dificuldade em compreender que naquele corpo tão minúsculo pudesse caber uma alma.

Voltaire, em seu conto, eleva à altura dos dois gigantes a soberba pseudo-intelectual daqueles insetos dito pensantes. Pergunta-lhes acerca do conhecimento científico da natureza, da astronomia, da física e todos respondem como num jogral. Perplexos por saberes tão partilhados, pergunta-lhes sobre o que conhece do que tem dentro de si:

Dizei-me o que é a vossa alma e como formais as vossas idéias. Os filósofos falaram todos ao mesmo tempo, como antes, mas foram de diferentes opiniões. O mais velho citava Aristóteles, outro pronunciava o nome de Descartes, este o de Malebranche, aquele o de Leibnitz, aqueloutros o de Locke. Um velho peripatético disse em voz alta com toda a segurança: A alma é uma enteléquia, razão pela qual tem o poder de ser o que é. É o que declara expressamente Aristóteles, página 633 da edição do Louvre: “entelequia esti” etc.

Não entendo muito bem o grego – disse o gigante.

Nem eu tampouco – replicou o inseto filosófico.

— Por que então – tornou o siriano – citais um certo Aristóteles em grego?

É que – replicou o sábio – cumpre citar aquilo de que não se compreende nada na língua que menos se entende.

A soberba pseudo-filosófica dos insetos no navio atinge níveis tão estratosféricos que espanta o siriano e o anão de Saturno. O delicioso conto se encerra assim:

O siriano retomou os pequenos insetos; falou-lhes de novo com muita bondade, embora no íntimo se achasse um tanto agastado de ver que os infinitamente pequenos tivessem um orgulho quase infinitamente grande. Prometeu-lhes que redigiria um belo livro de filosofia, escrito bem miudinho, para seu uso, e que, nesse livro, veriam eles o fim de todas as coisas. Com efeito, entregou-lhes esse volume, que foi levado para a Academia de Ciências de Paris. Mas, quando o secretário o abriu, viu apenas um livro em branco. – Ah! bem que eu desconfiava… – disse ele.

Ao analisarmos este conto, nada como comparar a crítica voltairiana ao julgamento do TRF4 com a soberba de três juízes que, ao final combinaram veredictos e a matemática dosimétrica da pena para que não caísse na prescrição e, assim, pudesse corrigir o “erro de Moro” que perderia a chance de prender Lula.

Os três insetos deste Tribunal de Exceção, com nomes que nos lembram lugares tenebrosos da Europa de 1930 a 1945 (Itália fascista e Alemanha nazista), agiram com a soberba de um juridiquês que não se sustenta na razão e nos argumentos da prova, uma vez que prova nunca houve.

Não bastasse o acachapante 3 X 0, num julgamento não contra Lula, mas contra o que ele representa, o Povo, o STJ acaba de negar um habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula, tudo dentro de um script previamente elaborado com o Supremo e com tudo dentro, segundo o inseto político, Romero Jucá.

No mesmo dia, impulsionada por um Editorial do orwelliano jornal O GLOBO que pede a prisão imediata de Lula, a Presidente do STF, disse que é contra uma revisional da prisão em 2ª instância. Segundo ela, o “STF não pode se apequenar”.

Esta fala conduz a Ministra e todo o putrefato sistema judicial para o navio dos pseudo-filósofos de Voltaire folheando um livro em que a Lei deveria estar escrita, mas encontra-se em branco para eles a escreverem da forma que bem entendem. A Ministra sabe que o STF se apequenou ao conceder a condição de Ministro a um acusado como Moreira Franco ou restituir direitos políticos àquele que hoje é considerado o político mais corrupto do Brasil: Aécio Neves.

Sim, Sra. Carmem Lúcia, vocês se apequenam todas as vezes que interpretam a Lei segundo o nome que consta na capa dos processos. Vocês se reduziram a micróbios e, como todos sabemos, pela microbiologia, seres ínfimos e deletérios assim são suficientes para destruir um organismo sadio e levá-lo à morte lenta, mas inexorável e dolorosa!

Delenda microbium!!!



Postado em DCM em 31/01/2018



Está acontecendo algo de muito podre no Brasil !



Tio Sam agora dá Golpe dentro da Lei
Sérgio Moro trabalha há 3 anos a favor dos interesses americanos e para destruir o Ex-Presidente Lula.

" Não tem Golpe nos EUA porque lá não tem embaixada americana "
 J. Assange





























Da condenação canalha de Lula às labaredas da chama que não se apaga !



















O golpe final na nossa Democracia : condenação de Lula pelo TRF4

























“Gente, onde está a moral? Quando um juiz viola as leis do próprio país, quando ele posa com políticos suspeitos de corrupção e fere os direitos básicos de um cidadão. Cadê a seriedade? Quando o Ministério Público monta um circo midiático, faz acusações graves sem apresentar nenhum fato, só por pura convicção. Cadê a coerência? Quando a Justiça se nega a aceitar a perícia dos documentos que comprovam a inocência de uma pessoa. Cadê a verdade? Quando a mídia manipula notícias, inventa manchetes e coloca os brasileiros contra o homem que mais fez pela nação. Agora, mesmo depois de tantas ilegalidades, você ainda acredita que o Lula é culpado? Eu te pergunto: cadê a prova contra Lula?”, diz o vídeo protagonizado pelos artistas (assista a seguir).








NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI  




Assim como a criança humildemente afaga

a imagem do herói, 

assim me aproximo de ti, Maiakóvski. 

Não importa o que me possa acontecer 

por andar ombro a ombro 

com um poeta soviético. 

Lendo teus versos, 

aprendi a ter coragem. 

Tu sabes, 

conheces melhor do que eu 

a velha história. 


" Na primeira noite eles se aproximam 

e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na Segunda noite, já não se escondem: 

pisam as flores, 

matam nosso cão, 

e não dizemos nada. 

Até que um dia, 

o mais frágil deles 

entra sozinho em nossa casa, 

rouba-nos a luz, e, 

conhecendo nosso medo, 

arranca-nos a voz da garganta. 

E já não podemos dizer nada."


Nos dias que correm 

a ninguém é dado 

repousar a cabeça 

alheia ao terror. 

Os humildes baixam a cerviz; 

e nós, que não temos pacto algum 

com os senhores do mundo, 

por temor nos calamos. 

No silêncio de meu quarto 

a ousadia me afogueia as faces 

e eu fantasio um levante; 

mas amanhã, 

diante do juiz, 

talvez meus lábios 

calem a verdade 

como um foco de germes 

capaz de me destruir. 


Olho ao redor 

e o que vejo 

e acabo por repetir 

são mentiras. 

Mal sabe a criança dizer mãe 

e a propaganda lhe destrói a consciência. 

A mim, quase me arrastam 

pela gola do paletó 

à porta do templo 

e me pedem que aguarde 

até que a Democracia 

se digne a aparecer no balcão. 

Mas eu sei, 

porque não estou amedrontado 

a ponto de cegar, que ela tem uma espada 

a lhe espetar as costelas 

e o riso que nos mostra 

é uma tênue cortina 

lançada sobre os arsenais. 


Vamos ao campo 

e não os vemos ao nosso lado, 

no plantio. 

Mas ao tempo da colheita 

lá estão 

e acabam por nos roubar 

até o último grão de trigo. 

Dizem-nos que de nós emana o poder 

mas sempre o temos contra nós. 

Dizem-nos que é preciso 

defender nossos lares 

mas se nos rebelamos contra a opressão 

é sobre nós que marcham os soldados. 


E por temor eu me calo, 

por temor aceito a condição 

de falso democrata 

e rotulo meus gestos 

com a palavra liberdade, 

procurando, num sorriso, 

esconder minha dor 

diante de meus superiores. 

Mas dentro de mim, 

com a potência de um milhão de vozes, 

o coração grita - MENTIRA !


Autor : Eduardo Alves da Costa



Caros juízes do TRF4, as leis não foram escritas para Lula. Foram escritas para vocês !





Miguel do Rosário


Relendo o Espírito das Leis, de Montesquieu, descobri uma coisa deveras interessante.

As leis humanas, desde ao menos o Código de Hamurabi, NÃO foram escritas com o objetivo de coibir crimes de roubo, corrupção, homicídio, etc.

Repetindo: NÃO foram escritas com este objetivo.

Esses crimes não precisam de leis, porque podem ser punidos pelos costumes. A pena para o roubo, por exemplo, é instituída pelos costumes.

Em alguns povos, é punida com a morte.

Em outros, com a restituição do objeto roubado, seguido de uma indenização à vítima.

As leis, porém, nascem com outra finalidade.

Elas nascem para conter aquilo que os antigos já entendiam como o pior de todos os despotismos, que é entregar a vida de um cidadão, e de todo um povo, em mãos de um burocrata investido das funções de juiz!

As leis foram inventadas e escritas para proteger os cidadãos da violência judicial!

Vou começar falando de Montesquieu. No livro 12 de sua obra-prima O Espírito das Leis, o francês observa que a liberdade política não pode se limitar a uma realidade abstrata constitucional. A liberdade política apenas se materializa, apenas é real, em sua relação com o cidadão. De que adianta viver numa república regida por leis democráticas, se os cidadãos estão submetidos aos arbítrios e caprichos de seus magistrados?

A liberdade do cidadão, ensina Montesquieu, apenas está assegurada quando a sua inocência não estiver ameaçada, em especial contra os “falsos testemunhos”.

Foi Carondas que introduziu os julgamentos contra os falsos testemunhos. Quando a inocência dos cidadãos não está garantida, a liberdade também não está.

Em todo o livro 12, que trata da relação entre liberdade política e leis criminais, Montesquieu insiste na necessidade de conter o arbítrio dos juízes e, sobretudo, dos falsos testemunhos.

No capítulo XX, o pensador observa que um dos maiores perigos que as democracias oferecem à liberdade dos cidadãos é falta de limites e regras nas acusações públicas.

Acontece muitas vezes nos Estados populares que as acusações sejam públicas e seja permitido a todo homem acusar quem quiser. Tal coisa fez com que se estabelecessem leis próprias para proteger a inocência dos cidadãos. Em Atenas, o acusador que não tivesse consigo a quinta parte dos sufrágios pagava multa de mil dracmas. Ésquines, que havia acusado Ctesifonte, foi condenado. Em Roma, o acusador injusto era considerado infame, e se imprimia a letra K na sua testa. Punham-se guardas junto ao acusador para que não pudesse corromper os juízes ou as testemunhas.

Alguns capítulos antes, Montesquieu já fazia um alerta contra os perigos da “delação premiada”, ao observar que o fim da liberdade política na grandiosa Roma não teve início com os Césares. Antes deles, os romanos já imaginavam leis que culminariam no despotismo.

Deve-se fazer justiça aos Césares; não foram os primeiros a imaginar as tristes leis que criaram. Foi Sila quem lhes ensinou que não se deviam castigar os caluniadores. Logo chegariam a ser até mesmo recompensados.

Em todo o volume, Montesquieu investe contra as punições excessivas, mesmo contra os mais graves crimes, como o de lesa-majestade, porque entendia que elas trariam instabilidade e violência à república, corromperiam os próprios juízes e, por fim, arruinariam a liberdade política de todos os cidadãos.

Como todo clássico, o Espírito das Leis parece falar às nossas agruras de hoje. O pensador investe diretamente contra o punitivismo histérico Lava Jato.

Não se podem realizar grandes punições, e por conseguinte, grandes mudanças, sem colocar entre as mãos de alguns cidadãos um grande poder. Logo, é melhor, neste caso, muito perdoar do que muito punir; pouco exilar do que muito exilar; deixar os bens do que multiplicar os confiscos. Sob o pretexto da vingança da república, seria estabelecida a tirania dos vingadores.

A luta humana contra a tirania, no entanto, remonta às origens mais remotas da nossa civilização.

Infelizmente, a vida é breve e, a cada geração, a humanidade precisa percorrer novamente todo o caminho trilhado desde o início dos tempos, e assimilar, em poucos anos, uma experiência milenar de luta contra o arbítrio.

Entretanto, em nenhum outro lugar, a tese central deste post, de que as leis, desde as mais antigas até as mais modernas, foram criadas essencialmente para nos proteger dos arbítrios e violências judiciais, fica mais claro do que no Código de Hamurabi.

A primeira lei do Código de Hamurabi, conforme tradução literal do francês para o português, feita por mim mesmo, vai direto ao ponto:

§ 1 Se um homem acusa outro homem e lhe imputa um homicídio, mas não pode trazer provas contra ele, o acusador será executado.

É uma interpretação jurídica impressionantemente moderna, porque desconsidera o fator metafísico ou moral da “culpa”. O que vale é a prova!

Tanto o zé do powerpoint quanto o carcereiro de Curitiba, se fossem agentes de justiça da Babilônia antiga, não sobreviveriam muito tempo a exigências tão rigorosas!

As cinco primeiras leis do Hamurabi parecem ter sido escritas diretamente para Dallagnol, Sergio Moro, e os magistrados do TRF4.

Da primeira já falamos. A segunda lei é um texto meio complicado, meio esotérico, mas que, à luz da conjuntura brasileira, soa como uma metáfora política. É a seguinte: se alguém for acusado de magia, poderá se defender da seguinte forma. Irá se jogar no rio: se as águas o levarem, então a sua culpa estará provada. Neste caso, o seu patrimônio ficará com o acusador. Mas se não se afogar e voltar à terra são e salvo, então sua inocência terá sido atestada por Deus, então é o acusado que ficará com o patrimônio do acusador.

Como as acusações contra Lula, pela Lava Jato, tem muito de esotérico, e como a sua culpa e, sobretudo, o seu risco de prisão, parecem ser medidos não pelas provas (que não existem), mas por sua resiliência ou não em ser tragado pelas águas tumultuosas da mídia, a segunda lei do Hamurabi se aplica perfeitamente neste caso.

Essa lei tem ainda um componente moderno em termos de justiça: há risco, e grande, para a acusação, e não apenas para o acusado.

A terceira lei de Hamurabi vai na mesma linha da primeira e é outro petardo direto no sistema grotesco de delações da Lava Jato: se um homem vai ao tribunal com falso testemunho, e não prova sua declaração, então ele será executado. Ou seja, os juristas da Babilônia já sabiam muito bem dos enganos da delação premiada!

A quarta lei também é uma continuação da primeira. Passemos para a quinta lei, que atinge, desta vez, em cheio, o juiz Sergio Moro e todos os juízes que lhe imitam:

Um juiz deve julgar um caso, alcançar um veredito e apresentá-lo por escrito. Se erro posterior aparecer na decisão do juiz, e tal juiz for culpado, então ele deverá pagar doze vezes a pena que ele mesmo instituiu para o caso, sendo publicamente destituído de sua posição de juiz, e jamais sentar-se novamente para efetuar julgamentos.

Parodiando, com todo o respeito, o famoso poema de John Donne, poderíamos advertir, portanto, aos excelentíssimos ministros do TRF4, que eles não devem entender que as leis constitucionais do Brasil foram feitas para Lula, nem para punir ninguém: as leis foram escritas, prezados juízes, para vocês!

As leis democráticas da Constituição cidadã de 1988 foram criadas para nos defender, a nós, cidadãos, pobres ou ricos, trabalhadores, desocupados ou empresários, das violências e arbítrios dos burocratas responsáveis pelo sistema de repressão!

Eu fico terrivelmente agastado, por isso mesmo, quando vejo algum parlamentar ou jornalista fazendo concessões populistas ou demagógicas à Lava Jato, operação ilegal e golpista, porque ela teria prendido grandes empresários e políticos.

Ora, todos os despotismos, desde priscas eras, para se fazerem populares, agem da mesma forma! Otávio Augusto, o sobrinho tirano de Júlio Cesar, põe fim à qualquer resquício de liberdade política que ainda existia na Antiga Roma, através justamente da perseguição e assassinato de todos os romanos ricos de sua época.

O mais irritante é que se trata de uma demagogia voltada essencialmente para a classe média, porque é ela que sofre dessa inveja patológica da elite do dinheiro, tanto mais doentia quanto ela se sente próxima, por cultura e “mérito”, dessa mesma elite.

É a classe média que goza com a prisão de “empresários”, “ricos” e “políticos”.

O povão não tem essa tara.

O povão quer trabalhar, ganhar um salário decente, levar uma vida digna e sonhar com um futuro melhor para seus filhos.

A elite do dinheiro, para exercer o controle político da classe média, entendeu que é preciso satisfazer o seu fascismo congênito: daí nasce a Lava Jato.

E a elite do dinheiro entendeu que, para derrotar as aspirações da classe trabalhadora, precisava ampliar o controle político exercido sobre a classe média.

A classe média brasileira sempre foi o exército da elite do dinheiro. Para isso, a elite do dinheiro usa a mídia, que transforma a classe média numa espécie de exército de idiotas furiosos, dispostos a qualquer tipo de violência. Todos os instintos psicopatas, doentios, foram exacerbados no processo preparatório do golpe.

Todos se lembram das manifestações do impeachment em 2015. Eram moralmente monstruosas, mas a mídia tratava de ocultar ou minimizar todos os seus “excessos”.

Jamais se via, ou não eram destaque, na cobertura da imprensa, as faixas pedindo intervenção militar, fim da democracia, fim do próprio judiciário!





Postado em O Cafezinho em 12/01/2018



Instituto Lawfare



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O advogado Anderson Bezerra explica quais são as 10 maiores ilegalidades da Lava Jato



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Postado em DCM








Em nome da inocência : Justiça ! Documentário homenageia Reitor da UFSC



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Documentário produzido por Sérgio Giron conta a história da perseguição e da morte do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Oliva Cancellier.

Intitulado Em nome da inocência: Justiça!, o filme de 27 minutos narra como a perseguição midiático-judicial acabou por tirar a vida do reitor da universidade catarinense.

Depoimentos de amigos e colegas mostram como uma pessoa pacifista e cordata foi submetida a uma injusta caçada judicial a pretexto de apurar denúncias de corrupção na UFSC.

Os delitos foram cometidos em gestões anteriores à de Cancellier à frente da UFSC. No entanto, tamanha pressão, agravada pelo afastamento da universidade onde Cancellier conviveu por 40 anos foi exacerbada: o suicídio foi a última saída para que o reitor mostrasse sua inocência.

Assista à integra do documentário abaixo:







Postado em Brasil 247 em 25/11/2017


A in " justiça " brasileira matou o Reitor Cancellier da UFSC



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" Agora estão me levando, mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo."




Resultado de imagem para Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na Segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.






INTERTEXTO

Bertolt Brecht


Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.



NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Eduardo Alves da Costa

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!



Apesar das sombras do Golpe e seus personagens que pairam sobre o Brasil, 

não percamos a Esperança e a Fé ! 







Músicas :

Ave Maria - O Guarani, de Carlos Gomes

Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, canta Alexandre Pires