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Michio Kaku. “ O nosso mundo está destinado a morrer, deveríamos ir para outros . . ."




O ser humano vai abandonar a terra? Por que não? Responde o físico Michio Kaku em entrevista concedida ao site 52 Insights, de Londres. Para esse importante cientista norte-americano de origem japonesa, podemos estar assistindo ao início de uma mudança civilizatória que irá nos levar às estrelas. A nós, em carne e osso, ou, mais provavelmente, aos nossos duplos digitais. 


Fonte: Site 52 Insights, de Londres


O mundo das unidades de informação quântica produz números que dão vertigem. Ao passar dos kilobits para os petabits, dos l e O para os qubits (a unidade de base dos computadores quânticos), descortina-se um futuro tão imenso e complexo que futuristas famosos – como Ray Kurzweil, Max Tcgmark e também Michio Kaku, cofundador da Teoria das Cordas e autor de vários bestsellers – começam a se preocupar com isso. Kaku é um dos cientistas mais populares dos EUA e um dos poucos investigadores da atualidade capazes de se expressar numa linguagem científica compreensível para a maioria de nós.


O físico norte-americano Michio Kaku


A sua mais recente mensagem nos chega sob a forma de um trabalho prospectivo intitulado The Future of Humanity (O Futuro da Humanidade). Esse livro dá um vislumbre de um futuro em que a ciência e as novas tecnologias nos darão poderes tremendos que nos forçarão a reavaliar o nosso lugar no Universo.

Um futuro em que colônias humanas viverão em Marte, onde não seremos a única forma de vida inteligente, onde a imortalidade deixará de ser uma fantasia inatingível e onde viremos a ter capacidade para colonizar outros universos.

No entanto, como aponta Michio Kaku, isso significa abandonar o que em breve se tornará um planeta inabitável. É aqui que começa a nossa indagação.

52 Insights – O seu trabalho anterior, A Física do Futuro (de 2012) abriu-me os olhos consideravelmente e, desde então, vivo fascinado pela escala de Kardashev (ver Nota de Redação). Você prossegue na mesma linha com este novo livro, onde explica que estamos nos movendo lentamente no sentido de uma civilização de “Tipo 1”. Pode explicar o que isso significa e por que, em breve, poderemos ser forçados a deixar a Terra, para garantir a nossa sobrevivência?

Michio Kaku – Uma civilização de tipo 1 é também chamada planetária, porque controla todas as fontes de energia de um planeta. Controla, por exemplo, toda a luz do sol que atinge o seu planeta, controla a meteorologia. Dentro de apenas 100 anos, chegaremos a esse estágio. É muito fácil calcular a produção total de energia do globo e daí a energia de uma civilização de tipo 1. Ao faze-lo, percebemos que nos tornaremos uma civilização planetária por volta do ano 2100. Depois, quando passarmos a dominar todo o poder energético de uma estrela, teremos uma civilização estelar, ou de tipo 2. Poderemos então brincar com as estrelas. Para dar um exemplo, a série televisiva Star Trek (Jornada nas Estrelas), com a sua Federação dos Planetas Unidos, podia potencialmente formar uma civilização de tipo 2. O próximo passo são as civilizações de tipo 3, semelhantes às de A Guerra das Estrelas. Cada civilização está separada da anterior por um fator de cerca de dez bilhões: tomando a potência energética de uma civilização, multiplica-se esse número por dez bilhões e obtém-se a potência energética da civilização seguinte.




Por que é importante falar sobre isso agora?

Porque estamos prestes a nos tornar uma civilização de tipo 1. A internet é a primeira tecnologia de tipo 1 que tem uma dimensão verdadeiramente planetária, é a primeira a espalhar-se por toda a Terra. Para onde quer que olhemos, observamos culturalmente a prova dessa transição. É por isso que a internet é tão importante. Uma civilização de tipo 0 ainda transmite toda a selvageria ligada à sua recente saída do pântano. A nossa continua marcada pelo nacionalismo, pelo fundamentalismo… Mas quando chegarmos ao estágio de uma civilização de tipo 1, teremos eliminado a maioria desses problemas. Quando chegarmos ao tipo 2, nos tornaremos imortais: nada cientificamente conhecido destruirá uma civilização de tipo 2.

O futuro que descreve no seu livro é vasto e expansivo. Está repleto de ideias audaciosas e possibilita todos os tipos de proezas técnicas e cientificas: naves capazes de adaptar planetas ao modo de vida dos terráqueos, imortalidade, civilização avançada. Mas também é um enorme salto no desconhecido, não é?

Isso mesmo. No entanto, eu sou um cientista, por isso posso começar a quantificar o desconhecido. Se fosse um escritor de ficção científica, apenas poderia fantasiar sobre uma série de tolices contrárias às leis da física. Mas sou um físico, conheço o rendimento energético e os requisitos dessas tecnologias.




Vejamos uma das ideias que menciona, a “laserportação”, por exemplo. Pode explicar o que isso significa, de forma sucinta?

Até ao final do século, vamos ser capazes de nos digitalizarmos. Tudo o que sabemos sobre nós próprios e a nossa personalidade e até mesmo as nossas memórias será convertido em dados digitais. Neste momento, o Human Connectome Project, que o Presidente Obama ajudou a lançar, está trabalhando no mapeamento de todas as conexões internas do cérebro.

Cada um de nós já deixa uma pegada digital. Todas as nossas transações com cartões de crédito, as nossas fotografias no Instagram, os nossos vídeos… Isso já representa uma significativa informação digital. Mas, perto do final do século, será o próprio cérebro que vai deixar a sua marca. Vamos ser capazes de criar uma imagem compósita de quem somos. Vamos poder digitalizar essa imagem, carregá-la num feixe de laser e enviá-la para a Lua. Em um segundo, estaremos na Lua, em vinte minutos chegaremos a Marte, em um dia acercamo-nos de Plutão e em quatro anos estaremos perto das estrelas. Sem termos de nos preocupar com reatores de foguetões, sem risco de acidentes, sem efeitos da falta de peso ou de raios cósmicos. Vou ao ponto de dizer que acho que isto já existe. Que há extraterrestres muito mais avançados do que nós, que não se enlatam em discos voadores. Os discos são muito datados. São mesmo muito do século 20! Não. Eles já se laserportam. É possível que já exista uma autoestrada de laserportação muito perto da Terra, através da qual milhões de seres se laserportam através da galáxia, mas somos demasiado estúpidos para perceber isso.

Isso é por estupidez? Ou simplesmente porque estamos ainda a meio caminho entre os tipos 0 e 1 da escala de Kardashev?

Um pouco dos dois. Há uma certa estupidez da nossa parte, porque somos arrogantes. Achamos que sabemos tudo. Acreditamos que, ouvindo sinais de rádio, podemos determinar se existe vida noutro lugar que não na Terra. Para mim, é uma prova de estupidez. Se encontrarmos uma civilização primitiva, é possível que usem Código Morse; mas ao fim de algum tempo, vão ter de começar inevitavelmente a usar todo o espectro eletromagnético. Partimos do pressuposto de que os alienígenas utilizam o Código Morse, que ainda estão no tipo 1. Imaginamos que talvez estejam cem anos à nossa frente. Partimos do princípio de que usam discos voadores. Mas por quê? Isso é tão século 20! A laserportação através da galáxia é um meio muito mais avançado.




“ Mais do que máquinas precisamos de humanidade.”




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 Jackson César Buonocore


O sistema de valores orientados pelo egoísmo promove de modo agressivo, a tese do darwinismo social, uma visão que acredita na existência de grupos superiores, que se diferem física e intelectualmente, devendo governar a sociedade. Enquanto os outros menos capazes deixariam de existir, por serem inaptos de seguir a linha evolutiva da espécie humana.

Isso é uma leitura deturpada da teoria de Charles Darwin, usada para justificar que os egoístas apresentam quociente de inteligência elevada para dominar a ciência e comandar a sociedade. Essa concepção está formando uma geração de egoístas, indivíduos que têm apegos exagerados às coisas materiais, sem nenhuma preocupação com as necessidades alheias.

A soma de ações egoístas, alimentam a cultura do individualismo, que na interpretação psicanalítica de ego, é a priorização da razão narcísica sobre a razão dos demais. Além disso, essa cultura acredita que o seu modo de ter e ser – é o mais importante das raças humanas.

Mas essa é uma lógica reducionista, pois nós humanos temos a necessidade vital de pertencer a uma coletividade, anseios que remontam a nossa ancestralidade, como identificou o gênio Charlie Chaplin: “Mais do que máquinas precisamos de humanidade. Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido.”

Portanto, existe a esperança de vitória sobre a sociedade desumanizada na construção de uma sociedade mutualista, que se apóia nos valores da tradição humanista que – restauram à vida. Hoje esse lugar de bem-querer só é possível, graças as ações de pessoas altruístas que fazem o bem aos outros antes de pensar em si mesmas.

As pesquisas confirmam que pessoas – emocionalmente inteligentes – ajudam a melhor a vida das suas comunidades, demonstrando gestos verdadeiros de altruísmo e a capacidade de compreender as diferenças. São gente que gosta de gente, que escuta o sofrimento alheio e busca soluções para as necessidades do próximo.

O resultado disso chama-se solidariedade, uma palavra de origem francesa “solidarité”, que significa responsabilidade mútua e do latim “solidus”, que expressa algo firme, inteiro e sólido. Ou seja, que orienta a atuação dos cidadãos (as) de diversos setores sociais, que dão tudo de si para ajudar a reduzir a aflição das vítimas das catástrofes, da violência, da fome, das doenças, da drogadição, do desemparo social e econômico do Estado.

Enfim, apesar dos hediondos escândalos de corrupção e do mórbido egoísmo, temos muitas pessoas altruístas, que atuam de forma pacífica na construção de um mundo melhor, uma vez que elas são herdeiras de experiências, que datam de um sistema de valores da tradição psicoespiritual do Ocidente e do Oriente dos últimos 4000 anos.



Postado em Conti Outra




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Prestem atenção nas sábias palavras da Mônica Medeiros. Os illuminatis sabem das crianças cristais e querem destruir igual fizeram com os índigos.



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Perigo : A nossa taxa de humanidade está baixa !




Allan Felipe Freitas



Certa tarde estava eu caminhando por uma rua próxima a minha residência, quando “sem querer querendo” ouvi o pedaço de uma conversa de duas senhoras. Uma senhora de meia idade dizia para a outra:

- O meu marido está internado, por que a taxa de “HUMANIDADE” dele está baixa. Os médicos disseram que ele não pode receber alta, por causa disso... Entendeu? É por causa da taxa de“HUMANIDADE”.

Imediatamente eu comecei a rir. Todavia, eu não estava tirando sarro daquela senhora. Não estava desdenhando de sua situação e muito menos achando graça na sua condição, pois muito provavelmente, ela não teve acesso à educação formal de qualidade, o que deve ter contribuído para que ela fale assim. Saliento que muito compadeci do seu sofrimento. Só quem já teve um ente querido internado sabe como é difícil.

Deixando de lado os detalhes, permita-me explicar o motivo do meu riso. Ri porque tive uminsight. Pensei no seguinte: Assim como a taxa de imunidade é importante para a nossa saúde física, a taxa de humanidade é importante para a nossa condição existencial de seres humanos, de pessoas (indivíduo e sociedade).

Em linhas gerais, a taxa de imunidade diz respeito à capacidade de defesa do sistema imunológico. Esse sistema age em defesa do corpo, combatendo ataques de bactérias, vírus e infecções contra o organismo.

Quando a taxa de imunidade está baixa, o organismo fica mais suscetível a doenças. Nesse sentido, dependendo da doença e do tratamento dado ao enfermo, a pessoa pode vir a recuperar a sua saúde, como pode também, em casos mais graves, vir a óbito.

Do mesmo modo acontece com a questão da humanidade. A taxa de humanidade mede o quão humanos somos. Quanto menor a taxa de humanidade maior o grau da barbárie. Infelizmente corremos o risco de zerar a taxa de humanidade, e assim, perdermos de vez a nossa capacidade de sermos humanos.

Notícias como a do ataque a uma boate gay em Orlando, que deixou 50 mortos dias atrás, indicam que no geral, a nossa taxa humanidade está baixíssima.

Considerando o nosso contexto atual, alguns pontos me chamam muita atenção. Não é de hoje que podemos constatar que as coisas estão valendo mais do que as pessoas, e, que para muitos, os fins justificam os meios. Logo, chego à conclusão, que tudo isso aponta para a nossa doença ética. De fato corremos o sério risco de perder a nossa humanidade.

Parece-me que estamos vivendo uma baita crise de humanidade, uma espécie de epidemia que atinge todas as classes e todos os credos, uma doença contagiosa que nos faz agir como animais irracionais ou como robôs programados para destilar ódio e intolerância.

Os sintomas dessa peste que assola o nosso tempo são o discurso de ódio, a intolerância religiosa, o racismo, a homofobia, o preconceito contra a mulher, a indiferença e a falta de empatia e de solidariedade.

Não há como ficar indiferente ao tomarmos ciência de um atentado como o mencionado acima. Como é triste ver que algumas pessoas (seres humanos como aqueles que perderam suas vidas naquele ataque bárbaro) estão fazendo piada com o ocorrido. Algumas ousam justificar a morte dos 50 pelo fato de serem homossexuais.

Onde vamos parar?

Fica o alerta.

Tenha cuidado! A nossa (gênero humano em larga escala) taxa de humanidade está em baixa.

Precisamos nos tratar.

A despeito de tudo, eu quero manter viva e acesa em meu coração a chama da esperança. Esperança que me faz anelar (não só para mim, mas para todos) por um futuro melhor, um mundo mais justo e um ethos (espaço de convivência) que comporte a todos, sem distinção.

Faço minhas as palavras de Lulu Santos:

“Eu vejo a vida melhor no futuro...
Eu vejo a vida mais clara e farta.
Repleta de toda satisfação...
Eu quero crer no amor numa boa, que isso valha pra qualquer pessoa...
Eu vejo um novo começo de era.
De gente fina, elegante e sincera
com habilidade pra dizer mais sim do que não...”

(retalhos da canção Tempos Modernos)

Deixo aqui um apelo:

Humanidade, humanize-se já!

Eu fico por aqui.


Postado em Conti Outra em 11/08/2016



Nota

Li o texto acima e concordei demais com o autor. E por uma estranha coincidência, após alguns dias, encontrei o texto abaixo, que me fez acreditar que nem tudo está perdido.  

Pode ser que a Humanidade tenha " jeito " afinal !



Casal idoso chorava tanto que vizinhos pediram socorro, polícia aparece e cozinha massa



Débora Schach

Essa é mais uma daquelas histórias necessárias para restaurar a fé na humanidade. Vem da Itália, mais especificamente do bairro Appio, em Roma. 

No dia 02 de agosto, tristes pelas notícias que tinham acabado de ver na TV, e acometidos por uma profunda solidão, Jole, de 89 anos, e Michele, de 94, choraram e soluçaram tanto que seus vizinhos estranharam e chamaram a polícia.

“Não havia crime. Jole e Michele não tinham sido vítimas de um golpe, como geralmente acontece com os idosos, e nenhum ladrão havia arrombado sua casa. Dessa vez, a tarefa é mais difícil. Há duas almas solitárias para confortar”, disse a polícia de Roma em post no Facebook, descrevendo a cena que os policiais encontraram quando chegaram à casa dos idosos.

Sensibilizados pela situação dos velhinhos, os policiais chamaram uma ambulância para que os 2 recebessem atendimento médico. Enquanto isso, percebendo que talvez também estivessem mal alimentados, pediram licença para ter acesso à sua cozinha. “Eles improvisaram um jantar acolhedor. Um prato de massa com manteiga e queijo. Nada especial. Mas com um ingrediente especial: toda a sua humanidade”, conta o post na rede social. 

Segundo o Quartz, desde o episódio, a polícia italiana tem mantido contato com o casal para checar sua situação. A história despertou a solidariedade dos italianos e muitos já se ofereceram para ajudar.








Postado em Blue Bus em 10/08/2016






Chomsky : Este é o momento mais crítico na história da humanidade

Numa longa conversa, Chomsky analisa as principais tendências do cenário internacional, critica a escalada militarista do seu país e afirma que as alterações climáticas é o pior problema que a humanidade já enfrentou.



Por Agustín Fernández Gabard e Raúl Zibechi

“Os Estados Unidos foram sempre uma sociedade colonizadora. Ainda antes de se constituir como Estado estava a eliminar a população indígena, o que significou a destruição de muitas nações originais”, sintetiza o linguista e ativista norte-americano Noam Chomsky quando se lhe pede que descreva a situação política mundial. Crítico acérrimo da política externa do seu país, argumenta que desde 1898 se virou para o cenário internacional com o controle de Cuba, “que converteu essencialmente em colónia”, para depois invadir as Filipinas, “assassinando um par de centenas de milhares de pessoas”.

Continua a alinhavar uma espécie de contra-história do império: “Depois roubou o Hawai à sua população original, 50 anos antes de incorporá-la como mais um estado”. Imediatamente depois da segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos converteram-se em potência internacional, “com um poder sem precedente na história, um incomparável sistema de segurança, controlava o hemisfério ocidental e os dois oceanos, e naturalmente traçou planos para tentar organizar o mundo de acordo com os seus desejos”.

Concorda que o poder da superpotência diminuiu em relação ao que tinha em 1950, o pico do seu poder, quando acumulava 50 por cento do produto interno bruto mundial, que agora caiu para 25 por cento. Ainda assim, parece-lhe necessário recordar que os Estados Unidos continuam a ser “o país mais rico e poderoso do mundo, e a nível militar é incomparável”.

Um sistema de partido único

Há algum tempo Chomsky comparou as votações no seu país com a escolha de uma marca de pasta de dentes num supermercado. “O nosso é um país de um só partido político, o partido da empresa e dos negócios, com duas facções, democratas e republicanos”, proclama. Mas acha que já não é possível continuar a falar de duas velhas comunidades políticas, já que as suas tradições sofreram uma mutação completa durante o período neoliberal.

“São os republicanos modernos que se fazem chamar democratas, enquanto a antiga organização republicana ficou fora do espectro, porque ambas as partes se deslocaram para a direita durante o período neoliberal, tal como aconteceu na Europa”. O resultado é que os novos democratas de Hillary Clinton adotaram o programa dos velhos republicanos, enquanto estes foram completamente tomados pelos neoconservadores. “Se você vir os espetáculos televisivos onde dizem debater, só gritam uns com os outros e as poucas políticas que apresentam são aterradoras”.

Por exemplo, ele aponta que todos os candidatos republicanos negam o aquecimento global ou são céticos, que apesar de não o negarem dizem que os governos não devem fazer algo sobre isso. “No entanto, o aquecimento global é o pior problema que a espécie humana jamais enfrentou, e estamos a dirigir-nos para um desastre completo”. Na sua opinião, as alterações climáticas têm efeitos só comparáveis com a guerra nuclear. Pior ainda, “os republicanos querem aumentar o uso de combustíveis fósseis. Não estamos perante um problema de centenas de anos, mas de uma ou duas gerações”.

A negação da realidade, que caracteriza os neoconservadores, corresponde a uma lógica semelhante à que impulsiona a construção de um muro na fronteira com o México. “Essas pessoas que tentamos afastar são as que fogem da destruição causada pelas políticas norte-americanas”.

“Em Boston, onde vivo, há um par de dias o governo de Obama deportou um guatemalteco que viveu aqui durante 25 anos; tinha uma família, uma empresa, era parte da comunidade. Tinha escapado da Guatemala destruída durante a administração Reagan. Em resposta, a ideia é construir um muro para proteger-nos. Na Europa é o mesmo. Quando vemos que milhões de pessoas a fugir da Líbia e da Síria para a Europa, temos que nos interrogar sobre o que aconteceu nos últimos 300 anos para chegarmos a isto”.

Invasões e alterações climáticas retroalimentam-se

Há apenas 15 anos não existia o tipo de conflito que observamos hoje no Médio Oriente. “É consequência da invasão norte-americana do Iraque, que é o pior crime do século. A invasão britânica-norte-americana teve consequências horríveis, destruíram o Iraque, que agora é classificado como o país mais infeliz do mundo, porque a invasão tirou a vida a centenas de milhares de pessoas e criou milhões de refugiados, que não foram acolhidos pelos Estados Unidos e tiveram que ser recebidos pelos países vizinhos pobres, os quais foram encarregados de recolher as ruínas do que nós destruímos. E o pior de tudo é que instigaram um conflito entre sunitas e xiítas que não existia antes”.

As palavras de Chomsky recordam a destruição da Jugoslávia durante a década de 1990, instigada pelo Ocidente. Destaca que, tal como Sarajevo, Bagdade era uma cidade integrada, onde os diversos grupos culturais compartilhavam os mesmos bairros, se casavam com membros de diferentes grupos étnicos e religiões. “A invasão e as atrocidades que se seguiram instigaram a criação de uma monstruosidade chamada Estado Islâmico, que nasce com financiamento saudita, um dos nossos principais aliados no mundo”.

Um dos maiores crimes foi, em sua opinião, a destruição de grande parte do sistema agrícola sírio, que assegurava a alimentação, o que levou milhares de pessoas para as cidades, “criando tensões e conflitos que explodem mal começa a repressão”.

Uma das suas hipóteses mais interessantes consiste em cruzar os efeitos das intervenções armadas do Pentágono com as consequências do aquecimento global.

Na guerra no Darfur (Sudão), por exemplo, os interesses das potências convergem com a desertificação que expulsa populações inteiras das zonas agrícolas, o que agrava e agudiza os conflitos. “Estas situações desembocam em crises horríveis, como acontece na Síria, onde se regista a maior seca da sua história que destruiu grande parte do sistema agrícola, gerando deslocações, exacerbando tensões e conflitos”, reflete.

Ainda não temos pensado profundamente, destaca, sobre o que implica esta negação do aquecimento global e os planos a longo prazo que os republicanos pretendem acelerar: “Se o nível do mar continua a subir e sobe mais rapidamente, vai engolir países como o Bangladesh, afetando centenas de milhões de pessoas. Os glaciares do Himalaia derretem-se rapidamente pondo em risco o abastecimento de água ao sul da Ásia. Que vai acontecer a esses milhares de milhões de pessoas? As consequências iminentes são horrendas, este é o momento mais importante na história da humanidade”.

Chomsky acredita que estamos perante uma curva da história em que os seres humanos têm que decidir se querem viver ou morrer: “Digo-o literalmente. Não vamos morrer todos, mas destruir-se-iam as possibilidades de vida digna, e temos uma organização chamada Partido Republicano que quer acelerar o aquecimento global. Não exagero - remata– é exatamente o que querem fazer”.

A seguir, cita o Boletim de Cientistas Atómicos e o seu Relógio do Apocalipse, para recordar que os especialistas sustentam que na Conferência de Paris sobre o aquecimento global era impossível conseguir um tratado vinculante, apenas acordos voluntários. “Porquê? Porque os republicanos não o aceitariam. Bloquearam a possibilidade de um tratado vinculante que poderia ter feito algo para impedir esta tragédia em massa e iminente, uma tragédia como nunca existiu na história da humanidade. É disso que estamos a falar, não são coisas de importância menor”.

Guerra nuclear, possibilidade certa

Chomsky não é das pessoas que se deixam impressionar por modas acadêmicas ou intelectuais; o seu raciocínio radical e sereno procura evitar furores e, talvez por isso, mostra-se avesso a aceitar a anunciada decadência do império. “Tem 800 bases em todo o mundo e investe no seu exército tanto como todo o resto do mundo. Ninguém tem algo assim, com soldados a combater em todas as partes do mundo. A China tem uma política principalmente defensiva, não possui um grande programa nuclear, ainda que possa crescer”.

O caso de Rússia é diferente. É a principal pedra no sapato da dominação do Pentágono, “porque tem um sistema militar enorme”. O problema é que tanto a Rússia como os Estados Unidos estão a ampliar os seus sistemas militares, “ambos estão a atuar como se a guerra fosse possível, o que é uma loucura coletiva”. Pensa que a guerra nuclear é irracional e que só poderia acontecer em caso de acidente ou erro humano. No entanto, coincide com William Perry, ex-secretário da Defesa, que disse recentemente que a ameaça de uma guerra nuclear é hoje maior do que era durante a guerra fria. Chomsky considera que o risco se concentra na proliferação de incidentes que envolvem forças armadas de potências nucleares.

“A guerra esteve muito próxima inúmeras vezes”, admite. Um dos seus exemplos favoritos é o que aconteceu durante o governo de Ronald Reagan, quando o Pentágono decidiu pôr a prova a defesa russa mediante a simulação de ataques contra a União Soviética.

“Resultou que os russos levaram isso muito a sério. Em 1983, depois de os soviéticos automatizarem os seus sistemas de defesa detetaram um ataque de míssil norte-americano. Nestes casos o protocolo é ir diretamente ao alto comando e lançar um contra-ataque. Havia uma pessoa que tinha que transmitir essa informação, Stanislav Petrov, mas decidiu que era um falso alarme. Graças a isso estamos aqui a falar”.

Aponta que os sistemas de defesa dos Estados Unidos têm erros sérios e há umas semanas foi divulgado um caso de 1979, quando se detetou um ataque em massa com mísseis a partir da Rússia. Quando o conselheiro de Segurança Nacional, Zbigniew Brzezinski, estava a levantar o telefone para chamar o presidente James Carter e lançar um ataque de represália, chegou a informação de que se tratava de um falso alarme. “Há dezenas de falsos alarmes em cada ano”, assegura.

Neste momento as provocações dos Estados Unidos são constantes. “A NATO está a realizar manobras militares a 200 metros da fronteira russa com a Estónia. Nós não toleraríamos algo assim que acontecesse no México”.

O caso mais recente foi o abate de um caça russo que estava a bombardear forças jihadistas na Síria em fins de novembro. “Há uma parte da Turquia quase rodeada por território sírio e o bombardeiro russo voou através dessa zona durante 17 segundos, e derrubaram-no. Uma grande provocação que felizmente não foi respondida pela força, mas levaram o seu mais avançado sistema antiaéreo para a região, o que lhes permite derrubar aviões da NATO”. Argumenta que factos semelhantes estão a acontecer diariamente no mar da China.

A impressão que emerge dos seus gestos e reflexões é que se as potências que são agredidas pelos Estados Unidos atuassem com a mesma irresponsabilidade que Washington, o destino estaria traçado.


Entrevista com Noam Chomsky, por Agustín Fernández Gabard e Raúl Zibechi, publicada no jornal La Jornada em 7 de fevereiro de 2016. Tradução de Carlos Santos para esquerda.net


















A dignidade desumana !



Sobre José Dirceu, político do PT, ter tido, talvez um AVC




Rosa Maria Feijó

Segundo os dicionários, Dignidade é característica ou particularidade de quem é digno; atributo moral que incita respeito, atributo do que é grande; nobre. 

Também, segundo os dicionários, são sinônimos de Dignidade: elevação, grandeza, honradez, respeitabilidade, virtude, excelência. 

Na imagem, que ilustra o texto, está uma pequena amostra no que se transformou a Dignidade Humana, neste início do Século XXI. 

O século das Redes Sociais, ou seria melhor mudar o nome para Redes Preconceituais ?! 

Sim, pois o que se vê, diariamente, são pessoas disseminando o preconceito e o ódio, com palavras que deveriam ser evitadas, até no pensamento, muito menos estarem sendo escritas de maneira tão inconsequente. 

Quando deseja-se o Mal, seja por que motivo for ou para quem for, está-se perdendo a Dignidade Humana, está-se dando lugar à negatividade e forma-se uma corrente, na qual o Bem não tem vez. 

A humanidade está perdendo sua Dignidade Humana quando deseja o mal do outro, quando não dialoga partindo para a agressão verbal e física, em qualquer lugar, na própria família, na escola, no trânsito, quando não respeita opinião divergente, quando não ensina o filho a respeitar o professor, a lista não tem fim.

Tenho lido que o ser humano atravessa um período de transição. Pergunto transição para o que ou para onde? Fico, deveras, assustada e preocupada! 

O que mais me impressiona é que são pessoas jovens e que de suas atitudes dependerá o Mundo para se tornar um lugar melhor ou pior! 

Por tudo que leio e vejo, principalmente, nas redes sociais, chego a desanimar, mas, sendo uma otimista incurável, torço muito para que o remédio não seja muito amargo e que a Humanidade cure-se deste Mal, cujo sintomas são o egoísmo e o individualismo. 

O " homo ignorans ", como alguns, de forma criativa e bem humorada, estão designando o indivíduo que, em sua vida ou nas redes sociais, dissemina o preconceito, a intolerância, a violência e o ódio, deveria dar lugar a um " Ser Mais Humano " e se reinventar para o Bem da humanidade. 




Robert Happé diz O Jogo é Amar



Reedição com áudio em Português da entrevista de Robert Happé legendada. Nesse vídeo foi mantida a legenda e adicionado o voice-over em Português.

Happé fala com propriedade sobre religiões, a alma humana e o momento mundial da humanidade de um modo geral. Excelente vídeo para reflexão – muitas verdades – para muitos, verdades inconvenientes. Narração Ricky Elblink






Robert Happé nasceu em Amsterdã, Holanda. Estudou religiões e filosofias na Europa e dedicou-se desde então a descobrir o significado da vida.

Estudou também Vedanta, Budismo e Taoísmo no Oriente durante 14 anos, tendo vivido e trabalhado com nativos de diferentes culturas de cada região onde esteve - Índia, Tibet, Camboja e Taiwan.

Em seu retorno à Europa, sentiu necessidade de compartilhar o conhecimento adquirido e suas experiências de consciência. A partir daí, trabalhou em várias universidades, e tem trabalhado continuamente com grupos de pessoas interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento de seus próprios potenciais como seres criadores.

Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em países da Europa, na África do Sul, nos EUA, na Austrália, e no Brasil.

Seu trabalho é independente, estando desvinculado, sob todo e qualquer aspecto, de organizações religiosas, seitas, cultos e outros grupos.




Uma nova civilização ou o fim do mundo?





Leonardo Boff

Há vozes de personalidades de grande respeito que advertem que estamos já dentro de uma Terceira Guerra Mundial. 

A mais autorizada é a do Papa Francisco. No dia 13 de setembro deste ano, ao visitar um cemitério de soldados italianos mortos em Radipuglia perto da Eslovênia disse: ”a Terceira Guerra Mundial pode ter começado, lutada aos poucos com crimes, massacres e destruições”.

O ex-chanceler alemão Helmut Schmidt em 19/12/2014, com 93 anos, adverte acerca de uma possível Terceira Guerra Mundial, por causa da Ucrânia. Culpa a arrogância e os militares burocratas da União Europeia, submetidos às políticas belicosas dos USA. 

George W. Bush chamou a guerra ao terror, depois dos atentados contra as Torres Gêmea, de “World War III”. 

Eliot Cohen, conhecido diretor de Estudos Estratégicos da Johns Hopkins University, confirma Bush bem como Michael Leeden, historiador, filósofo neoconservador e antigo consultor do Conselho de Segurança dos USA que prefere falar na Quarta Guerra Mundial, entendendo a Guerra Fria com suas guerras regionais como já a Terceira Guerra Mundial. 

Recentemente (22/12/2014), conhecido sociólogo e analista da situação do mundo Boaventura de Souza Santos escreveu um documentado artigo sobre a Terceira Guerra Mundial (Boletim Carta Maior de 22/12/2014). E outras vozes autorizadas se fazem ouvir aqui e acolá.

A mim me convence mais a análise, diria profética, pois está se realizando como previu, Jacques Attali em seu conhecido livro Uma breve história do futuro (Novo Século, SP 2008). 

Foi assessor de François Mitterand e atualmente preside a Comissão dos “freios ao crescimento”. Trabalha com uma equipe multidisciplinar de grande qualidade. 

Ele prevê três cenários: 

(1) O super-império composto pelos USA e seus aliados. Sua força reside em poder destruir toda a humanidade. Mas está em decadência devido à crise sistêmica da ordem capitalista. Rege-se pela ideologia do Pentago do ”full spectrum dominance” (dominação do espectro total) em todo os campos, militar, ideológico, político, econômico e cultural. Mas foi ultrapassado economicamente pela China e tem dificuldades de submeter todos à lógica imperial. 

(2) O superconflito: com a decadência lenta do império, dá-se uma balcanização do mundo, como se constata atualmente com conflitos regionais no norte da Africa, no Oriente Médio, na Africa e na Ucrânia. Esses conflitos podem conhecer um crescendo com a utilização de armas de destruição em massa (vide Síria, Iraque), depois de pequenas armas nucleares (existem hoje milhares no formato de uma mala de executivo) que destroem pouco mas deixam regiões inteiras por muitos anos inabitáveis devido à alta radioatividade. Pode-se chegar a um ponto com a utilização generalizada de armas nucleares, químicas e biológica em que a humanidade se dá conta de que pode se autodestruir. 

E então surge (3) o cenário final: a superdemocracia. Para não se destruir a si mesma e grande parte da biosfera, a humanidade elabora um contrato social mundial, com instâncias plurais de governabilidade planetária. Com os bens e serviços naturais escassos devemos garantir a sobrevivência da espécie humana e de toda a comunidade de vida que também é criada e mantida pela Terra -Gaia.

Se essa fase não surgir, poderá ocorrer o fim da espécie humana e grande parte da biosfera. Por culpa de nosso paradigma civilizatório racionalista.

Expressou-o bem o economista e humanista Luiz Gonzaga Belluzzo, recentemente: “O sonho ocidental de construir o habitat humano somente à base da razão, repudiando a tradição e rejeitando toda a transcendência, chegou a um impasse. 

A razão ocidental não consegue realizar concomitantemente os valores dos direitos humanos universais, as ambições do progresso da técnica e as promessas do bem-estar para todos e para cada um” (Carta Capital 21/12/2014).

Em sua irracionalidade, este tipo de razão, constrói os meios de dar-se um fim a si mesma.

O processo de evolução deverá possivelmente esperar alguns milhares ou milhões de anos até que surja um ser suficientemente complexo, capaz de suportar o espírito que, primeiro, está no universo e somente depois em nós.

Mas pode também irromper uma nova era que conjuga a razão sensível (do amor e do cuidado) com a razão instrumental-analítica (a tecnociência). 

Emergirá, enfim, o que Teilhard de Chardin chamava ainda em 1933 na China a noosfera: as mentes e os corações unidos na solidariedade, no amor e no cuidado com a Casa Comum, a Terra. 

Escreveu Attali: ”quero acreditar, enfim, que o horror do futuro predito acima, contribuirá para torná-lo impossível; então se desenhará a promessa de uma Terra hospitaleira para todos os viajantes da vida (op.cit. p. 219).


Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor


Postado no site Pragmatismo Político em 02/01/2015


Nota

O termo Terra-Gaia vem da Mitologia grega, de Gaia, Géia, Gea ou Gê era a deusa da Terra, a Mãe Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda.









Ainda podemos ter esperança na humanidade !


Na Índia, professores voluntários decidiram ajudar crianças pobres a terem a chance de conquistar um futuro melhor, por meio da educação.Sentadas no chão, embaixo de uma ponte, as crianças ficam quietas e atentas aos 'mestres', que são verdadeiros heróis para elas

Na Índia, professores voluntários decidiram ajudar crianças pobres a terem a chance de conquistar um futuro melhor, por meio da educação.

Sentadas no chão, embaixo de uma ponte, as crianças ficam quietas e atentas aos "mestres", que são verdadeiros heróis para elas.




Uma avó da Austrália mostrou bravura e coragem para proteger seus cinco netos. Quando um terrível incêndio atingiu o vilarejo de Dunalley, na costa oeste da Tasmânia, ela não teve dúvidas e disse para as crianças que poderiam entrar na água. Mesmo com as chamas, ela cuidou para que eles não percebessem a gravidade do problema e salvou a vida de todos

Uma avó da Austrália mostrou bravura e coragem para proteger seus cinco netos. Quando um terrível incêndio atingiu o vilarejo de Dunalley, na costa oeste da Tasmânia, ela não teve dúvidas e disse para as crianças que poderiam entrar na água. Mesmo com as chamas, ela cuidou para que eles não percebessem a gravidade do problema e salvou a vida de todos.


Em 1987, o doutor Religa ainda monitora os sinais vitais de seu paciente mesmo depois de 23 horas de cirurgia. Seu assistente, já exausto, dormiu no canto da sala de operação. O transplante de coração foi bem sucedido e o paciente sobreviveu, graças ao esforço contínuo do médico

Em 1987, o doutor Religa ainda monitora os sinais vitais de seu paciente mesmo depois de 23 horas de cirurgia. Seu assistente, já exausto, dormiu no canto da sala de operação. O transplante de coração foi bem sucedido e o paciente sobreviveu, graças ao esforço contínuo do médico.


A pequena Tanisha Blevin, de apenas cinco anos, foi a heroína de Nita LaGarde, de 105 anos. As duas foram vítimas do furacão Katrina, que atingiu os Estados Unidos em agosto de 2005. No momento da foto, as duas eram transferidas de um abrigo em Nova Orleans, e Tanisha garantia para Nita que não havia motivo para ter medo 

A pequena Tanisha Blevin, de apenas cinco anos, foi a heroína de Nita LaGarde, de 105 anos. As duas foram vítimas do furacão Katrina, que atingiu os Estados Unidos em agosto de 2005. 
No momento da foto, as duas eram transferidas de um abrigo em Nova Orleans, e Tanisha garantia para Nita que não havia motivo para ter medo.


O jogador de rugby, Brian O'Driscoll, tornou-se um herói ao dividir sua vitória na Copa Heineken com seus maiores incentivadores e fãs. As crianças do hospital receberam o irlandês com muita festa e alegria, em um dia que ficará gravado para sempre na mente delas

O jogador de rugby, Brian O'Driscoll, tornou-se um herói ao dividir sua vitória na Copa Heineken com seus maiores incentivadores e fãs. 
As crianças do hospital receberam o irlandês com muita festa e alegria, em um dia que ficará gravado para sempre na mente delas.


Um usuário de redes sociais chamou a atenção do mundo ao compartilhar a imagem de um policial norte-americano entregando os sapatos que comprou para um morador de rua.O homem, enfrentava o frio de Nova York descalço, e foi surpreendido pelo belo ato do policial 

Um usuário de redes sociais chamou a atenção do mundo ao compartilhar a imagem de um policial norte-americano entregando os sapatos que comprou para um morador de rua.
O homem, enfrentava o frio de Nova York descalço, e foi surpreendido pelo belo ato do policial.


Os incêndios florestais conhecidos como 'Sábado Negro' foram o pior desastre natural que já aconteceu na Austrália. Um dos bombeiros que tentava conter o fogo encontrou um pequeno coala, no meio da devastação, e depois de levá-lo para uma área longe do fogo, deu água para hidratar o animal 

Os incêndios florestais conhecidos como "Sábado Negro" foram o pior desastre natural que já aconteceu na Austrália. 
Um dos bombeiros que tentava conter o fogo encontrou um pequeno coala, no meio da devastação, e depois de levá-lo para uma área longe do fogo, deu água para hidratar o animal.


 Um pequeno gesto pode alegrar o dia de uma criança que fica presa dentro de um hospital, em tratamentos sérios. Equipes de limpeza e voluntários se vestem de super herói para motivarem ainda mais os pequenos pacientes

Um pequeno gesto pode alegrar o dia de uma criança que fica presa dentro de um hospital, em tratamentos sérios. Equipes de limpeza e voluntários se vestem de super herói para motivarem ainda mais os pequenos pacientes.



Doutores da Alegria é uma ONG com sedes em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife sem fins lucrativos, que reúnem cerca de 40 palhaços que realizam visitas a hospitais públicos, com o intuito de espalhar a alegria e a arte principalmente para crianças internadas. 







Um grupo de mulheres na Colômbia tem arriscado a vida durante os últimos quatro anos para ajudar outras mulheres sobreviventes
de deslocamento forçados e da violência sexual em Buenaventura, uma das regiões mais perigosas do país.Elas fazem parte da Rede Borboletas (ou Borboletas com Novas Asas, Construindo um Futuro), a ONG que receberá nesta sexta-feira (12) o Prêmio 
Nansen de Refugiados 2014, concedido pela Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados).A seguir, saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pelas Borboletas

Um grupo de mulheres na Colômbia tem arriscado a vida durante os últimos quatro anos para ajudar outras mulheres sobreviventes de deslocamento forçados e da violência sexual em Buenaventura, uma das regiões mais perigosas do país.
Elas fazem parte da Rede Borboletas (ou Borboletas com Novas Asas, Construindo um Futuro), a ONG que receberá o Prêmio Nansen de Refugiados 2014, concedido pela Acnur (Alto Comissariado da ONU para Refugiados).



Brigada cubana de 165 médicos que viajaram para a África
 para o combate ao Ebola.



Médicos Sem Fronteiras






Sopa do Pobre em Porto Alegre - RS - Brasil






Alunos da escola Da Vinci e da escola Santos Dumont visitam e fazem leitura para os Idosos.