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9 Coisas que terapeutas fazem quando querem ficar mais felizes



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O que fazem os terapeutas quando estão deprimidos? Eles são as pessoas que geralmente nos aconselham quando estamos com esses problemas. Aprenda com os profissionais.




Você pode ser um especialista quando se trata da busca pela felicidade, mas, mesmo assim, pode precisar de um pouco de ajuda.

“Temos os mesmos problemas que nossos pacientes“, disse o psiquiatra clínico David D. Burns, autor do best-seller de psicologia Feeling Good: The New Mood Therapy. E às vezes isso exige lidar com pensamentos negativos, ansiedade e mau humor.

Então, o que fazem os terapeutas quando estão deprimidos? Eles são as pessoas que geralmente nos aconselham quando estamos com esses problemas. O HuffPost ouviu Burns e outros especialistas para saber quais são as suas dicas.

Veja abaixo algumas das coisas que os próprios terapeutas fazem quando querem se sentir mais felizes:

Aplique a “regra dos 30 segundos”

Recomendação de Burns: se você tem uma responsabilidade a assumir, uma lista de tarefas a cumprir, um conflito a resolver ou outra coisa que lhe parece difícil demais de encarar e está consumindo totalmente seu estado de ânimo, experimente começar lidando com apenas uma parte pequena desta tarefa.

“Eu escolho fazer algo que eu possa completar em 30 segundos“, ele explicou. “Desse modo, não tenho desculpas para adiá-la.”

Por exemplo, sempre existem aqueles dias em que estamos desanimados com as pilhas de papeladas sobre sua mesa que precisamos ler e organizar. Que tal tirar 30 segundos – enquanto espera ao telefone para falar com alguém – para juntar alguns papéis, grampeá-los e arquivá-los no lugar correto?

É absurdamente simples, mas Burns disse que sentiu uma melhora nítida e imediata em seu humor. “Você sente uma pequena injeção de ânimo cada vez que faz isso“, comentou.

Respire fundo

Esta dica é uma das mais antigas e conhecidas, e por uma boa razão. Segundo Habib Sadeghi, especialista em saúde holística e autor de “The Clarity Cleanse“, fazer algumas respirações profundas ativa nosso sistema nervoso parassimpático, parte do sistema nervoso que é responsável por desacelerar nossos batimentos cardíacos e reduzir a pressão sanguínea. E, segundo ele, fazer algumas respirações profundas “é uma maneira de sair da sua cabeça e mergulhar em seu corpo“.

Para ele, um exercício de respiração profunda pode ser uma maneira fácil de desacelerar e mudar o modo como estamos pensando e nos sentindo.

Comece expirando com força para expulsar parte do ar de seus pulmões. Segure a respiração por 1 ou 2 segundos e depois inspire profundamente, deixando seu abdome expandir. Conte até 7 ao inspirar e segure a respiração pelo mesmo tempo. Depois expire lentamente, levando 14 segundos. Repita isso por 10 vezes, de preferência sentado na borda da cadeira e com os olhos fechados.

Não fuja do baixo astral

Pode ser tentador reprimir seu mau humor, sufocando aquela negatividade toda, mas na realidade isso não vai ajudá-lo. Em vez disso, dizem os especialistas, deixe que as emoções venham à tona, sejam elas quais forem.

“Não mande suas emoções se calarem. Em vez disso, pergunte a elas ‘o que está acontecendo?‘”, recomendou a terapeuta e oradora motivacional Heidi Ligouri. Ela explicou que ignorar um sentimento muitas vezes agrava a situação.

Tirar o tempo necessário para processar sentimentos também ajuda a fazer você voltar a um estado de ânimo feliz mais facilmente. Para a psicoterapeuta Kathleen Dahlen deVos, de San Francisco, não há razão para se sentir mal pelo fato de estar se sentindo deprimido ou de mau humor. Para ela, aceitar nossos sentimentos negativos é “fluência emocional“, ou seja, viver as emoções “sem apego nem julgamento“. Com isso, você pode aprender com elas, usá-las ou deixá-las para trás mais facilmente.

Pare para se dizer algo gentil

A autocrítica é algo que as pessoas sempre fazem, especialmente quando estão de mau humor. Mas que tal dedicar um pouco de gentileza e carinho a você mesmo?

“Tendemos a ser brutais com nós mesmos. Não apenas ficamos nos obrigando a não sentir, como, quando percebemos uma emoção, nos julgamos por estar tendo essa emoção. Quando você tomou consciência da emoção negativa, pratique a autocompaixão.”

Se o seu mau humor foi causado por um erro que você cometeu, interrompa esse fluxo de consciência: escolha uma coisa que gosta em você mesmo. Simplesmente pense sobre alguma coisa pela qual você possa se dar crédito. Pode soar como um exercício besta, mas pode funcionar.

“Desenvolver a prática de autocompaixão consciente é algo que me ajudou a viver mais feliz, mais saudável e alegre“, disse Dahlen deVos. “Essencialmente, a autocompaixão é o reconhecimento de que, independentemente do que possa estar acontecendo em nossa vida, somos inerentemente pessoas de valor, que merecem ser amadas e que têm uma conexão com toda a humanidade. ”

A psicoterapeuta Jodi Aman, autora de “You 1, Anxiety 0“, disse que pratica a autocompaixão. “Como todo o mundo, sou criticada e as pessoas me decepcionam“, ela disse. “Já me treinei a sentir compaixão por meus próprios sentimentos, e isso me ajuda a não me julgar tanto. Com isso, minha mente e minha alma ficam menos magoadas.”

Ainda não está convencido de que essa técnica não é bobagem? Pesquisas mostram que essa prática também pode ajudar a nos proteger contra ansiedade e depressão.

Pergunte-se o que você deve fazer – e faça

Digamos que você compareceu a uma reunião com 20 minutos de atraso e na metade da apresentação importante que está fazendo, percebeu que está com uma grande mancha de café na blusa. Você consegue chegar até o fim da reunião, mas mais tarde fica furiosa com o que aconteceu. Nessa situação, Ligouri diz que, para decidir qual será seu próximo passo, ela se pergunta o que você realmente precisa.

“Pergunte-se: quero continuar aqui, chateada e constrangida? Quero me comprometer a viver uma vida saudável e feliz? Será que só estou precisando de um cochilo? Será que estou querendo desabafar com uma amiga?“, disse Ligou. Em outras palavras, defina o que você quer fazer a seguir, mesmo que seja apenas algo simples, e então faça.

Saia para caminhar

No mínimo, saia ao ar livre. Todos os especialistas dizem que recorrem sempre a essa atividade para combater o baixo astral.

“Faço questão de sair ao ar livre e incorporar o movimento físico ao meu dia, todos os dias“, disse Dahlen deVos. “Às vezes faço uma aula de ioga, mas muitas vezes apenas saio para caminhar pela manhã com meu cachorro ou passeio a pé pelo bairro em uma horinha livre que eu possa ter à tarde.” E sua arma secreta para melhorar de humor é não levar o celular quando ela vai caminhar.

Jodi Aman disse que, para ficar mais feliz, costuma fazer caminhadas longas. “Faço caminhadas longas no bosque“, ela disse. “As pesquisas são unânimes. Caminhar faz bem para o corpo, a alma e a mente.”

Além disso, falou Habib Sadeghi, o exercício físico por si só já melhora nosso estado de ânimo.

“O exercício físico é uma das melhores maneiras de combater o estresse e a tristeza“, ele explicou. “Mesmo um treinamento de resistência ou uma partida puxada de tênis ou raquetebol – alguma coisa que obrigue você a focar intensivamente sobre o corpo, seus movimentos e sensações.”

Encontre um mantra que funciona

Dahlen deVos disse que guarda um livrinho de mantras no bolso e recomenda a seus clientes fazerem o mesmo. “Crie um mantra de autocompaixão: um conjunto de frases fáceis de decorar para repetir quando você precisa de uma injeção de compaixão ou para estar mais consciente de uma situação“, ela aconselhou.

Ela recomendou que repitam frases como estas: “Estou passando por um momento difícil, mas todo o mundo passa por isso de vez em quando. Que eu seja gentil comigo mesma e lembre que estou bem e em segurança.”

Dance para expulsar os demônios

Sadeghi contou que ele, pessoalmente, opta por dançar, “uma ótima maneira de expulsar a ansiedade acumulada ou a energia depressiva“.

Ponha para tocar uma playlist de “canções alto astral que você adora” e encontre um espaço para dançar livremente. “Deixe seus movimentos aleatórios, mas intencionais e fortes. Mexa seu corpo inteiro“, ele recomendou. “Imagine a energia negativa saindo de seu corpo pelas pontas dos dedos enquanto você se mexe.”

Brinque com seu cachorrinho (ou outro pet)

Há uma razão por que as pessoas que têm animais de estimação tendem a ter vida mais longa. Passar tempo com um cão, gato ou outro animal pode ser algo que acalma e tranquiliza profundamente.

David Burns disse que uma das coisas que ele mais gosta de fazer para melhorar de humor é passar tempo com sua gatinha Misty.

“Isso realmente me ensina algo em um nível profundo“, ele disse. “Misty não é especial, é apenas uma gatinha abandonada. Eu também não sou especial. Mas a vida fica especial quando estamos juntos.”

Dominique Astorino, HuffPost




Postado em Pragmatismo Político em 10/09/2018



“ Em terra de egos, quem vê o outro é rei.”






Fomos dominados pela ditadura do ego, a qual não permite a conjugação dos verbos no plural. Sendo assim, existe apenas o eu, e, ainda, de forma superficial.



Erick Morais

Saramago já dizia: “ É dessa massa que nós somos feitos, metade de indiferença e metade de ruindade.”

Embora, seja dura a observação do português, devemos considerar que, de fato, temos vivido de modo a fazer jus ao pensamento dele. A cegueira, que nos dominou nesta quadra da história, nos transformou em tiranos de nós mesmos, como se houvéssemos perdido a capacidade de perceber o que nos circunda, o mundo, os outros, e, muitas vezes, até nossa individualidade verdadeiramente.

Fomos dominados pela ditadura do ego, a qual não permite a conjugação dos verbos no plural. Sendo assim, existe apenas o eu, e, ainda, de forma superficial, uma vez que para que possamos compreender as nossas tormentas é preciso perceber que no mar bravo existem outros barcos além do nosso.

Não há, dessa forma, a percepção da humanidade que nos forma, isto é, a nós e aos outros, de modo que o outro se torna indigno da nossa visão, tornando-se invisível diante da nossa cegueira egoísta.

Dessa maneira, não conseguimos perceber/enxergar que, assim como nós, o outro também chora, sofre, sente a dureza da vida, precisa de um afago, de alguém que o escute e se esforce para compreendê-lo. Ou seja, que o outro também precisa de alguém que seja capaz de desvestir-se do próprio ego para mostrar a sua nudez, a sua fraqueza e, por conseguinte, demonstre que ainda há ouvidos dispostos a escutar e olhos lacrimejados incessantes por mais lágrimas.

Ao adequar-nos a uma sociedade sustentada no individualismo e no egoísmo, passamos a estar doentes, a nos tornar estranhos perambulando em labirintos. Passamos a cegar e, acima de tudo, passamos a tornar a vida um lugar ainda mais inóspito, um lugar mais duro, mais seco, no qual não se brota amor, já que para que este nasça é imprescindível a presença da divindade que só existe no pequeno espaço colocado entre duas almas que procuram incessantemente a conexão através do toque das palavras.

Calamos as palavras na medida em que escolhemos não enxergar o interlocutor. Palavras ditas para sombras só conhecem o eco melodicamente fugaz de palavras não ditas. Tornamos a alma muda, amedrontada e carente de ouvir, de ter atrito, de ter mais cores vindas de outros potes.

Estamos perdidos em um sonho ridículo. Perdidos em vidas vazias e solitárias. Perdidos dentro dos muros que construímos. Perdidos em nossas depressões, em nossas frustrações, em nossas ansiedades. Perdidos na solidão, embaixo do chuveiro enquanto a água cai estilhaçando o nosso corpo. Enquanto procuramos nos livrar por meio das lágrimas do imenso vazio egoísta que nos enfraquece. Enquanto procuramos nos livrar das dores silenciosas e do martírio oculto da nossa ruindade.

A vida sempre será dolorosa e a terra dura, mas não podemos viver escravizados por nossos egos, nos achando sempre autossuficientes, sentados em cima do próprio umbigo. Viver é muito mais do que isso, é poder ter a riqueza de construir pontes que ligam pessoas e tecer palavras poéticas que comunicam almas. É ter fome de amar, de abraçar, de ouvir. É reconhecer a fome no outro mesmo quando a barriga está cheia. É ir além da massa de ruindade e egoísmo que ruge forte em nós.

É nunca cegar ou nunca permitir que essa cegueira se instale e retire o que há de mais belo no mundo: o olhar profundo entre duas pessoas sintetizando a essência do que é divino, pois lembrando outra vez Saramago – “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara” – porque cabe a cada um de nós a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam e como disse certo poeta meu camarada, Tokinho Carvalho: “Em terra de egos, quem vê o outro é rei”.


Postado em Conti Outra



3 hábitos tóxicos que nos tornam tremendamente infelizes


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Nem sempre as pessoas tóxicas, os maus momentos ou as adversidades nos causam infelicidade. Em muitas ocasiões, mais do que imaginamos, a infelicidade nasce das nossas ações, por meio de hábitos tóxicos que repetimos sem pensar porque se transformaram em parte da nossa rotina. Além disso, em vez de analisá-los e transformá-los, optamos por culpar a sorte enquanto mergulhamos na amargura.

Está claro que ser feliz o tempo todo é impossível. No entanto, é factível manter um certo equilíbrio e bem-estar emocional. Isso é simples quando tudo está bem. O problema surge quando aparecem os obstáculos ou temos que computar um retrocesso, algo que acontece com muita frequência. Por inércia, continuamos mantendo estes hábitos tóxicos, e por definição, quanto mais os executarmos mais difícil será “escapar” deles. Transformaram-se em um círculo vicioso no qual nos sentimos presos.

Não são as dificuldades que nos levam pelo caminho da amargura, e sim os nossos hábitos.

Hábitos tóxicos : ladrões de energia

Muitos de nós nos sentiremos identificados com os hábitos tóxicos que mencionaremos a seguir. É curioso porque fazem parte da nossa vida, sem nos darmos conta do tanto que nos influenciam negativamente. Um destes costumes tão humanos é o de desejar aquilo que não temos. 

Subestimamos aquilo que possuímos, desejamos mais e mais. Perceber que não precisamos de nada mais para sermos felizes é o que evitará que sintamos desgosto e tristeza.

Da mesma forma, ocorre a situação contrária: o estancamento emocional. Uma circunstância na qual não vamos para a frente, mas também não vamos para trás. Ficamos na famosa zona de conforto que nos prende, impedindo-nos de crescer e progredir, avançar e de nos sentirmos realizados. Por que não saímos dela? É por medo? O que nos causa tanta insegurança? Ser sincero consigo mesmo e refletir sobre isso nos permitirá dar um fim a uma situação na qual nos sentimos prisioneiros em nossa própria prisão.

Outro dos hábitos tóxicos que colocamos em prática é o do piloto automático.

Aquele momento das nossas vidas em que não prestamos atenção no presente, não o saboreamos. Avançamos sem nos deter para pensar no que estamos fazendo. É como se caminhássemos por um bosque, sem parar para contemplar a paisagem maravilhosa que se mostra ao nosso redor. Nos afastamos da realidade, não aproveitamos o aqui e agora, e perdemos um grande prazer.

Buscar a aprovação dos demais também é um hábito muito tóxico. Nunca faremos nada porque temos vontade, e sim porque será melhor visto pelos demais.

Também não podemos nos esquecer de algo que muitas vezes deixamos em segundo ou terceiro plano. Estamos nos referindo a nossa alimentação e também ao nosso sono. Comer mal, não manter uma dieta saudável, terá uma clara repercussão negativa em nosso humor: não teremos o nível de energia necessário e contaremos com uma autoestima prejudicada. Da mesma maneira, dormir o suficiente é importante para render no trabalho e para nos sentirmos melhor.

O pior dos hábitos tóxicos : fazer-se de vítima

Deixamos para o final um dos hábitos tóxicos que mais repercutem em nossas relações. Fazer-se de vítima é, para muitas pessoas, um recurso para conseguir atenção, entre outros privilégios. No entanto, este costume leva implícitas muitas outras práticas que fazem com que mergulhemos em uma realidade bastante adversa.

Fazer-nos de vítimas faz com que nos mantenhamos presos a todas as emoções negativas que teríamos que tentar soltar. No entanto, precisamos delas para causar pena e não nos sentirmos responsáveis pelo que está acontecendo conosco. Fechar os olhos, abraçar a negatividade, fará com que tenhamos apenas ira e ressentimento em nossos corações.

Negar a realidade : uma rua sem saída

Relacionado com isso está o terrível hábito de negar a realidade. Quando esta não é a que gostaríamos de observar, simplesmente lhe damos as costas e a negamos. No entanto, fazer isso não evitará que ela esteja presente. Seguirá existindo por mais que não queiramos vê-la, e sem dúvida, nos machucará de forma forte e violenta em um determinado momento.

O hábito de se fazer de vítima costuma estar acompanhado da tendência a culpar os demais. Nós jamais seremos os responsáveis pelo que acontece e, mesmo que este seja o caso, tentaremos fazer com que sejamos vistos como mártires. Por exemplo, se reprovarmos uma matéria na escola nunca seremos os culpados por não termos estudado o suficiente ou por não estarmos concentrados; a culpa foi do professor que fez uma prova muito difícil.

Transformar-nos em vítimas não nos permitirá aprender sobre as experiências passadas para poder enfrentar a vida.

Em conclusão, existem muitos hábitos tóxicos que mantemos em nosso dia a dia e dos quais precisamos nos desprender para nos sentirmos bem. Sem dúvida o último deles – fazer-se de vítima – é o mais complicado de abordar. Não ter a capacidade de ser autocrítico e de aceitar nossos erros impedirá que sejamos conscientes de todos estes costumes que incluímos em nossa rotina e que fazem com que nos sintamos mal com nossas vidas.









Como criar crianças felizes ?


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7 frases de ânimo para os momentos difíceis


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Todos precisamos ler frases de ânimo de vez em quando. Por mais fortes que sejamos, sempre há circunstâncias nas quais tudo parece obscuro e sem saída. Nestes momentos, é necessário encontrar palavras que nos devolvam a fé e a esperança na vida.

As frases de ânimo são como um nutriente para a força que levamos dentro de nós, mas que às vezes adormece. É normal. Não somos máquinas e, diante da adversidade, não podemos reagir como robôs. Precisamos de tempo para assimilar os maus momentos e conseguir continuar.

“A oposição é uma parte natural da vida. Assim como desenvolvemos nossos músculos levantando pesos, desenvolvemos nosso caráter superando desafios e adversidades.”    – Stephen R. Covey –

É precisamente nestes momentos duros que as frases de ânimo ganham um sentido ainda maior. Elas nos ajudam a retomar o rumo e a recuperar a confiança no que somos capazes de fazer. Aqui estão 7 dessas frases, para que você as tenha sempre à mão e as consulte se sentir que a esperança está se apagando.

1. Frases de ânimo para lembrar que nada é impossível

Esta é uma das mais belas frases de ânimo escritas por Nelson Mandela. Ela diz: “Tudo parece impossível até ser feito”. Trata-se de uma afirmação simples que possui um universo de significados, especialmente por ter sido dita por quem a disse.

Nelson Mandela é um exemplo perfeito de que nada é impossível. Passou 30 anos de sua vida na prisão e, quando saiu, o fez para mudar a realidade de seu país. Algo que para muitos era impossível, ele transformou em realidade.

2. Nossa própria força

Todos possuímos uma enorme força interior. Porém, nem todo mundo é consciente disso. Talvez porque não encontraram essa força, porque não permitem a si mesmos se dar conta de que a possuem, ou porque estão atravessando um momento difícil que não lhes permite ver que são muito mais capazes do que acreditam.

Isso é o que dá a entender Benjamim Jonson em uma das frases de ânimo que escreveu. Ela diz assim: “Quem não enfrentou a adversidade não conhece a sua própria força”.

3. Ser feliz o tempo todo

Às vezes pensamos que a felicidade está em algum lugar e que, quando chegarmos lá, vamos experimentá-la. Esse lugar pode ser o sucesso material, um amor maravilhoso ou simplesmente uma mudança de circunstâncias. Porém, ver as coisas dessa forma é errado.

Jim Rohn diz o seguinte: “Aprenda a ser feliz com o que tem enquanto persegue tudo que você quer”. Significa que ser feliz é um sentimento que vem de dentro e que não depende do que temos ou queremos conseguir.

4. O afeto vale ouro

Muitas vezes o que nos devolve a esperança e a vontade de seguir adiante é o afeto de outras pessoas. Em momentos difíceis esse efeito tem um grande valor. Equivale a um bálsamo que nos permite tomar um segundo de ar e seguir.

Esta verdade está contida em uma frase de Albert Schweitzer: “Às vezes nossa luz se apaga, mas se acende de novo em uma chama instantânea pelo encontro com outro ser humano”. Às vezes um abraço ou uma palavra amorosa conseguem que a luz e a clareza voltem.

5. Seguir, sempre seguir

Uma das frases de ânimo mais antigas foi dita por Confúcio: “Não importa o quão lento você for, desde que não pare”. Esta é uma afirmação contundente, que transmite uma enorme verdade. A única opção possível deve ser a de seguir, apesar de tudo.

Se pensarmos com cuidado, nada do que conseguimos rapidamente é sólido. O mais valioso e certo da vida se constrói passo a passo, às vezes contra as circunstâncias. É aí que não devemos desanimar, mas sim nos manter no processo.

6. Sempre há algo a fazer

Thomas Alva Edison disse: “Quando tiver esgotado todas as possibilidades, lembre-se de que não as esgotou”. Edison é um dos melhores exemplos de perseverança. Fez o mesmo experimento milhares de vezes, até que funcionou.

A frase de Edison nos convida a procurar novos caminhos quando parece não haver nenhum. Também chama a criar, a imaginar sempre novas soluções possíveis, por mais difícil que as coisas pareçam.

7. O pensamento é tudo

O pensamento é um dos aspectos decisivos da vida. Quase sempre tudo depende do que está em nossa mente. A realidade se constrói primeiro na mente, e só se concretiza a partir dela.

A esse respeito, James Allen disse: “Hoje você está onde seus pensamentos o trouxeram; e você estará amanhã onde seus pensamentos o levarem”. Ele tem toda razão. De acordo com o que há em nossa mente, assim será a realidade que construiremos.

Todas estas frases de ânimo são uma arma poderosa quando passamos por circunstâncias difíceis. Seu poder está em nos ajudar a lembrar que ser feliz é possível, que conseguiremos realizar os nossos sonhos.







Assim caminha a humanidade: com muita exposição e pouca privacidade


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Alessandra Piassarollo

Tempos atrás encontrei uma colega que não via há meses. No meio da conversa animada ela me falou que eu deveria postar mais coisas sobre mim, para que as pessoas ficassem sabendo o que acontece na minha vida.

Uau! Eu nem saberia explicar o que pensei. Fiquei olhando pra ela, sem dizer nada. Ela riu do meu embaraço e eu disse que iria pensar no caso. Fui pega desprevenida, não estava preparada para um pedido desses. Aliás, não achei que isso fosse pedido que se fizesse pra alguém. Todos os meus questionamentos giravam em torno da frase: A troco de quê eu faria isso?

Despedimo-nos e, desde então, tenho pensado sobre isso. Principalmente quando fico sabendo de todos os detalhes da vida de alguém, sem fazer nenhum esforço para isso. E quando digo todos os detalhes, quero dizer mais detalhes do que eu precisava saber. Vejo que muita gente ficou viciada em dar satisfação do que está fazendo. Se vai ao hospital, se pede um hambúrguer, se assiste a um filme… tudo precisa ser contado.

Às vezes tenho a impressão de que isso virou uma febre, uma regra de conduta, sobretudo para as vidas mais vazias.

Se a pessoa está se sentindo bem, posta logo uma foto. Se não está, foto seguida de frase de motivação. Se estiver sem assunto, foto dizendo que o sorriso é o segredo de tudo, ou foto de lado, ou em preto e branco ou de cabeça pra baixo. Importante é não passar em branco.

Às vezes, a vontade de dizer o que sente é tanta, que a pessoa não mede as palavras. O amor é um exagero, e a felicidade nem é tão rotineira como pretendem que seja. O amor acaba rápido ou muda de dono e ficamos embasbacados, porque não há compreensão que seja capaz de entender os motivos por trás desses desatinos todos.

E assim, caminha a humanidade, com muita exposição e pouca privacidade.

É claro que é legal ter alguma coisa pra contar, ou até pra desabafar. Ninguém vai dizer que isso é inconveniente ou indevido. Também não precisamos abominar as redes sociais, de forma alguma. Mas é preciso agir sem exagero, com limites e bom senso, senão não dá pra curtir.

Porque sim, todos querem acessar as redes sociais, mas não se pode querer saber tintim por tintim da vida de ninguém. É tanto mais do mesmo, que a gente tem vontade de colocar certas pessoas em soneca de 360 dias. Vale lembrar que nesses tempos atuais, as impressões que passamos através das redes sociais são, inevitavelmente, relevantes para nossa imagem pessoal.

Sem tantos assuntos, tem gente que força a barra. Cria polêmica, especula a vida de todo mundo, vive a vida dos outros. Esquece que a vida de verdade acontece sob o sol, do lado de fora da internet.

A vida é muito mais que o famoso ”o que você está pensando?”, e é muito mais intensa do que uma atualização de status poderia explicar. Tudo isso, é claro, desde que você esteja vivendo a sua vida, e fazendo isso do jeito certo.

Tá certo que as redes sociais tornaram-se uma espécie de opção de lazer para todos nós, mas ainda assim cabe um aviso: Viva bem sua vida, mas não a exponha demais.



Postado em Conti Outra



A gente se atropela


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Quantas vezes nessa vida a gente se atropela ...


Clara Baccarin


…atropela o corpo, atropela a alma, atropela o tempo de maturação de um experiência, de uma sensação.

A gente atropela os dias, com todas as tarefas que temos, com os deveres mais importantes, com as coisas mais relevantes, a gente não guarda 10 minutos para sentar, respirar e pensar nos passos dados, na direção dos voos. Não dá tempo de parar o atropelo para meditar sobre nós mesmos.

A gente atropela os sinais do corpo, coloca mais um antiácido no estômago, deixa o xixi pra depois, melhor responder a emergência dos e-mails primeiro. A gente atropela a mastigação do almoço com digitações no celular. A gente atropela o momento de conversa com o parceiro por coisas que temos que postar. A gente atropela um olhar, uma flor, um filosofar mais profundo com um vomitar nossas dores e falar sobre a vida dos outros.

A gente atropela nossos aprendizados diários com pensamentos que não vêm ao caso, a gente atropela a possibilidade de outros entendimentos, de outras interpretações com a nossa raiva instaurada, com a nossa dor pré-concebida, com os nossos vícios de ser o que já sabemos ser.

A gente se atropela dando ouvido demais para o que, no fim das contas, não interessa nada na nossa estrada. A gente atropela um olhar bonito, um cheiro bom, um momento único com a vontade de que as coisas cresçam e vinguem no momento seguinte.

A gente atropela um momento de chegada, uma fase de alívio, uma veia rasgada, um coração rompido. A gente atropela o luto e o sentimenro recém-nascido.

A gente atropela um abraço de uma criança, a gente atropela tantas árvores todos os dias, a gente atropela as boas ideias, a poesia falando mal do vizinho. A gente atropela as soluções com um excesso de problemas, a gente atropela a maré mansa de dentro com imposições e expectativas. A gente atropela quem não se atropela e senta um pouco todos os dias teimosamente no meio da estrada dos atropelados.

A gente atropela os dias, a geografia, a nossa história de vida. A gente atropela o te amo da mãe no telefone, a gente atropela as presenças com a nosso constante foco na falta, a gente atropela os pequenos significados com expressões gigantes que vivemos esperando aterrissar na nossa janela.

A gente atropela o silêncio, o nosso e o dos outros, atropela o futuro com nossos medos bobos, atropela o passado, manchando com nossos apegos e desgostos, atropela o presente com a acidez do desconforto de não saber mais estar na própria pele.

… a gente se atropela.



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Quem são os outros ?


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“ Honestidade é um presente muito caro. Não espere isso de pessoas baratas.”







Alessandra Piassarollo


Parece-me que a honestidade anda em falta. Mas antes que os ânimos se exaltem, ressalto: não teremos conteúdo político por aqui. Vamos apenas falar deste bem preciso que tem sumido das nossas “prateleiras”.

Quando eu era criança, meus pais me ensinaram inúmeras formas de praticar a honestidade. Ensinaram que não era correto mentir e que a verdade tinha um valor inestimável; só nos era permitido mexer em nossos próprios pertences e nada de revirar os pertences dos outros; os objetos perdidos precisavam ser devolvidos ao dono, ainda que ficássemos tentados a recitar o famoso: “Achado não é roubado, quem perdeu foi relaxado”. Fomos instruídos e incentivados a manter uma postura correta diante da sociedade. Não tínhamos dinheiro, mas as lições de como se comportar eram oferecidas com fartura – e certa severidade, mas foram decisivas e inesquecíveis, posso garantir.

Àquela altura, eu inocentemente achava que todos estavam sendo educados para se comportarem da mesma forma.

Engano! O sumiço de materiais escolares e os “furos” na fila da merenda denunciavam que nem toda família estava tendo o mesmo capricho.

O passar do tempo trouxe à tona a dura verdade de que nem todos aprenderam a honestidade como princípio básico. É facilmente perceptível que muitos se tornaram adultos carentes de ensinamento e agora manifestam sérios sintomas de uma síndrome da desonestidade adquirida, uma doença social gravíssima que tem atingido cada vez mais pessoas.

São desonestidades disfarçadas de pequenas, praticadas aqui e ali, à luz do dia e diante dos nossos narizes. É o embolso do troco a mais que veio por engano; é um fingir que não reparou nos pedestres à faixa; é carregar criança alheia pra ser prioritário na fila da Loteria; é degustar sem pagar as frutas do supermercado; é uma vontade louca de ser considerado esperto quando na verdade tudo não passa de falta de honestidade.

Existem os desonestos de pequenas causas, como as citadas acima e esses são milhares, uma enxurrada. Mas existem os desonestos de grandes causas, onde as consequências geradas são de proporções gigantescas. Aqui se incluem as desonestidades políticas, mas sem detalhes neste tópico. É importante nos lembrarmos de que este será sempre um comportamento nocivo e desvirtuoso, independente do contexto.

O que parece não ser entendido, ou estar sendo feito de rogado, é que não ser honesto é contar uma espécie de mentira para as outras pessoas e para si mesmo. É criar um enredo, fictício, de que se tem um propósito maior, quando na verdade o único propósito é o beneficio próprio. A tentativa de aliviar a consciência não passa disso, de tentativa.

Precisamos aprender a admirar a beleza que tem a honestidade, o falar a verdade, o agir corretamente ainda que ninguém esteja olhando, o fazer o que é justo ainda que os benefícios sejam poucos.

Precisamos voltar a ter palavra, e fazê-la firme e indubitável; precisamos ensinar nossas crianças que estar acima de qualquer suspeita não pode ser uma máscara e sim, um sinal de transparência.

E acima de tudo, temos que fazer com a honestidade seja valorizada e considerada um item valioso, a ponto de ser ensinada desde o berço, e fazendo valer o conselho de Shakespeare: “nenhuma herança é tão rica quanto a honestidade.”



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Então as cenas abaixo nunca deveriam acontecer :


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O título mais valioso que você pode ter é o de ser uma boa pessoa



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O título mais valioso que você pode ter é o de ser uma boa pessoa. Este título, obviamente, não se concede na escola ou na universidade, mas sim ao longo do nosso trajeto na vida. Então, seja quem for, se seus valores não forem bons, isso se verá refletido em suas atitudes.

Contudo, neste sentido cabe destacar que se pensamos que sempre devemos “dar o melhor”, entraremos em um ciclo complicado de sair, pois nem sempre é possível semear a bondade e fazer o certo já que as características psicológicas dificilmente podem ser conceituadas de forma polarizada.

O que quero dizer é que às vezes o correto segundo nossos próprios valores implica algum tipo de sofrimento que não desejamos e que, obviamente, não é bom. Mesmo assim, ser uma boa pessoa requer minimizar o dano em prol da situação, quando este for inevitável.

A capacidade de trabalhar e de amar são dois indicadores maravilhosos

Como disse uma vez Sigmund Freud a seu discípulo Erik Erikson, a capacidade de trabalhar e de amar são dois indicadores maravilhosos da conquista da maturidade plena. O bom desempenho nestas duas parcelas vitais se constrói fielmente através da nossa própria inteligência emocional.

Por isso, não estranha que, como disse Howard Gardnerd, “uma pessoa ruim não possa ser um excelente profissional”. Realmente a bondade pessoal se observa na confluência de uma série de valores que nos ajudam a ser melhores com nós mesmos e com aqueles que nos rodeiam.

Contudo, para evitar cair no mero sentimentalismo carente de autocrítica, devemos ter clareza de que nossa própria balança não deve ter a tendência de pensar que tudo se soluciona através do diálogo, da tolerância e da solidariedade. Contudo, também não é adequado pensar que a força e a intolerância são o caminho adequado para resolver os problemas.

O bom e o mau, o ying e o yang, o branco e o preto coexistem e estruturam nosso mundo e nossas próprias personalidades. Sendo assim, ser uma boa pessoa deveria ser entendido como um equilíbrio de forças baseadas em nossos valores e, portanto, no respeito mútuo.

Não ganhamos nada pensando que somos santos e os outros uns demônios. Não ganhamos nada pensando na vitimização crônica que faz com que o resto das pessoas sejam carrascos dos nossos males.

É mais inteligente emocionalmente falando não confundir tolerância com bondade, pois estaríamos equiparando-os a termos como a resignação e outros conceitos derivados das palavras que caracterizam a autoajuda. Isto não implica um benefício direto, mas sim, como falamos, nos leva a um ciclo insano.

O que é ser uma boa pessoa?

Quando faço referência a “ser uma boa pessoa”, me refiro a ser uma pessoa com dignidade e bons valores, e não a ser alguém que se deixa sufocar. Temos uma série de direitos assertivos que precisamos ter sempre presentes para valorizarmos a nós mesmos e aos outros:

O direito de ser tratado com respeito e dignidade.

O direito de ter e de expressar os próprios sentimentos e opiniões.

O direito de ser ouvido e levado a sério.

O direito de julgar as minhas necessidades, estabelecer as minhas prioridades e tomar as minhas próprias decisões.

O direito de dizer “NÃO” sem sentir culpa.

O direito de pedir o que quero, percebendo que o meu interlocutor também tem direito de dizer “NÃO”.

O direito de mudar.

O direito de cometer erros.

O direito de pedir uma informação e de ser informado.

O direito de obter aquilo pelo que paguei.

O direito de dizer sem ser assertivo.

O direito de ser independente.

O direito de dizer o que fazer com os meus bens, corpo, tempo, etc…, enquanto não forem violados os direitos de outras pessoas.

O direito de ter sucesso.

O direito de ter prazer e aproveitar.

O direito ao meu descanso, isolamento, sendo assertivo.

O direito de me superar.

Assim sendo, se olharmos bem, podemos ver como a assertividade nos ajuda a manter nossos valores à risca e a preservar a dignidade pessoal e alheia. Respeitar nossos direitos é a melhor garantia na hora de sermos boas pessoas e equilibrarmos nossa personalidade e nosso caráter.

Esta titularidade não se consegue passando pela universidade, mas sim examinando a si mesmo e realizando um trabalho interior que avalie o choque entre nossos próprios valores e nossas inquietudes. Isto é, fazendo valer a dignidade e os direitos de todos e colocando à prova nossa própria ética e nossa moral (mesmo que isto implique entrar em conflito).


Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa 



6 coisas que é melhor manter em segredo, segundo o hinduísmo



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O hinduísmo nos ensina uma maneira de nos comportarmos diante da vida e um senso de responsabilidade mostrando que o silêncio, às vezes, é o nosso melhor aliado. Assim, há coisas que é melhor manter em segredo, aspectos sobre as nossas aspirações, essências e realizações que fazem parte da nossa privacidade, dessa sala delimitada pela sábia reserva pessoal.

Algo que ouvimos frequentemente sobre a filosofia hindu é que ela é um convite direto para repensarmos a nossa existência, para refletirmos sobre a vida através de outro prisma, muito mais amplo e, ao mesmo tempo, responsável. O objetivo final desta religião, especialmente na Índia e no Nepal, é orientar o ser humano no caminho da libertação, de forma que os nossos pensamentos, emoções, ações e palavras nos tragam serenidade, um estado de consciência onde tudo está em harmonia.

Dentro de todas essas correntes com uma essência espiritual, é muito comum encontrarmos uma série de recomendações que devem ser seguidas para atingirmos o equilíbrio interno, bem-estar e tranquilidade. O hinduísmo representa a essência de várias doutrinas, que nos orientam sobre o que não devemos fazer, o que é melhor evitar ou restringir.

Não podemos esquecer que, dentro desse quadro filosófico, cada ação tem o seu efeito, a sua consequência. Um bom hinduísta, por exemplo, é aquela pessoa que sabe qual é o seu dever, qual é a sua responsabilidade, esse “Dharma” onde todo o progresso material tem a sua transcendência espiritual e o vínculo que moldará a verdadeira felicidade nesta vida e na próxima reencarnação. Portanto, é interessante saber quais são as coisas que é melhor manter em segredo, favorecendo esse senso de responsabilidade com nós mesmos e com os outros.

1. Não dê atenção aos boatos, fofocas ou comentários negativos sobre terceiros

Se alguém nos conta um boato, faz um comentário depreciativo sobre outra pessoa, uma crítica ofensiva sobre o comportamento dos outros, é melhor ignorar e não repassar para outras pessoas. Seja o muro que contém a negatividade e o insulto sem sentido. É bom lembrar mais uma vez o filtro triplo de Sócrates, isto é, se a informação que chega não é boa, nem útil, nem verdadeira, é apropriado não validá-la e deixá-la esquecida no canto do silêncio.

“Antes de julgar uma pessoa, caminhe três luas com os seus sapatos”.     –  Provérbio hindu –

2. Coisas que é melhor manter em segredo: os seus projetos

Se você tiver um sonho, um objetivo, um projeto pessoal, seja prudente. Não diga aos outros antes da hora, caminhe calmamente e seja cauteloso, é melhor não se apressar. Deixe esses planos amadurecerem e se tornarem realidade.

Às vezes, quando contamos um desejo ou um objetivo, algumas pessoas ao invés de compartilhar a nossa alegria, nos presenteiam com o seu ceticismo ou pior, com as suas críticas. Portanto, não hesite em manter em segredo essas metas pessoais que você sonha alcançar.

3. As suas conquistas emocionais: os momentos em que você foi seu próprio herói

Só você conhece as batalhas que ganhou, as lutas pessoais que superou para provar a si mesmo que era capaz, que merecia o sucesso. Às vezes, o ser humano é forçado a evitar pedras no caminho que só ele entende (uma decepção, uma mentira, um abandono, uma frustração…) São histórias feitas de uma dureza delicada que nos esculpem, deixam marcas, mas que, por sua vez, extraíram o melhor de nós.

Essas vitórias, as mais íntimas, muitas vezes pertencem à nossa área privada. Quando você as diz em voz alta, elas perdem a transcendência, não são entendidas ou são interpretadas de maneira equívoca, como se nas nossas palavras houvesse alguma arrogância.

4. As intimidades da sua família

Se há aspectos que, sem dúvida, devemos manter em segredo, são as privacidades da nossa própria casa, da nossa própria família, do próprio casal.Isso tudo pertence apenas a nós mesmos: são dinâmicas, legados, situações e vínculos que não devem ser ditos em voz alta como se alguém soprasse um dente-de-leão ao vento.

Somente quando a situação requer ou se o objetivo final é receber ajuda para melhorar a qualidade desses vínculos poderemos discutir com terceiros a nossa intimidade. No entanto, precisamos ser prudentes e escolher com cautela em quem confiar.

5. Os seus atos de bondade

Outro aspecto da nossa vida que é melhor manter o segredo são as nossas boas ações, os nossos atos de nobreza. A bondade não precisa de espectadores, as boas ações não precisam ser publicadas em cartazes ou luzes de neon, nem é menos real quando não há olhares nos observando.

A verdadeira bondade é aquela que não se vê, que é praticada discretamente com atos que se somam, em grandes feitos e nas situações mais anônimas.

6. As suas carências

Há pessoas que se fixam no que lhes falta, ficam obcecadas com o que não têm e não conseguem ver o quanto elas são afortunadas.

Não aja dessa forma. É melhor manter em segredo aquilo que você não possui. Se você não tem um telefone celular de última geração, fique em silêncio, você pode estar com alguém que não pode se dar ao luxo de ter um, por mais simples que seja. Se você não tem um parceiro, não tem a casa dos seus sonhos, não pode viajar nas férias, não se lamente, não reclame tanto como se essa falta fosse a causa da sua infelicidade.

Às vezes, lamentamos não ter coisas que não são realmente importantes.

“Os fatores externos são incapazes de trazer felicidade plena ao coração do homem”.    –  Provérbio hindu  –

Para concluir, a sabedoria hindu nos fornece conselhos que de algum modo todos nós já pensamos alguma vez na vida. Na realidade, trata-se apenas de aplicar essa arte enriquecedora que é cada vez mais rara no mundo atual: a prudência, a reserva e o respeito alheio.

Portanto, não se esqueça disso: cada ato tem as suas consequências. Então, sejamos um pouco mais reflexivos e procuremos entender que o silêncio muitas vezes é o lugar mais adequado para manter certas palavras, certos sonhos e pensamentos. Afinal, um pouquinho de segredo nestes tempos em que quase tudo vai parar nas redes sociais certamente não nos fará mal.





10 interesantes frases do escritor e psicoterapeuta Jorge Bucay



Jorge Bucay


As frases de Jorge Bucay são um jeito muito interessante de conhecer seu modo de trabalho, que é repleto de novidade, sensibilidade e reflexão. Esse escritor e psicoterapeuta argentino é um dos mais lidos do mundo na atualidade. Ainda que seu trabalho não seja isento de controvérsias, Bucay tem um papel inegável na cultura contemporânea.

Sua formação teve início da Escola de Medicina da Universidade de Buenos Aires. Logo ele se especializou em doenças mentais e se converteu em um terapeuta de destaque dentro da escola da Gestalt. Desde os anos 80 ele também ficou conhecido como escritor, e vários de seus livros alcançaram o topo da lista de mais vendidos.

“ É minha responsabilidade me afastar de tudo aquilo que me faz mal. É minha responsabilidade me defender daqueles que me fazem mal. É minha responsabilidade entender o que se passa comigo e entender meu papel e participação no meu entorno."   
   - Jorge Bucay -

As frases de Jorge Bucay são marcadas por um enfoque muito humano e profundo. Também são um chamado para acreditar em si mesmo e para assumir a responsabilidade do seu próprio destino. Suas afirmações são, com toda certeza, uma grande oportunidade para refletir. Aqui estão 10 delas.

A responsabilidade nas frases de Jorge Bucay

Várias das frases de Jorge Bucay tratam sobre o tema da responsabilidade individual. Nessa, por exemplo, ele nos lembra que é necessário enfrentar as consequências de nossas ações. Em outras palavras, não culpar nada nem ninguém fora nós mesmos pelos nossos erros ou perdas. Diz ele: “ Eu me permito correr os riscos que decidir correr, com a condição de pagar eu mesmo o preço desses riscos."

Nessa outra frase ele diz: “ Ninguém pode ter conhecimento por você, crescer por você, buscar ou fazer o que você deveria realizar. A própria existência não admite substitutos." Essa é outra das frases de Jorge Bucay que nos convida a ter responsabilidade pela nossa própria vida.

Superar o sofrimento

O sofrimento é um tema recorrente para muitos pensadores e, obviamente, esse assunto também não poderia faltar quando falamos de Jorge Bucay. Uma de suas frases diz: “ Somos quem somos graças a tudo que já perdemos e à forma como agimos diante dessas perdas." É muito interessante que ele dê tamanha importância para a perdas e para a forma como agimos diante delas. Esses aspectos têm um lugar central em quem nós somos.

Nessa outra frase, ele fala sobre a importância da paciência para nos fortalecer e para que possamos responder melhor aos imprevistos da vida. Diz ele: “ Quando você é paciente em um dia de raiva, pode facilmente impedir que venham a seguir 100 dias tristes."

Jorge Bucay acredita no poder que as pessoas têm para fazer de sua vida um espaço de realização e de superação do sofrimento. Uma de suas frases traz a chave necessária para fazer uso desse poder quando não conseguimos enxergar qualquer saída: “ Quando você se encontrar em uma situação aparentemente sem saída, dê um passo para trás e saia por onde entrou."

Conhecer e ser leal a si mesmo

Outro dos temas mais frequentes nos textos de Jorge Bucay é o autoconhecimento. É possível saber um pouco sobre seu ponto de vista nessa afirmação: “ O passo mais importante em direção ao crescimento é tornar-se um conhecedor de si mesmo, do seu pior e do seu melhor."

Juntamente com o autoconhecimento, o autor também promove o livre arbítrio e uma independência radical da pessoa em relação ao seu entorno. Isso é expressado de modo contundente na seguinte frase: “ Permito-me buscar o que considero que necessito no mundo, e não esperar que alguém me dê permissão para obtê-lo."

O ego e o consumo

Bucay também se refere constantemente à cultura e ao que ele chama de “rotas de fuga” nos seus livros. Ele se mostra bastante crítico em relação a alguns aspectos culturais, principalmente no que diz respeito ao consumismo. Uma de suas frases diz: “ A cultura do consumo criou como consequência uma atitude de rivalidade e comparação que nos educou para sempre nos confrontarmos com os outros."

Da mesma maneira, Jorge Bucay questiona o enorme exagero da importância do “eu” na cultura ocidental contemporânea. A respeito disso, ele diz o seguinte: “ Nas circunstâncias em que não podemos nos libertar do ego nem mesmo por um momento, a imagem que teremos de nós se tornará uma prisão." Um belo modo de mostrar que o “eu” exacerbado não nos reafirma, mas nos aprisiona.

A verdadeira mudança

Para Jorge Bucay a mudança é primeiramente sobre transformar a maneira como vemos a nós mesmos. O que ele afirma é que as ações humanas devem estar dirigidas para alcançar uma reafirmação progressiva de quem cada um é. Não deve haver um movimento em direção ao “eu deveria ser”.

É nesse sentido que uma das frases de Jorge Bucay diz: “ Só podemos mudar uma coisa quando finalmente paramos de brigar com ela." É uma forma de dizer que as transformações devem ser fluidas, e só assim elas reafirmarão o ser de cada um.

Os textos de Jorge Bucay são simples e escritos em termos coloquiais. Isso é positivo para alcançar muitas pessoas, mas também lhe rendeu muitas críticas. De qualquer modo, com críticas ou não, ele é um dos autores mais lidos atualmente, o que provavelmente também indica que é muito aceito pelo seu público.





 

Se eliminar duas palavras do vocabulário, sua vida pode mudar




Eliminar algumas palavras do vocabulário


A linguagem é um fator fundamental na nossa maneira de compreender a vida e de nos comunicarmos com o mundo. Dependendo de como a utilizamos, ela nos influenciará de um modo ou de outro a nível emocional e intelectual. Assim sendo, Bernard Roth assegura que eliminando duas palavras do vocabulário, nossa vida muda.

Isso tem sentido se prestarmos atenção ao fato de que, sem perceber, tendemos a usar frases feitas, sem saber como elas moldam nossa maneira de pensar e de ver a realidade. No entanto, é lógico pensar que, se mudarmos a nossa maneira de nos referirmos à realidade, nossa vida também pode mudar.

“As palavras são a configuração acústica das ideias”.
- Novalis -

Cuidado com algumas palavras do vocabulário

Bernard Roth é professor de engenharia da Universidade de Stanford e também diretor acadêmico do Instituto de Design Hasso Plattner. Este intelectual escreveu um livro chamado The Achievement Habit. Nele, menciona várias das fórmulas linguísticas que levam ao triunfo ou ao fracasso. A seguir lhe contaremos as duas mais importantes.

Sem o poder do “mas”, sua vida pode mudar

A palavra ‘mas’ é uma conjunção adversativa. Isso significa que ela serve para opor duas ideias, seja para qualificar alguma afirmação ou para ampliá-la ou confrontá-la. Se falada do ponto de vista psicológico, esta palavra é frequentemente usada para justificar, adiar ou impedir a ação.




Especialmente quando se utiliza em frases como “Sim, mas”, revela uma intenção de autossabotagem. É equivalente a criar obstáculos desnecessários ou fictícios para agir.

O que o professor Roth propõe é eliminar a palavra ‘mas’ do vocabulário usual. Ele sugere que sua vida pode mudar se você se desprender dela, já que te obriga a mudar sua perspectiva ao usá-la. A proposta é substituir esses maspela conjunção e. Deste modo, em vez de dizer, por exemplo, “Quero trocar de parceiro, mas tenho medo de ficar sozinho”, se diria: “Quero trocar de parceiro e tenho medo de ficar sozinho”.

Porém, como sua vida muda mudando a maneira de dizer as coisas? Roth afirma que utilizar o mas te coloca diante de dois caminhos que são excludentes: ou segue um caminho ou segue o outro. Por outro lado, se você usar a conjunção e, verá as duas realidades simultaneamente, sem ser obrigado a escolher. Contempla o panorama de forma que não o força a escolher, mas o convida a ver as coisas de maneira mais objetiva e a não se sentir em uma encruzilhada.

A mudança de “tenho que” para “quero

A segunda grande recomendação do professor Roth é mudar a expressão “tenho que fazer” pela expressão “quero fazer”. Quando você diz “tenho que fazer”, imediatamente se localiza no registro da obrigação. Isso em si é muito desmotivador. Implica que deseja uma coisa, mas deve fazer outra coisa, mesmo contra a sua vontade. Utilizar o tenho que causa um choque emocional.

Bernard Roth salienta que, se você faz algo, nunca é porque realmente é obrigado a fazê-lo. De um jeito ou de outro, você escolheu fazê-lo. Então, eliminando a expressão “tenho que fazer” e substituindo-a por “quero fazer”, você está simplesmente admitindo sua responsabilidade para com a vida que leva. Vejamos alguns exemplos:

Substituir “Tenho que terminar esse trabalho para amanhã porque senão perco meu emprego por “Quero fazer esse trabalho para amanhã porque é uma maneira de manter meu emprego”.

Substituir “Tenho que ser tolerante com o meu parceiro porque senão pode se aborrecer comigo e me deixar” por “Quero ser tolerante com o meu parceiro porque é uma maneira de enriquecer a relação e ter mais bem-estar”.

Substituir “Tenho que fazer exercício porque estou engordado de uma forma horrível” por “Quero fazer exercício para me sentir mais confortável com o meu corpo”.

Toda vez que você muda o tenho que pelo quero, imediatamente se torna necessário trocar a perspectiva negativa por uma mais positiva. Ao mesmo tempo, elimina-se uma forte carga emocional. É por isso que sua vida pode mudar muito positivamente ao tirar essas palavras do vocabulário habitual. Por que você não pratica durante um mês e avalia os resultados?