Apesar de tudo, sorrir é preciso . . .

 




 







Apesar de tudo, sorrir é preciso . . .

 


Natal 2020 em tempos de pandemia . . .














Natal 2020 em tempos de pandemia . . .














Se quiser ser elegante, Camila Gaio considera estas peças bregas e diz " não use "

 


1 )  Havaianas com pedrarias




2)  Unhas dos pés decoradas



3)  Crocs 


4)  Boné




5) Alça do sutiã de silicone




Se quiser ser elegante, Camila Gaio considera estas peças bregas e diz " não use "

 


1 )  Havaianas com pedrarias



Você nunca conseguirá descer ao nível de certas pessoas, e isso é ótimo




Não conseguiremos nunca descer ao nível de certas pessoas, e isso é ótimo. Isso quer dizer que estamos do outro lado, longe da ignorância que fere.


Marcel Camargo

Não é novidade alguma o fato de que as redes sociais se tornaram um ringue em que pessoas com ideias opostas se digladiam. Qualquer assunto, por mais banal que seja, gera polêmicas, problematizações, em meio a ofensas e ignorâncias. O problema é que muitas pessoas tomam como pessoal o contraditório de suas ideias, além de a muitos ser impossível mudar o ponto de vista ou assumir o erro.

Quando se trata de política, principalmente, os embates se tornam ainda mais inflamados, parece que os eleitores de X e de Y são obrigados a aceitar tudo o que seus escolhidos fazem. Muitas pessoas se negam a ver qualquer atitude mal feita dos políticos em que votaram, como se não fosse possível o seu voto ter sido direcionado a alguém que erra. Todos erram, menos quem a pessoa elegeu.

O mesmo se dá em diversos tipos de situações em que as pessoas se veem contrariadas em seus posicionamentos. Basta alguém discordar, que elas ficam agressivas, irritadiças, usam palavras de baixo calão, de sarcasmo sem fundamento, colocando juízos de valor acima de estatísticas e de dados comprovados. É preciso estômago para tentar argumentar e defender um posicionamento hoje em dia, porque nos deparamos com níveis tão baixos de palavras, que ficamos assustados.

Não tem outro jeito, o melhor a se fazer, quando tentam nos contradizer de forma violenta e estúpida, é ignorar. Não podemos entrar na vibe desse tipo de gente, não merecemos nos desequilibrar por conta de pessoas desprovidas de empatia, de pessoas incapazes de ouvir alguém além de si mesmas. Não conseguiremos nunca descer ao nível delas, e isso é ótimo. Isso quer dizer que estamos do outro lado, longe da ignorância que fere.

Sabedoria popular: não dê pérolas aos porcos. Levo até hoje, quando alguém me ofende por discordar de mim. Eu ignoro, não é fácil, mas ignoro. Não vou tentar dar um pouco do meu melhor para quem vai jogar aquilo no lixo. Guardo o que tenho para quem possui ternura e não quer me magoar. Faça assim: apenas siga, com plenitude, um sorriso no rosto e a certeza de que seu caminho é limpo.










Você nunca conseguirá descer ao nível de certas pessoas, e isso é ótimo




Não conseguiremos nunca descer ao nível de certas pessoas, e isso é ótimo. Isso quer dizer que estamos do outro lado, longe da ignorância que fere.


Marcel Camargo

Não é novidade alguma o fato de que as redes sociais se tornaram um ringue em que pessoas com ideias opostas se digladiam. Qualquer assunto, por mais banal que seja, gera polêmicas, problematizações, em meio a ofensas e ignorâncias. O problema é que muitas pessoas tomam como pessoal o contraditório de suas ideias, além de a muitos ser impossível mudar o ponto de vista ou assumir o erro.

Quando se trata de política, principalmente, os embates se tornam ainda mais inflamados, parece que os eleitores de X e de Y são obrigados a aceitar tudo o que seus escolhidos fazem. Muitas pessoas se negam a ver qualquer atitude mal feita dos políticos em que votaram, como se não fosse possível o seu voto ter sido direcionado a alguém que erra. Todos erram, menos quem a pessoa elegeu.

Alexandra Loras, ex-consulesa da França em São Paulo : o Brasil tem um apartheid naturalizado




A jornalista Alexandra Loras, que vive no Brasil há oito anos, disse à TV 247 que o Brasil, um dos países mais ricos do mundo, pratica uma escravidão moderna e extremamente violenta, mas travestida de democracia racial.
 Assista.


247 - O programa “Um Tom de resistência” desta semana recebeu a jornalista, apresentadora e ex-consulesa da França em São Paulo, Alexandra Loras, para debater a questão racial no país. Natural de Paris e morando no Brasil há oito anos, a francesa percebeu que o racismo no país é naturalizado e pauta as relações sociais entre brancos e negros. “A visão que temos do Brasil no exterior é através do campo criativo, do carnaval, da diversão através do futebol. Uma visão de um país bem miscigenado, bem diverso e democrático racialmente. No entanto, ao chegar aqui percebi que existe um apartheid, uma segregação muito maior do que na África do Sul e nos Estados Unidos na época da segregação. E esse apartheid é tão naturalizado e cordial, que as pessoas não conseguem perceber o quão ele é violento”, avaliou.

Alexandra criticou o mito da democracia racial no país, as consequências sistêmicas desta segregação e os seus reflexos no processo de desenvolvimento da população negra no Brasil. “Assistimos debaixo dos nossos olhos ao genocídio da juventude negra e uma escravidão moderna institucionalizada dentro de um dos países mais ricos do mundo, onde 56% da população é negra. Um país que integra o G20, que é a nona economia mundial e, que em termos de concentração de renda, só fica atrás do Catar, não pode continuar mantendo essa escassez estrutural de país de terceiro mundo, deixando boa parte da população vivendo na miséria”, analisou.

Formada em ciências políticas numa das mais prestigiadas instituições de ensino de Paris, Loras citou as “barreiras” e os obstáculos que precisou ultrapassar para se colocar como negra e mulher num ambiente branco e machista que é o da ciência política. “Eu, como mulher negra, já achava que não poderia fazer parte daquele ambiente. Quando fui fazer a entrevista para ingressar no curso, eu saí de lá chorando porque os entrevistadores, todos eles pessoas brancas, me atacaram verbalmente na intenção de me cutucar, fazer provocações insinuando que ali não era o meu lugar e que eu não tinha nada a ver com aquela instituição”

Autora e diretora do documentário “Inconscientes revelados”, em que apresenta um panorama atual da questão racial no Brasil, Loras explicou como o projeto foi concebido e como foi a escolha do elenco. “A ideia nasceu quando comecei a ser convidada para dar palestras em escolas públicas e instituições, como a Fundação Casa, que abriga menores infratores, onde tive a oportunidade de conversar com uma pluralidade de pessoas e entender melhor os motivos que as levaram a estarem naquela condição. A partir desta experiência enxerguei a necessidade de produzir um conteúdo e espalhar essa mensagem para mais pessoas, dando voz a intelectuais e acadêmicos negros que não são ouvidos e apresentando uma narrativa sobre a questão racial no Brasil abordando vários aspectos, como a eugenia, as cotas raciais e as micro agressões sofridas pelos negros através do racismo estrutural”.