Educar nunca deixou de ser uma forma de amor explícito



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Ana Macarini

A criança sofre um grande impacto em sua formação, que pode ser positivo ou negativo, a depender das atitudes e comportamentos dos adultos que a cercam.

Quando somos incoerentes, a criança fica muito confusa; não consegue decidir sobre o que é correto ou não.

Quando nosso comportamento é pautado pelo respeito, pela ética e coerência, ela tem a possibilidade de sentir-se segura e amparada; e, assim, terá bons modelos nos quais possa se espelhar e configurar sua maneira de agir.

Muitas vezes, pode-se pensar que pequenas concessões no dia a dia, a favor do conforto e satisfação imediata do desejo, não prejudicarão a formação do caráter e a maneira de atuar no e com o mundo.

Grave engano! Nossos deslizes ou “jeitinhos” são observados com curiosa atenção pelos pequenos. E, mesmo que eles não nos compreendam, ou não tenham ainda recursos para refletir a respeito, irão reproduzir o que fazemos e o que dizemos.

Quando a criança deixa de fazer a tarefa da escola porque ficou até tarde numa festa ou evento, às vezes exclusivamente porque estava acompanhando os responsáveis, estamos passando uma mensagem.

Quando provocamos uma falta às aulas para viajar mais cedo e não pegar trânsito (em várias sextas-feiras e vésperas de feriado), estamos passando uma mensagem.

Quando premiamos a criança por ela ter lido uma quantidade estipulada de livros, estamos passando uma mensagem.

Quando não fazemos questão de que a criança trate com gentileza a todas as pessoas, sob quaisquer circunstâncias ou não somos um exemplo do que preconizamos como regra, estamos passando uma mensagem.

Quando ficamos ausentes, ainda que estejamos presentes de corpo, estamos passando uma mensagem.

Quando somos inconstantes no que elegemos como prioridade na vida, estamos passando uma mensagem.

Portanto, é preciso que se faça uma reflexão profunda acerca de nossas atitudes, porque é por meio delas que os pequenos vão construir seu modo de se expressar e seu caráter.

Se optarmos por trazer as crianças para conviver conosco em nossas vidas, é necessário assumir a tarefa de educá-las integralmente, todos os segundos de todos os dias. Educar nunca deixou de ser uma forma de amor explícito.

As crianças são extremamente vulneráveis e observadoras. Vão aprender conosco sempre, seja o bem ou o mal feito, pensado, expressado, sentido e vivido.

De nada adiantará garantir a frequência em escolas caras, oferecer cursos de Língua Estrangeira, clubes selecionados, viagens extraordinárias, se deixarmos que lhes falte a força que move o mundo e que promove as reais transformações: educação, bons exemplos, ética e generosidade!

Criança aprende pelo exemplo, seja ele bom ou péssimo! Sendo assim, vale demais a pena economizar no discurso e investir nas atitudes verdadeiras. O mundo que receberá as gerações futuras só terá pelo que nos agradecer.



Postado em Conti Outra







“ Educai as crianças e não será preciso
 punir os homens ” 


Pitágoras - 500 A.C.






Além da força de vontade e do apoio de pessoas maravilhosas, ele chegou lá através das políticas de inclusão social criadas pelo governo do Presidente Lula, o Sistema de Cotas e o Enem. E entrou em uma das muitas Universidades Federais criadas, também, por Lula : Do Pinheirinho, a maior ocupação da América Latina, à universidade



pedro cerqueira
Pedro Cerqueira entrou na UFABC


Em vez dos móveis convencionais, a sala da casa onde Pedro Cerqueira, 20 anos, mora desde o último Natal com os avós abriga um freezer e uma mesa tomada por guloseimas. A pequena mercearia foi improvisada por um motivo inédito na família: juntar dinheiro para o começo da vida universitária do jovem.

Aprovado em quatro universidades públicas, ele escolheu o curso de Ciências e Humanidades da Universidade Federal do ABC, a 110 km de onde reside com a família em São José dos Campos, no interior paulista.

“A gente nem acredita que ele, filho de uma analfabeta e de um caminhoneiro, conseguiu tudo isso”, conta Maria Nunes da Silva, 60 anos, a avó que criou Pedro e a quem ele chama de mãe.

Quando não está no trabalho de faxineira, Maria faz pães para vender na mercearia. Seus clientes são moradores do bairro recém-inaugurado na cidade, o Novo Pinheirinho dos Palmares. As 1.461 casas de 46 m2 construídas numa área remota abrigam parte das famílias retiradas da maior ocupação urbana da América Latina, que ficou conhecida como Pinheirinho.

Foi lá que Pedro chegou aos oito anos e viveu até ser expulso em 2012, aos 16. Ele ainda se emociona quando fala daquela madrugada, quando acordou com helicópteros e bombas de gás lacrimogêneo durante a desocupação, comandada por 2 mil policias militares.

“Foi horrível. Com o tempo, a gente quer esquecer e vai deixando pra lá”, diz sobre as lembranças do Pinheirinho que tentou guardar na memória e numa câmera digital, que nunca mais mexeu.

O caso, que foi chamado de “Massacre do Pinheirinho” por diversas organizações de defesa dos direitos humanos, teve repercussão na imprensa internacional. A Anistia Internacional denunciou a operação por diversas violações, como expulsão forçada, uso da violência e prisões indevidas.

Fome e dinheiro no semáforo

Naquele ano da desocupação, morando em alojamentos e mudando de endereço praticamente a cada mês, Pedro fez de tudo para não abandonar o ensino médio. A preocupação da avó era mantê-lo ocupado. “A gente via muita coisa errada na rua, onde a gente morou. Eu queria que ele fosse um menino bom, que ficasse longe disso”, explica Maria.

Foi assim que ela conseguiu uma vaga num curso técnico gratuito para Pedro. A dedicação do aluno rendeu um contrato de trabalho: por dois anos, ele atuou na Embraer, fabricante de aviões, como parte de um programa para incentivar estudantes.

Ao fim dessa jornada, Pedro ouviu falar, pela primeira vez, sobre universidade pública e seguiu a orientação de buscar um cursinho gratuito. Foi aceito no CASD, mantido por alunos do ITA (Instituto Tecnológico Aeroespacial). Ainda assim, era difícil crer que chegaria mais longe: “Eu acreditava que pobre nunca poderia frequentar uma universidade”, diz Pedro.

Na primeira semana de cursinho, ele quis desistir. Foi então que Ana Esteves, colega de turma, entrou em ação. “Ele tinha muita dificuldade em coisas muito básicas na área de Exatas, eu ficava até chocada, mas fiz de tudo pra ajudar”, conta Ana, que acabou de ser aprovada no curso de Serviço Social na Unesp, depois de dois anos de cursinho.

Estar presente nas aulas já era um desafio para Pedro. Sem dinheiro para pagar a passagem, ele pedia ajuda no semáforo. “Eu ia com a mochila, pintava o nome do cursinho na testa e pedia qualquer contribuição. Não era nada legal… Mas muitos me ouviam e me ajudavam.”

Durante as aulas noturnas, ele lidava ainda com outra adversária: a fome. “Eu percebi que ele estava faltando às aulas. Numa conversa, Pedro me disse que não tinha o que comer em casa, que tinha problemas de moradia e que não sabia se chegaria ao fim do curso”, conta Bárbara Camargo, professora de Redação.

Sensibilizada, ela passou a ajudá-lo financeiramente, além de reforçar o ensino. “Eu jamais vou permitir que um aluno desista de um sonho por causa de uma necessidade biológica, como é a fome”, justifica.

Pedro retribuiu e tirou nota 860 na redação do Enem. A maioria dos participantes conseguiu entre 501 e 600, segundo o Ministério da Educação.

A exceção 

O avô de Pedro, Brasilino Gomes Ferreira, 69 anos, fica pensativo quando indagado sobre o desempenho do neto. Foi ele que construiu o barraco de madeira e lona que abrigou a família nos primeiros anos de Pinheirinho. Em dias de tempestade, a vizinhança toda corria para lá.

“O nosso barraco aguentava a força do vento e da chuva. A gente tinha que segurar o telhado pra não voar, outros seguravam a lona pra não rasgar. Mas sempre aguentou os trancos”, relembra Basílio.

Hoje, os avós sonham em ver o neto formado, trabalhando e ajudando as pessoas. “Ele é muito prestativo”, emenda Maria.

Pedro diz que, por ser negro, de escola pública e de baixa renda, enxergou no sistema de cotas a possibilidade de romper com o ciclo da pobreza, e mudar de vida. “Eu não sei definir as cotas. Não é uma vantagem, nem um benefício, ou mérito. Mas me ajudou bastante, eu senti que eu tinha chance de entrar na universidade se estudasse muito”, detalha.

“Estamos diante de uma exceção”, analisa Paulo Jorge Leitão Adeodato, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco e especialista em mineração de dados na área de educação.

Com base nas informações coletadas pelo Enem, Adeodato está em fase de conclusão de uma pesquisa sobre os fatores determinantes para um bom desempenho no exame. A análise parcial mostra que, em escolas onde a renda média dos pais é acima de R$ 2.500, o fator mais importante para o sucesso é a escolaridade do pai.

“A mãe é uma constante, não importa a escolaridade. Ainda que ela seja analfabeta, ela sempre vai cobrar e apoiar o estudo dos filhos”, afirma Adeodato.

O resultado se encaixa no papel que Pedro atribui à avó. “Ela sempre me educou muito bem. Ela mostrava que não precisava fazer mal nenhum, me ensinava a ser correto, honesto, mais humilde e corajoso.”

Quando teve contato com a Filosofia, Pedro reconheceu os ensinamentos da avó: “A Filosofia faz a gente pensar um pouco. Ela tira a gente da ignorância e leva a gente ter sabedoria. É por aí que eu quero seguir.”



Postado em Diário do Centro do Mundo em 04/03/2017



Bemvindo Sequeira : Falando sério : Sófocles, Xangô, Faraó e a Maldição de Temer



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Manchete de 1985 ! 







Leia e apoie MANIFESTO PRÓ LULA PRESIDENTE 2018



O Blog da Cidadania tem a honra de divulgar, em primeira mão, Manifesto da Sociedade Civil ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva exortando-o, mais uma vez, a se doar ao povo que ele mesmo escolheu resgatar do abismo das históricas injustiças sociais que, tragicamente, ainda se abatem de forma tão inclemente sobre o nosso país.

A iniciativa em tela foi organizada pelas professoras Gisele Cittadino (PUC-Rio) e Carol Proner (UFRJ), pelo professor João Ricardo Dornelles (PUC-Rio), pelo teólogo Leonardo Boff e pelo escritor Eric Nepomuceno, os quais compilaram a adesão ao Manifesto de centenas de expoentes das mais diversas áreas.

O texto apresenta um pleito ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

“É o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País, que nos faz, através desse documento, solicitar ao ex-Presidente Luiz Inácio LULA da Silva que considere a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perdeu”

Só os nomes dos organizadores já confeririam credibilidade e importância à iniciativa, mas o documento ainda recebe apoio de expoentes como o cantor e compositor Chico Buarque, o escritor Raduan Nassar, ganhador do Prêmio Camões, o professor Roberto Romano, titular de Ética e Filosofia da UNICAMP, o escritor e jornalista Fernando de Morais, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, entre tantos outros artistas, intelectuais e ativistas de todo o Brasil.

A partir de agora, na internet, está aberta petição para adesão de qualquer cidadão ou cidadã brasileiros ao pleito ao ex-presidente Lula; paralelamente, serão promovidos fóruns de debate para os quais ele será convidado a participar, até para que lhe sejam apresentadas as razões pelas quais o Brasil precisa de si agora como jamais precisara antes.

Para assinar a petição pública para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceite assumir pré-candidatura a presidente da República na eleição de 2018, clique no link ao fim do Manifesto. Leia, a seguir, o Manifesto pró Lula Presidente 2018. 

CARTA DAS BRASILEIRAS E DOS BRASILEIROS



Por que Lula?


É o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País, que nos faz, através desse documento, solicitar ao ex-Presidente Luiz Inácio LULA da Silva que considere a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perdeu.

Foi um trabalhador, filho da pobreza nordestina, que assumiu, alguns anos atrás, a Presidência da República e deu significado substantivo e autêntico à democracia brasileira. Descobrimos, então, que não há democracia na fome, na ausência de participação política efetiva, sem educação e saúde de qualidade, sem habitação digna, enfim, sem inclusão social. Aprendemos que não é democrática a sociedade que separa seus cidadãos em diferentes categorias.

Por que Lula? Porque ainda é preciso incluir muita gente e reincluir aqueles que foram banidos outra vez; porque é fundamental para o futuro do Brasil assegurar a soberania sobre o pré-sal, suas terras, sua água, suas riquezas; porque o País deve voltar a ter um papel ativo no cenário internacional; porque é importante distribuir com todos os brasileiros aquilo que os brasileiros produzem. O Brasil precisa de Lula!


PARA ASSINAR PETIÇÃO PRÓ LULA 2018 CLIQUE NO QUADRO ABAIXO 



ASSINATURAS DOS INTELECTUAIS, ARTISTAS E ATIVISTAS




  1. Flávio Alves Martins – Diretor da Faculdade Nacional de Direito/UFRJ

  2. Saturnino Braga, escritor, ex-prefeito do Rio de Janeiro, ex-senador e presidente do Centro Internacional Celso Furtado.

  3. Maria Luiz Franco Busse, jornalista e doutora em semiologia pela UFRJ.

  4. Marcelo Barbosa, advogado e diretor coordenador do Instituto Casa Grande – RJ.

  5. Daniel Samam, músico, editor do “Blog de Canhota” e coordenador do Núcleo Celso Furtado

  6. Kadu Machado, jornalista e editor do jornal de cultura e política “Algo a Dizer”.

  7. Flavia Vinhaes, economista do IBGE e professora da UCAM.

  8. Juliana Moreira, economista

  9. Sergio Batalha, advogado e diretor do Sindicato dos Advogados-RJ, BJ

  10. Paulo Moreira Leite – Jornalista e Escritor.

  11. Malu Valle – Atriz

  12. Tata Amaral – Cineasta, SP

  13. Luciana Paolozzi – Diretora de TV

  14. André Diniz – Compositor e Sambista da Vila Isabel

  15. Eliane Costa – Produtora Cultural

  16. Veríssimo Júnior  – Diretor de Teatro

  17. Jose Luiz Fiori – Professor

  18. José Carlos Moreira da Silva Filho – Professor da Escola de Direito da PUCRS / Ex-Vice-Presidente da Comissão de Anistia

  19. Magda Biavaschi – Desembargadora aposentada do TRT 4, pesquisadora CESIT/IE/UNICAMP

  20. Caique Botkay – Compositor e Gestor Cultural

  21. Ivan Sugahara – Diretor de Teatro

  22. Ivan Consenza de Souza – Programador Visual

  23. Monica Biel – Atriz

  24. Moacir Chaves – Diretor de Teatro

  25. Marta Moreira Lima – Atriz e Cantora

  26. Patrícia Melo  – Produtora Cultural

  27. Gabriela Carneiro da Cunha – Atriz

  28. Ângela Rebello – Atriz

  29. Jitman Vibranovski – Ator

  30. Carlos Alberto Mattos – Crítico de Cinema

  31. Eryk Rocha – Cineasta

  32. Flora Sussekind – Ensaísta

  33. Marcus Caffé – Cantor e Compositor

  34. Vinicius Reis- Cineasta

  35. Janaína Diniz – Atriz

  36. Ricardo Resende – Professor Universitário e Padre

  37. Rioco Kayano – Artista plástico

  38. Otávio Bezerra – Cineasta

  39. Eloi Ferreira de Araujo – ex-Ministro da Igualdade Racial

  40. Márcio Pochmann – Professor do Instituto de Economia da Unicamp, SP

  41. Luiz Edmundo Aguiar – ex-Reitor do IFRJ, membro do CTC-EB Capes

  42. João das Neves – Diretor teatral.

  43. Jair Antonio Alves – Artista de Teatro, fundador da Cooperativa Paulista de Teatro e Dramaturgo.

  44. Maria Luiza Franco Busse – Jornalista e Doutora em Semiologia

  45. Giovana Hallack Dacordo (Jô Hallack) – Escritora e Jornalista

  46. Antonina Jorge Lemos (Nina Lemos) – Escritora e Jornalista

  47. Juliana Neuenschwander Magalhães – professora da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ

  48. Cristina Chacel – Jornalista

  49. Sonia Montenegro – Analista de Sistema, RJ

  50. Ricardo Kruschewsky – Publicitário, Bahia

  51. Ariadne Jacques – Jornalista; Professora universitária da FACHA/Rio

  52. Maria Luiza Quaresma Tonelli – Professora e Advogada

  53. Jefferson Martins de Oliveira, advogado sindical.

  54. Manoel Moraes – Cientista político e Professor universitário, Pernambuco

  55. Anivaldo Padilha – Ativista Social

  56. Cláudio Gravina – Sociólogo e Empresário.

  57. Lívia Sampaio – Economista – UFBA

  58. Gustavo Ferreira Santos, Professor da UNICAP e da UFPE

  59. Stella Bruna Santo – Advogada

  60. Petra Oliveira Duarte – Professora UFPE.

  61. Daniel Torres de Cerqueira, Brasília

  62. Márcio Tenenbaum – Advogado

  63. Jean-François Deluchey – Professor da UFPA

  64. Bárbara Dias, Professora da UFPA

  65. Marcos Rocha – Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana; Professor de Direitos Humanos

  66. Marcio Augusto Paixão – Advogado

  67. Bárbara Proner Ramos – Estudante Secundarista, membro da AMES

  68. Francisco Proner Ramos – Fotógrafo, Estudante Secundarista

  69. Lina Moschkovich – Estudante Secundarista, militante na AMES

  70. Lucas Fernandes Mattos Machado – Movimento Estudantil da União da Juventude Socialista

  71. Raisa Carvalho Nobre Saraiva – Designer, ex-aluna do Senac-Rio de Janeiro

  72. Gabriel Olinto – Estudante de História na UFRJ

  73. Maria Eduarda Magalhães Feijó de Moura – Ocupante do Colégio Pedro II / Campus Tijuca II, Rio de Janeiro

  74. Vanda Davi Fernandes de Oliveira – Advogada e Professora Universitária.

  75. Tarso Cabral Violin – Advogado, escritor e professor de Direito Administrativo

  76. Gisele Ricobom – Professora de Direito da UNILA

  77. Alexandre Hermes Dias de Andrade Santos, Advogado, Salvador, Bahia

  78. Ricardo Henrique Salles – Professor da Escola de História da UniRio.

  79. Nasser Ahmad Allan – Doutor em Direito pela UFPR; Advogado em Curitiba, PR

  80. Nuredin Ahmad Allan – Advogado trabalhista, Curitiba, PR

Cheiro de mato : odores emitidos pela natureza podem evitar estresse e câncer



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Redação Hypeness


Basta uma boa caminhada por uma mata fechada ou no meio de uma floresta para ter certeza do bem estar e da tranquilidade que os ares e odores do verde nos trazem. Cientistas da escola de medicina Nippon, em Tóquio, confirmaram objetivamente o que nosso corpo nos diz: sentir o cheiro da natureza pode diminuir dramaticamente a pressão do corpo humano e ainda estimular moléculas que combatem doenças diversas como o câncer.

Segundo o estudo, assim que os odores da floresta adentram o nosso organismo, os níveis de estresse e irritação diminuem-se imediatamente. A exposição mais prolongada e intensa ao cheiro do verde pode reduzir portanto a pressão arterial e fortalecer a imunidade dos corpos.




O cientista Qing Li criou dentro da escola o centro de pesquisa International Society of Nature and Forest Medicine, que visa aplicar a aromaterapia baseada no odor das florestas como tratamentos alternativos. Efeito similar ocorre quando simplesmente olhamos às florestas – mesmo que em fotografias – mas o estudo de Li aponta efeito especialmente eficiente quando utilizados os odores.


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Se muitas vezes a ciência é fundamental para descobrir e inventar melhorias para nossas vidas, outras vezes sua tarefa é somente confirmar aquilo que a sabedoria popular e ancestral já sabe: dar uma volta em meio ao verde e respirar fundo faz um enorme bem para nossos corpos. Torna-se mais evidente que salvar a natureza é uma questão imediata de saúde pública.



Postado em Hypeness






As pessoas emocionalmente fortes choram com os filmes




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Raquel Etérea

Existem pessoas de lágrimas fáceis que choram com filmes ou com situações emotivas. Uma expressividade emocional que tradicionalmente tem sido considerada “de mulheres” e que é apontada como sinal de fraqueza e sentimentalismo. Contudo, isto é totalmente equivocado: chorar é próprio de pessoas emocionalmente fortes.

Nada há nada de vergonhoso em soluçar. É uma reação natural diante de um estímulo que nos provoca essas lágrimas, que às vezes tanto procuramos esconder. Tudo isto acontece porque associamos a ação de chorar com o negativo, mas por acaso também não choramos de alegria? 
Aprenda com todas e cada uma das lágrimas que você derramar na sua vida.
Chorar com os filmes indica empatia

Os filmes nos mostram uma ficção que nos faz sentir emoções reais. Por isso, chorar com eles é sinal de que sabemos sentir empatia pelos personagens que participam da ação. Nos colocamos na sua pele, vemos a realidade através dos seus olhos, deixamos nossas circunstâncias para nos transportarmos às deles… Tudo isso nos permite compreender a sua situação.

Mas, existe alguma explicação racional para isto? O fato é que quanto maior a carga emocional do filme, mais o cérebro libera oxitocina. Uma pesquisa realizada pela Claremont Graduate School descobriu que a secreção deste hormônio nos ajuda a nos conectar com outras pessoas, fazendo com que sejamos mais amáveis, mais empáticos, mais compreensivos.

Portanto, chorar não é sinal de fraqueza, mas sim de empatia, de que sabemos nos conectar com os outros, de que podemos sentir na pele as emoções alheias, e isto nos torna pessoas emocionalmente fortes, não o contrário.
A empatia está vinculada aos neurônios-espelho, os grandes encarregados que tornam possível que nos coloquemos na pele dos outros.
Além disso, as pessoas que carecem de empatia têm uma grande desvantagem nos seus relacionamentos interpessoais. Não sabem se conectar, nem entender o que a pessoa que está à sua frente pode sentir. Isto lhes causa sérios problemas e conflitos. Conectar-se com os outros é muito importante para estabelecer relacionamentos saudáveis e que ofereçam apoio.

Nesta hora, fica claro que chorar não nos faz mais fracos, isto é um mito! Cada vez que você se deparar com uma pessoa que chora por qualquer coisa, você já não a verá como alguém fraco, mas saberá que é mais forte do que você pensa. Você também chora com os filmes?

Chorar melhora o nosso estado de ânimo

Pensamos que o contrário de chorar é sorrir. O riso é o que melhora o nosso estado de humor, o que nos faz sentir felizes e afortunados. Inclusive, nos momentos ruins, os especialistas dizem que forçar o riso pode nos fazer superar uma situação difícil, aumentando a confiança tanto em si mesmo como no fato de que as expressões fáceis também provocam bons estados de ânimo.

Mas, e se chorar também melhorar o nosso estado de ânimo? Esta foi a conclusão à qual chegaram os especialistas de uma pesquisa realizada pela Universidade de Tilburg. Nesta pesquisa, os psicólogos perceberam que os filmes mais tristes podiam melhorar o estado de ânimo de quem os assistia.

Talvez você seja contra tudo isto ou não se sinta nem um pouco identificado. Então você precisa responder a esta pergunta: Você procura reprimir as lágrimas quando chora com os filmes? A pesquisa concluiu que para que o choro tivesse o efeito desejado, era importante deixá-lo fluir livremente.

Durante a pesquisa descobriu-se que no início as pessoas se sentiam terrivelmente tristes. Sentiam muita empatia com os protagonistas e liberavam totalmente as suas lágrimas. Mas, à medida que os minutos passavam, iam se sentindo melhor. Somente os que não reprimiam seu choro conseguiam sentir este bem-estar, o restante das pessoas piorava o seu estado.
Respiro fundo, fecho os olhos, engulo as lágrimas e sorrio. Não poderia ter cometido um erro pior.
Portanto, não é ruim que uma situação ou um filme faça você chorar. Isto é um sintoma das pessoas emocionalmente fortes, mas para tirar o melhor partido disto, é preciso deixar que as lágrimas fluam. De alguma forma, elas agem como um desabafo, e mesmo que você se sinta muito mal em um primeiro momento, logo tudo vai melhorar.

As pessoas emocionalmente fortes sabem que chorar é positivo para elas. Graças às lágrimas podem desabafar, empatizar com os outros e se conectar com o resto das pessoas. As pessoas emocionalmente fortes não são frágeis, ainda que você pense o contrário. Talvez agora você seja consciente de que não era tão forte quanto você achava que era. Reprimir suas emoções é o maior sinal de fraqueza.