Violência verbal nas redes sociais : não entre nesta !





Comunicação não-violenta e o ódio nas redes sociais


Stephanie Gomes

O que vem à sua mente quando você pensa na palavra “violência”? Agressões físicas, brigas, crimes, guerras, armas de fogo…?

Existe uma forma de violência que geralmente não chamamos de “violência” e sobre a qual não ficamos tão chocados e preocupados, mas que é tão destrutiva quanto qualquer outra: a comunicação violenta. Agressão verbal é violência. Bullying é violência. Racismo é violência. Homofobia é violência. Preconceito é violência. Invalidar a liberdade de opinião de uma pessoa é violência. Incitação ao ódio é violência. Certos tipos de insinuações e piadas são violência.

Onde é que estamos vendo esse tipo de violência acontecer todos os dias, escancaradamente sob os nossos olhos?

Pois é, atire a primeira pedra quem nunca viu algum comentário racista, preconceituoso, abusivo, constrangedor ou de incitação ao ódio nas redes sociais.

Estamos o tempo todo nos perguntando: como é possível que políticos com discursos de ódio estejam sendo exaltados e eleitos? Como pode uma mulher aceitar ser tratada de tal forma pelo marido? O que está acontecendo com o mundo? Como podem tantas barbaridades estarem acontecendo? As pessoas estão cegas? Ninguém vê o tamanho desses absurdos? Que tempos sombrios são esses?

Mas pouco estamos nos perguntando como o mundo pode ser diferente se achamos normal os discursos de ódio que vemos todos os dias nas redes sociais, se não estamos preocupados com a forma violenta como estamos nos comunicando ou vendo outras pessoas se comunicarem, se estamos falando com tanta agressividade no mundo virtual, se estamos rindo de piadas violentas e preconceituosas.

Precisamos falar sobre isso! O mundo virtual não é um universo à parte que não tem nada a ver com a vida real. 

As redes sociais são parte da vida da maioria das pessoas e não podemos negar isso ou fingir que não tem importância. Nós estamos fazendo muitas coisas importantes pelas redes sociais: nos informando sobre o que está acontecendo no mundo, nos comunicando com as pessoas, espalhando informações, influenciando outras pessoas, trabalhando, debatendo opiniões, dando início a movimentos e manifestações, expondo aquilo que estamos fazendo e muitas outras coisas que antes fazíamos sem as redes sociais, mas que hoje se concentram nelas.

Precisamos encarar e falar sobre isso porque, apesar de as redes sociais estarem sendo usadas para muitas coisas boas, os discursos de ódio nesse meio estão cada vez mais comuns e estamos falando muito pouco e fazendo muito pouco para mudar essa forma de violência que está se espalhando e sendo encarada como algo normal.

O discurso de ódio serve apenas para disseminar e incitar violência. Ele não oferece soluções, não constrói nada, não melhora nada. Mas existem coisas que podemos fazer nas redes sociais que têm o poder de solucionar, de construir, de melhorar, de pacificar, de transformar, de mostrar novos caminhos.

O que nós, conscientes dessa questão e buscadores do bem e da luz, podemos fazer sobre isso? Como podemos ajudar a reverter esse movimento?

A força negativa está grande, é verdade. Mas nós não somos poucos! Temos força também e podemos trazer mais pessoas para o nosso lado.

Eu pensei em algumas sugestões de ações que podemos colocar em prática para aumentar o saldo de energia positiva nas redes sociais, e gostaria de fazer uma coisa diferente nesse post: pedir a ajuda de vocês para fazermos uma grande lista de ações positivas para colocarmos em prática. Topam me ajudar? Eu começo:

Comunicação não-violenta: você pode opinar, argumentar e expor o que pensa sempre que quiser, mas para isso não precisa ironizar quem pensa diferente ou usar um discurso preconceituoso ou agressivo. Fale sem agredir.

Não invalide a opinião do outro. Você pode discordar de alguém e participar de uma discussão saudável sem precisar invalidar o direito do outro de ter sua opinião também.

Não responda agressão com agressão. Se alguém te ofereceu palavras agressivas, não responda na mesma moeda. Quebre o ciclo. Seja a mudança que você quer ver no mundo. Sempre que decidir entrar em um campo escuro, escolha ser luz.

Incite mais a reflexão do que a discussão. Não que discutir seja ruim, mas sabemos que certos assuntos deixam as pessoas mais agressivas e no formato de discussão as coisas podem sair do controle. Se colocar um assunto em pauta, pense em como pode fazê-lo de forma reflexiva, questionando os pontos de vista possíveis, apresentando soluções e mostrando seus lados positivos e negativos (incentivando que o outro faça isso também, e lhe dando espaço para isso).

Aproveite oportunidades de oferecer palavras positivas: elogie sua amiga quando ela publicar uma foto bonita, prestigie o trabalho de alguém que está começando a divulgar o que faz, dê incentivos, exalte notícias de ações positivas… fique atento e não deixe passar chances de espalhar coisas boas nas redes sociais.

Saiba a hora de parar. Cada um de nós possui sua história, suas experiências, suas crenças, seus problemas, suas dúvidas, suas dificuldades, suas tristezas… às vezes um comentário que, para você, parece uma brincadeira boba, afeta e magoa profundamente o outro. Cada pessoa tem suas dores e nós nunca sabemos exatamente o que o outro está sentindo ou enfrentando. Sei que na maioria das vezes nós não fazemos brincadeiras por mal, mas procure perceber como o outro reage ao que você diz. Se parecer que a pessoa está se sentindo desconfortável, pare.

Espalhe notícias boas. Assim como notícias ruins nos deixam com raiva, tristeza e desesperança, notícias boas nos fazem retomar a fé, sentir vontade de ajudar e adquirir uma postura positiva.

Empatia: coloque-se no lugar do outro e trate-o como você gostaria de ser tratado. SEMPRE.

Não tente forçar o outro a mudar. Uma coisa que aprendi recentemente observando a mim mesma é que forçar uma pessoa a mudar não funciona NUNCA. Você pode até influenciar uma mudança positiva em alguém, mas não é você quem decide isso. Mudanças só acontecem de dentro para fora, então o que você pode fazer é apresentar informações, contar experiências suas, explicar a sua perspectiva e os seus motivos e deixar que o outro decida o que fazer. Querer que alguém faça aquilo que você acredita que é melhor simplesmente dizendo “faça isso”, “esse é o certo”, “você tem que mudar” só vai desgastar a sua relação com essa pessoa e causar desentendimentos.

Fale (escreva) amorosamente. Vá na contramão do discurso de ódio e use palavras que incitam o amor, a paz, a reflexão, a honestidade, a gentileza, a fé e o que mais você puder colocar de positivo em seu discurso. Antes de escrever algo, olhe para dentro de si e encontre o que há de mais bonito em você que pode ser colocado para fora.

Espalhe essa mensagem! Se esse post fez você sentir vontade de entrar nesse movimento, compartilhe com mais pessoas para que elas possam ser tocadas e incentivadas também!

Vamos colocar essas ações em prática? Fique atento às oportunidades de agir quando estiver nas redes sociais.



Postado em Desassossegada 



Deixem-nos chorar !



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Susiane Canal


Não precisamos estar bem o tempo inteiro. Muito menos, fazer de conta que está tudo ok, quando estamos longe disso. 

Chorar, vez ou outra, é vital. Sentir, verdadeiramente, faz bem. Somos humanos. 

Independentemente do que esperam de nós, precisamos, sobretudo, respeitar nossos momentos.


Porque há momentos em que apenas queremos ficar calados

Precisamos sentir toda a tristeza que surge em nosso ser

Necessitamos não ser questionados, nem confrontados

Apenas respeitados.


Deixem-nos, vez ou outra, mergulhar em nossas incertezas

Decifrar as nossas desilusões

Curtir a desconstituição de algumas “verdades”

Viver o luto pela perda de sonhos…


Não podemos sufocar o turbilhão de emoções que nos habita

E que, volta e meia, entra em erupção

Precisamos contemplar esse calor todo saindo do nosso íntimo

E confirmar que as cinzas se depositarão, mansamente, às margens de nossa existência…


Precisamos chorar para extravasar, para nos libertarmos

Pela pessoa que gostaríamos de ser e talvez não estejamos sendo

Pelo que desejamos que as pessoas fossem, mas elas não são

Pelas possibilidades pedidas sem serem experimentadas

Pelos momentos de covardia, de intolerância, ou de insensatez

Pelas injustiças do mundo, e pela inconstância da vida

Para nos reconhecermos humanos, enfim…


O que será de nós se mantivermos tudo isso aprisionado?!

Se desintegrar e se reconstituir faz parte de uma vida que foi realmente vivida…


Deixem-nos, então, a sós, e em paz

Deixem-nos, vez ou outra, chorar

E deixem-nos livres para sermos nós mesmos e sentirmos, ao nosso modo, tudo o que se apresentar…



Postado em Conti Outra







PEC 55: Veja quem são os senadores que votaram contra os pobres, a favor dos ricos



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Da Redação


Por 61 a 14, o Senado aprovou nessa terça-feira (29/11), em primeiro turno, a PEC 55.

“É a continuação do golpe”, como denunciou da tribuna o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). “Uma vergonha!”

Golpe de classe contra a população mais pobre, a educação e a saúde públicas, a favor do capital financeiro.

Na fotomontagem acima, estão nove dos senadores que votaram contra o povo: Marta Suplicy (PMDB-SP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Ana Amélia (PP-RS), Álvaro Dias (PV-PR), José Agripino (DEM-RN), Fernando Coelho (PSB-PE) e os tucanos Aécio Neves (MG), Aloysio Nunes (SP) e Antonio Anastasia (MG).


Veja a lista completa de votação.



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Enquanto a polícia combatia manifestantes contra a PEC 55, do teto dos gastos, em frente ao Congresso Nacional na noite desta terça-feira 29, os parlamentares participavam de um coquetel do lado de dentro, ignorando a violência e a repressão; a foto do retrato do Brasil viralizou nas redes sociais.







Postado em Viomundo em 30/11/2016



Aos familiares e amigos dos entes queridos do Time de Futebol Chapecoense



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“Eles construíram uma mentira”, diz Lula sobre Lava-Jato em entrevista a Roberto Navarro



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“Eles construíram uma mentira”, diz Lula sobre Lava-Jato em entrevista a Roberto Navarro



Jornalista Roberto Navarro entrevista o ex-presidente Lula. Brasileiro fala sobre arbitrariedades na condução da Lava-Jato, denúncias do Ministério Público e sua defesa na justiça. 





Postado em O Cafezinho em 28/11/2016



Continuação da entrevista :













Fidel Castro desafiou e venceu o Império !



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Fidel na História



Tereza Cruvinel


Este é o momento que confirma o prognóstico de Fidel Castro sobre si mesmo: “A História me absolverá”, título de seu discurso de defesa no processo que enfrentou após a fracassada tentativa de assalto ao quartel de Moncada, em 1953, bem antes do triunfo da Revolução. 

Os principais líderes políticos do mundo, de todas as tendências, e até mesmo o Papa Francisco, lamentam sua morte reconhecendo sua dimensão histórica. 

Há sempre os que são mesquinhos mesmo na morte, como os dissidentes que festejaram sua morte nas ruas de Miami ou a Folha de São Paulo, que na edição de hoje o chamou reitera e desnecessariamente de ditador.

A Revolução que ele liderou em 1959, derrubando o ditador Fulgêncio Batista ali mantido como marionete pelos Estados Unidos, foi primeiramente um levante do povo cubano contra a opressão, muito antes da opção pela via socialista. 

Cuba era então o bordel caribenho dos americanos. A revolução ainda nem era comunista e já se tornara a inspiração libertária para os jovens de todo o mundo, e especialmente da América Latina, identificados a força revolucionária de Fidel e seus companheiros de guerrilha, como Che Guevara e Camilo Cienfuego. 

Com a opção comunista, Cuba mostrou que era possível construir uma sociedade mais fraterna e igualitária. A revolução não deu luxo aos cubanos mas o essencial nunca faltou, especialmente educação e saúde universais. 

Seu povo muitas vezes deu provas inequívocas de unidade em torno de Fidel e do ideal revolucionário, como na emblemática expulsão dos que tentaram invadir a Baia dos Porcos, na mais desastrada operação americana contra outro país. Excessos houve mas revoluções que hesitam, fracassam. Revolução nunca foi conciliação e o povo cubano optou pela revolução. 

Mas para além de suas virtudes, bem maiores que suas falhas, a revolução cubana que se confunde com a vida de Fidel representou para a minha e outras gerações a confirmação de que os homens podem mudar o mundo, de que os fracos podem se levantar contra os fortes, de que é possível viver fora da escravidão pelo outro e pelo capital.

Fidel e a revolução cubana foram também, para os povos da América Latina, um farol indicador de que poderiam escolher seus próprios caminhos, afirmando cada um sua soberania e sua liberdade. 

Nenhum país latino-americano reproduziu a revolução cubana ou trilhou seus caminhos, apesar do sacrifício de Che e de outros que se levantaram em armas contra ditaduras, contra outros Fulgêncio Batista. Cada povo é um, com sua história e suas condições.

Mas Fidel contribuiu imensamente para que a América Latina tenha deixado de ser o quintal dos Estados Unidos, o grande bananal de ditaduras subservientes. A revolução cubana foi que soprou e espalhou este sentimento continente afora.

A roda da história girou, Cuba atravessou momentos difíceis, fustigada pelo bloqueio comercial norte americano, abalada pelo fim da ajuda soviética após a debacle do socialismo no Leste, cobrada mundialmente pelo deficit de democracia interna, isolada diante de um mundo que se globalizou. 

Fidel soube a hora de passar o bastão a Raul, assimilou a necessidade de abertura e flexibilização e esperou serenamente pelo apagar da chama de uma vida ímpar, dedicada a seu povo.

O julgamento da História começa agora, quando líderes de todo o mundo, dos mais ideologicamente próximos aos mais antagônicos, o colocam entre os grandes estadistas do mundo.


Postado em Brasil 247 em 26/11/2016



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Tempestade solar pode causar blecaute em nosso planeta



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