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Não ao golpe !








Golpes



Os Golpistas acordaram o Legalismo do brasileiro



O carma coletivo do Brasil



“ VOSSO PAÍS MUITO SERÁ POUPADO.”  “ O Brasil não ficará incólume. Todavia, será abrandado o seu carma coletivo porque par...


“ Daqui, desta terra, deste imenso Brasil, partirão os fundamentos do mundo de amanhã. Não queremos dizer com isto que não...


Mas como saireis reforçados e mais seguros espiritualmente depois de tudo isso! Meus queridos irmãos, dessa misteriosa e s...


Morel Felipe Wilkon

Assim como as pessoas têm seu carma, os grandes grupos de espíritos têm o seu carma coletivo. É o caso do Brasil, que tem um triste passado de invasão, matança, escravidão e abuso de poder. 

Estamos ainda imersos nos resultados desses atentados à Lei de Deus. Por isso tantas barbaridades acontecendo em nossos dias – colhemos hoje, como nação, o que plantamos ontem…






Postado no Espírito Imortal em 07/03/2016



C R É D I T O S FORMATAÇÃO:  Mensageiro da Paz TEXTO:  Coletânea do livro “Mensagens do Astral”, de Ramatis COMENTÁRIOS:  MP


Avance com o mouse. 
Em dois textos do século passado, o espírito chamado Ramatis já apontava acontecimentos para a virada do milênio.
 Entretanto, observamos.





CNBB rejeita o golpe : " Não seja bobo " !









O poder do perdão







Jéssica Pellegrini

Perdão, uma das palavras mais difíceis de falarmos e escutarmos.

Acho incrível como muitas pessoas tem dificuldades de lidar com esse assunto, é como se fosse um tabu.


Ao contrário do que não é dito, não é nada raro encontrar por aí, pessoas machucadas e corroídas por dentro. Exteriormente, podemos nos deparar com lágrimas e expressões melancólicas. Interiormente, os sentimentos podem estar visíveis como feridas inflamadas. Além dos fatores internos e externos, também existem as lembranças. Que podem vir através de rejeição, impaciência, depressão ou ainda pior, através de uma falsa sensação de força.

Uma pessoa ferida, dificilmente, conseguirá disfarçar sua dor, quando vez ou outra, ela aparecer e incomodar.

Eu cresci escutando essa frase: “quem bate esquece, quem apanha não”.

Mais do que uma verdade, essa sabedoria popular acompanha a consciência de qualquer pessoa que conheça a si mesmo. Seja lá qual for o nome da ferida de estimação que te acompanha: ofensa, tapa, humilhação, traição, roubo, abandono ou injustiça.

Não adianta colocar ela na responsabilidade do tempo, ao contrário do que parece, o tempo não é um remédio, não nesse caso. Essa ferida pode até cicatrizar em algum momento, criar uma casca, mas na primeira oportunidade com um leve toque que seja, a dor voltará e a ferida ficará novamente aberta. Muitas pessoas choram pelos cantos, sozinhas na escuridão da noite, enxugando suas lágrimas como conseguem, tentando não deixar ninguém perceber o quanto é angustiante viver assim. É preciso manter as aparências, essas pessoas dizem. Outras pessoas, provocam o mundo com as mesmas dores que possuem. É como por exemplo, uma pessoa machucada, tem uma neurótica e compulsiva vontade de machucar também para mostrar ao mundo, mesmo que inconscientemente ou não, o quanto é dolorido se machucar.

Tanto a mágoa, quanto o rancor, ambos sempre procuram um culpado. E quando não conseguimos colocar a culpa em alguma coisa ou em alguém, acabamos nos culpando e nos responsabilizamos por um problema sem tamanho. E assim, muitas pessoas simplesmente desistem de viver, devido as suas feridas que não cicatrizam. Sobre tudo isso que estou escrevendo, me lembrei de uma frase do Shakespeare, que diz: “Guardar uma mágoa é como tomar um copo de veneno e torcer para que o seu agressor morra”. Parece uma frase irracional ou sem um sentido lógico, mas tudo o que ele quis dizer ao escrever isso, é a lógica inversa da cura de todas essas dores que as pessoas carregam e alimentam durante as suas vidas. Porque é provado cientificamente, que guardar rancor ou sentimentos negativos, podem resultar em doenças como o câncer, gastrite, enxaqueca, cólicas, doenças na pele, depressão, entre outras.

O perdão é um ato de libertar o outro, de pagar do erro cometido. Ou seja, perdoar é o mesmo que liberar um condenado ou um réu de cumprir uma sentença. Parece confuso, mas pensando racionalmente, quem perdoa perde muito. O perdão pode ferir o nosso senso comum de justiça, principalmente, se somos nós os ofendidos. Quem perdoa, acaba assumindo para si próprio o valor e a dor da punição. Perdoar é como ser machucado duas vezes, a primeira por ter sido pego despercebido, a segunda por abrir mão da justiça, de revidar ou se vingar. Mas, acredite em mim, por experiência própria, eu posso afirmar que perdoar é uma dádiva.

Ao perdoar, você se livra de alimentar tudo de ruim que está dentro de você.

Não é uma atitude fácil de tomar, mas a única força capaz de superar a mágoa e remover toda a raiz de amargura, é o amor. O amor vence todas as coisas, pode vencer até a morte. Para todas as curas, libertações e felicidades, é necessário perdoar e ser perdoado. Precisamos nos colocar no lugar dos outros, para compreendermos verdadeiramente o que nos aflige. Quando nos esforçamos para compreender, seja a pessoa que nos magoou ou a pessoa que nós magoamos, se torna mais fácil perdoar ou pedir perdão. Esse ato de perdoar está ligado a libertação de qualquer dor, perdoar não é o mesmo que empurrarmos com a barriga ou deixarmos uma situação inacabada como segundo plano. Precisamos compreender nossas mágoas e ressentimentos, é necessário perdoar não só os outros, mas também a nós mesmos. Como as pessoas são diferentes, com suas dificuldades, inseguranças e carências. Isso se torna um confronto de diversidades, podendo nos fazer entrar em crise existencial.

Não devemos esperar que as pessoas tenham o mesmo comportamento o tempo todo, isso é involuntário. Como seres humanos, erramos e acertamos, ninguém é sempre igual ou previsível. O que fomos ontem, certamente não é mais o que somos hoje e o que seremos amanhã. Os sentimentos estão em constantes mudanças, devemos estabilizar um equilíbrio sobre eles. Devemos ter consciência de que uma mente tomada por fúria ou por momentos de deslizes, causa um desgaste físico, mental e emocional. E com isso, acabamos perdendo muito.

Temos que eliminar pensamentos obsessivos, negativos, aqueles sentimentos que prejudicam nossos relacionamentos, nossos planos, nossos desejos. Que nos impedem de sermos amados, bem sucedidos e felizes.

Portanto, sejamos felizes da melhor forma possível, evitando desentendimentos e ressentimentos.

Viver em função de paz e amor, é a nossa forma de contribuir com o mundo, por um lugar muito melhor.



Postado no Sábias Palavras




Por que a Globo é golpista . . .


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Por Caco Schmitt, jornalista que cita a jornalista Hildegard Angel“serviçais do golpe não merecem ser chamados de jornalistas”.


1 – PORQUE TROCOU O JORNALISMO PELA PROPAGANDA NAZISTA: a Globo usa táticas nazistas de propaganda para manipular a verdade. O ministro da Propaganda do Reich de 1933 a 1945, Joseph Goebbels, dizia: “de tanto repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade”, ou seja: “uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. 

A Globo, por deter a maior audiência do Brasil, usa seus veículos para criar a “verdade que lhe interessa”. Manipula fatos, esconde manifestações contrárias a sua ideologia e usa uma concessão pública não a favor do interesse público e a favor da verdade como estabelece a concessão de um canal de tevê, e sim a favor dos seus interesses e da sua verdade.

2 – PORQUE CRIA ARTIFICIALMENTE FATOS PARA TUMULTUAR O PAÍS: ardilosamente, a Globo usa táticas grosseiras para confundir o telespectador e jogar a opinião pública contra quem ela quer. Repete, repete (Goebbels…) uma série de gravações ilegais, que nada de ilegal revelam, criando artificialmente uma impressão (tevê é basicamente uma impressão do que fica registrado) que ali existe algo de errado. 

E, na sua tática de propaganda nazista, usa o videografismo, as artes na tela, para aumentar a impressão. Usa de fundo das gravações a mesma arte que caracteriza a cobertura da Lava Jato, onde aparecem os dutos sujos de petróleo, parecidos com canos de esgoto, estabelecendo uma falsa ligação entre dois fatos.

3 – PORQUE É CRIMINOSAMENTE PARCIAL NAS COBERTURAS “JORNALÍSTICAS”: na sua lógica de propaganda nazista, a Globo usa os fatos como bem quer e sempre a serviço do golpe. Planeja suas coberturas “jornalísticas” (propaganda nazista) de modo a repetir a sua verdade. Exemplo: se a manifestação é de direita, é o “Brasil”; se é pela legalidade, “defensores de Dilma e Lula” vão às ruas. Se alguém é contra o golpe aparece na edição como petista; se for a favor do golpe é uma pessoa responsável ou um brasileiro “revoltado”. 

Nas recentes manifestações de rua, cobriu até meia dúzia de gatos pingados em uma esquina qualquer desde que eles fossem contra o governo; já grandes manifestações contra o golpe como Porto Alegre (60 mil pessoas nas ruas) sequer foram mostradas ou apenas notinhas jogando sempre pra baixo o número de manifestantes.

Quando na rua pessoas portam cartazes ofensivos contra as autoridades, a imagem é em close, bem pertinho e com áudio; quando é contra o golpe, não existe close nem áudio. 

Cabe aqui citar, porque bombou nas redes sociais, o post da artista Leandra Leal: “GloboNews estou trabalhando e assim como domingo e ontem queria acompanhar as manifestações, cadê a cobertura ao vivo?”

4 – PORQUE USA UMA CONCESSÃO PÚBLICA PRA INSUFLAR GOLPE CONTRA OS PODERES CONSTITUÍDOS: nos últimos meses a Globo transformou-se na maior propagandista das manifestações golpistas, insuflando o golpe, chamando as pessoas às ruas e manipulando. Interrompe a programação normal e seus jornalistas (jornalistas?) fazem apelos: “é cedo, 
ainda não tem muita gente, mas dá tempo pra vir, venham…”.
 
Como agora, quando meia dúzia acampa na calçada em frente à Meca dos golpistas de São Paulo, a FIESP, mostra e diz que este número vai crescer… É que o governo foi democraticamente eleito por 55,4 milhões de votos, portanto, as ruas têm de ter muita gente contra, ou, pelo menos, aparentar… 

Cabe aqui citar o jornalista Glenn Greenwald, do The Guardian, que denuncia a tentativa de golpe no Brasil.
“Ao contrário da descrição romantizada e mal informada (para dizer o mínimo) do Chuck Todd e Ian Bremmer de protestos sendo levantados “pelo Povo”, esses são, na verdade, incitados pela mídia corporativa intensamente concentrada, homogeneizada e poderosa …, mídia corporativa brasileira age como os verdadeiros organizadores dos protestos e como relações-públicas dos partidos de oposição.
Os perfis no Twitter de alguns dos repórteres mais influentes (e ricos) da Rede Globo contém incessantes agitações anti-PT. Quando uma gravação de escuta telefônica de uma conversa entre Dilma e Lula vazou essa semana, o programa jornalístico mais influente da Globo, Jornal Nacional, fez seus âncoras relerem teatralmente o diálogo, de forma tão melodramática e em tom de fofoca, que se parecia literalmente com uma novela distante de um jornal, causando ridicularização generalizada nas redes.
Para se ter uma noção do quão central é o papel da grande mídia na incitação dos protestos: considere o papel da Fox News na promoção dos protestos do Tea Party. Agora, imagine o que esses protestos seriam se não fosse apenas a Fox, mas também a ABC, NBC, CBS, a revista Time, o New York Times e o Huffington Post, todos apoiando o movimento do Tea Party. Isso é o que está acontecendo no Brasil: as maiores redes são controladas por um pequeno número de famílias, virtualmente todas veementemente opostas ao PT e cujos veículos de comunicação se uniram para alimentar esses protestos”.

5 - PORQUE DEFENDE ILEGALIDADES PARA INSUFLAR O GOLPE: na sua decisão irresponsável de trocar o jornalismo pela propaganda golpista, a Globo não abre sequer espaço para discutir a legalidade de vários episódios, atropelando a ética jornalística (cadê a ABI – Associação Brasileira de Imprensa, cadê a Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas?). 

No caso do grampo de um presidente da República ser vazado sem autorização da Suprema Corte, silêncio.. porque interessa ao golpe confundir. Veicular repetidamente (Goebbels…) uma conversa entre presidente e ex-presidente, mesmo que não contenha ilegalidade, ajuda a criar a “impressão” de ilegalidade quando, em verdade, ilegal foi o ato. 

Tem divulgado há meses gravações ilegais, vazamentos seletivos e com falas editadas e manipuladas. Cabe aqui lembrar que o professor titular de Direito Penal da USP, Sérgio Salomão Shecaira, afirmou, na noite de quinta (17), que o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, cometeu um crime ao divulgar os grampos envolvendo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff e deve ser preso. Em uma fala repleta de críticas ao judiciário, ele participou, ao lado de outros juristas de ato em defesa da democracia, realizado em São Paulo, na Faculdade de Direito da USP.

6 - ESCONDE DA OPINIÃO PÚBLICA A ILEGALIDADE DE SEUS ALIADOS PARA NÃO PREJUDICAR O GOLPE EM MARCHA: como a Globo abandonou o jornalismo para fazer propaganda ilegal do golpe, nada mais natural do que esconder as ilegalidades de quem está do seu lado ou a seu serviço.

Caso do ex-presidente FCH, que salvou a Globo com empréstimos do BNDES, e cujo noticiário envolvendo o escândalo de mandar dinheiro para o exterior usando uma empresa que recebeu dele uma concessão para explorar aeroportos sumiu. 

Caso de todos os escândalos envolvendo o trensalão, merenda escolar etc. de seu aliado golpista Geraldo Alckmin, o governador que liberou as catracas do metrô no dia da manifestação golpista (já pensou se um governador petista fizesse algo parecido?). 

E a proteção ao candidato a presidente derrotado que até hoje não se conformou e, de modo revanchista, está ajudando a criar o clima de guerra civil no Brasil. Não vou nem falar de questões pessoais, só destacar a denúncia de parcialidade envolvendo o “casal do Aécio” na Globo de Brasília, formado por Andreia Sadi (jornalista que cobre as manifestações contra o golpe com ar sério e as golpistas com sorriso), da GloboNews, e Paulo Celso Pereira, coordenador de política do Globo em Brasília. O Pereira é primo do Aécio, passa tudo que os repórteres levam a ele para o primo, seu padrinho de casamento com a repórter Andreia.

8 – PORQUE USA NOTÓRIOS ACUSADOS DE CORRUPÇÃO PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS: um deles é o Cunha, presidente da Câmara, que por artimanhas apoiadas pela Globo mantém seu processo de cassação parado há cinco meses no Conselho de Ética e quer votar em um mês o processo ilegal (por não ter nenhum crime) de impeachment da presidenta Dilma.

Porque usa acusados como Delcídio, execrado e que, agora, virou moço bom ao dar entrevistas com mentiras que serão repetidas (Goebbels…) à exaustão. Porque usa bandidos acusados o Paulinho da Força, réu no Supremo por desvios no BNDES, que diz em gravação “que tem muita gente para financiar o impeachment”. Ao invés de, jornalisticamente, investigar, ignora porque não faz jornalismo para mostrar fatos ao povo brasileiro.

E deixa livre, por enquanto, 61% dos deputados federais escolhidos a dedo para formar a Comissão do Impeachment, que receberam doações das empresas da investigadas na Lava jato, ou seja: 40 dos 65 deputados. Assim que eles conseguirem o que a Globo quer, serão dispensados…

9 – PORQUE ESCONDE (POR APOIAR) O CLIMA DE GUERRA CIVIL NO BRASIL: o papel de uma organização que detém uma concessão pública deve ser o bem-estar da população e a defesa das instituições democraticamente constituídas, em resumo, defender a ordem constitucional, mas a Globo golpista trata com desdém os sinais do fascismo e da guerra civil em curso no País: sedes do PT são invadidas, pichadas e atacadas; sedes de organizações sindicais como CUT são atacadas; a polícia dos golpistas invade locais onde são organizadas reuniões públicas e legais; pessoas contrárias ao golpe estão sendo agredidas por usarem roupas vermelhas e defenderem a DEMOCRACIA. A história vai cobrar…

10 – PORQUE, PASMEM, NO FUNDO A GLOBO DEFENDE O GOLPE PRA SOBREVIVER: a Globo é golpista porque coloca o Brasil no momento mais grave de sua história, coloca em risco a democracia, não só para impor sua ideologia de direita, não só para defender o capital financeiro internacional, não só para entregar as riquezas do País como petróleo (e ficar como sempre com as migalhas…), por trás de todo processo tem um objetivo escondido: manter-se viva. 

Em 2007, ano em que o processo de sonegação da Globo foi subtraído da Delegacia da Receita Federal em Ipanema, Rio de Janeiro, a emissora teve as cinco principais concessões do grupo vencidas – São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Distrito Federal. A Globo tinha sido autuada por crime contra a ordem tributária, por deixar de recolher o imposto de renda relativo à compra do direito de transmissão da Copa do Mundo de 2002. 

Seu débito, incluindo juros e multa, era à época de 615 milhões de reais. Apesar de devedora, a TV Globo teve as cinco concessões renovadas por um período de quinze anos (até 2022). Qual o medo da Globo?

O que aconteceu na Venezuela, onde o ex-presidente Hugo Chávez não renovou a concessão da RCTV golpista. A Globo tem medo de que mais um governo popular não renove sua concessão. Por isso, com apoio dos empresários, políticos fascistas travestidos de democratas e especuladores financeiros internacionais e organismos de espionagem norte-americanos, provoca o caos no Brasil para conseguir sobreviver. 

Quem sabe daqui alguns anos, a Globo faça novo editorial, como fez há pouco, se desculpando por ter apoiado o golpe militar e a Ditadura instalada em 1964.

Lutar contra a Globo é defender a democracia e evitar a guerra civil.



Postado no RSurgente


leandra leal globo






Justiça urgente : Juristas assinam HC para deter abusos contra Lula






A foto de um almoço na Trattoria do Rosário, no Lago Sul, em Brasília, entre um juiz do Supremo, Gilmar Mendes, o senador José Serra e o investidor e operador do sistema financeiro Armínio Fraga, na quarta-feira passada (16), é algo que não pode ser apenas encarado com um rega-bofe típico da nossa elite. Gilmar, depois de 48 horas do almoço, impediu a posse de Lula como ministro e mandou seu processo de novo para Sérgio Moro. 


Luis Nassif Online em 20/03/2016 às 21:19
Seis dos mais respeitados juristas brasileiros impetraram hoje (20/03), juntamente com os advogados do ex-presidente Lula, habeas corpus no Supremo Tribunal Federal contra decisão injurídica do ministro Gilmar Mendes, que devolveu ao juiz Sergio Moro as ações referentes a Lula na Lava Jato.
No habeas corpus encaminhado ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a defesa de Lula e os juristas pedem que a decisão de Gilmar seja anulada e que as ações sejam mantidas com o ministro Teori Zavascki, que tem a competência sobre o caso Lava Jato no Supremo.
O habeas corpus histórico é assinado pelos juristas Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e Juarez Cirino dos Santos, junto com os advogados Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Roberto Teixeira, defensores de Lula.
Os juristas e advogados comprovam que Gilmar Mendes extrapolou e invadiu a competência do ministro Teori, ao decidir uma ação dos partidos oposicionistas PPS e PSDB contra a presidenta Dilma Rousseff, por nomeado Lula ministro da Casa Civil.
Na decisão em que suspendeu a nomeação de Lula, impedindo que ele possa ajudar Dilma a governar o País, Gilmar Mendes devolveu ao juiz Sergio Moro a condução das ações referentes a Lula na Lava Jato. O próprio Moro havia declinado dessa competência para Teori Zawaski na última quarta feira, quando a presidenta Dilma Rousseff nomeou Lula para a Casa Civil.
Além de invadir competência de outro ministro, Gilmar não poderia ter tomado essa decisão porque ela sequer foi solicitada na ação dos partidos oposicionistas, porque não se pode misturar questões penais numa ação administrativa – como é a nomeação de ministros – e porque Gilmar já havia feito prejulgamento do caso, em críticas públicas ao PT e ao ex-presidente Lula.
A ação pede ao STF que suspenda do trecho da decisão de Gilmar Mendes que determinou o retorno das ações ao Juiz Sergio Moro, apontado a relevância dos fundamentos e,  ainda, o fato de Lula já haver sido vítima de uma séries de arbitrariedades praticadas pela 13a. Vara Federal Criminal de Curitiba.
Ao contrário do que vem sendo falsamente divulgado na imprensa, a nomeação de Lula para a Casa Civil não interrompe as investigações, mas as transfere para o núcleo da Lava Jato em Brasília. Também é falso dizer, como faz a imprensa, que Lula estaria com isso “fugindo” de investigações. Isto é uma ofensa a Lula e ao próprio STF.
Na verdade, ao tornar-se ministro, Lula passa a responder diretamente à última instância, sem possibilidade de recorrer a outros tribunais, um direito que ele teria se o caso continuasse nas mãos do juiz Moro.
Mais importante é o fato que Lula não é acusado de nenhum crime, mesmo após a verdadeira devassa e às intimidações a foi submetido nos últimos meses:
- investigações duplicadas sobre os mesmos fatos, pelos Ministérios Públicos de São Paulo e Federal, o que é inconstitucional;
- devassa fiscal de todas as contas do Instituto Lula, da empresa LILS Palestras e ações fiscais nas empresas que contrataram palestras do ex-presidente desde 2011;
- mais de 40 mandatos de busca e apreensão expedidos contra Lula, sua família e colegas de trabalho (http://www.institutolula.org/violencia-contra-lula-afronta-o-pais-e-o-estado-de-direito)
- quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e dos e-mails de dezenas de pessoas físicas e jurídicas ligadas a Lula e sua família
- a violenta condução coercitiva, decretada sem fundamento legal, comparável a verdadeiro sequestro de Lula para prestar depoimento (http://www.institutolula.org/leia-a-integra-do-depoimento-de-lula-a-pf-em-14-03)
- o violento, arbitrário, inconstitucional e criminoso pedido de prisão preventiva do ex-presidente por parte de promotores do MP de São Paulo
- o massacre midiático de Lula, por meio de vazamentos ilegais, declarações irresponsáveis de autoridades, falsas delações e invasão sistemática da privacidade, numa vergonhosa cumplicidade entre meios de comunicação e agentes facciosos do estado.
Mesmo tendo submetido Lula e sua família a métodos injurídicos e antidemocráticos de investigação, intimidação e difamação, durante mais de um ano, nem a Força-Tarefa da Lava Jato nem os promotores do Ministério Público de São Paulo encontraram qualquer indício de crime (sobre a denúncia do MPE, vale ler essa análise: http://emporiododireito.com.br/defeitos-tecnicos-da-denuncia-oferecida-em-face-do-ex-presidente-lula-e-outros-por-afranio-silva-jardim/).
A tudo isso Lula vem respondendo com dignidade e serena confiança nas Instituições e nas pessoas que têm a responsabilidade de encarná-las.
Tudo o que Lula quer é contribuir, de todas as formas, com o governo da presidenta Dilma Rousseff, para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos, num ambiente de paz, estabilidade e confiança no futuro.
Como ele afirmou em carta aberta em 18 de março:
Segue a íntegra do histórico habeas corpus em defesa de Lula e da democracia:

Chico Buarque proíbe peça de ator que ofendeu Dilma e os negros



:


O cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda retirou, neste domingo, a autorização para que o ator Cláudio Botelho continuasse a apresentar um musical feito a partir de suas canções; na noite de ontem, em Belo Horizonte, Botelho atacou a presidente Dilma Rousseff no meio da peça e foi interrompido pela plateia, que passou a gritar "não vai ter golpe"; em seguida, Botelho disse que "um ator não pode ser peitado por um negro"; antes, nas redes sociais, Botelho já havia pregado a morte dos parlamentares Lindbergh Farias (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ); como os direitos autorais são de Chico, o musical terminou ontem em Belo Horizonte


247 O cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda retirou, neste domingo, a autorização para que o ator Cláudio Botelho continuasse a apresentar um musical feito a partir de suas canções.
Na noite de ontem, em Belo Horizonte, Botelho atacou a presidente Dilma Rousseff no meio da peça e foi interrompido pela plateia, que passou a gritar "não vai ter golpe".
Em seguida, Botelho disse que "um ator não pode ser peitado por um negro". Antes, nas redes sociais, ele já havia pregado a morte dos parlamentares Lindbergh Farias (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Como os direitos autorais são de Chico, o musical terminou ontem em Belo Horizonte.
"Nunca senti medo de me expressar. E se o Chico não vai dar mais autorização para remontarmos o espetáculo, paciência. Lamento muito porque sou apaixonado por ele, admiro o trabalho dele, e sempre o considerei um defensor da liberdade, acima de qualquer orientação política", disse ele.
Leia, abaixo, reportagem anterior do 247 sobre o caso:
Minas 247 - Uma confusão marcou a apresentação do espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque", no teatro do Palácio das Artes em Belo Horizonte, nesse sábado, 19.
Durante a peça, o diretor e ator Claudio Botelho protagonizou uma sequência de ataques à presidente Dilma Rousseff, entre outros adjetivos, chamada de "ladra" e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A plateia reagiu com gritos de "Não Vai Ter Golpe!!"
O espetáculo foi interrompido antes do fim pela plateia, que chegou a pedir o dinheiro do ingresso de volta.
Já no camarim, em áudio divulgado na internet, Cláudio Botelho aparece nervoso, desferindo xingamentos de cunho racista contra o público. "Eles são neofascistas, neonazistas, são petistas, são o que há de pior no Brasil", afirmou. "O ator quando entra em cena é um rei, não pode ser peitado por um negro filho da puta que sai da plateia. Não pode", diz Botelho em tom exaltado. 
Na conversa, Botelho é acusado de ter misturado, durante a apresentação, a obra de ficção com o momento político atual, ao atacar a presidente Dilma Rousseff
Ouça o áudio: 

Veja o vídeo divulgado pelo Mídia Ninja:


Programa golpista é mais do mesmo





Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Maurício Grabois:

A manifestação a favor da democracia e contra o golpe em marcha é a deflagração de um conflito social de grande escala no Brasil. Bem-vindo, companheiros e companheiras, brasileiras e brasileiros, ao mundo onde já estão Grécia, Portugal, Espanha, Estados Unidos e muitos outros países nos quais o neoliberalismo vem fazendo estragos de grande monta. A tensão febril que se instalou no Brasil, com a agressiva campanha da mídia para consumar o golpe com a velocidade de um relâmpago, tem a única finalidade de remover barreiras para que o grande capital possa se movimentar livremente.

E isso quer dizer que os direitos do povo estão na alça de mira da direita para serem rapidamente suprimidos. Conquistas sociais asseguradas nos capítulos sétimo e oitavo da Constituição e na Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), toda a legislação que protege a soberania nacional e até as garantias de funcionalidade da democracia estão seriamente ameaçadas. Essa agenda do retrocesso é o programa do golpe, a verdadeira intenção dos que querem abreviar o mandato da presidenta Dilma Rousseff, liquidar a imagem popular do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e encurralar a esquerda.

O programa de governo da direita, que não por acaso está sempre guardado a sete chaves, é bem visível por sua atuação política ao longo da história; ele nunca venceu uma eleição livre e honesta exatamente porque tudo o que prescreve é a imposição de limites à participação do povo na vida política e econômica do pais. Sua luta ideológica se resume a combater as forças que tentam equalizar o escandaloso desnivelamento social brasileiro. A direita defende o que ela chama de lei e ordem - tradução de imobilidade social - somente porque a quase totalidade dos seus privilégios advém da pobreza e da exclusão da vida econômica de dezenas de milhões de brasileiros.

Mero oportunismo

Essa lógica ganha sentido de urgência atualmente porque a crise que se alastrou pelo mundo desde o colapso do gigante financeiro Lehman Brothers põe em xeque a sobrevivência do sistema que permite ganhos fabulosos no mercado financeiro, o gigantesco mecanismo de parasitismo da economia. O programa do golpe se resume a esse ponto. A adesão de setores produtivos a ele revela apenas o pensamento histórico do grande empresariado brasileiro.

Quando Lula se apresentou com reais possibilidades de vencer as eleições presidenciais de 1989, esses setores pularam rapidamente na canoa furada da candidatura de Fernando Collor de Mello por mero oportunismo. Esse empresariado viu, naquela aventura, a possibilidade de suprimir as conquistas sociais e trabalhistas e quebrou a cara. Mais adiante, ele embarcou na nau de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e mais uma vez se viu em apuros. É que não há meio termo: ou se produz ou se especula no mercado financeiro.

Mas o empresariado que agora sobe na embarcação dos golpistas sempre achou que pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. O resultado é que se o Estado não tivesse se preocupado com a industrialização do país nosso atraso seria ainda muito maior. É possível dizer que se tivéssemos dependido unicamente do capital privado no Brasil, ou se, por outra, não tivéssemos contado com o Estado desenvolvimentista de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck, provavelmente ainda seríamos um país agropastoril.

Divisão do trabalho

O que prevaleceu até aqui no Brasil foi o egoísmo, a inépcia ou a má vontade dos detentores do grande capital. A bolsa de valores, por exemplo, só foi aparecer na década de 1960. E, é provável, mais por conta de um decreto ou da exigência das multinacionais que chegavam com poderes absolutos pelas mãos dos golpistas de 1964 do que por um real desejo dos atores brasileiros que podiam se organizar - os trabalhadores e os democratas estavam arrochados pela tirania - para instaurar no mercado doméstico a lógica do capitalismo, mesmo que primitiva.

Tanto isso é verdade que ainda hoje o capital que transita pelas bolsas brasileiras não cumpre a função de financiar projetos, investir em novos negócios, apostar em pesquisas de ponta. O dinheiro está lá, mas não de fato, como deveria. Está lá para ser usado na ciranda financeira especulativa. Coisa da servil oligarquia brasileira. Nossa sociedade foi estruturada de modo a preservar o acúmulo, a impedir a migração social. Para a direita, quem nasce vassalo deve morrer vassalo, não importa o talento que tem nem o esforço que faz.

A noção de coletivo passa ao largo - sempre passou - da ideologia das classes dominantes. Foi assim que a divisão do trabalho em escala mundial, trazida pela “globalização” neoliberal, encontrou terreno fértil no Brasil. Enquanto os países centrais ficaram com a radiante missão de guiar a economia do planeta, outras nações da periferia que se lançaram na aventura neoliberal receberam a vil função de consumir as quinquilharias alheias, adotá-las e produzi-las com tecnologias de segunda mão.

Horizontalidade social

Do ponto de vista geopolítico, o Brasil nas mãos da direita apostou num sólido alinhamento com os Estados Unidos e seu projeto de “globalização” neoliberal, aceitando a internacionalização dos centros de decisão brasileiros e a fragilização do Estado, em troca de um projeto de “governança global” rigorosamente utópico. Do ponto de vista econômico, a disponibilidade de capitais internacionais financiou o abandono da estratégia desenvolvimentista, a volta às políticas econômicas ortodoxas e ao livre-cambismo do século XIX.

Faltava ao Brasil ousadia - o país estacionou no cassino global e lá ficou. A criatividade brasileira, que tanto desponta em campos como a música e o futebol - e que a rigor nunca pôde ser aproveitada em um projeto de nação -, era inútil naquele mar de mediocridades. Muitos brasileiros que não pertenciam ao jogo fácil de ganhar dinheiro às escuras passaram a integrar o pelotão dos perdedores - segundo os preceitos do neoliberalismo. A regra neoliberal é clara: quanto mais necessidade o capital impor ao trabalho, mais este é instado à produção. Quem não se encaixa nessa regra por não possuir as condições de, mesmo pressionado, produzir mais, é solenemente ignorado.

Daí o ódio da direita quando se trata de qualquer iniciativa de construir a horizontalidade social. Não é difícil entender por que esse discurso quimérico, de pregação do deus-mercado, que entre outras coisas ignora a real função da necessidade e do indivíduo no processo econômico, descambou para Estados altamente elitizados, com vocações autoritárias, e cidadãos arrochados. Eles querem um Estado policialesco - principalmente para reprimir a resistência às mazelas sociais que advêm de seu projeto de sociedade.

Tentação ao autoritarismo

Os neoliberais ignoram a questão social em seus discursos aritméticos. Não levam em conta que a coletividade tem direitos que precisam ser atendidos. A consecução do engenho humano, portanto, é inviável pela sua ideologia. Em termos de gestão estatal, a dose ideal de participação do governo, especialmente em um país como o Brasil, aponta para uma maior regulação econômica. Essa função do governo pode significar a diferença entre um país eletrizado pelo ambiente de oportunidades e um país que se arrasta com uma massa de desistentes.

O que os golpistas propõem é esse mais do mesmo. Nada mais. O desespero para desfechar um golpe rápido na democracia advém desse quadro adverso global, com os países centrais sofrendo desequilíbrios macroeconômicos de grandes proporções, como déficits das contas correntes e orçamentárias em simultâneo, além de se confrontarem com inflação crescente, contínua desaceleração do crescimento e debilidade cambial que faz aumentar o valor real de bilhões de dólares de suas dívidas públicas.

O golpe está inserido nessa ofensiva global contra os trabalhadores e os povos, mais uma expressão violenta do capitalismo e da sua natureza exploradora e parasitária. 

O sistema já não consegue viver sem elevar o parasitismo ao máximo, criando um círculo vicioso, uma rosca sem fim. A incapacidade de resolver a crise se traduz na tentação de vastos setores do grande capital de recorrer de novo - como na primeira metade do século XX - ao autoritarismo e à violência para impor o seu domínio. Essa é a natureza da guerra deflagrada pela direita contra o mandato da presidente Dilma Rousseff e o legado do ex-presidente Lula. Somente essa.


Postado no Blog do Miro em 20/03/2016