Globo ataca Lula, criminaliza suas ações, vive na Guerra Fria e inferniza o Brasil




Davis Sena Filho



Luiz Inácio Lula da Silva, a maior personalidade política da América Latina e a liderança mais popular e reconhecida em âmbito mundial é aqui, no Brasil, tratado como criminoso por grupos empresariais, a exemplo das Organizações(?) Globo, que desde a década de 1920 inferniza a rotina política, econômica e social do povo brasileiro, bem como o atrasa em seu desenvolvimento e luta contra sua emancipação, cujo propósito fundamental é não permitir a plena cidadania da maioria da população deste País.

Useira e vezeira em cometer ilegalidades políticas e criar crises ou superdimensioná-las, a família Marinho não se faz de rogada e, para ter seus interesses empresariais e políticos concretizados, ataca violentamente qualquer pessoa que seja considerada sua inimiga, e por causa disto tal adversário tem de ser destruído, desqualificado, incriminado, desconstruído e humilhado.

Muitos políticos e empresários, no decorrer do tempo, cederam e abaixaram a cabeça, o que não é o caso de Lula, porque este político de caráter moral ilibado e ideologicamente socialista e trabalhista não foi cooptado pela casa grande, ou seja, pelo status quo. De forma alguma, como não o foram Getúlio Vargas, João Goulart, Leonel Brizola, Luís Carlos Prestes e tantos outros, que não sucumbiram ao canto de sereia da direita brasileira, uma das mais perversas e violentas do mundo, de essência escravocrata e princípios sectários e elitistas.

Lula vai ser atacado e desrespeitado violentamente pelos magnatas bilionários das Organizações (nome sugestivo) Globo, um truste midiático poderoso, a serviço dos interesses internacionais e que não bate prego em estopa, porque, na verdade, esses empresários são mancomunados com a plutocracia, que domina os meios de produção, em todos seus matizes e segmentos, principalmente no que tange a apoiar e se aliar aos bancos internacionais, às grandes petroleiras e aos grandes grupos comerciais, em todas suas diversificações, no sentido de abrir e conquistar os mercados internos dos países pobres e em desenvolvimento, notadamente aqueles, como o Brasil, que possuem legislações que protegem seus mercados e seus produtos.

Não é à toa que tais organizações(?) dos Marinho defendem, sistematicamente, a mudança de modelo do Pré-Sal, bem como a abertura do mercado para as construtoras internacionais, como evidenciou em seus editoriais, após os diretores, executivos e presidentes de empreiteiras brasileiras serem envolvidos e punidos pela Justiça por causa da Operação Lava Jato, controlada por um juiz de primeira instância, Sérgio Moro, que ganha salários pornográficos de R$ 77 mil, além de atuar e agir de forma seletiva e imprudente, pois política.

Atos e ações de tal magistrado que fazem milhões de brasileiros, que não votaram no PSDB, a desconfiar seriamente de um Judiciário que faz politica, tem lado, preferências, cor ideológica, além de vazar inquéritos, documentos e filmagens, ao invés de se orientar e se ater aos autos dos processos, bem como ter o silêncio como sua profissão de fé. Mas, o que esperar de juízes, promotores e delegados que se comportam como astros e estrelas que iluminam seus sapatos, que trilham por caminhos que não se sabe onde vão dar, a não ser ao vazamento criminoso e anticonstitucional de informações, que deveriam estar em segredo de justiça, porque muitos dos acusados não tiveram suas culpabilidades comprovadas, além de não terem sido julgados e, quiçá, condenados.

Eis que uma parte da população brasileira age dessa forma irresponsável e criminosa, a imitar as más ações e as péssimas condutas dos magnatas bilionários de imprensa ao inflar um boneco gigante com o presidente Lula a lembrar um presidiário, sem, no entanto, o líder trabalhista não ter incorrido em crimes, não responder a processos e não ser acusado nos tribunais brasileiros de quaisquer malfeitos ou ilegalidades.

Quem comete crime contra a honra, pois difama, calunia e injuria, são os responsáveis por colocar o boneco infamante nas ruas e considerar que é “normal” e “justo” afrontar com virulência um cidadão que foi presidente da República, sem observar se este cometeu crimes ou não. Cidadãos de perfis conservadores, eleitores de partidos de direita, que apresentam como proposta o modelo neoliberal para a economia, que foi derrotado na América Latina e que afundou os países deste continente em dívidas, porque levou suas economias à bancarrota, além de aumentar exponencialmente a miséria em quase todos os países, inclusive os europeus e os Estados Unidos, que desde 2008 lutam para superar a crise econômica e o desemprego. 

A culpa é dos outros



Isha


Quantas vezes nós nos sentamos para julgar, criticar, comparar e avaliar as ações daqueles que nos rodeiam? É muito fácil de aplicar o que na Austrália chamamos a "síndrome da papoula mais alta", isto é, o desejo de cortar o que mais se eleva e colocar toda a nossa atenção em criticar as pessoas de nosso mundo que alcançaram posições de poder e sucesso. Mas o que você está fazendo para criar a paz neste momento?

Tenho uma proposta, vamos considerar que todos somos elegíveis para o Prêmio Nobel da Paz, e temos a intenção de trazer a paz para o nosso entorno. Então, quando tenhamos claro este propósito, podemos nos concentrar em dar paz interior para as nossas famílias, nossos amigos, nosso meio ambiente e, finalmente, ao nosso mundo.

Porque a paz é responsabilidade de todos os seres humanos, não é responsabilidade de nossos líderes. É uma escolha que todos estamos fazendo a cada momento. Estou me amando? Estou em paz comigo mesmo? Eu estou dando tudo que eu posso ou estou sentado no meu pedestal, enquanto analiso e julgo o exterior? A grandeza se manifesta na ação. O vitimismo espera mudar o exterior para estar seguro. Por mais difícil que possa parecer, esta é a realidade de 99% da humanidade.

Quando algo difícil ou desafiador acontece em nossas vidas, podemos percebê-lo como um obstáculo no nosso caminho ou como uma oportunidade para crescer. 

Sorrir faz bem ! Boneco do Lula inflável que foi rasgado e furado ...



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Belo vídeo de Pepe Mujica na UERJ







" A Globo nasceu de uma ilegalidade " : Livro O Quarto Poder conta detalhes do surgimento da Rede Globo e de como o governo do ditador Artur da Costa e Silva (1967-1969) salvou a emissora







O jornalista Paulo Henrique Amorim está lançando o livro O Quarto Poder - uma outra história. 


Nele, o apresentador e blogueiro mescla sua trajetória profissional com a história de poder da imprensa brasileira em momentos históricos.

"No Brasil, em muitas circunstâncias, a imprensa é o primeiro poder. A força dela aqui é superior à força que a gente encontra em outras democracias no mundo", afirmou Amorim que chama a reunião dos grandes grupos midiáticos brasileiros de Partido da Imprensa Golpista (PIG).

O nome do criador da Rede Globo, Roberto Marinho é bastante presente no livro. Amorim conta que, diferentemente das publicações antigas sobre Marinho “de bajulação rasteira e vulgar” seu livro mostra bastidores e trata o empresário “com as armas que ele deveria ser tratado”.

Em uma das passagens, Amorim conta qual foi a ordem de Marinho para a equipe de redação da emissora no episódio do debate entre os então presidenciáveis Collor e Lula, no segundo turno em 1989:
 “o que for de melhor do Collor com o que for de pior do Lula”.

O livro também conta detalhes do surgimento da Rede Globo e de como o governo do ditador Artur da Costa e Silva (1967-1969) salvou a emissora, fazendo as estatais comprarem maciças cotas de publicidade.
“A Rede Globo nasceu de uma ilegalidade, financiada por um grupo americano, o Time-Life, o que era proibido pela Constituição. O Roberto Marinho deu uma garantia das posses pessoais dele, sabendo que a Globo receberia uma publicidade a preço de tabela. A Globo vendeu esses espaços para as estatais e pôde comprar a parte do Time-Life e saiu no lucro”, denuncia.

O lançamento do livro é na próxima quinta-feira (3), às 19:30, na Livraria Saraiva do Shopping Higienópolis, em São Paulo (SP).


Postado no Carta Maior em 28/08/2015












Um surpreendente encontro com o Tempo




Robson Joaquim

Não era tão tarde assim, mas cansado resolvi ajeitar-me no sofá apenas para relaxar um pouco. Acabei pegando no sono, pois já estava caminhando por entre os bosques que dão acesso àquela montanha onde costumo ir em meus sonhos. Lá do alto contemplo toda a cidade e reflito sobre meu dia. Parecia-me tudo normal até me encontrar com uma pessoa que dizia ser o próprio “Tempo”.

Foi acidental, juro! Na pressa em isolar-me naquele alto acabei esbarrando nele. Apresentamo-nos e ele então me arrastou para o Banco da Vida e em pouquíssimas e sábias palavras explanou-me sobre seu trabalho. Durante alguns minutos apenas escutei sua majestosa filosofia sobre o tempo de tudo. Deixou-me, entretanto, desconcertado quando perguntou: Diga-me jovem, qual a sua missão de vida e quanto tempo pretende consumir para realizá-la?

Desprevenido, montei uma lista na cabeça que parecia crescer a cada milissegundo e, não querendo desapontá-lo, citei apenas três delas aleatoriamente. Ao recitá-las tive a impressão de que elas foram colocadas em julgamento naquele exato momento. Será que eu realmente acreditava nelas? Refleti se havia feito as escolhas certas para minha vida e cheguei a pensar que o Tempo iria me criticar de alguma forma, mas nada disso ocorreu. Ele apenas sorriu sem pressa.

Muito gentilmente o tempo orientou-me. Reproduzo abaixo um pouco do que ouvi:

Sobre a porção de tempo que foi lhe dada, não possuas um alto consumo desperdiçado, não o perca naquilo que não for seu objetivo e nem o contamine com bobagens alheias. Muito menos interfira no tempo dos outros causando-lhes desconcertos. Saiba apreciar a riqueza que lhe foi concedida. Não espavente para longe nem o desvalorize tornando o que resta insuficiente para conquistar o que desejas. Aproveite cada fração, aprecie-o com muito amor e carinho, pois tudo passa muito depressa. Não te culpes num futuro próximo ao olhar o quanto tempo foi perdido.

O tempo então levantou-se, e despediu-se. Em calmaria saiu como se aproveitasse cada passo dado, deixando-me apenas com minhas reflexões.

Continuei apreciando a paisagem lá do alto. As pessoas lá embaixo eram como pequenos grãos que se movimentavam entre as ruas. Senti-me como se fosse uma águia no seu ninho, distante da tempestade. Bastaram apenas alguns minutos para que pudesse retornar a realidade e tomar coragem de anotar tudo: os sonhos, os passeios, as aventuras e os planos a realizar além de reservar uma grande parte deste tempo para desfrutar com quem amo.

Na verdade compreendi que o tempo vivido não se trata apenas de passar os dias em luxos demasiados, mas sim de saborear os prazeres da vida. Cada segundo dele é uma dádiva. O tempo é momento concedido, é livre e simples. Sem culpas e sem arrependimentos aproveite-o da melhor forma possível. E, acredite, ele não volta mais.


Postado no Conti Outra 







Por que Nassif faz bem em processar um ministro do Supremo



Gilmar à direita
        Luis Nassif                                       Gilmar Mendes     


Paulo Nogueira

Luís Nassif merece aplausos por processar Gilmar Mendes.

Sem citar seu nome, um gesto que revela maldade e covardia simultaneamente, GM caluniou Nassif em sua linguagem pomposa, solene e ridícula.

Não vale a pena reproduzir aqui os insultos de GM.

Basta dizer que Nassif fez o que deve fazer.

Você pode dizer: “Perda de tempo e de dinheiro. Ninguém é mais blindado que Gilmar na Justiça.”

Não faz mal.

O importante, no caso, é que Nassif lute pelo que é justo.

Citei algumas vezes, recentemente, o alemão Rudolf von Ihering, um jurista inovador do século 19.

Ihering demonstrou que a justiça não é algo estático e imobilizado. Ela é um organismo vivo, e só se modifica mediante a luta dos que buscam o seu direito.

Segundo a tese sábia de Ihering, você não tem apenas o direito de buscar justiça quando é injustiçado, como foi o caso de Nassif diante de GM.

Tem a obrigação, perante a sociedade.

Ainda que tudo termine bem para o ofensor, ele vai ser exposto e terá dor de cabeça.

É presumível que, se não agora, com o correr do tempo insultos como os proferidos por GM não mais serão tolerados pela justiça que hoje o protege.

Daí o dever.

Lula tem feito o que Ihering recomenda, e isso é inspirador. Em vez de simplesmente engolir calúnias, passou a acionar a justiça.

O caminho é pedregoso.

Recentemente, um juiz decretou que a calúnia proferida por Danilo Gentili sobre o atentado ao Instituto Lula era uma piada.

Wellington poderia dizer ao juiz: quem acredita nisso acredita em tudo.

Mesmo assim, mesmo protegido, dificilmente Gentili voltará a fazer piadas daquele gênero, nem com Lula e nem com ninguém.

É a sociedade que ganha.

Falta Dilma se movimentar. Ela tem uma excelente oportunidade agora com o depoimento de Youssef.

Na véspera da eleição, a Veja afirmou terminantemente, numa capa criminosa, que Youssef dissera que Dilma e Lula sabiam de tudo no chamado Petrolão.

Agora, essa farsa foi espetacularmente desmascarada na CPI da Petrobras, em que Youssef foi ouvido.