O inaceitável progresso do país



Carlos Motta

Os adversários, os inimigos mais ferozes, todo esse pessoal que baba ódio e preconceito desde que levanta da cama, pode falar as mentiras que quiser, espalhar os boatos mais cabeludos, inventar as mais absurdas e torpes histórias, que não vão conseguir mudar a realidade: o Brasil era um antes de 2003 e se tornou outro, muito melhor, depois.

Talvez seja porque essa é uma evidência tão incontestável, que os golpes sujos se multiplicam por parte dessa gente saudosa do tempo em que predominava no país o sistema da Casa Grande & Senzala, ou seja, uns poucos tendo todos os privilégios e a imensa maioria vivendo com os restos do banquete da plutocracia.

Quando é feita a comparação econômica entre os dois períodos, então, dá até dó: a surra é homérica.

Sobra para os babadores de ódio, para esses aprendizes de fascistas, essa campanha incessante para espalhar o medo, disseminar na população menos informada o vírus da intolerância e do preconceito, e procurar, sem descanso, rebaixar, criminalizar os responsáveis pelas mudanças no país.

No fundo, os trabalhistas estão sendo combatidos dessa forma abjeta e covarde não pelos seus erros, mas pelos seus acertos: tiraram dezenas de milhões de pessoas da miséria, promoveram a maior ascensão social da história, expandiram o mercado consumidor, aumentaram emprego e salário, ofereceram crédito barato a empresários e aos cidadãos, promoveram um gigantesco programa de infraestrutura, construíram dezenas de universidades etc etc.

Essa façanha não pode mesmo ser tolerada por quem, durante séculos, manteve o país como uma enorme reserva de mão de obra barata, por quem dispunha de uma população famélica para se servir dela a seu bel prazer.

Um dos casos emblemáticos do sucesso das políticas econômica e social do PT é o Nordeste, secularmente abandonado, miserável, esquecido e explorado.

Reproduzo abaixo um material publicado pelo site do PT sobre o que foi feito na região nesses últimos anos.

Pode soar como uma mera propaganda, mas os números de que dispõe são incontestáveis.

Que cada um julgue conforme sua consciência - se tiver uma...

Os governos do PT e o avanço do novo Nordeste

Com os governos de Lula e Dilma, avanços econômicos e sociais mudam a realidade da região do País que mais reduziu a desigualdade. 

Nesta quarta-feira (24), o Nordeste brasileiro celebra o dia de São João com grandes festas populares em todos os estados da região. Mas os nove estados nordestinos têm muito mais a comemorar. O Nordeste é hoje a região do Brasil com índices de crescimento maiores que a média nacional. Entre 2003 e 2013, o Nordeste avançou de 4,1% ao ano, enquanto o país ficou na marca de 3,3%, de acordo com o Banco Central.

O desenvolvimento do Nordeste pode ser verificado na área econômica, onde políticas como a de distribuição de renda dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff permitiram que a classe média deixasse de representar 28% da população nordestina em 2002, para ser 45% em 2012. Atualmente, o Nordeste é a segunda maior em consumo, atrás apenas do Sudeste, e corresponde a 13,8% da economia nacional.

As ações do governo federal para a região também geraram empregos. Em 2002, apenas cinco milhões de nordestinos tinham emprego formal. Já em 2013, esse número passou para quase nove milhões. Somente no primeiro trimestre de 2014, foram criados 1,04 milhão de postos de trabalho, o que representa quase 60% do total de vagas abertas em todo o Brasil nesse período.

Mas é na área social que o crescimento do Nordeste mais se comprova. Em 2002, quando o presidente Lula foi eleito, mais de 21,4 milhões de nordestinos viviam em situação de pobreza. Em 2012, esse número caiu para 9,6 milhões, segundo estudo da Fundação Perseu Abramo, com base em dados do IBGE.

Outro dado que corrobora com isso é a pesquisa divulgada no Fórum Brasil Regional, em junho deste ano, que mostra que o Nordeste responde por 61% na redução da pobreza no País entre 2003 e 2013.

Em 13 anos, o Bolsa Família tem participado efetivamente da mudança na vida do nordestino, onde 66% da população vivia abaixo da linha de pobreza. São mais de 35 milhões de pessoas beneficiadas pelo maior programa de transferência de renda do mundo, que atende a sete milhões de famílias na região.

Com isso, as taxas de mortalidade infantil caíram e as de alfabetização, aumentaram. Ao refletir a melhora do índice registrado em todo o Brasil, o Nordeste teve a maior redução no número de crianças mortas na primeira infância, de 58,6%, em dez anos, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O governo federal também tem investido fortemente para afastar o fantasma da seca, como a transposição do Rio São Francisco e a implantação de cisternas no semiárido nordestino. A transposição tem gerado emprego, renda e movimentado a economia em diversas cidades. Entre janeiro e abril deste ano, o Projeto de Integração do Rio São Francisco recebeu R$ 600 milhões, mais que o dobro dos R$ 277 milhões destinados ao projeto em 2014.

A obra representará melhoria de vida para mais de 12 milhões de habitantes nos estados de Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A integração beneficiará 390 municípios e terá 18 vilas produtivas, que vão garantir moradia a 845 famílias que vivem às margens do rio. As ações de revitalização somaram R$ 1,7 bilhão.

Já o Programa Água para Todos entregou 1,2 milhão cisternas na região semiárida dos estados do Nordeste e Minas Gerais, beneficiando mais de 22 milhões de brasileiros. Somente em 2014, o governo cumpriu a meta estabelecida de instalar 750 mil cisternas que abastecem a casa de 4 milhões de pessoas.

Com o intuito de acabar com a exclusão elétrica no Brasil e levar acesso à eletricidade de forma gratuita, o governo Lula criou o programa Luz para Todos. 

Apenas no Nordeste, o programa já atendeu mais de 1,5 milhão de famílias, beneficiando cerca de 7,5 milhões de pessoas. A presidenta Dilma deu continuidade ao Programa, que foi prorrogado até dezembro de 2018 com o objetivo de levar energia elétrica a 228 mil famílias do meio rural de todo o País.

A educação também não ficou de fora dessa revolução no Nordeste. Sete das 18 universidades criadas nas gestões petistas estão no Nordeste. Cada uma mantém unidades em mais de um município, beneficiando 28 cidades.

Como consequência, o Nordeste mais que triplicou o número de estudantes no ensino superior. Em 2000, havia 413 mil universitários na região. Em 2012, eram 1,4 milhão. O número de cursos de doutorado e mestrado cresceu 33% entre 2010 e 2012 no Nordeste.

De acordo com o prefeito de João Pessoa (PB), Luciano Cartaxo (PT), os números comprovam que a região recebeu atenção especial dos governos do PT. “Numa cidade como João Pessoa, basta uma volta rápida para perceber a mudança do cenário em todos os bairros”, avalia.

Cartaxo ressalta que as parcerias entre Prefeitura e Governo Federal têm alcançado muito sucesso, sobretudo na área da educação.

“A educação infantil está mudando completamente, com creches num padrão superior as escolas privadas. O mesmo será verificado no ensino fundamental, com as escolas em tempo integral que estão em construção. Essas conquistas todos reconhecem”, destaca.

Por Luana Spinillo e Cristina Sena, da Agência PT de Notícias


Postado no Crônicas do Motta em 24/06/2015


D. Quixote, Napoleão de hospício, ou apenas uma marionete?



Carlos Motta

Quanto mais leio sobre as coisas que esse juiz Moro anda fazendo, com a ajuda de delegados da Polícia Federal e procuradores do Ministério Público, mais me convenço de que toda essa crise política e econômica seria resolvida se, no Brasil de hoje, houvesse gente com um mínimo de coragem, de culhões, ou mesmo de vergonha na cara, para dar um basta nesse bando de tresloucados.

É mais que evidente que as ações e decisões do juiz atentam contra o Estado de direito.

Qualquer criança escolarizada sabe que não se pode prender as pessoas porque um bandido as alcagueta.

Em português claro, acusar o outro sem provas não passa de fofoca, boato.

Se esse procedimento fosse algo normal neste mundo, ele, provavelmente, já teria acabado - os homens se matariam uns aos outros incontrolavelmente.

A presunção da inocência é algo tão básico, tão primário, na civilização ocidental, que ninguém deveria perder um segundo sequer em discutir se um juiz pode ou não mandar prender alguém porque acha, presume, ouviu falar ou suspeita, que essa pessoa cometeu um crime.

Privar qualquer um da liberdade é algo muito sério - ou deveria ser, ao menos.

A prisão é a última etapa de um processo, a punição para um crime investigado, provado e julgado, depois de réu ter amplo direito de defesa.

O nosso juiz aparentemente ignora essas noções elementares, não do direito, mas da civilização.

Ele prende sem investigar, apenas confiando na palavra de bandidos da pior espécie - alcaguetes, dedos-duros, informantes, delatores, essa escória moral que ele elevou à condição de "colaboradores".

Sinceramente, não acredito que esse juiz curitibano esteja agindo como está porque seja um Napoleão de hospício, ou um Dom Quixote, ou mesmo um "cdf" cumpridor absoluto das leis.

Acho o seu comportamento muito estranho - esse desassombro com que desafia tudo e todos, incluindo a própria Constituição, não é algo normal.

Ninguém faria o que ele está fazendo, destruindo milhões de empregos, arruinando famílias, assassinando reputações, conduzindo um inquérito como se fosse uma operação de terra arrasada, se não tivesse as costas muito quentes.

O seu trabalho, de criminalizar o PT, a Petrobras e grandes empresas brasileiras, provocando, em consequência, uma enorme crise política, econômica e social, é sem precedentes na história brasileira.

E talvez por perceber que o juiz Moro é apenas uma marionete controlada por mãos muito mais poderosas é que ninguém tem coragem de reagir aos seus seguidos desmandos e aos absurdos de suas decisões.

Sem esse destemor, o que sobra é o reinado do medo - justamente o território preferido por pessoas como esse bando paranaense e seus invisíveis controladores.


Postado no Crônicas do Motta em 23/06/2015























Vestidos de festa : Inverno 2015




Lookbook de Vestido com detalhe no busto e mangas com transparência


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Fotos: Getty Images


Lookbook de Vestido com detalhe de amarração no busto, sandália e bolsa de mão







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Lookbook de Vestido com sandália de tira fina e bolsa de mão


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Vestidos Longos Veludo Inverno - Festa Casamento Femininos









Um blogueiro brasileiro em Cuba







Não existe botox para o vazio existencial


Não existe Botox para o vazio existencial


Karen Curi

Não somos nada nem ninguém sem consumir. Você já parou para pensar nisso? Vivemos numa sociedade de consumo, disso todos nós sabemos. Acontece que a nossa ânsia por obtenção palpável se estendeu até os desejos mais íntimos. Não adquirimos por ímpeto apenas roupas, sapatos, objetos. Nós consumimos sentimento, gente, sexo, prazeres, tempo. Tudo. Parece que sem consumo não existe vida. Nem bem estar. Nem alegria. Nem amor. Nem nada.

As pessoas estão cada vez mais insatisfeitas com elas mesmas e com o mundo. Querem preencher a qualquer custo os seus buracos. Consomem tudo e todos ao mesmo tempo, na ânsia desesperada de abarrotar os espaços vazios que levam por dentro. 

Começam se enchendo de coisas, mas logo o tangível passa a não bastar. Então, encontram nos outros a possibilidade da sensação de plenitude, de prazer e satisfação. É uma perseguição efêmera atrás da saciedade.

Aí vem a primordialidade de ter e sentir, a carestia da posse, que comanda os sentidos e determina as ações. Objetos já não suprem a ausência física de uma companhia, o desamor que maltratou o coração, o desejo carnal irrefreável. É preciso sentir que alguém lhe pertence, nem que seja por algumas horas, até atingir um nível de contentamento. A ideia da posse acalma. 

O problema é que depois que o refém é liberado, um rombo maior se abre por dentro, e você vai precisar preenchê-lo outra vez. E mais outra. E assim, sucessivamente. Até que uma sombra equilibre a sua e, juntos, consigam fechar todos os rasgos.

Enquanto isso não acontece a busca pelo prazer e pela companhia entra em um círculo vicioso. É preciso se sentir querida, desejada, amada, reverenciada. Se consome amizade, se consome sexo, se consome o tempo dos outros, a atenção.

Aliás, o tempo é uma coisa curiosa. Tem gente que só se sente vivo, de fato, se estiver abusando de todo e qualquer sopro de segundo. Perder tempo ou sentir que não está fazendo nada com ele é infelicidade na certa, é causa mortis. Abusam do tempo, o tempo todo, a fim de afirmar-se vivo.

A busca por sexo também é uma forma de consumo, porque se associa o prazer ao amor, confunde-se a proximidade com a companhia, a carência com a presença. Depois a solidão chega e toma o seu lugar. É quando o consumista, novamente, persegue quem possa lhe preencher, para suprir o vazio e a necessidade de afirmação.

E assim, o consumo se expande junto das vontades cada vez mais ansiosas e caprichosas. O eu grita mais e mais alto, faz as suas birras, é exigente. Você cede. Até porque a sensação é de que uma vida sem consumo é chata, vazia e sem nenhum propósito. O pensamento é que só é possível ser feliz quando se adquire, seja lá o que for.

As pessoas gastam dinheiro, gastam tempo, investem os seus planos e sonhos, se desgastam em expectativas e frustrações. Tudo em busca de um sentimento de verdade. Não precisa ser imenso, não, mas que seja inteiro.

A verdade é que enquanto faltar amor aqui dentro nós continuaremos procurando lá fora por alguém que nos baste. Miraremos alvos incertos, consumiremos o mundo freneticamente, expostos ao tiroteio dos corações caçadores. 

A esperança é que, no meio da artilharia, em lados opostos, nos reconheceremos dentre tantos atiradores; nós e o nosso amor próprio. Só quando nos encontrarmos deixaremos de ser ávidos consumidores de gente.


Postado no Bula


Os palestinos nos livros escolares de Israel : como se faz a desumanização de um povo




 


Neste documentário, Nurit Peled-Elhanan fala de sua pesquisa relacionada com o conteúdo dos livros didáticos de Israel.

Ela expõe em detalhes como estes livros são elaborados com o objetivo de desumanizar o povo palestino e fomentar nos jovens estudantes israelenses a base de preconceitos que lhes permitirá atuar de forma cruel e insensível com o mesmo durante o serviço militar.


Postado no Docverdade em 19/06/2015


Sagu de Suco de Uva ( da Rosa )





Ingredientes


1 xícara e ½ de sagu

3 xícaras de suco de uva concentrado

3 xícaras 
 e 1/2 de água

2 xícaras de açúcar (ou menos se quiser menos doce)

Cravo e canela a gosto



Preparo



Colocar o sagu de molho, com pouca água, apenas o suficiente para cobri-lo, por 10 minutos.



Colocar o sagu em uma panela com as 3 xícaras e 1/2 de água e deixar cozinhar por 15 minutos em fogo médio ou baixo. Começar a contar o tempo quando a água começar a ferver.



Após o sagu cozinhar na água por 15 minutos, colocar o suco de uva quente e o açúcar, misturando bem. Após começar a ferver baixe o fogo para médio e deixe por  15 minutos, mexendo de vez em quando. 

5 minutos antes de retirar do fogo, coloque 6 a 8 cravinhos e 2 pedacinhos de canela em pau.


Deve se desligar o fogo com o sagu ainda bem mole, nem todas as bolinhas ficarão transparentes. Depois de frio, o sagu engrossa mais um pouco.

Após desligar, mexer lentamente e deixar na panela com a tampa até esfriar. Não precisa de geladeira.


Observações



A xícara-medida tem 240 ml.



Já fiz com várias marcas de sagu, a melhor é a Yoki.


O suco de uva concentrado é de garrafinhas das melhores marcas.

Faço um molho de baunilha para acompanhar o sagu.

Molho

½ pacotinho de pó para pudim Royal de baunilha

2 xícaras de leite

1 colher chá de açúcar de baunilha ou de essência de baunilha

5 colheres sopa de leite condensado, mais ou menos ( colocar aos poucos e provar para ficar a seu gosto, ou substituir por açúcar )

1 colher chá de margarina

Preparo

Misturar tudo, menos a margarina.

Deixar ferver e baixar o fogo, mexendo até engrossar.

Tirar do fogo e colocar a margarina misturando bem, batendo de leve com uma colher de pau.

Fica ótimo, também, só com claras em neve, ou com tudo junto, isto é, o sagu com claras e por cima um pouco de molho de baunilha.