Dia Internacional da Solidariedade ao Povo Palestino



Palestinos recebem a solidariedade dos povos do mundo


No Ano Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino e nas vésperas do 29 de novembro, Dia Internacional comemorado pelo mesmo motivo, a Organização das Nações Unidas (ONU) debateu a causa palestina e a ocupação em importante sessão na última segunda-feira (24) e na terça-feira (25). Os palestinos pretendem pedir ao Conselho de Segurança uma resolução estabelecendo um prazo para o fim da ocupação, mas preocupam-se com a oposição certeira e o veto dos EUA.

Ainda assim, uma série de posicionamentos tem acelerado o processo de afirmação da solidariedade internacional ao povo palestino. O regime israelense isola-se exponencialmente e cada vez mais líderes têm sido forçados a tomar posições contra os repetidos massacres perpetrados por Israel e contra a ocupação, opressiva e despojadora, dos territórios e das vidas dos palestinos.

É possível traçar o histórico recente de medidas que reconhecem as violações dos direitos dos palestinos – desde os direitos humanos mais básicos até os direitos afirmados pela ONU sobre o estabelecimento do Estado da Palestina e do retorno dos refugiados. Desde 2012, com altos e baixos preocupantes, o mundo passou do reconhecimento do Estado palestino por mais de 130 países para a condenação das políticas de ocupação, tanto com o regime de segregação e opressão imposto aos palestinos em seu próprio território e em Israel quanto com a construção de colônias ilegais e a gradual expulsão dos palestinos de Jerusalém. 

Em 2013, a União Europeia, aliada do regime sionista e negligente frente aos seus crimes, passou a emitir “diretrizes” contra o comércio e as relações com as colônias ilegais. Já no mês passado, a Suécia votou pelo reconhecimento do Estado da Palestina, o primeiro passo do tipo tomado por um dos grandes países do bloco europeu. França, Espanha e Reino Unido, importantes aliados do regime israelense, também levaram a questão aos seus Parlamentos, um momento histórico, ainda que muito falte ser feito. As relações estreitas desses governos com a liderança sionista ainda são predominantes nos campos comercial, político e militar. 

Os recentes episódios do massacre dos palestinos foram os mais de 50 dias de bombardeios contra a Faixa de Gaza (em julho e agosto), a abrangente ofensiva militar contra a Cisjordânia e os confrontos em Jerusalém, que despertaram nos povos do mundo a revolta contra a ocupação e as agressões sionistas contra os palestinos, estratégica, cínica e deliberadamente fantasiadas de “conflito religioso”.

Milhões de pessoas saíram às ruas em todo o mundo, principalmente nos países vistos como aliados de Israel, como Reino Unido, França e EUA, para exigir o fim do massacre dos palestinos e da impunidade israelense. O Conselho de Direitos Humanos da ONU votou por uma comissão de inquérito sobre os crimes de guerra do sionismo – com um único voto negativo, o dos EUA – e a Suíça, depositária da 4ª Convenção de Genebra sobre a proteção de civis em tempos de guerra e de ocupação, deve organizar uma conferência sobre a questão palestina ainda em dezembro, proposta que desperta a oposição de Israel, EUA, Canadá e Austrália.

Enquanto isso, a comunidade internacional intensifica esforços há muito pendentes pelo fim de uma longa história de massacres, ocupação, despojo e expulsão, em cada vez crescente demonstração de solidariedade internacional com o povo palestino e repúdio veemente à política racista, genocida e fundamentalista da liderança sionista, reminiscente dos movimentos colonialistas e um instrumento do imperialismo que lhe sustenta na Palestina.


Postado no site Vermelho em 27/11/2014






Poema ilustrado para as crianças da Faixa de Gaza




Khaled Juma, autor e poeta palestino, faz tributo às crianças da Faixa de Gaza – onde, pelo menos 506 delas foram mortas desde que Israel começou seus recentes bombardeios.


Sami Kishawi, em Sixteen Minutes to Palestine | Tradução: Vinicius Gomes



“Oh crianças travessas de Gaza”



“Vocês que constantemente me perturbam com seus gritos debaixo da minha janela”



“Vocês que enchem todas as manhãs com suas correrias e bagunças”



“Vocês que quebraram meu vaso e roubaram a solitária flor da minha varanda”



“Voltem”



“E gritem o quanto quiserem”



“E quebrem todos os vasos”



“Roubem todas as flores”



“Voltem…”



“Apenas voltem…”




Créditos das Fotos:
1. Mohammed Salem, 31/07/2014
2. Finbarr O’Reilly, 28/07/2014
3. Momen Faiz, 09/07/2014
4. Lefteris Pitarakis, 06/08/2014
5. Mohammed Salem, 14/07/2014
6. Eyad El Baba, 04/08/2014
7. Khalil Hamra, 30/07/2014
8. Khalil Hamra, 28/07/2014
9. Alessio Romenzi, 18/07/2014
10. Khalil Hamra, 16/08/2014


Postado no Portal Forum em 29/08/2014







Infância perdida






(Canadá, 2009, Scott Harper, 45min.)


Brincar está ligado à evolução das espécies e intimamente ligado à habilidade de se adaptar a diversas situações, de desenvolver a inteligência emocional, a criatividade, a saúde mental e pode determinar o tipo de indivíduo que uma criança irá tornar-se quando adulta.


Num período de cerca de 20 anos, as brincadeiras de rua praticamente desapareceram das cidades e o que vemos são crianças em ambientes controlados.

Nos dias de hoje, ruas e praças estão se tornando desertas e pais tentam substituir as brincadeiras por atividades estruturadas, cursos e eletrônicos, na intenção prepará-las para um mundo competitivo.

Mas o que se vê, é que estão dessa forma produzindo cidadãos com enormes deficiências emocionais e sociais.




Postado no site Docverdade em 21/11/2014

Ideias de Natal !





Santas


Quero um homem que …



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Nathali Macedo

Eu nunca acreditei em padrões. Naquele conjunto monótono de características capazes de acelerar o coração de qualquer mulher, sabe? Eu sempre fui fã do excêntrico, da individualidade encantadora, do charme indecifrável. Do que é de cada um. Em português simples: da simplicidade que, sim, é capaz de conquistar qualquer ser vivente e dono de suas faculdades mentais.

Por que são os detalhes do dia-a-dia que tornam alguém inigualável. Por isso, escolha um namorado que ature a sua TPM – e que, se possível, te ajude a conviver com ela. Alguém que nunca diga que não deseja mais ninguém além de você – por que eu posso dizer seguramente que qualquer um que diz isso está mentindo. Escolha um namorado que confesse que já se imaginou transando com todas as suas amigas – inclusive na mesma ocasião – mas que, apesar disso, escolhe você.

Ah, e por falar nisso – escolha alguém que te escolha todo santo dia. Para que você não precise tentar privá-lo de conhecer outras pessoas e de ter outras experiências – mesmo por que você jamais conseguiria – mas que, podendo viver o que quer que seja, escolha dormir de conchinha com você. Que, mesmo podendo escolher uma balada rodeada de biscates, escolha um filme ao seu lado.

Escolha alguém que não estrague os bons momentos com pequenos problemas. Alguém que releve os seus pequenos defeitos – e não esqueça de relevar os dele, também. Escolha um namorado com quem você possa falar qualquer coisa que seja, sem se sentir envergonhada ou desconfortável – e que, de preferência, também se sinta assim em relação a você.

Fuja dos perfeitos – eles apresentam grandes chances de te magoar. Contente-se com alguém que compreenda os próprios defeitos e esteja disposto a corrigi-los – e não esqueça que, talvez, ele não consiga, e esses defeitos persistam para todo o sempre. Faz parte.

Escolha um cara que te deixe a vontade pra ser você mesma, em todas as suas versões. Alguém que te deixe livre pra sair com as suas amigas e pra usar calcinha bege. Alguém que te aceite como você é e que te ajude a se descobrir melhor. 


E, sobretudo, alguém que te enxergue além da odiosa superficialidade da paixão. Alguém que troque o romantismo artificial por belas gargalhadas em coro. Um jantar romântico à luz de velas por um passeio divertido e descontraído por um lugar qualquer onde haja bons motivos pra rir. Alguém que torne qualquer céu mais azul. Alguém que saiba rir de si mesmo e de você. E com você.

Porque, acredite: é mais valioso encontrar alguém que te ame no bad hair day do que alguém que te traga rosas vermelhas no fim do dia. Opte por quem abdica das formalidades banais pela simplicidade madura que o amor oferece. 

Por que a verdadeira felicidade só precisa de tolerância e uma boa dose de bom senso.



Nathali MacedoAtriz por vocação, escritora por amor e feminista em tempo integral. Adora rir de si mesma e costuma se dar ao luxo de passar os domingos de pijama vendo desenho animado. Apesar de tirar fotos olhando por cima do ombro, garante que é a simplicidade em pessoa. No mais, nunca foi santa. Escreve sobre tudo em: facebook.com/escritosnathalimacedo






Postado no Diário do Centro do Mundo em 26/11/2014

Cãozinho que vai sozinho na Pet Shop para tomar banho




Você conhece algum cachorro que vai tomar banho sozinho? Geralmente isso é muito raro de se ver, pois os cachorros têm a péssima fama de não gostar disso.

Não é o que acontece com Bill, um Poodle de 7 anos que mora em Santana do Livramento – Interior do Rio Grande do Sul. Bill vai todas as quartas-feiras sozinho tomar banho no pet shop que fica a poucos metros de sua casa. Seus donos não precisam levá-lo, pois ele sabe o caminho certo para o seu banho semanal.

Muito esperto, o cãozinho aprendeu o caminho e passou a ir sozinho para o local.

Veja abaixo um pouco mais sobre esse cachorro limpinho e super inteligente!






Esteira: pratique corrida e caminhada sem riscos de lesões




Exercícios ajudam a emagrecer, mas devem ser feitos com cuidado para não causarem lesões


Coisas que pode fazer hoje para simplificar a sua vida



Simplificar é mais fácil dizer do que fazer, porque a quantidade de tarefas e afazeres que exigem a nossa atenção dia após dia, muitas vezes parece o monte Everest – difícil de escalar!

Mas o que é tão bom no ato de simplificar é que não tem de o fazer de uma só assentada. Pode e deve fazer uma coisa de cada vez. Mesmo com pequenos passos, vai conseguir percorrer o seu caminho e divertir-se durante a viagem!

Na realidade, pode começar hoje mesmo a viver uma vida mais simples, com recurso a estas 10 dicas! 

São coisas importantes mas simples, que pode colocar em prática já hoje, não amanhã, nem na próxima semana ou mês. Hoje. 

Escolha uma destas sugestões hoje e outra amanhã. Quando der por ela, terá conquistado a lista inteira, efetuando alterações significativas na sua vida e com um esforço mínimo!

1. Elabore uma pequena lista

Numa pequena folha de papel ou post-it, faça uma lista curta com as 4 ou 5 coisas mais importantes da sua vida. O que é realmente mais importante? A que dá mais valor? Quais são as 4 ou 5 coisas que mais quer fazer na vida? O ato de simplificar começa precisamente com estas prioridades, uma vez que, e graças a esta lista, vai certamente conferir-lhes mais espaço na sua vida, dedicando-lhes mais tempo.

2. Acabe com uma obrigação

Pense em todas as coisas que preenchem a sua vida e descubra aquela que lhe dá menos prazer fazer. Algo que lhe “roube” tempo, mas à qual até não dá muito valor. Pode ser a equipe de futebol onde joga todos os sábados, pode ser um cargo de direção numa associação local ou a administração do seu condomínio. Estamos falando de uma tarefa ou obrigação que realiza diária, semanal ou mensalmente, mas que na realidade o deixa a pensar: quem me dera livrar-me disto! Então livre-se! Telefone, envie um e-mail, marque uma reunião e comunique a decisão a quem de direito. Faça isso hoje, vai sentir-se muito aliviado.

3. Limpe uma gaveta

Ou uma estante ou um armário ou um canto de um quarto. Não precisa de ser um quarto inteiro ou um armário inteiro. Apenas uma pequena área, que pode utilizar como a sua base de simplicidade, expandindo a partir daí. Organize assim: 

a) Esvazie o conteúdo da gaveta ou da estante para uma pilha. 

b) Dessa pilha, escolha apenas as coisas mais importantes, ou seja, os objetos que realmente usa e que adora.

c) Coloque o resto fora. Agora mesmo. Separe para o lixo, para a reciclagem ou coloque em sacos, para poder dar ou doar. 

d) Volte a guardar, de forma ordeira, os objetos que valoriza e que têm real utilização.

4. Estabeleça limites.

Basicamente, isto implica estabelecer limites para as coisas que faz regularmente: consultar o e-mail, navegar na Internet, falar ao telemóvel, enviar SMS, ver televisão, tarefas diárias e outros aspectos do seu quotidiano, etc. E tente cumprir esses limites. Hoje, apenas tem de fixar limites para algumas das coisas da sua vida. Amanhã, tente cumpri-los.

5. Simplifique a sua lista de “coisas para fazer”

Observe atentamente a sua lista. Se esta contiver mais do que 10 tarefas, provavelmente pode simplificá-la. Decida quais são as tarefas que podem ser eliminadas, delegadas, automatizadas, entregue a terceiros ou ignoradas. Encurte essa lista. Este é um excelente hábito para praticar, pelo menos, uma vez por semana.

6. Ganhe tempo livre

Em geral, simplificar a sua vida significa ganhar tempo livre para fazer as coisas que realmente gosta. Infelizmente, o simples ato de arranjar tempo para pensar como vai simplificar a sua vida, pode ser difícil. Se for o seu caso, tente encontrar pelo menos 30 minutos por dia para pensar em simplificar. Ou, em alternativa, dedique um fim-de-semana inteiro a pensar nas formas como pode tornar a sua vida mais simples. 

E como é que vai encontrar esses 30 minutos diários? Eis algumas ideias: levante-se mais cedo, veja menos televisão, almoce no escritório, dê um passeio na hora do almoço, desligue a Internet, veja os seus e-mails apenas uma vez por dia, desligue os telemóveis, faça menos uma coisa todos os dias.

7. Organize a mesa do seu escritório

Uma mesa de trabalho limpa e organizada produz sentimentos positivos e surpreendentes no seu proprietário! É das tarefas mais simples de fazer e o retorno é excelente! Se a sua mesa estiver coberta de documentos, livros, post-its e material de escritório, pode não conseguir executar esta tarefa hoje, no entanto, estes são os passos básicos: 

a) Retire tudo de cima da sua mesa e coloque numa pilha no chão. 

b) Comece a filtrar essa pilha de cima para baixo, analisando um artigo de cada vez. Não adie decisões sobre qualquer um dos itens, mas sim decida rapidamente o destino de cada um. 

c) Arquive, recicle, coloque fora, encaminhe para outra pessoa ou coloque na sua capa de afazeres. Se for um gadget ou material de escritório disperso, procure guardá-los numa das gavetas da sua secretária ou então desfaça-se deles. 

d) Repita até eliminar essa pilha de coisas e a sua mesa estar completamente livre. Livre-se ainda de todas as bugigangas e outros itens inúteis. Sobre a sua secretária deve estar apenas o seu computador, um tabuleiro para assuntos pendentes, um bloco de notas, e talvez uma ou duas fotografias (mas não mais do que isso!). Ahh, uma mesa limpa! 

e) A partir de agora, coloque tudo dentro do tabuleiro para assuntos pendentes e organize-o da mesma forma, pelo menos uma vez por dia.

8. Esvazie a caixa de entrada do seu e-mail

Fazer isto tem o mesmo efeito psicológico que ter uma mesa limpa. A caixa de entrada do seu e-mail está sempre cheia de mensagens lidas e não lidas? Sim? Então isso significa que está a demorar muito tempo a tomar decisões relativamente aos seus e-mails. 

Se tiver, por exemplo, 50 e-mails ou menos na sua caixa de entrada, pode processá-los todos hoje! Se tiver centenas de e-mails, coloque-os numa pasta temporária e veja-os em blocos, por exemplo, 20 por dia. Para esvaziar a sua caixa num abrir e fechar de olhos – incluindo futuros e-mails – aproveite estas sugestões: 

a) Verifique os e-mails de cima para baixo, um de cada vez, tomando decisões e eliminando cada um imediatamente. 

b) Tem diversas escolhas à sua disposição – apagar, arquivar, responder na hora (seguido do arquivo ou lixo), encaminhar (seguido do arquivo ou lixo), assinalá-los de alguma forma específica e tomar nota da sua lista de afazeres para responder mais tarde (seguido do arquivo). 

c) Repita este processo com cada e-mail até esvaziar a caixa de entrada.

d) Agora, cada vez que consultar o seu e-mail, processe as mensagens sempre com o intuito de esvaziar a caixa de entrada. Que bom que vai ser ter uma caixa de entrada finalmente vazia!

9. Mais devagar é melhor

Passamos o dia em “modo apressado”, correndo entre tarefas, reuniões e compromissos diários até ao final do dia, quando nos estendemos, exaustos, em cima do sofá. 

Em vez dessa correria diária, simplifique a sua vida, fazendo menos (veja os pontos 1, 4 e 5) e de forma mais lenta. Coma mais devagar, dirija mais devagar, caminhe mais devagar, tome banho mais devagar, trabalhe mais devagar. Seja mais deliberado. Esteja presente. Isto não é algo que vai conseguir dominar hoje, mas pode começar a praticar agora mesmo.

10. Uma coisa de cada vez

Em vez de executar múltiplas tarefas em simultâneo, faça uma coisa de cada vez. Livre-se de todas as possíveis distrações, resista a qualquer desejo para conferir o seu e-mail ou para atender o celular enquanto está a executar alguma coisa. Concentre-se exclusivamente na tarefa que tem em mãos até terminar. O impacto nos seus níveis de stress e de produtividade será enorme.


Postado no site Estado Zen


Dicas para resgatar a autoconfiança




Paula Machado

Grandes fracassos, como a perda de um emprego, o fim de um casamento ou relacionamento, a percepção de que se fez más escolhas na vida (e muitas outras situações) atiram nossa autoconfiança na lama. Se você, como a maioria das pessoas, já passou por uma experiência dessas, sabe que não é fácil.

Depois de um grande fracasso, é natural sentir frustração e insegurança. Suas fraquezas, erros ou más decisões, ficaram expostas para quem quiser ver. Parece que nada trará a autoconfiança de volta. 

Para algumas pessoas, as feridas são tão profundas que elas nunca mais se recuperam: perdem a autoestima e caem em depressão, o que só aumenta os sentimentos de falta de competência e valor. O ciclo vicioso as afasta cada vez mais do sucesso e da felicidade.

Felizmente, a maioria se levanta e segue adiante. Mas as cicatrizes ficam e voltam a doer sempre que elas são confrontadas com uma situação semelhante a que provocou o desastre original. Assim, muitas vivem uma vida limitada, sem nunca alcançar o próprio potencial por medo de falhar de novo.

A boa notícia é que, com determinação, é possível resgatar a autoconfiança, desde que se saiba o que fazer. Afinal, como bem disse Ralph Waldo Emerson: “A maior glória não está em nunca fracassar, mas em ser capaz de se levantar a cada fracasso”.

1. Recolha as cinzas: como se você fosse um observador externo à situação, reexamine-a: O que você aprendeu que vai ajudar a se tornar uma pessoa mais forte e melhor no futuro? É possível voltar atrás para corrigir algum erro ou mal entendido ? Sei que não é nada agradável olhar as provas do nosso fracasso, mas a análise pode ser muito reveladora.

2. Compreenda a real extensão do problema: fracassos não definem a sua vida. Pode parecer que sim, a princípio, mas tente ver como o fato isolado encaixa em sua vida, como um todo. Quantas vezes você já foi bem-sucedida? Quantas coisas já conseguiu ou fez com perfeição em outras áreas de sua vida? Muitas vezes, a dor do fracasso faz com que enxerguemos a vida com muita negatividade. Lembre a si mesma que o fracasso foi pontual e não é capaz de definir seu caráter, sua inteligência ou seu futuro. Praticar este pensamento repetidas vezes até que comece a acreditar e se sentir confiante de novo.

3. Reforce suas habilidades: um dos melhores tratamentos para a baixa confiança é tentar desenvolver as áreas onde você fracassou. Se foi por falta de preparo, conhecimento, maturidade ou habilidade, veja o que é preciso fazer para ganhar preparo, conhecimento, maturidade ou habilidade. E faça! Com a prática e o tempo, você sentirá mais confiança. Uma boa estratégia é analisar o perfil de alguém que se saiu bem no que você está tentando melhorar para aprender a imitar suas atitudes.

4. Faça uma reflexão interior: às vezes, o fracasso é uma dica dolorosa do que estamos fazendo errado ou que não está de acordo com o nosso eu interior. É uma ótima ocasião para examinar os rumos que está dando a sua vida. Faça a si mesma perguntas como: esta é a carreira que eu realmente quero? São essas as pessoas com quem eu realmente quero conviver? Eu estou preparada para essa função no trabalho? Meu ex-marido (ou sócio) era realmente o tipo de pessoa certa para mim? Conhecer a si mesma, seus desejos mais íntimos, seus talentos e preferências evita que você repita os mesmos erros. Ser autêntica impede que você viva uma vida que não é sua, fingindo ser quem você não é.

5. Encare seus medos: aja, mesmo que sinta medo do fracasso, porque este só vai desaparecer quando você o desafiar. Use o que aprendeu como experiência e se force a voltar à ativa. Vá se forçando para fora de sua zona de conforto, aos poucos. Aceite que o medo é uma resposta natural ao fracasso, mas não deixe que ele controle você. Enxergue seu medo como uma criança pequena que precisa de uma mão firme para guiá-la na direção certa. Permita que a sua parte forte e capaz fique no comando.

Por fim, não tenha pressa. Muitas vezes, a transformação não é imediata ou tão rápida quanto você gostaria. 

Persista com determinação que, quando menos esperar, uma pessoa madura, consciente e confiante emergirá das cinzas daquele fracasso.


Postado no site Somos Todos Um