O Brasil não quer ser selvagem. Porque liberdade não é selvageria





Fernando Brito

Punir a agressão, o preconceito, a injúria racial e social não é um ato de ódio ao agressor ou ao racista.

É uma tarefa civilizatória, porque é pedagógica.

Ensina aos integrantes de uma sociedade que não se pode incitar ao ódio.

Ontem, todos nos chocamos com a pesquisa do Ipea que revelou que a maioria dos brasileiros acha que a roupa usada por uma mulher poderia justificar ataques sexuais.

É o resultado tanto da falta de punição aos abusos sexuais quanto, também, de uma mídia que estimula a erotização do corpo como a essência das relações humanas.

Não importa, porém, o quanto alguém se sinta provocado, simplesmente não pode atacar outra pessoa e ponto.

Duas boas notícias, entretanto, estão aí para ajudar a mostrar que nem mesmo no campo das palavras se pode aceitar o desrespeito.

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, aceitou o pedido da bancada do PC do B para abrir uma investigação sobre Raquel Sheherazade e o SBT por defenderem, num meio de comunicação público, o acorrentamento de um rapaz a um poste.

Não é o caso de discutir se “merecia” ou “não merecia”, como no ataque sexual: não se pode fazer e ponto.

A outra é a demissão do co-piloto da Avianca que xingou o povo nordestino de porco em seu Facebook, por ter sido mal atendido num restaurante. Podia reclamar o quanto quisesse do restaurante, não dizer que os nordestinos são porcos.

Aliás, fez pior, porque quando começaram as reações disse que “O Brasil é outra grande merda em geral”.

É uma pena que tenha perdido o bom emprego, mas não é compatível com a dignidade humana nem com a função que desempenha num país que, finalmente, está a caminho de tornar a aviação comercial um serviço democrático, com um recorde 89 milhões de passageiros transportados ano ano passado, boa parte deles nordestinos.

Este país e seus profissionais, sejam pilotos, sejam médicos, sejam professores como os do “aeroporto perdeu o glamour”, tem de aprender a respeitar todas as pessoas, seja qual for sua etnia, origem ou poder aquisitivo.



Postado no blog Tijolaço em 28/03/2014 


Lula fala dos 50 anos do golpe



A ré Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro de 1970. 
Ao fundo, os oficiais que a interrogavam sobre sua participação na luta armada escondem o rosto com a mão.
 (Foto: Reprodução que consta no processo da Justiça Militar)






Mágico faz petisco desaparecer e intriga cães







Criador da WEB defende Marco Civil da Internet brasileiro


Martial Trezzini:

O britânico Tim Berners-Lee, responsável pela "programação" que criou a rede mundial de computadores, divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta de apoio ao Marco Civil da Internet. O projeto poderá ser nesta terça (25) na Câmara dos Deputados.

"Espero que com a aprovação dessa lei, o Brasil solidifique sua reputação orgulhosa como líder mundial na democracia e progresso social e ajude a inaugurar uma nova era – aquela em que os direitos dos cidadãos do mundo são protegidos por leis de direitos digitais", escreveu.

Berners-Lee destacou ainda que o Marco Civil foi feito com a ajuda de usuários, "como ocorreu com a Web", e que esse processo inclusivo e participativo ajudou a criar uma lei que equilibra direitos e deveres dos cidadãos, empresas e governos na internet.

"Claro que ainda há discussão em algumas áreas, mas finalmente um projeto de lei reflete a internet como ela deveria ser: uma rede aberta, neutra e descentralizada, na qual os usuários são o motor para a colaboração e inovação", afirmou.

A carta é finalizada com um elogio à garantia de direitos humanos, que segundo Berners-Lee estão no Marco Civil, como o da privacidade, cidadania, preservação da diversidade e da finalidade social da web.


Postado no site Brasil247 em 24/03/2014


O que é um filtro de sonhos?




Adília Belotti  


Você tem um filtro de sonhos pendurado na sua janela? Sabe para que serve ou como funciona? Não? Então descubra aqui porque estas lindas teias de caçar sonhos fazem tanto sucesso. E boa noite! 

Os filtros de sonhos definitivamente estão na moda. É possível encontrá-los em quase todas as lojas de artigos esotéricos. E, embora o nome, filtro de sonhos (ou dream catcher, em inglês), já seja bem sugestivo, nem todo mundo sabe exatamente para que servem estes belos objetos redondos, enfeitados de penas e de contas. 

Os dream catchers chegaram ao Brasil vindos dos EUA. Mas lá eles estão longe de ser uma moda passageira. Quase todas as tribos de índios americanos há muitos anos já os incorporaram às suas tradições. E as lendas sobre eles correm por toda parte. 

Embora hoje todas estas nações indígenas produzam seus próprios dream catchers, a história dos filtros começa com os índios Ojibwe (ou Chippewa).

A história dos dream catchers

Os sonhos desempenhavam um papel fundamental na vida dos Ojibwe. Para este povo que vivia na região dos Grandes Lagos americanos e que hoje também se espalha por outras regiões do Novo México, aprender a decifrar as mensagens reveladas nos sonhos era a tarefa mais importante que as pessoas tinham durante sua passagem pela Terra. Por causa disto, o dream catcher era uma ferramenta essencial.

O filtro de sonhos, como ficou conhecido em português, na verdade, não é um filtro, é uma teia. Os Ojibwe acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. Então, na verdade, estes sonhos são bons sonhos. Mas existem muitos outros sonhos e energias ruins flutuando à nossa volta e que não são nossos. Estes é que podem nos fazer mal. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os dream catchers. 

A tradição manda que as teias coloridas sejam penduradas sobre o berço dos bebês e a caminha das crianças. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem. Os círculos são feitos com ramos flexíveis de salgueiros e revestidos com tiras de couro. 

Uma pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, essencial para a vida. O bebê, observando a pena dançar ao vento, aprende uma lição sobre a importância do ar. Além disto, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina, serve para dar coragem. 

Para captar os sonhos dos adultos, os dream catchers são trançados em fibra e não com ramos de salgueiros. Por isso são mais resistentes.


Até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente. Quem sabe não vai funcionar com você também? 



Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos e também é colunista do Somos Todos UM. Sou apaixonada por livros, pelas idéias, pelas pessoas, não necessariamente nesta ordem... Em 2006 lançou seu primeiro livro: Toques da Alma, clique e confira







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Postado no site Somos Todos Um


"A internet não pode ser uma TV a cabo", destaca Sérgio Amadeu. Entenda a importância do Marco Civil da Internet








Xadrez para outono / inverno 2014






Patrícia Larrothiere

Hoje quero falar pra vocês exclusivamente do xadrez. Esta peça com certeza será omust have do inverno 2014.

Celebridades e fashionistas já desfilam por aí com os seus modelitos, as lojas já estão infestadas de xadrez por todos os lados e as anônimas, estas também já adotaram a nova tendência.

Lembrando que o xadrez da vez, é aquele combinado com vermelho. A proposta será perfeita para as meninas antenadas que adoram montar looks ousados e estilosos. 

Vamos conferir algumas inspirações !



 Postado no blog Antenadas em 18/03/2014



estilo grunge xadrez como tendência inverno 2014 4










tommy-hilfiger-inverno-2014