Sebastião Salgado : fotógrafo, economista e plantador de árvores




Fotografias de Sebastião Salgado














Instituto Terra 
Planta, educa e inspira

Fundada pelo fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, a ONG em Minas Gerais planta milhões de árvores todos os anos, reabilita recursos hídricos, educa os alunos em Minas Gerais e Espírito Santo. 


O maior fiasco da história




A pedrinha de David

Miguel do Rosário

Desde o início, o processo do mensalão ofereceu um triste espetáculo de mentiras, traições, covardia. O julgamento no STF não foi diferente. 

Os ministros mais famosos por seu respeito ao garantismo e à letra da Constituição mancharam sua própria história ao capitularem à infame pressão de uma mídia notoriamente engajada politica e partidariamente.

Entretanto, a história registrará ao menos um exemplo de heroísmo. Um heroísmo prosaico, delicado, feminino, composto apenas de inteligência, amor, lealdade e desejo de justiça.

Falo da gentil e doce Andrea Haas, arquiteta e esposa de Henrique Pizzolato

Quando a história definitiva do julgamento for escrita, seu nome não poderá ser esquecido como aquela que lançou a pedrinha que ajudou a derrubar um dos homens mais poderosos do país, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

A ironia é que diversos réus contrataram os escritórios de direito mais competentes da America Latina, incluindo Marcio Thomaz Bastos, um dos maiores criminalistas brasileiros, mas ao cabo foi Pizzolato, o réu mais frágil financeiramente (seus advogados, embora bons, trabalham praticamente de graça), quem teve a defensora mais combativa e mais astuta. Sua própria esposa.

Quando o mundo inteiro parecia desabar sobre a cabeça do casal, Andrea Haas começou a estudar o caso por conta própria. 

Sozinha, elaborou para seu marido a mais contundente defesa que um réu jamais sonhou ter. Quase todas as reportagens, documentos e raciocínios lógicos que hoje comprovam, definitivamente, a inocência de Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, e derrubam os pilares de toda a absurda trama criada pela Procuradoria Geral da República, nasceram da luta de uma mulher indignada pela condenação injusta do seu companheiro de toda uma vida, de um homem cujos anseios por justiça social, integridade e coragem, acompanhou e admirou desde a mocidade. (Leia a emocionante carta de Andrea a seu marido).

A última pedrinha com que este David de saias derrubou o Golias – esse estamento híbrido formado por mídia, oposição conservadora e figuras desqualificadas da procuradoria e STF – talvez tenha sido lançada esta semana, com a divulgação em larga escala de uma denúncia gravíssima. 

Na verdade, essa denúncia apenas completa (ou chega bem perto de completar) um quebra-cabeça, cujo desenho Andrea Haas já conhece há tempos.

A denúncia consta de recente artigo de Maria Inês Nassif. A jornalista do site Carta Maior denuncia, com base em documentos coletados e ordenados logicamente por Andrea, o então procurador geral da república, Antônio Fernando de Souza, e o relator do processo antes do mesmo se tornar a Ação Penal 470, Joaquim Barbosa: eles sabiam da inocência de Pizzolato e, portanto, da inconsistência da tese de acusação, bem antes da denúncia ser discutida e aceita pelo Supremo Tribunal Federal. Não apenas sabiam da existência desses documentos, como os esconderam deliberadamente.

Os leitores então me perguntam: e agora, Miguel? O que acontece? É possível anular Ação Penal 470? Dê sua opinião, por favor!

Diante de inépcia tão flagrante, acho que é possível, sim, anular a Ação Penal 470. E se não for, agora há elementos mais consistentes para se levar o caso a uma corte internacional.

É óbvio, no entanto, que não será fácil. Como no caso Dreyfus, na França, as pessoas e entidades envolvidas na acusação enredaram-se tão profundamente nessa teia de mentiras que será difícil encontrar uma saída “honrosa”. Nada melhor do que um divertido ditado popular para definir a situação em que se encontra o STF: um mato sem cachorro.

Quem será o cachorro a tirar o STF da enrascada em que se meteu, ao se submeter covardemente ao clima de linchamento criado pela mídia?

Como explicar à nação que o tipo de prevaricação cometido pelo Procurador, por Joaquim Barbosa e por alguns outros ministros foi bem pior do que os crimes eventualmente cometidos pelos réus? 

Muito pior, porque se houve crime (e não posso saber se os réus são inocentes em tudo), com certeza não foi aquele da tese da acusação, enquanto o procurador e Joaquim Barbosa pactuaram com um golpe branco. Os quarenta réus acusados pela denúncia da Procuradoria foram escolhidos da forma mais odiosamente arbitrária e tendenciosa entre os 126 relacionados na CPMI dos Correios. A trama foi discutida e escrita primeiro; depois foram colhendo somente os réus, testemunhas e documentos que podiam corroborá-la. Até mesmo a dona lógica foi posta de lado quando se interpunha no caminho da acusação.

Agora temos provas de que, antes da aceitação da denúncia pelo plenário do STF, o procurador geral da república e Joaquim Barbosa conheciam o Laudo 2828 e outros documentos que inocentavam Pizzolato (e, repito, derrubavam toda a Ação Penal 470), e não só os esconderam dos demais juízes e advogados de defesa, como ainda mentiram descaradamente sobre seu conteúdo.

Vamos focar um pouco na questão das datas, porque elas são fundamentais para se visualizar o grau de sordidez da procuradoria e do ministro Joaquim Barbosa.

O Laudo 2828 é fruto de uma investigação da Polícia Federal junto ao BB e à Visanet, feita a pedido da própria Procuradoria e deferido por Joaquim Barbosa, ao final de 2005. A PGR, no entanto, estranhamente, não aguarda a conclusão do laudo, que acontece em dezembro do mesmo ano, para apresentar a denúncia, em março de 2006. O laudo foi mantido em segredo, inclusive dos próprios ministros do STF (à exceção de Barbosa), antes e durante a aceitação da denúncia, que ocorreu em agosto de 2007. Só foi anexado à Ação Penal em novembro de 2007, meses depois do STF aceitar (com a faca no pescoço, conforme disse Lewandowski) uma denúncia inepta, e dois dias depois da publicação do seu acórdão. Os ministros, quando julgaram a validez da denúncia, não tiveram acesso a um dos documentos mais esclarecedores da Ação Penal.

Hoje temos à nossa disposição documentos contendo datas e carimbos que comprovam a apostura desonesta da PGR e de Barbosa, e há uma novidade. Há apenas algumas semanas, ficamos sabendo que os mesmos atores (PGR e Barbosa) usaram de um artifício maquiavélico para esconder os documentos que “atrapalhavam” a sustentação da tese do mensalão, entre eles o laudo 2828. Não só isso. Tudo aquilo que negaram aos réus petistas, concederam aos “tucanos”. E nem falo dos tucanos do mensalão mineiro, e sim dos servidores do BB, nomeados na gestão FHC, arrolados nas mesmas acusações que se imputaram a Pizzolato, réus num inquérito em separado conduzido na 12ª Vara de Brasília: desmembramento (não entraram na Ação Penal 470), julgamento em primeira instância, e direito a uma investigação sigilosa, sem exposição pública.


Quando se descobriu a existência desse inquérito, soube-se também de outra investigação em andamento no STF, de número 2474, para a qual desde o início foram encaminhados documentos, entre eles o Laudo 2828, que poderiam criar um estorvo para a Ação Penal 470. O diálogo entre o PGR e Barbosa (registrado nos autos), tentando explicar porque documentos e réus, referentes aos mesmos crimes que se imputavam a réus da Ação Penal 470, deveriam figurar em inquéritos em separado, entrará para a história como exemplo “supremo” de cinismo judiciário.

Diz Barbosa, em resposta ao pedido do PGR para “desmembrar” o inquérito envolvendo não-petistas e documentos incômodos, no dia 10 de outubro de 2006:

“(…) defiro o pedido para que os (novos) documentos sejam autuados em separado, como (novo) inquérito. …Por razões de ordem prática, (para não) gerar confusão…”
Não gerar confusão… Ou seja, não atrapalhar os planos de dar consistência a uma tese caduca desde a origem, e acusar inocentes.

Outros réus do BB, arrolados na mesma acusação que Pizzolato, ficaram a salvo do linchamento público promovido pela mídia. E os documentos que poderiam trazer obstáculos à condenação dos réus da Ação Penal 470 foram guardados sob o tapete de inquéritos secretos.

Em termos de cinismo e inépcia, contudo, nada pode superar a própria denúncia de Antônio Fernando de Souza, encaminhada ao STF, e aceita pela maioria dos ministros. O PGR afirma que “Pizzolato em atuação orquestrada, desviou vultosas quantias do Fundo de Investimento Visanet, constituído com recursos do Banco do Brasil” e apresenta como principal prova documental uma auditoria feita pelo Banco do Brasil.

A acusação é do tipo barbosiano: contém tantos erros numa só frase que mereceria se tornar um editorial do Globo.

O nome do Fundo não é Fundo de Investimento Visanet. Fundo de Investimento supõe um cabedal com sócios-proprietários. O nome verdadeiro é Fundo de Incentivo Visanet, e os documentos comprovam que pertence exclusivamente à empresa Visanet. A auditoria mencionada cobre o período de 2001 a 2005. Pizzolato foi nomeado apenas em fevereiro de 2003; o petista é também culpabilizado, portanto, por um período (2001 e 2002) no qual sequer trabalhava na diretoria de marketing. Não há nenhuma prova de “ação orquestrada”. Pizzolato não tinha nenhum poder de ingerência sobre os recursos em questão. O cargo de diretor de marketing, na hierarquia do Banco do Brasil, era secundário; e os que tinham alguma influência sobre a gestão do fundo Visanet, que era dinheiro privado, eram outros servidores, não Pizzolato, conforme atesta o laudo 2828, pedido pelo próprio procurador e deferido por Joaquim Barbosa.

Quando encaminha o Laudo 2828 ao STF, já depois que a denúncia havia sido aceita, o procurador mente deslavadamente:

“Em que pese seu teor ser de leitura obrigatória…, alguns trechos do Laudo 2828/2006 merecem destaque, pois confirmam a imputação feita na denúncia de que Pizzolato e Gushiken beneficiaram a empresa de Marcos Valério.”

Mentira. O Laudo 2828 sequer menciona o nome de Pizzolato ou Gushiken.

Como se não bastasse, hoje sabemos que Barbosa, durante o julgamento, cometeu um erro crasso sobre a data da morte de um dos réus. 

Mais uma prova de sua incompetência e desonestidade. Em sua ânsia de impor a pena mais severa possível a José Dirceu, uma ansiedade indigna de um juiz, Barbosa informou ao plenário que José Martinez, então presidente do PTB, ainda estava vivo em dezembro de 2003; ele havia falecido em setembro. A informação foi aceita e usada para que as penas impostas a Dirceu fossem mais pesadas, visto que, em dezembro de 2003, a legislação brasileira, por orientação de Lula, se tornara mais severa contra a corrupção. E olha que o ministro Marco Aurélio Mello observou, enfaticamente, que a data era importante justamente por causa disso.

Curioso notar que nenhum meio de comunicação, apesar das centenas de repórteres e especialistas diuturnamente analisando e acompanhando o julgamento, que acontecia ao vivo na TV Justiça, identificou o vexame de Barbosa.

Agora, mais que nunca, cresce a convicção de que a população brasileira foi mais uma vez vítima. Promoveu-se, em canais de tv que são concessão pública e que recebem bilhões de reais de publicidade pública, uma mentira ao povo, de que o julgamento seria uma vitória “histórica” contra a corrupção. Foi o contrário. 

Testemunhamos o maior fiasco da história do STF, uma capitulação vergonhosa ao poder da mídia, ao conservadorismo e a todos os setores derrotados pelo sufrágio popular. O processo conhecido por mensalão foi a oportunidade para se obter uma revanche à vitória eleitoral de Lula em 2002, e para isso arrolaram-se todos os truques, todas as mentiras, todas as armas ainda à disposição do conservadorismo.

Derrotar essa mentira, ou este “mentirão”, conforme bem denominou a corajosa jornalista Hildegard Angel, é uma tarefa coletiva de todos os que lutam por justiça.

A corrupção tem de ser combatida duramente, e temos que aprimorar constantemente nossos hábitos políticos, mas jamais conseguiremos isso condenando inocentes e chancelando farsas.

Postado no blog Contraponto em 07/06/2013


Oscar superação e otimismo





Postado no Portal R7 em Junho/2013



Make para entrevista de emprego



Meninas, uma dica muito importante hoje hein! Se vocês estão prestes a passarem por uma entrevista de emprego, prestem bem atenção. 

Cuidado com make, pois este tem que ser o mais natural possível, afinal o que tem que chamar atenção são suas qualidades e não sua super produção né verdade? Lógico que a aparência conta bastante, mas sem exageros claro! Cabelos arrumados, unhas bem feitas perfume suave e o make.

Vamos lá então:

A pele tem que estar bem cuidada, para isso limpe, tonifique e hidrate antes de passar qualquer maquiagem.

Coloque uma pequena quantidade de base, apenas o suficiente para dar um tom mais uniforme a pele.

Use o corretivo apenas para cobrir imperfeições como olheiras ou manchas escuras, mas em pequenas quantidades, e sempre na zona T do rosto ( testa, nariz e queixo).

O pó deve ser bem leve, cuidado para não deixar o efeito máscara. 

Esqueça as sombras escuras, brilhosas e chamativas, elas não combinam com a ocasião. Procure sempre os tons neutros como: marrom, nude e cinza.

O lápis preto pode ser usado, mas de preferência na parte superior dos olhos. Você também pode optar pelo lápis branco ou beje na parte inferior, pois os tons claros na linha d'água iluminam o olhar.

O rímel com certeza irá valorizar o make, mas evite exageros, uma camada já é o suficiente. 

O blush servirá apenas para dar um tom saudável as maçãs do rosto, por isso pegue leve! A melhor opção está nas cores: rosa claro ou bonze.

E por fim, o batom. Nada de batons vermelhos chamativos, vinho, marrom escuro ou pink. Procure as cores mais claras como rosa clarinho ou nude, que é sempre uma boa pedida né gente.

Lembrem-se, um make muito carregado pode acabar com a sua entrevista.

Bom meninas, depois dessas dicas tenho certeza que a vaga é de vocês!

Aqui alguns makes para vocês se inspirarem tá!




Postado no blog Antenadas











O que é o espírito?


O que é o espírito?

Bruno J. Gimenes


Tome o exemplo de uma garrafa de água mineral. Existe a embalagem e o líquido que é água. A garrafa não é o líquido, é apenas o recipiente que o armazena. O essencial desse produto é o seu conteúdo, nesse caso é a água, que dificilmente poderia ser transportada se não fosse a embalagem. 

Pois bem, nosso espírito é como a água. Nosso corpo físico é como o frasco, ou seja, nosso corpo físico é o veículo de manifestação de nosso espírito, que é nossa consciência divina, imortal.


Precisamos aprender a cuidar com carinho e respeito de nosso corpo físico, porque ele tem um papel fundamental na existência de qualquer pessoa, contudo não é a nossa própria essência.

Nosso espírito é assim. É essa chama divina que habita em nossos corpos e faz nossos corações baterem, nossos olhos brilharem. Quando em equilíbrio, estimulam o sorriso, a amizade, o amor e o carinho. Quando em conflito, mostram a face escura e endurecida de nossas personalidades.

Nosso corpo é um grande companheiro de jornada, mas tem limite, tem prazo de validade. O espírito é o Eu verdadeiro. O corpo é um amigo, entretanto, não é o Verdadeiro Eu. Tornamo-nos o corpo por acostumar-se com ele no período de uma vida. Na verdade, estamos ilusoriamente acreditando que somos o corpo, mas não somos.

O corpo é a casca que tem um propósito, um objetivo: ajudar na nossa missão no período de uma existência.

Cada tipo de corpo ou casca possibilita um tipo de missão. Se alto, se baixo, negro, branco, índio, fraco, forte, cada tipo tem seu objetivo no que tange aos ensinamentos que o espírito precisa ter.

Pense com carinho agora, com amor e respeito ao seu corpo, que é seu amigo, amigo do Eu (que é o espírito, a chama divina que você é em essência).

Pois bem, pense com todo respeito do seu coração, que seu corpo físico tem um grande papel na sua tarefa de evoluir. Se é um corpo saudável, se é frágil, tudo tem um fundamento, um propósito. Se você começar a visualizar seu corpo com amor e gratidão já será um grande passo para conseguir compreendê-lo e contar com a sua ajuda nessa caminhada evolutiva, porque assim vocês (corpo e espírito) estarão caminhando na mesma direção. O corpo físico manifesta a nossa missão pessoal.

Olhe profundamente para seu corpo (com ótica do seu espírito) e perceba tudo que ele revela sobre a sua personalidade, sobre seus aprendizados. Isso porque você tem exatamente o corpo que seu espírito necessita. Ame-o, mas nunca se esqueça que ele tem prazo de validade, contudo, o espírito é imperecível.

Por que nascemos?

Nascemos com um propósito: evoluir.

Evoluir, nesse contexto, significa lapidarmos nossa personalidade, que na prática quer dizer: menos mágoas, menos tristezas, menos dores e doenças, menos limitações, menos pessimismos, menos egoísmo. 

Nossa missão é, através das experiências que somente a vida terrena pode nos oferecer, nos transformarmos sempre, evoluindo em nossos aprendizados e agregando mais vibrações positivas que devem ser incutidas em nosso espírito, a exemplo o amor.

Quando nascemos, temos a oportunidade de começar de novo a experiência evolutiva terrena, dando continuidade ao processo de evolução contínua a qual somos inseridos desde sempre. A morte não é o fim e a infância não é o começo. O nascimento de um espírito em um corpo novo não o torna novo.

Apenas a sua casca é bebê, seu espírito apenas retorna com a chance de amplificar suas qualidades e dizimar suas inferioridades. 

Como a tarefa de evolução e purificação do espírito mostra-se algo lento, costumamos precisar de muitas reencarnações, ou seja, precisamos nascer de novo por muitas vezes, nascendo e morrendo, de forma cíclica, assim como o sol precisa nascer e se pôr por centenas de vezes até que uma flor desabroche.

Nascemos e morremos para evoluir, até que um dia o amor de nossas almas desabroche completamente.


Postado no site Somos Todos Um



Desapego, asas para a liberdade


Desapego, asas para a liberdade



Bruno J. Gimenes

Como ser livre de verdade? 

Desenvolvendo a capacidade de se desapegar, de principalmente entender que a sua felicidade não depende necessariamente de coisas, bens ou conquistas materiais. 

Isso não quer dizer que você não poderá aproveitar bem as coisas do plano físico, claro que sim! Senão a gente nasceria em um plano espiritual. E por que nascemos no plano físico? Porque aqui se reúnem as condições básicas para o espírito de qualquer pessoa evoluir. Porque o nosso aprendizado espiritual inclui desenvolver o equilíbrio sobre as coisas materiais e o apego. Por isso precisamos nos entender com as coisas da Terra". 

Não podemos ser hipócritas dizendo que o dinheiro é ruim ou que traz problemas. De maneira alguma, já que os problemas e infelicidades são oriundas da mente humana sintonizada em frequências baixas. O dinheiro é a energia da terceira dimensão. O dinheiro é o fluido vital do mundo físico. Mas como toda energia, ela pode ser usada para o bem e evolução espiritual, como também para a destruição e para o mal.

A pior escravidão é aquela que acontece em função dos apegos, em que a pessoa tem a ilusão que precisa necessariamente de coisas e pessoas para ser feliz. 

Muitos atribuem a arte de encontrar felicidade a uma relacionamento ideal, a um emprego bom, um carro do ano, uma casa na praia. Todas essas coisas, se aproveitadas com equilíbrio, podem complementar felicidade na vida de qualquer pessoa, jamais completar, o que é bem diferente. Complementar quer dizer aumentar algo que já existe. Completar quer dizer preencher algo que está vazio.

Ninguém, externamente, pode completar dentro de você um vazio que você pelo seu descaso, ou descuido consciencial, gerou. Se você gerou internamente esse vácuo na sua alma, também é internamente que você conseguirá criar soluções para abastecer esse vazio.

As pessoas e coisas materiais podem sim lhe servir de veículo para que você aprenda o mais rápido possível como evoluir e, definitivamente, achar internamente a solução. Na verdade, essa é uma das principais funções de todo o externo: ajudar a entender o interno.

Você só poderá ser feliz e livre quando abandonar completamente esses vícios que você alimenta paras sustentar essa felicidade baseada em recursos externos. 

Porque vícios se definem como algo que você quer e não consegue parar de querer. Os vícios não são necessariamente os mais falados como drogas, álcool, fumo, jogos. Esses estão completamente mapeados pelos homens, e são reconhecidos por todos. Refiro-me aos vícios de comportamento e principalmente os de relacionamento.

Se você não consegue se comportar de forma diferente e nova, mesmo sabendo que seria melhor para você, é porque você está viciado nesse comportamento, porque ele lhe traz uma emoção viciante, que você não está conseguindo viver sem. 

Se você não consegue viver sem uma determinada pessoa, seja cônjuge, filho, pai, neto, etc.. é porque você está viciado na emoção que isso lhe gera, está aprisionado a essa repetição. Pode ser que o que eu vou lhe dizer o assuste um pouco ou até lhe gere desconforto, pois quando pensei nisso, na primeira vez, também rejeitei à primeira vista:

Se sua felicidade depende de alguém, seja um neto(a), filho(a), namorado(a), marido, esposa, pai, mães etc.. Acredite, você é um obsessor vivo da pessoa a qual você acha que depende para ser feliz. 

O desapego são as asas da liberdade, pois se você entender que cada ser tem sua missão, que cada pessoa tem uma finalidade e que tudo, na verdade, é temporário, mas que a alma é imortal, provavelmente, você já comece a encontrar um certo conforto.

Se você não pode nem imaginar a possibilidade de perder o seu emprego, ou se não consegue aceitar que um dia seus parentes queridos vão falecer, ou que seu cônjuge pode simplesmente querer se separar, sinto muito, mas você é quase um escravo(a) da vida, e está longe de ser considerado(a) uma pessoa espiritualizada.

Busque aumentar sua autoestima internamente com atitudes simples, priorize sempre seu crescimento espiritual, adquira um compromisso consigo e em muito pouco tempo você começará a colher resultados muito favoráveis ao seu crescimento consciencial, criando desapego, aumentando a fé e lhe causando a sensação real de paz, alegria e liberdade.

Postado no site Somos Todos Um


Vamos malhar?