Minha seleção de filmes e suas músicas inesquecíveis







O Fantasma da Ópera - Desejando que você estivesse aqui



O Fantasma da Ópera - Tudo o que eu peço de você





O Fantasma da Ópera - The Music of the Night




Yentil - A piece of sky


Yentil - Papa Can you Hear Me?


Funny Girl - People


New York New York - New York New York


  Victor or Victoria  


 Mary Poppins - A spoonful of sugar


The Man Who Knew Too Much - Que sera sera



Candelabro Italiano - Al di la





Dio Come Ti Amo - Dio come ti amo


Hércules - No importa la distância


Meu Primeiro Amor - My Girl


Bom Dia Vietnam - Wonderful World



Romeu e Julieta - A time for us


Golpe Sujo - Pronto para dar uma chance novamente 




Império do Sol

20 cenas musicais inesquecíveis





Gunter Zibell 
Ponho a seguir a cena favorita (ou a que não esqueço) dos filmes que mais gostei. (Cinema pode ser algo pessoal... Nem sequer assisti a todos os filmes que eu gostaria nem tampouco todos os filmes que eu aprecio podem ser bons para todos os gostos.)
Sete Noivas para Sete Irmãos – 1954 (esse filme é o meu favorito no gênero e, apesar de famoso também por seu baixo orçamento, é inteiramente ótimo!)
A Noviça Rebelde – 1965 (seria um filme perfeito se o terço final não fosse um pouco arrastado.)
Annie – 1982 (curiosamente também tem um fundo político: a esperança do New Deal)
O Barco das Ilusões – 1951 (“Can't Help Lovin' That Man” é uma canção toda especial!)
Dançando na Chuva – 1952 (Minha cena favorita não é “Singin’ in the Rain”, mas “Good Morning”!)
O Show Deve Continuar – 1979
Minha Bela Dama – 1964
Amor, Sublime Amor – 1961 (Talvez um dos melhores filmes de todos os tempos!)
O Pirata - 1948
Desfile de Páscoa - 1948
Grease - 1978
Horizonte Perdido – 1973
Positivamente Millie – 1967
Hair – 1979
Bonequinha de Luxo – 1961
Luzes da Cidade – 1931
O Mágico de Oz – 1939
Lili – 1954
Top Hat – 1935
Tommy – 1975
Vídeos: 
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Mas concordo com o autor desta lista, pois assisti a todos os filmes citados.
Meus preferidos, nesta lista, são Bonequinha de Luxo, Luzes da Cidade e A Noviça Rebelde.

Entre Huck e Rafinha, fique na sua


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Marco Antonio Araújo 

É um privilégio se meter numa briga envolvendo Luciano Huck e Rafinha Bastos. É raro quando as duas partes estão erradas. Vamos aproveitar.

A carta de Rafinha espinafrando Huck é realmente grosseira. Fosse comigo, tamanha a baixaria, ignorava solenemente. O polêmico escritor Oscar Wilde tinha um lema: escolha os inimigos pela inteligência; e os amigos, pela beleza.

Seguindo o mesmo ditado, não faria amizade com Luciano. A Angélica deve achar o marido uma fofura. Eu não. Seu bom-mocismo é tão do mal que, sintomaticamente, foi capa da revista Veja — que, todos sabemos, elege como heróis gente como Demóstenes Torres, ACM e Fernando Collor.

Nem entro no mérito de ele (assim como tantas celebridades) ter se recusado ao teste de bafômetro. Não fez nada de ilegal. E, como não sou hipócrita, acho essa história de tolerância zero coisa de fascista. Tomar um copo de vinho não torna ninguém um assassino em potencial.

Acidentes fatais de trânsito são mais comuns, aos milhares, por conta das más condições de nossas avenidas e rodovias abandonadas pelo poder público. Um motorista deve ser severamente punido quando mata ao volante. E, se estiver alcoolizado, que isso sirva como agravante seríssima. Pessoas sóbrias também são irresponsáveis, participam de rachas e atropelam inocentes.

Rafinha, novamente, faz graça onde não há nenhuma. Já pagou caro na Justiça por seu espírito rancoroso travestido de humorismo. Tem quem goste. E ele não está sozinho nessa. Na verdade, humor no Brasil virou sinônimo de excrecência, humilhação, demagogia e pistolagem.


Que Luciano Huck vá procurar seus “direitos” diante do que considera uma ofensa só deixa claro o quanto ele se leva a sério demais. Sua imagem é seu patrimônio de vida, embora a use basicamente para fazer assistencialismo barato e caríssimas publicidades para quaisquer produtos, até mesmo universidades chinfrins. Isso porque o cara já é milionário.


Falta pudor a todos os envolvidos. Se querem dar bom exemplo ou praticar humorismo de cangaço, eles que vão procurar cada um a sua turma. A minha está se lixando pros dois.


Postado no blog O Provocador em 04/12/2012



Desconecte-se do Twitter e desligue o celular, por favor!


em cultura digital em Novembro/2012


Um novo comportamento chamou a minha atenção nas últimas conferências que participei nos EUA. Talvez essa atitude chegue um dia ao Brasil. Cada vez mais, mediadores de eventos e painelistas estão pedindo para que a plateia desligue os celulares e não fique tuitando durante as palestras. O mote “escute primeiro, escreva depois” ganha espaço.

É irônico isso acontecer. Os palestrantes e organizadores dos eventos eram, até então, os primeiros a incentivar que a audiência usasse “hashtags” específicas e publicasse tweets de forma frenética durante os painéis de uma conferência.

Motivos não faltam para essa nova atitude. O primeiro deles – entre pesquisadores americanos, o consenso cada vez mais comum é de que a ideia de multitarefa é um mito. Ao contrário dos computadores, nós, humanos, não temos a capacidade de executar diversas atividades simultaneamente. Na realidade, o que temos é a habilidade de mudar rapidamente de uma para outra atividade.

Logo, quanto mais rapidamente nos descolamos de uma atividade a outra (tuitar e prestar atenção no palestrante), pior será o nosso desempenho ao processar as informações, posto que o nosso esforço mental será maior.

O outro motivo é mais comportamental. Estar conectado tem múltiplas vantagens – acesso rápido a informações e pessoas. Entretanto, cada vez mais, estamos redescobrindo as vantagens de estar desconectado – maior capacidade de refletir por conta própria, de não pensar somente no presente (em tempo real) e de não se preocupar com a plateia que nos cerca na internet.

Algumas empresas americanas já promovem os chamados “períodos de desconexão“, momentos em que não é permitido enviar/checar emails nem se comunicar com o colega de baia por mensagens eletrônicas. A comunicação deve ser face a face.

Desconectar-se, em algum momento, é a nova ordem.

Até há algum tempo, um executivo que falasse que estava o tempo todo “estressado” e não tinha mais “tempo para a família e o lazer” era visto como um profissional produtivo, moderno, dedicado. 

Hoje a imagem é justamente contrária. O executivo que a todo momento está “estressado” é visto como uma pessoa com pouco equilíbrio, que não consegue se auto-organizar e dar devido valor e peso a diversos aspectos, como os da vida pessoal, familiar e profissional.

Acredito que o mesmo acontecerá com a pessoa que não consegue se desconectar e dar o devido valor às vantagens de estar desplugado. Como assim, você não consegue se desconectar? Não consegue administrar o tempo para você mesmo? A tecnologia manda em você?

Não acho ruim que tudo isso aconteça. Pelo contrário. É o sinal do começo de um novo comportamento em relação ao digital. Parece que depois de nos lambuzarmos com diversas tecnologias, estamos agora colocando algumas delas em seu devido lugar.


O porteiro, os miseráveis e meu plano de saúde


Dia do Porteiro Novembro



Marco Antonio Araújo

Não está fácil para ninguém. Até Danuza Leão percebeu isso, no infeliz artigo em que declarou que ir a Nova York já teve seu encanto, “mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual a graça?”. Fico sem palavras glamourosas diante dessa constatação.

Uma figura bem menos elegante, que responde pelo nome de Luiz Carlos Prates e se diz jornalista, já havia percebido as desgraças da ascensão social ao dizer que hoje, no Brasil, “qualquer miserável” compra um carro zero. Um problemão, né?

Eu pretendo aqui dar minha singela colaboração a esse debate. Estou muito preocupado com meu plano de saúde. Afinal, nos últimos seis anos, mais de 11 milhões de pessoas entraram para esse antigamente seleto grupo de cidadãos.

Graças à (tímida) distribuição de renda a que assistimos, milhões de “pessoas diferenciadas” advindas das classes C e D, e que antes só iam ao médico em caso de urgência e usando a rede pública, agora adquiriram o direito de frequentar a rede privada.

Já consigo imaginar hospitais particulares superlotados como saguão de aeroporto. Fazer uma ultrassonografia se tornou tão banal quanto comprar ingressos para os musicais da Broadway.

Levantamento sobre planos de saúde, feito por uma consultoria, mostra que entre 2006 e 2012 o número de consultas aumentou 8,3%, o de internações, 7,4%, e o de exames, 29%. O que nunca foi uma maravilha, tudo indica, em breve vai se tornar um gargalo tão sofrido como o SUS.

Hospitais outrora relativamente tranquilos lidam com espera de duas horas em seus prontos-socorros. Já se tornou comum faltar vagas para internação.

Isso, claro, causou uma primeira (e por enquanto, única) providência: o aumento do preço dos serviços de saúde. O valor médio gasto em uma internação subiu 47,3% nos últimos seis anos.

Como as agências reguladoras deste país são notoriamente inúteis e omissas, um pesadelo bate à porta dos laboratórios, hospitais e enfermarias.

Se resolvesse, vendia meu carro zero e me mandava pra Nova Iorque. Mas, pelo visto, não ia adiantar nada. Este mundo está ficando muito sem graça. Né?


Postado no blog O Provocador em 03/12/2012