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Só não sabe quem não quer saber !



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A Globo derruba mais um presidente !



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Reforma da Previdência : Quanto a Globo recebeu para enganar você ?



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O Dia da Infâmia !



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DAMOUS LEMBRA DIA DA INFÂMIA E DIZ QUE BRASIL É GOVERNADO PELO JUDICIÁRIO


O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) lembrou um ano do 'Dia da Infâmia' nesta segunda-feira 17 em um vídeo postado nas redes sociais – quando o processo de impeachment de Dilma Rousseff foi aceito na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal não deve reverter esse cenário, mesmo depois da confissão de Michel Temer de que o impeachment ocorrreu por um ato de vingança de Eduardo Cunha, porque "está mergulhado no golpe. Está mergulhado no desmonte do País".
Para Damous, "Temer desgoverna aquilo que ele foi pago para fazer. O desmonte das políticas sociais, do estado brasileiro". O deputado diz ainda que "hoje quem governa o País é o sistema de Justiça brasileiro. A política foi engolfada pelo Supremo, pela República de Curitiba e pela Polícia Federal".




Postado em Brasil 247 em 17/04/2017



Vigarice da Globo-Lava Jato com Operação Odebrecht é repetição do Plano Choem e do udenismo


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Juiz de Curitiba persegue Lula e comete abusos de autoridade e ilegalidades



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O efeito da Globo nos midiotas !



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A mídia e o Estado de Exceção no Brasil



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Globo proibe a transmissão do jogo Atlético e Coritiba pela internet no YouTube : Veja a partir dos 30 minutos do vídeo



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Futebol do Paraná enfrenta a Globo




Atletiba contra a Globo


Deu chabu no Atletiba. O jogo entre Coritiba e Atlético foi suspenso neste domingo (19), em Curitiba, e terminou em protesto das duas torcidas contra a Globo.

O diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann, em entrevista, acusou de “arbitrárias” a RPC/Globo e a Federação Paranaense de Futebol que proibiram hoje a transmissão do clássico Atletiba pelo Youtube.

“Eu queria explicar para as duas torcidas. Atlético e Coritiba não venderam seus direitos por essa esmola que a RPC e a TV Globo quiseram nos pagar. É um direito nosso”, fuzilou o dirigente.

A turma do prefeito de Curitiba Rafael Greca não perdeu a oportunidade para espezinhar o conselheiro Ivan Bonilha: “foi coisa da Tribunal de Contas do Estado!”

Não foi o TCE. 

O judiciário concedeu liminar contra a transmissão no Youtube atendendo a FPF e a Globo.

Os dois times deram às mãos no centro do campo ao anunciar a suspensão do jogo.

As torcidas de ambas as equipes aplaudiram os atletas.

Assista à confusão (a partir de 29 minutos).


Em tempo: de acordo com a Globo, o motivo para o cancelamento da partida é que os profissionais que fariam a transmissão da partida pelo YouTube não estariam credenciados... Quá, quá, quá!





Postado em Conversa Afiada em 19/02/2017




A manipulação até da morte !










Quem vestiu a Globeleza?







Lelê Teles

Enganam-se os que acham que foi a globo que vestiu a globeleza.

Quem vestiu a globeleza foram as feministas.

Foi o grito das mulheres contra a objetificação do corpo feminino e contra a hipersexualização do corpo negro que calou o assanhamento dos machos brancos.

A globeleza nunca representou o carnaval, ela representava apenas o samba carioca bordelizado que nasceu nos tempos do sargentelli.

A mulata globeleza se saracoteando pelada, era o símbolo da exploração do corpo negro, da carne barata servida nos banquetes bacantes da casa grande desde a hora primeva.

Nua, a mulata globeleza evidenciava apenas a beleza negra que importa aos mercadores: peito, bunda e tapa sexo.

Ela não fala.

A globeleza, vestida, é uma vitória das pretas cansadas de serem virtualmente mucamizadas.



Postado em Brasil 247 em 10/01/2017








A Globo e a Lava Jato mataram em Campinas : a lógica do ódio



chacina em campinas






# Internet Justa ! As operadoras vão limitar a Internet fixa !



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Apesar da guerra entre Globo e Record, batalha pela audiência já está além das disputas entre emissoras de TV.

Dados mostram que a internet é uma ameaça crescente à programação televisiva tradicional. 

Um youtuber nordestino já deixa o Jornal Nacional para trás, com vídeos com mais de 10 milhões de visualizações cada ...  

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Postado em Pragmatismo Político em 10/11/2016



Pela reeleição de Fernando Henrique a Globo esconde escândalo da amante grávida




Mírian Dutra: Globo foi beneficiada com dinheiro do BNDES




As revelações do documentário do DCM

sobre o caso Mírian Dutra / FHC



Kiko Nogueira


O DCM orgulhosamente apresenta o nosso documentário sobre o caso Mírian Dutra e FHC.

Ele é resultado de um dos nossos projetos de crowdfunding com a plataforma Catarse. Foi totalmente financiado pelos queridos leitores.

O autor da série de reportagens, Joaquim de Carvalho, conduz o espectador ao longo de uma história sobre a mistura entre o público e o privado, um clássico nacional.

Joaquim foi à Espanha encontrar com Mírian, com o filho Tomás e com amigos dela. Trouxe o retrato de uma mulher que optou por um caminho do qual não consegue mais sair.

Mírian se formou em jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina e, em 1982, aos 22 anos, ancorava em Florianópolis pela RBS (afiliada da Globo) o horário local do TV Mulher.

“Para mim, aconteceu tudo muito rápido. Eu era estudante, trabalhava na rádio Itapema e fui chamada para apresentar o TV Mulher, logo depois apresentava no jornal do almoço um quadro sobre turismo em Florianópolis”, disse ela.

Chegou à capital da República em 1985, com 24 anos de idade e uma filha de um ano e meio, fruto do casamento com um fotógrafo.

Eram os dias de cobertura da doença e morte de Tancredo Neves e do início do governo José Sarney, o primeiro civil depois de 20 anos de ditadura militar, quando ela conheceu Fernando Henrique Cardoso no restaurante Piantella.

O namoro começou naquele ano, depois de “muitos telefonemas em que ele se dizia apaixonado”, e terminou em 1991, quando ela contou que estava grávida. Mírian entrou na “clandestinidade” para não atrapalhar os planos de FHC.

Sempre foi um segredo de Polichinelo na imprensa. A única publicação a furar o bloqueio foi a “Caros Amigos” em 2000, numa belíssima matéria assinada por Palmério Dória.

A alegação era que se tratava de assunto de “foro íntimo”. Até poderia ser, mas nunca foi. Fernando Henrique escondeu a amante e o filho com a cumplicidade e o beneplácito da mídia e de políticos como ACM, utilizando-se de sua influência, seu poder e de uma rede proporcionada pelo estado brasileiro.

A Globo a colocou numa geladeira luxuosa, transformando-a numa correspondente de mentirinha. Na coluna Gente da edição de 24 de julho de 1991 da Veja, uma nota dava conta de que Mírian estava de mudança para a Europa. Uma frase foi atribuída a ela: “O pai da criança, um biólogo brasileiro, viajou para a Inglaterra para fazer um curso e voltará para o Brasil na época do nascimento do bebê.”

Mírian disse a Joaquim que ouviu de Paulo Moreira Leite, ex-editor executivo da Veja, que a ordem para apurar e publicar a “notícia” tinha partido de Mario Sergio Conti, que tinha assumido pouco tempo antes a direção de redação da revista, a pedido de FHC.

A pressão de políticos, os favores distribuídos a quem deu uma mão a Fernando Henrique, a polêmica em torno da paternidade de Tomás, o dinheiro enviado através da Brasif, cujas lojas eram concessões da Infraero — tudo isso está no documentário. Inclusive o papel dúbio de Mírian.

Ela só saiu da sombra em fevereiro deste ano numa entrevista à revista Brazil com Z. Num determinado momento, voltou a se recolher. Uma parte das filmagens de Joaquim ficou com ela.

Numa participação no programa de Mariana Godoy na RedeTV, chegou a alegar que não teve contato com o DCM, que estava tudo tranquilo, tudo favorável. Infelizmente, ela já tinha aberto o arquivo para a câmera de Joaquim.

O que aconteceu para ela mudar de ideia?

Esta vídeo-reportagem tem algumas respostas para esse mistério. Não vou dar spoiler. Convido você a pegar sua pipoca e assistir.






Postado em Diário do Centro do Mundo em 15/08/2016







Lula : Globo tirou a Dilma do ar ! Eles querem é entregar o pré-sal !






A presidente afastada Dilma Rousseff foi à Universidade de Brasília (UnB), por volta das 20h desta segunda-feira (30/5), para participar do lançamento do livro A resistência ao golpe de 2016.


A obra reúne, em 450 páginas, textos sobre o processo de impeachment. Na chegada, Dilma foi ovacionada e recebida com gritos de “fora, Temer” e “volta, Dilma”.





Dilma fez um discurso, no qual condenou, mais uma vez, o impeachment sem crime de responsabilidade. 
“Há silêncio constrangedor quando falam da minha saída. Nos áudios, não vejo frases a respeito de créditos suplementares”, disse a presidente afastada.


O livro conta com textos escritos por advogados, professores, políticos, jornalistas, cientistas políticos, líderes de movimentos sociais, e mais. 

Entre os participantes há nomes como Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Leonardo Boff, teólogo e escritor, e o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.



Viraliza vídeo da GloboNews que admite problemas de imagem no exterior do governo Temer



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Viralizou nas redes sociais um vídeo no qual o correspondente da Globo em Nova York, Jorge Pontual, admite num programa da GloboNews os problemas dramáticos de imagem do novo governo.

Claramente constrangido, Pontual citou especificamente um editorial do New York Times a favor de Dilma. Ele também mencionou um artigo do Guardian que critica o golpe.

Os dois jornais sublinharam não apenas os motivos obscuros da derrubada de Dilma mas a ausência de mulheres no novo ministério.

É um contraste agudo com o que recentemente aconteceu no Canadá. Lá o novo primeiro ministro anunciou um ministério em que metade dos integrantes são mulheres. A explicação do premier quando lhe perguntaram sobre a intensa presença feminina em sua equipe: estamos no século XXI.





Postado em DCM em 15/05/2016



Os jornalistas da Globo são tão responsáveis pelo golpe quanto seus patrões





Cristiana Lobo


Paulo Nogueira

Minha tolerância com qualquer coisa produzida pela Globo é baixíssima.

Tudo ali me provoca repugnância.

Mas acabei vendo alguns minutos da GloboNews no dia em que Waldir Maranhão anulou, ou tentou anular, a sinistra sessão em que bufões da Câmara aprovaram o golpe.

No pouco que aguentei ver, o que mais me impressionou foram as análises da comentarista Cristiana Lobo.

Ela acredita mesmo nas coisas absurdas que fala? Foi essa a pergunta imediata que me fiz.

Cristiana condenou a instabilidade que Maranhão trouxera para a cena política. Deus. Sob o comando descarado da Globo em que ela trabalha, a oposição vem promovendo uma brutal instabilidade no Brasil desde que Dilma se elegeu para um segundo mandato.

Aécio, o playboy do Leblon que se consagrou como o mais sórdido perdedor da história política nacional, colocou imediatamente em dúvida a lisura das eleições. Chegou a reivindicar, no primeiro grande espasmo golpista, que sua chapa fosse empossada no lugar da encabeça por Dilma e o traidor.

A Globo esteve por trás de todo o processo de desestabilização do governo eleito. Jamais serão esquecidos os circos montados pela emissora a cada etapa em que a Lava Jato perseguia os suspeitos de sempre – os petistas.

Também ficarão na memória as coberturas de protestos contra Dilma, tratados como grandes festas da sagrada família brasileira.

Isso para não falar na criminalização de pedalinhos em intermináveis minutos no Jornal Nacional.

A Globo virou a Veja. Abandonou completamente o jornalismo para se dedicar ao golpe todos os dias e todas as horas.

Com a diferença de que a Veja é uma revista semimorta, e a Globo, monopolista, infesta a cena de mídia nacional com jornais, rádios, emissoras de tevê etc etc.

Em seu cinismo bandido, a Globo fingiu se bater pela moralidade. Logo ela, símbolo da corrupção, uma empresa que faz qualquer coisa para que seus donos mandem no Brasil e, assim, multipliquem uma fortuna pessoal indecente.

A Globo sonega. A Globo paga propina para transmitir Copa do Mundo e outras coisas que lhe trazem um dinheiro colossal. A Globo se encharca de recursos públicos via BNDES. A Globo é um monstro moral.

E se faz de virgem.

Os jornalistas da Globo, no golpe em curso, contribuíram decisivamente para a causa abjeta dos patrões.

Um caso exemplar é o de Erick Bretas, que se fantasiou de Sérgio Moro no Facebook para defender histericamente o golpe. Não é a única fantasia de Bretas: ele também se vestiu e se veste de jornalista.

Não é apenas a Globo que deve ser combatida impiedosamente pela sociedade pelos males que fez, faz e fará contra o país.

Também seus jornalistas devem receber o justo castigo por ajudarem a transformar o Brasil num imenso, num desolador Paraguai.

Ou o Brasil acaba com a Globo ou a Globo acaba com o Brasil. Os Marinhos sempre tramarão para que sejamos uma república dos plutocratas, desigual, em que uns poucos tenham muito para que a imensa maioria divida o resto.

O bilionário Jorge Paulo Lemann disse que o Brasil jamais será estável enquanto houver desigualdade.

Acrescentemos: e jamais será iguialitário enquanto existir a Globo.

Uma das raras coisas boas dessa crise é que nunca isto ficou tão claro.

A Globo boicotou a democracia a cada instante neste golpe. Ela tem que ser combatida nesta mesma medida: a cada minuto, compreendidos aí os Marinhos e seus cúmplices jornalistas.


Postado em Diário do Centro do Mundo 10/05/2016





Por trás de todo este processo para o Golpe estavam os holofotes da Globo,
 principalmente do Jornal Nacional




O casal que desmascarou o golpe e a Globo perante o mundo


Greenwald, Miranda e os cães em sua casa na Gávea



Paulo Nogueira

Se você é esperto, tem habilidades e possui os meios, você deve foder os poderosos.

A frase acima como que resume o jornalista americano Glenn Greenwald, 49 anos. Ele a pronunciou no curso de uma entrevista que concedeu à revista americana The Advocate, dedicada à comunidade gay.

Greenwald foi capa da revista, mas não foi apenas ele o objeto do texto. Também seu parceiro, o ativista brasileiro David Miranda, mereceu um amplo espaço da Advocate.

O casal acaba de fazer história no jornalismo brasileiro. Ambos foram decisivos em mostrar ao mundo que, sim, é um golpe. Não bastasse isso, expuseram para audiências internacionais a “mídia plutocrática” – expressão deles mesmos – como jamais ocorrera antes.

Dois artigos de Miranda foram particularmente devastadores para a Globo. Um foi publicado no Guardian, jornal de centro esquerda britânico no qual Greenwald foi até pouco tempo colunista. O outro saiu no Intercept, o site de Greenwald montado com dinheiro do bilionário fundador do E-bay.

O artigo do Guardian doeu tanto na Globo que João Roberto Marinho se sentiu na obrigação de responder numa réplica que não convenceu ninguém.

A virtude involuntária da reação de JRM foi provocar uma tréplica sensacional de Miranda. Fora de sites independentes como o DCM, nunca um retrato tão veraz e tão acachapante da Globo foi publicado – tanto em inglês quanto em português.

Tudo somado, Greenwald e Miranda prestaram um formidável serviço à democracia e às causas progressistas no Brasil.

Eles moram numa casa espaçosa na Gávea. Têm dez cachorros, a maior parte dos quais vira-latas recolhidos nas ruas do Rio.

Conheceram-se no Rio em 2005. Segundo Greenwald, foi amor à primeira vista.

Greenwald lia na praia no primeiro de dois meses de férias no Rio. Miranda jogava vôlei ali perto. Uma bola perdida foi dar em Greenwald e Miranda foi buscá-la. “Oi, meu nome é Glenn”, disse ele.

Nunca mais se largaram. O amor deve ter gritado alto porque nem Greenwald falava português e nem Miranda inglês.

Greenwald, advogado de formação, começava a se encaminhar para o jornalismo. Miranda tivera uma vida bem mais dura. Filho de mãe prostituta, ficou órfão cedo, e passou por mais de uma tia bêbada.

Pode-se imaginar o que Greenwald representou para Miranda, que tinha 20 anos quando eles se encontraram.

Greenwald faz questão de dizer também o que Miranda significou para ele. Foi, afirma, vital para sua travessia rumo ao jornalismo.

O casal optou pelo Brasil por causa dos direitos concedidos no país às uniões entre homossexuais.

Mas aparentemente não é mais o que os retém aqui, dados os avanços na legislação americana na questão de uniões entre gays.

“O Rio é o melhor lugar do mundo”, disse Greenwald à Advocate.

Não é exagero dizer que a decisão deles de ficar no Rio acabou sendo extremamente favorável ao Brasil.

Greenwald acabou mergulhando nas coisas do país. Pôde ver o quanto a mídia nacional é parcial. Numa entrevista que ele fez com Lula, num certo momento ele confessa estar “chocado” com a imprensa brasileira, sobretudo a Globo.

Diz nunca ter visto nada parecido nem nos Estados Unidos e nem no Reino Unido, lugares em que militou no jornalismo.

A Globo não poderia ter um inimigo pior. Respeitado mundialmente entre os jornalistas, detentor do prêmio Pulitzer, o mais importante da mídia, Greenwald é um exército de um homem só. Greenwald é referência internacional em jornalismo, e a Globo não é nada fora do Brasil. Golias, neste caso, não pode nada contra Davi.

A vida no Brasil deu a Greenwald elementos para desmascarar o golpe perante o mundo com petardos como uma entrevista que concedeu à CNN. Miranda daria também sua contribuição milionária à causa com seus textos no Guardian e no Intercept.

Mas, acima de tudo, o Brasil deu muito material para Greenwald seguir seu motto: usar sua inteligência, suas habilidades e seus meios para “foder os poderosos”, a começar pelos Marinhos e a Globo.


Postado no Diário do Centro do Mundo em 26/04/2016


Quem são os responsáveis pelo ódio que avança : um 1964 em câmera lenta




Rodrigo Vianna

Não é exagero afirmar que estamos em meio à maior ofensiva conservadora no Brasil, desde 1964.

A violência verbal de blogueiros como Reinaldo Azevedo transbordou para as ruas. Isso desde 2013, quando brucutus de academia e falanges de direita tentaram impedir militantes de movimentos sociais de marchar na avenida Paulista.

Em 2015, o tom subiu: pregou-se abertamente o golpe e a volta da ditadura, atacou-se gente ligada ao PT em restaurantes, hospitais e até na rua. Panelas batem nas varandas da classe média – que está à beira de um ataque de nervos.

O adversário não deve ser ouvido, nem levado em conta. Deve ser esmagado, preso, proscrito. É nesse pé em que estamos.

O músico Tico Santa Cruz recebe ameaças pelo telefone. Alinhado com as políticas sociais de Lula, ele virou alvo de gente que (em chamadas covardes, pelo telefone) fala em atacar os filhos adolescentes de Tico. 

Ouvi o aúdio de uma das ligações: o homem que ameaça sabe os nomes dos filhos do músico, e diz falar em nome de Eduardo Cunha. Tico pede que o aúdio não seja divulgado, por enquanto, já que está buscando apoio da polícia contra as ameaças – clique aqui para ver o que Tico Santa Cruz conta sobre as ameaças.

Miriam Dutra, que denunciou os esquemas da Globo com FHC, também recebe uma ameaça nada velada: a ex-amante de FHC, que a família Marinho escondeu na Europa para não gerar um escândalo, está internada num hospital espanhol – com grave crise emocional. Enquanto isso,invadem a conta dela no Facebook “anunciando” que Miriam está morta. Sim, são esses os métodos.

A Globo também ameaça blogueiros. Vai citar extra-judicialmente todos aqueles que fizeram referência à emissora. É o poder da Casa Grande que, diante da tibieza do governo, percebe a avenida aberta para uma restauração completa.

Os que se resistem contra o avanço conservador recebem uma dupla mensagem: da direita, vem o aviso de que não estamos mais no terreno dos debates, mas da guerra total; do governo eleito com os votos da esquerda e da centro-esquerda, por outro lado, chegam sinais de rendição e derrota.

A tabelinha mídia/Judiciário avança e aperta o torniquete. Estamos diante de um 1964 em câmera lenta. E não há outro caminho, a não ser enfrentar as ameaças.

Passei os últimos anos estudando a Colômbia, numa pesquisa de Mestrado. Desde o século XIX, o país tem eleições regulares, mas a característica básica do regime colombiano é ser uma democracia restrita: a esquerda e os movimentos sociais foram sempre excluídos do jogo político.Conservadores e Liberais se revezam no poder, enquanto setores populares sofrem com assassinatos, exclusão, perseguição.

Enquanto Brasil e Argentina incorporaram as massas ao jogo político, com o peronismo e o varguismo, a Colômbia viu ser assassinado o líder popular que se apresentava para liderar os trabalhadores: no dia 9 de abril de 1948, Jorge Gaitán foi morto no centro de Bogotá; era favorito para virar presidente nas eleições seguintes.

A morte de Gaitán mostrou a amplos setores que o caminho institucional estava fechado. Por todo o país, pipocaram guerrilhas que nem eram de esquerda, mas “liberais”. De uma dessas guerrilhas, surgiria alguns anos depois, no início da década de 1960, as FARC.

Não adianta dizer que as FARC são apenas uma “narco-guerrilha”. Claro, na Colômbia quase todos os entes têm relação com os interesses do tráfico. Mas as FARC não são filhas da droga. São filhas da exclusão social e do ambiente político excludente.

A democracia restrita jogou parte da população para fora do jogo político. Nunca houve na Colômbia um partido trabalhista. Nunca. O caminho foi o das armas. 

Hora dessas falo um pouco mais sobre a Colômbia. Mas o que me assusta é ver que o Brasil pode, muito tempo depois, seguir caminho parecido.

Tudo leva a crer que setores do Judiciário e da elite política e midiática tomaram a decisão de expurgar a esquerda (e mesmo a centro-esquerda) do jogo político.

Se isso ocorrer, estará aberto o caminho para que a política seja feita por outras vias.

Por enquanto, é a direita que toma a iniciativa de usar a violência. Mas, ao fechar as portas do sistema político para um partido com quase 2 milhões de filiados, e com pelo menos 30 ou 40 milhões de simpatizantes, a direita abre as portas para a guerra política.

Desde já é possível apontar 3 personagens e 2 famílias com responsabilidade pelo clima de ódio que avança:

Reinaldo Azevedo, que cunhou o termo “petralha”, e há anos é pioneiro em espalhar o ódio pelas redes sociais, sempre com patrocínio do tucanato;

José Serra, que na eleição de 2010 trouxe esse ódio das redes para as ruas, com uma campanha feita na base do preconceito e da pregação conservadora;

Ali Kamel, que colocou a máquina da Globo, de forma discreta mas persistente, numa campanha de criminalização da esquerda;

e as famílias Marinho e Civita, pela permanente semeadura do ódio.

Quando o caldo entornar de vez, cada um pagará sua cota por levar o país para um clima de confrontação e ódio. Por enquanto, eles comemoram, porque só um lado bate.

Em breve, talvez, essa gente vai perceber que quem apanha sem parar não esquece jamais os nomes de seus algozes.

A história vai dar o troco. Não tenham dúvidas.



   

Rodrigo Vianna é jornalista.Trabalhou na Rede Globo de 1995 a 2006 e atualmente está na Rede Record.


Postado no Escrevinhador em 26/02/2016


FHC e Globo se tornaram um único escândalo




Da revista Fórum


Baseada em apurações feitas pela mídia livre – com o silêncio da imprensa tradicional diante das recentes informações que envolvem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua ex-amante Mirian Dutra, a mansão da família Marinho em Paraty e a Brasif, empresa de Jonas Barcellos – a Fórum montou um passo a passo das últimas descobertas desse assunto e de como elas se relacionam entre si.

- No dia 11 de fevereiro, o Diário do Centro do Mundo publica uma reportagem sobre o triplex da família Marinho em Paraty e aponta que este imóvel foi construído em área de preservação ambiental. Ao mesmo tempo informa que a casa estava em nome da Agropecuária Veine.

- No mesmo dia, na Revista Fórum é publicada a matéria revelando que a nova esposa de FHC comprou um imóvel de R$ 950 mil reais e que, no mercado imobiliário, dizia-se que ele havia sido um presente do ex-presidente.

- A Rede Brasil Atual publica uma reportagem onde explica que a casa dos Marinho em Paraty estava em nome de uma offshore do Panamá, a MF Corporate Servic, empresa do Grupo Mossack Fonseca.

- O Tijolaço mostra que o helicóptero utilizado pelos Marinho era operado, até dezembro do ano passado, pelo Consórcio Veine – Santa Amália.

- O Viomundo apresenta documentos de que o registro da Veine, na Anac, foi tranferido para a Vattne Administração, companhia que funciona na mesma sala da Cia Bracif Consórcio Empreendimento Luziania, empresa da Brasif.

- O Tijolaço informa que a a Santa Amália, empresa que fazia consórcio com a Veine na operação do helicóptero dos Marinho, tem sede na fazenda do dono da Brasif, Jonas Barcelos.

- Jonas Barcellos é pecuarista e dono da Brasif, multinacional que atua em setores diversos como venda de máquinas pesadas, biotecnologia animal e varejo de roupas.

- Mirian Dutra dá uma entrevista no jornal digital Brazil com Z na Espanha e fala, entre outras coisas, que se ‘autoexilou’ para não atrapalhar a reeleição de FHC e que teria sido forçada a dizer em entrevista que o filho Tomás não era dele, mas de um biólogo.

- No dia seguinte ela fala com Natuza Nery e Mônica Bergamo, ambas da Folha de S. Paulo e conta que recebia de FHC, por intermédio da Brasif, uma mesada de 3 mil dólares por mês.

- FHC dá respostas contraditórias. Primeiro ele diz, a Natuza Nery, que nunca enviou recursos por empresas para Mirian Dutra. No dia seguinte, com a matéria de Mônica Bergamo, ele afirma que isso foi há 13 anos e que vai esperar a empresa, a mesma Brasif de Jonas Barcelos, em que está registrado o helicóptero da Globo, se manifestar.

- Brasif: anote este nome. Ela é a ligação entre FHC, a Globo, o helicóptero da Globo, o triplex dos Marinho e o mesadão de 3 mil dólares de Mirian Dutra.