Mostrando postagens com marcador paz. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador paz. Mostrar todas as postagens

Lula : O Brasil precisa de Marielles, paz, democracia e solidariedade; veja a mensagem




O fotógrafo Eduardo Matysiak registrou o ato na Santos Andrade, em Curitiba. Todas as fotos acima são dele.

Da Redação

Nesta quinta-feira, 14/03, faz um ano que a vereadora Marielle Franco, do PSOL-RJ, e Anderson Gomes, o seu motorista, foram executados no Rio de Janeiro.

Em todo o Brasil ocorreram atos em memória de Marielle e Anderson e solidariedade aos seus familiares e amigos.

Um deles foi agora à noite em Curitiba, na Praça Santos Andrade, nas escadarias do histórico prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Em cartazes, faixas, a pergunta era uma só: Quem mandou matar Marielle?

De Curitiba, onde é preso político, o ex-presidente Lula mandou esta mensagem, lembrando desse um ano sem Marielle.




Postado em Viomundo em 14/03/2019



Entre Vistas - Adolfo Pèrez Esquivel









Postado em Rede TVT em 13/03/2018





Mercedes Sosa e León Gieco ( autor da música ) - Sólo le pido a Dios






Resultado de imagem para frases de Adolfo Pèrez Esquivel


Resultado de imagem para frases de Adolfo Pèrez Esquivel



Agentes da paz ( Israel e Palestina )





Anabela Pucynski


Moro em Israel há 34 anos. Longos quando penso nas inúmeras vezes em que fui perguntada porque abandonei o Brasil, e o que motivou minha vida para cá. Tenho respostas que foram mudando, ao correr dos anos. No cerne da questão, a única certeza é de queria uma mudança em minha vida.

Fui atraída por Israel, porque gostaria de rever o pais que houvera conhecido, somente por dois meses. Apesar de ter uma formação judia, não tenho apego a nenhuma religião, sou fundamentalmente contra a luta por ocupação de terras, e nem justifico o sacrifício de inocentes.

Costumo dizer que sou uma pessoa privilegiada. Gosto do pluralismo, das diferenças que, a meu ver, se completam. De que meu primeiro grande amigo, em Israel, tenha sido um palestino. De que tenha tido como companheiras de classe duas árabes cristãs, com as quais dividi experiencias e incertezas profissionais. De que eu, inicie, em pouco tempo, um trabalho com uma ONG que agrega jovens israelenses e palestinos. De que meu mais novo aluno seja árabe e compartilhe comigo sentimentos de rejeição por parte de seus colegas.

Meu privilégio vem do fato de que colho os frutos certos pelo caminho. Em que sei que um diálogo franco ,e sem rótulos, me ajuda a colocar uma pequena pedra na construção de um mundo que não divida, mas que seja apenas parte de uma casa que abrigue a todos. O lugar do ódio é para aqueles que se outorgam desafiar a grandeza da vida, no seu presente.

A mim cabe celebrar o fortuna das diferenças, no belo em que consiste o aprender de não se estar só. A paz só virá dos que se concentrem em ações positivas, sejam na crítica ou no pragmatismo a seus feitos. Um brinde aos muitos que permeiam a mesma vontade e decisão. Aos agentes da paz, sem nome, que construirão o futuro.

De Israel, Shabbat Shalom. Sejamos corajosos em nossa escolha para o bom, não importando as vozes retaliadoras que se interponham pelo caminho.


Anabela Pucynski   ANABELA PUCYNSKI

Blogueira e escreve sobre cultura, temas sociais e política brasileira e israelense




Postado em Brasil247 em 02/02/2018














A felicidade e paz em você









Eles estão surdos . . .



Imagem relacionada






















Calma, muita calma. Paz é aquilo que faz bem à alma





Quando perguntei a minha sobrinha Veridiana em qual lugar se sentia mais em paz, ela não pestanejou: “ Dançando na discoteca, tio ”. É claro, Veridiana era roqueira e tinha na época apenas 16 anos. Um surfista diria: “ Sobre uma prancha, correndo na crista das ondas ”. Minha mãe, de bom sangue italiano, encontra a paz fazendo nhoque para o almoço do domingo. E eu, desde que entrei nos anos “ enta ”, não consigo imaginar nada mais apaziguador do que caminhar numa praia deserta ao entardecer, bem ali onde o mar encontra a areia. Donde se conclui que todas as pessoas não encontram a paz no mesmo lugar, nem do mesmo jeito.

Luis Pellegrini 


É difícil definir paz. Ela certamente tem a ver com o estar bem consigo mesmo e com o mundo. Uns encontram esse contentamento na ação e no movimento, outros na imobilidade quieta e silenciosa; alguns no trabalho criativo, outros na meditação passiva. Mas todos concordam que paz é um sentimento diretamente ligado à alma humana. Alma apaziguada, alma feliz. Por isso, uma colocação que talvez agrade a gregos e troianos é: Paz é aquilo que faz bem à alma.

Os antigos gregos, por sinal, já diziam que tudo aquilo que em nós é sagrado e glorioso emana da alma; e tudo aquilo que nos avilta e degrada vem do corpo.

Parece exagerado, já que o corpo também tem as suas vantagens. Mas Platão acreditava na superioridade da alma, e escreveu: “ Se quisermos conquistar o conhecimento claro de todas as coisas, devemos nos livrar do corpo e contemplar as coisas apenas com os olhos da alma ”. Um bom conselho, mas duro de seguir. De qualquer forma, não há como dissociar o valor da paz dos valores da alma.

Nosso mundo moderno, obcecado pela tecnologia, pela produtividade e pelo consumismo de bens materiais, privilegia os valores da matéria e do corpo em detrimento dos valores da alma. Por isso é um mundo onde existe pouca ou nenhuma paz.

A escassez de paz, que a linguagem moderna traduz muitas vezes por estresse, é um perigo que compromete a saúde – física, psicológica e mental – e acarreta uma boa parte das doenças contemporâneas. A vida mecanizada de hoje, particularmente nos grandes centros urbanos, tende a levar todas as coisas num ritmo frenético. Exige que se corra sempre mais para se chegar não se sabe onde, a se atirar de cabeça de encontro aos obstáculos, para não ficar atrás e deixar-se ultrapassar. Tudo é admitido, desde que a pessoa não fique parada à beira da estrada, ao mesmo tempo em que os outros passam em disparada, sem sequer olhar para aquele que ficou parado. A ansiedade do corre-corre amarra e atemoriza nossa alma, roubando-lhe a paz.

Consequências? A primeira delas, o descontentamento. Perdemos o prazer do descanso e o gozo que dele deriva. Sempre a correr, vemos tudo superficialmente; pensamos sempre no amanhã, nunca no hoje; apenas roçamos as coisas, mas não olhamos para elas; somos pessoas informadas, mas, na verdade, não conhecemos nada. A segunda conseqüência é a ansiedade patológica – que deve ser distinguida da ansiedade sadia. Sempre que enfrentamos uma dificuldade precisamos da força necessária para superá-la. Alguma coisa, então, se move dentro de nós, uma ansiedade estimulante. Essa ansiedade é normal e benéfica, pois desperta energias, provoca o despertar positivo da vontade, excita o vigor, produz atividade. Mas existe também uma ansiedade que é pura agitação e urgência: o afanar-se da vida de hoje. Esta é negativa. Quem se deixa tomar por ela afunda cada vez mais num processo angustioso de agitação. “ Uma pessoa inquieta e agitada é como um porco-espinho enovelado às avessas, que se tortura com os próprios espinhos ”, diz o italiano Amadeus Voldben, autor de Um caminho seguro para a paz interior. A agitação – antítese da paz – é um tormento de caráter psíquico, com repercussões no corpo. Seus efeitos são ressentidos em todo o ser.

Advertências contra os perigos de um estado d’alma sempre agitado e preocupado foram feitas por cabeças sábias de ontem e de hoje. O escritor A. J. Cronin foi explícito: “ Milhões de pessoas são atormentadas por um inimigo secreto que por si só provoca mais infortúnios e sofrimentos do que qualquer outra desgraça: a preocupação. Esta, como o sabem os médicos, pode induzir a um estado patológico, consome nossas energias, compromete a saúde, torna a vida um tormento intolerável e abrevia-lhe os anos ”. O chinês Confúcio não deixou por menos: “ O sábio é livre e sereno; a pessoa medíocre, afobada e preocupada ”.

A sabedoria popular também sabe das coisas. Quem não se lembra do dito bem brasileiro, “ o afobadinho come cru ”? Um provérbio birmanês aconselha: “ Trabalha sem te cansares, e pensa que, quando estiveres cansado, não poderás trabalhar ”. Um outro, hindu, ensina a fórmula secreta da paz: “ Quando correres, pensa: devo andar mais devagar; quando andares mais devagar, pensa: devo parar; quando estiveres parado, pensa: devo deitar-me; e então uma grande paz se apossará de ti ”.

Claro, tais ensinamentos não devem ser interpretados ao pé da letra – se todos resolvessem passar todo o tempo pacificamente deitados, o mundo pararia – mas sim a partir do seu significado alegórico e simbólico. O que eles querem realmente dizer é que a calma deve ser a regra no agir. Basta usar a natureza como espelho: o ritmo da natureza não conhece pressa, mas uma sucessão regular de eventos. A planta descansa no inverno, cresce e floresce na primavera, frutifica no verão, perde as folhas no outono. Calma não é lentidão, mas ordem na sucessão dos fatos. Existe uma grande calma até no girar dos planetas ao redor do sol. Seu movimento é regular e harmônico, ele se desenvolve no ritmo natural que é a calma suprema.

Portanto: calma, muita calma, se desejarmos encontrar a paz. Calma nos nossos atos, emoções e sentimentos e, sobretudo, calma nos pensamentos. Dizem os especialistas, por sinal, que aprender a dominar e acalmar os pensamentos é a coisa mais importante. Uma mente tranqüila tenderá a impregnar todos os demais aspectos da pessoa com tranqüilidade. Da mesma forma, uma mente sempre agitada irá desequilibrar todas as demais partes que nos compõem.

Ao longo das eras, cada grande civilização desenvolveu métodos e técnicas para o desenvolvimento da alma e o desabrochar do espírito. Mas todos são assentados sobre a plataforma básica da pacificação do indivíduo em todos os seus níveis – físico, emocional, mental.


Nas tradições orientais, como o budismo tibetano, a meditação conduz à paz interior.


A meditação, hoje muito na moda em todas as suas variedades, é um desses métodos. Existem muitas definições de meditação. Uma das mais simples diz que “meditação é uma disciplina que objetiva o domínio da própria mente, de modo a transformá-la num eficiente, dócil e bem treinado instrumento pensante”. Há duas formas principais de meditação: a) meditações estáticas; b) meditações dinâmicas. Nas primeiras, o meditador permanece quieto, parado, sem nenhum movimento corporal; apenas a sua mente se move, como uma flecha que um bom arqueiro dispara e que voa certeira em direção ao alvo. Nas segundas, as meditações dinâmicas, o meditador não precisa bloquear os movimentos corporais. Exemplos dessas meditações são certas artes marciais como o tai-chi-chuan, certos programas de exercícios físicos como os da hatha-ioga, danças sagradas como as danças rituais do nosso candomblé e umbanda. Cada um escolhe o seu próprio método de meditação por um critério de afinidade. O importante é saber que em todos eles o objetivo é chegar a um estado de relaxamento profundo – quase que uma suspensão do corpo e da mente.

Para se chegar à paz interior pode-se também recorrer à moderna tecnologia. Técnicas como a cromoterapia e a audioterapia podem ser de grande ajuda. A ciência moderna, em coro com as sabedorias antigas, descobriu que o ser humano é muito sensível a estímulos como o das cores e o dos sons. Quando entramos em contato com eles, podemos reagir das formas mais diferentes. Há cores e sons que irritam e induzem à agitação, e há outros que relaxam e apaziguam.

Em casos de emergência, quando é preciso recobrar rapidamente a paz interior, pode-se lançar mãos de técnicas respiratórias que costumam dar bons resultados. O terapeuta americano Hilton Gregory descreve uma delas: “Descobri a enorme diferença que faz uma mudança de ritmo aplicada à respiração. Dei-me conta de que, quando estou cansado e nervoso, posso acalmar-me e até adormecer, inspirando intencionalmente com mais lentidão e expirando mais a fundo. Isso não só me proporciona um bem-estar físico imediato, mas também me dá uma sensação de domínio sobre mim mesmo. Experimentem fazê-lo e verificarão que o fato de tornar mais lento o ritmo da respiração para distender os nervos ou de apressá-lo para tonificá-los, estimula um grupo inteiro de músculos e de sensações que nunca entram em ação se deixarmos que a respiração seja apenas um ato inconsciente”.

Outro recurso fácil que diminui a tensão e nos coloca no caminho do apaziguamento é simplesmente trocar de ambiente: viajar; renovar o próprio aspecto mudando a indumentária; sair para um passeio ao ar livre ou, melhor ainda, no campo ou na praia; ir ao cinema ou ao supermercado. Com o mesmo objetivo, alguns recorrem à boa literatura; contam piadas; ouvem música; cultivam passatempos. E existem aqueles para quem a oração é o refúgio mais adequado.


Deixe sua agitação se dissolver no mar da tranquilidade.


Escolha o seu método, ou crie o seu próprio método. Mas, não importa qual ele seja, comece sempre por aquilo que faz quem encontrou o caminho da sabedoria e da paz: 1) Observe as coisas e os fatos da vida com olhos serenos; 2) Olhe sempre para a parte boa que todas as coisas têm em si mesmas. Lembre-se que tudo na vida e no mundo é como medalha de duas faces, uma escura, a outra luminosa; prefira sempre o lado da luz; 3) Tenha sempre um repertório de pensamentos serenos nos quais é possível fixar a mente.

O importante é levar paz à alma, tornando-a feliz.



Postado em Brasil 247 / Oásis em 29/05/2017








Oração das Mães pela Paz !










Antonio Ateu

A canção "Oração das Mães", nasceu como resultado de uma aliança entre o cantor-compositor Yael Deckelbaum, e um grupo de mulheres corajosas, liderando o movimento de "Women Wage Peace". O movimento surgiu no verão de 2014 durante a escalada de violência entre Israel e os palestinos, ea operação militar "Tzuk Eitan".

Em 4 de outubro de 2016, mulheres judaicas e árabes começaram com o projeto conjunto "Marcha da Esperança". Milhares de mulheres marcharam do norte de Israel para Jerusalém em um apelo à paz. Uma chamada que atingiu seu pico em 19 de outubro, em uma marcha de pelo menos 4.000 mulheres metade deles palestinos, e Meio Israelita, em Qasr el Yahud (no Mar Morto do Norte), em uma oração comum pela paz. Na mesma noite, 15 mil mulheres protestaram na frente da casa dos priministas em Jerusalém.

As marchas juntaram-se com o vencedor do Prêmio Nobel de Paz, Leymah Gbowee, que levou ao fim da Segunda Guerra Civil Liberiana em 2003, pela força conjunta das mulheres.

Na canção, Yael combinou uma gravação de Leymah, mostrada a partir de um vídeo do youtube em que ela tinha enviado suas bênçãos para o movimento.



Postado em Luis Nassif Online




O mundo precisa de Paz !














Em outubro de 2014 durante a "Paz com a música World Tour", na cidade brasileira de Curitiba, a banda Playing For Change realiza uma noite mágica da música para beneficiar a criação de uma nova escola de música PFC Foundation na comunidade.

"Stand By Me" é uma música que desencadeou um movimento, e a chama está crescendo mais e mais em todo o mundo. Há momentos em que a música transcende as trevas e nos mostra a luz. Este é um desses momentos. A volta por cima e partilhar a alegria com todos que encontrar.

Playing For Change é um movimento criado para inspirar e conectar o mundo através da música. 




Os 9 passos do detox emocional : tornando a mente leve e livre de impurezas




Soraya Rodrigues de Aragão

Muitas vezes, o corpo pede um tempo de tranquilidade para desintoxicar emoções negativas para realizarmos uma verdadeira limpeza na “alma”. 

O detox emocional é a higienização de nossas emoções que, tal como a higiene corporal que realizamos todos os dias, necessitamos limpar nossa mente de tudo o que não nos proporciona bem estar e paz de espirito

A vida contemporânea é um desafio constante, principalmente quando o assunto é equilíbrio emocional. Estamos submersos em um sistema individualista, competitivo, consumista, descartável, egoísta e portanto gerador de estresse, onde tal como autômatos condicionados e estereotipados, nos entravamos em “jogos de egos” , que não nos proporcionam um avanço significativo em aspectos cruciais do desenvolvimento humano em que possam abranger a satisfação de nossas carências e necessidades existenciais mais profundas.

Faz-se necessário sobretudo um olhar critico, avaliador e validativo da consciência entre a vida que levamos e a vida que realmente precisamos usufruir.

Sendo assim, há momentos em que necessitamos parar e avaliar a qualidade da nossa vida. Muitas vezes, o corpo pede um tempo de tranquilidade para desintoxicar emoções negativas, para realizarmos uma verdadeira limpeza na “alma” e nos abastecer de “energias curativas” . Deste modo, é imprescindível priorizar nossa paz e tranquilidade, sobretudo. 

Para este fim, precisamos aprender a harmonizar nossa mente. Uma boa dica para estarmos em forma emocionalmente é fazer um detox emocional.

O que é o detox emocional e como fazê-lo?

Do mesmo modo que não escolhemos qualquer alimento para consumir, isto vale também para a qualidade das emoções que ingerimos diariamente. O detox emocional é a higienização de nossas emoções que, tal como a higiene corporal que realizamos todos os dias, é necessário limpar nossa mente de tudo o que não nos proporciona bem estar e paz de espirito. 

Este tipo de desintoxicação não objetiva controlar conteúdos tóxicos e emoções negativas, muito pelo contrário. A proposta é reconhece-las, acolhe-las e ressignificá-las em nosso campo emocional, promovendo luz à sombra. 

De vez em quando, sentimos necessidade de retirar as toxinas do corpo para energizá-lo, para nos sentirmos mais dispostos e leves. Sendo assim, porque não fazemos o mesmo com as nossas emoções negativas? Afinal de contas, a cura não acontece só de fora para dentro, mas sobretudo de dentro para fora.

Neste artigo, apresento algumas dicas de detox emocional:

1- Não aceite se envolver com “energias” e situações negativas

Refiro-me a “energia negativa”, toda e qualquer circunstancia ou acontecimento veiculado por pessoas que querem nos tirar do foco do nosso bem estar, da felicidade e da paz de espirito, quer consciente ou inconscientemente. 

Não existe ser humano perfeito, todos estamos em processo de aprendizado e sendo assim, nunca poderemos intitular que pessoas são “difíceis”, “negativas” ou “positivas” e sim que elas estão em construção continua. Elas procuram acertar e fazem o melhor que podem com os recursos de que dispõem. 

No entanto, algumas pessoas estão reiteradamente alimentando e fortificando sentimentos nocivos de raiva, mágoa e até mesmo ódio, sendo o instinto de ataque e defesa as regras preponderantes de sua conduta. Seria contraproducente segregá-las, pois todos temos nossas deficiências e dificuldades. 

Mas até que ponto isto nos custaria o próprio equilíbrio psíquico e emocional é uma decisão personalizada, visto que somos os únicos responsáveis por nosso próprio bem estar. A dica é não tornar-se refém de negatividades.

2 - Os benefícios curativos da meditação

Em meio à agitação da vida cotidiana, a meditação e o silencio tem poder curativo, pois proporcionam o encontro com a nossa essência e o contato com as nossas reais necessidades. 

Infelizmente, os constantes apelos externos nos distanciam cada vez mais de nós mesmos, pois nos focamos mais no ter do que no ser. A meditação “desacelera” o cérebro, reduzindo o estresse e consequentemente melhorando a qualidade do sono. Com a meditação, aprendemos também a respeitar nosso próprio ritmo e ciclos.

3 - A respiração abdominal é um ansiolítico natural

Quando nascemos, respiramos corretamente. Com o tempo, “desaprendemos” a respiração abdominal e respiramos superficialmente.

Uma respiração correta é preditiva de saúde, visto que a respiração profunda e rítmica equilibra o sistema nervoso autônomo. Nosso organismo tem a capacidade de produzir quase todas as substancias de que precisamos. Uma destas substancias são as endorfinas, hormônio que proporciona sensação de prazer e bem estar. Estas são fabricadas em situações especificas, como em uma caminhada ao ar livre por exemplo. 

A respiração abdominal (ou do bebe) é muito importante no detox emocional, pois tem poder ansiolítico, sendo muito eficaz em casos de transtornos de ansiedade como por exemplo nos ataques de panico.

4 - Estabeleça crenças edificantes

Seus padrões de crenças não só comandam seus comportamentos, mas sua relação consigo e sua percepção de si e do mundo. Esteja muito atento as suas crenças, pois somos o que acreditamos ser e fazemos o que acreditamos ser capazes de fazer, dentro do sentido de realidade.

Muitas vezes o conjunto de crenças limitantes que nos norteiam na vida sequer são nossas e tampouco racionalizadas. Muitas vezes não sabemos exatamente como, porque e de onde vieram essas crenças, mas elas contribuem significativamente em nossas vidas. 

Em nosso processo de desenvolvimento, estas crenças foram internalizadas na relação com nossos pais e família, bem como no contexto cultural em que fomos inseridos. Portanto, avalie suas crenças e ressignifique aquelas que não possibilitam seu progresso como pessoa.

5 - Desenvolva uma filosofia de vida que promova paz interior

A nossa sociedade apresenta interesses que muitas vezes não se coadunam com a nossa proposta de paz interior. 

A vida frenética, o querer possuir a todo custo, colocando como sacrifício o próprio equilíbrio psicofísico, é o preço que pagamos pela “civilização”, que constantemente apresenta sintomas de mal estar. 

O nosso sistema educacional por exemplo, nos ensina a servir aos interesses sociopolíticos e econômicos, mas é insuficiente no ensino de como lidar com nossas dificuldades existenciais. 

Sendo assim, precisamos buscar desenvolver o nosso patrimônio de “valores do equiibrio” por conta própria e um dos mais valiosos é a filosofia de paz. Podemos cultivá-la através de atitudes simples geradoras de bem estar, como a já mencionada meditação e alguns hábitos saudáveis como uma caminhada ao ar livre, uma pausa para o silencio, a contemplação do por do sol, ouvir uma boa música, ler um bom livro ou mesmo cultivar um jardim.

6 - Invista em relacionamentos interpessoais saudáveis

Somos seres sociais, gregários, e sendo assim, somos constituídos a partir da validação do olhar do outro. Para termos dinâmicas relacionais positivas vale sempre a regra de ouro ensinada pelo mestre Jesus: “Faça aos outros o que você gostaria que eles fizessem a você”. 

Agindo desta forma, indubitavelmente construiremos competências individuais e relacionais saudáveis e empáticas, pois respeitando a alteridade e tendo responsabilidade com nossas ações perante o outro, tudo se modifica para melhor. O resultado disto serão relacionamentos duradouros e de qualidade.

7 - Tire o foco dos problemas e coloque em primeiro plano os recursos disponíveis para superar desafios

Tire o foco das dificuldades. Caso você se foque no problema, você verá só o problema e a solução se torna mascarada ou passa para um segundo plano dificultando assim a visualização da solução. 

Para sair do foco do problema exercite antecipar mentalmente os resultados que deseja para si. Esta atitude traz insights poderosos. A partir desta perspectiva desenvolve-se a proatividade que facilitará a organização de estratégias e recursos mentais para solucionar qualquer desafio.

Parece uma dica simples, mas muito esquecida, pois o que acontece na prática com a maioria das pessoas é que elas estão condicionadas a pensar “como irão resolver o problema” ao invés de “como vão encontrar a solução” e existe uma grande diferença. Saia desta perspectiva e embora a dica seja muito simples, se dê a chance de experimentá-la e visualizar os resultados positivos.

8 - Invista em seu autoconhecimento

Não existe auto transformação nem aprimoramento pessoal sem autoconhecimento. Ele é importante para respondermos de forma equilibrada e consciente diante da vida e dos desafios que esta apresenta e que não são poucos.

Isto porque teremos conhecimento dos nossos conflitos e resistências, bem como de nossos recursos e potencialidades, o que gera auto confiança, autoestima e autorrealização. 

A partir do conhecimento de nossas emoções conflituosas e negativas, poderemos desintoxicá-las e dá-las um novo sentido, o que proporcionará mais bem estar, equilíbrio e paz interior.

9 - Descarregue as tensões diárias

A decisão de uma vida leve e livre de conflitos, sejam eles internos ou externos parte necessariamente de cada um de nós. 

Até mesmo porque os conflitos que temos no mundo externo sempre são uma extensão do nosso mundo interno. Tendo conhecimento deste fato, é necessário aprender a descarregar conteúdos conflitivos através de um trabalho profundo, aquele que vai na raiz do problema e que são geradores de tensão e desequilíbrio. 

Para este fim, podemos fazer mentalizações positivas e relaxamento mental antes de dormir, massagens relaxantes, alongamentos da musculatura e principalmente aprender a se conectar com a natureza. A psicoterapia é recomendável.

Para refletir

Espero que estas dicas possam contribuir de alguma forma para trazer-lhes paz, harmonia e qualidade de vida. Escolha a paz pra sua vida. Uma vida de qualidade começa sobretudo com o equilíbrio e a paz de espirito. 

Desapegue-se do seu passado, de suas referencias e de seus condicionamentos. Desejo-lhes sinceramente muita prosperidade e abundancia e que superem todos os seus desafios.

Alimente sempre hábitos positivos, crie novos paradigmas, cultive sempre a alegria de viver nas pequenas coisas do dia-a-dia, dando sentido e significado a tudo o que fizer com otimismo e gratidão. Estes sentimentos deixam a alma livre e leve. 

Desejo-lhes ainda que não sejam apenas realizados, mas sobretudo satisfeitos no cumprimento do seu propósito de vida e em seus projetos de felicidade.


Postado no Conti Outra


Como conquistar e manter a sua paz de espírito




Stephanie Gomes

Você acha possível ser feliz sem estar em paz com você mesmo e com o que há à sua volta? 

Paz de espírito é estar em paz com o “ser”. Tanto o seu “ser” (no sentido verbal) como o “ser” de todas as coisas e pessoas. É aceitar-se e também aceitar as situações que acontecem na sua vida. 

É permitir que você seja o que é e que os outros também sejam o que são. É não carregar pesos indesejados. É se sentir bem por dentro e por fora. É lidar com suas fraquezas e usar a sua força. É estar em paz com tudo o que “é”, ou seja, com tudo aquilo que faz parte do presente.

Se você acha que está muito distante de tudo isso, não se preocupe. A paz não é algo reservado apenas aos que nascem com ela, aos que têm uma vida descomplicada ou que sabem algum segredo que você não sabe. A maioria das pessoas só encontra a própria paz trabalhando por ela e praticando-a. Portanto, você também pode conquistar a sua. 

Conquistar a paz de espírito é um processo individual, mas pode-se aprender muito sobre o assunto ouvindo, observando e conhecendo as experiências de outras pessoas, principalmente quando você não sabe por onde começar. 

As dez sugestões abaixo são coisas que fizeram parte da minha experiência nessa busca. De alguma maneira elas me ajudaram a conquistar a minha paz de espírito, inclusive em momentos difíceis:

Trabalhe a aceitação, o contentamento e a gratidão 

Aceite o momento presente, seja lá qual ele for. Não complique nem negue, apenas aceite. Depois que conseguir essa aceitação você terá a paz que precisa para mudá-lo. Alegre-se pelas coisas boas e agradeça pelo que você tem e é. Você pode querer mais, mas antes tenha consciência do quanto já é abençoado. 

Desfaça o hábito da pressa 

A pressa é inimiga da paz de espírito. De vez em quando acontece de termos que nos apressar, mas na maioria das vezes fazemos coisas com pressa por puro hábito. Acordamos pulando da cama, terminamos de comer em dois minutos, andamos com passos apressados mesmo sem estarmos atrasados… essa correria desnecessária o tempo todo acaba com o nosso bem-estar. 

Comece a observar a forma como você faz suas atividades rotineiras. Sempre que se lembrar, tente fazer o que está fazendo mais devagar, e observe como naturalmente você relaxa e o resultado acaba sendo muito melhor.

Não espere aprovação e não queira o direito de aprovar os outros 

É claro que você pode pedir a opinião de alguém em um momento de dúvida, mas quando estiver seguro do que quer, não dependa da aprovação de outra pessoa para seguir em frente. E já que você não quer que outras pessoas comandem sua vida, não queira ter o direito de comandar a vida delas. Colocar sua vida nas mãos de alguém ou achar-se no direito de decidir a vida de outra pessoa acaba com a sua paz e a paz dos outros.

Deixe ir aquilo que não te faz bem 

Problemas do passado, mágoas, erros, críticas que não servem para nada, arrependimentos… deixe tudo isso ir embora. O que importa é quem você é e o que faz hoje, então carregue apenas aquilo que é útil e te faz bem. Pense em todas as coisas negativas uma última vez, apenas para decidir soltá-las e deixar que vão embora.

Esteja em silêncio pelo menos uma vez por dia 

Principalmente se você vive em uma cidade agitada ou passa muito tempo em um lugar barulhento. Todo mundo precisa de um pouco de silêncio de vez em quando, seja para relaxar, para sentir suas emoções, para refletir… Praticar o silêncio ativa a paz interna. Se você puder estar em silêncio por alguns minutos todos os dias, conseguirá manter a conexão com a sua paz.

Escolha o que passa em sua mente 

Nem sempre é fácil, mas com a prática é possível aprender e se acostumar a observar e escolher os próprios pensamentos. Trabalhe a auto-observação, dê-se algum tempo para escolher seus pensamentos e reações com inteligência, lide com as suas emoções e procure o lado positivo e o otimismo sempre.

Mesmo que de início pareça “forçado”, se esforce para mudar a direção de sua mente, pois é assim que você começa a quebrar o padrão da negatividade e se torna alguém verdadeiramente mais positivo.

Cuide bem daquilo que é importante para você 

Sua família, seus amigos verdadeiros, sua casa, seus sonhos, sua carreira… o que você colocaria em uma lista de coisas que considera importantes? Trate tudo isso com carinho, com amor, com dedicação. É impossível estar totalmente em paz quando você não está bem em relação às coisas e pessoas mais importantes da sua vida. 

Cuidado com os excessos 

De informação, de atividades, de vícios, de pensamentos, de trabalho… tudo em excesso é estressante e prejudicial. Mantenha um equilíbrio que seja bom para você, e sempre que se sentir perdido, estressado ou sobrecarregado, procure descobrir se há algo em sua vida ultrapassando os limites desse equilíbrio. Se sim, reajuste. 

Descubra o que te dá paz 

Mais importante do que saber o que tira a sua paz – para evitar ou se afastar definitivamente – é incluir na sua vida aquilo que te traz paz. Descubra atividades, lugares, pessoas e situações que te fazem bem. 

Não vou dar sugestões porque o que me deixa em paz pode não ser o que deixa você em paz, e o importante é que você se descubra. Algumas pessoas se sentem em paz ouvindo música clássica, outras escutando heavy metal. Alguns amam estar na natureza, outros ficam em paz quando colocam o stress para fora dançando em uma festa. 

Experimente, tente coisas novas, descubra o que te faz bem e use isso a favor da sua paz de espírito.

Permita-se 

Permita-se errar, mudar de opinião, voltar atrás, se divertir, ser ridículo, pagar micos, se expressar e ser quem você é. A vida é muito curta para se preocupar o tempo todo com a opinião alheia. 



Postado no Desassossegada em 18/01/2016


Carta aberta a você que ainda acredita no Amor




André J. Gomes

Você sabe que tem gente se matando agora, não sabe? Tem um povo bombardeando outro, crianças apavoradas, mulheres subjugadas. Uns homens soltam bombas, outros prendem o choro. Edifícios desabam fáceis, sob a mira dos mísseis prateados, impecáveis. Famílias se desmancham como papelão na enxurrada, canalhas fogem com o dinheiro do povo. Ódio vira regra, medo se faz prática, desespero se torna música. O sucesso de audiência é a nossa escandalosa miséria de todos os dias.

E você, decerto, já se deu conta do quanto sobrevivemos desviando, esquivando, escapando, correndo uns contra os outros. Não que eu acredite que isso tudo vá mudar por obra da nossa mais pura e simples vontade esperneada. Mas eu tenho a impressão de que a gente devia passar mais tempo juntos, sabe?

Porque assim, juntos, talvez a gente perceba, cheios de vergonha, o quanto se deixou convencer de que essa porcaria toda é “normal”. Normal, assim, como um cachorro ordinário que morde o outro porque tem todos aqueles dentes pontudos e eles não podem ficar ali na bocarra sem uso e você sabe, cachorro morde mesmo, morde por puro instinto.

Juntos, quem sabe a gente compreenda que “normal” é coisa nenhuma! E que é preciso resgatar do fundo da gaveta aquela velha capacidade de indignação desbotada que fazia tanto sucesso no verão passado.

Quem sabe assim teremos, para cada declaração de guerra, um milhão de declarações de amor rasgadas, confessadas sem pudor a quem quiser ouvir. E na esteira de cada afirmação amorosa seguirão novos gestos e atitudes renovadas e medidas de amor desmedidas.

Para cada um dos longos anos que nos separaram até agora, brotarão das rachaduras no asfalto florestas de instantes a nos unir em abraços emocionados de encontro e festa.

É, sim. A gente devia passar mais tempo juntos. Devia parar e sentar e conversar e lembrar nossas coisas. E lá, no terreno baldio das lembranças saborosas, estaremos nós, engatinhando por uma selva de pernas enormes em uma festa chata de adultos enfadonhos, ouvindo ao longe suas conversas altas e miradas importantes, até uma hora chegarmos ao abrigo sob a mesa grande, de onde roubaremos uns brigadeiros e cajuzinhos para nossa ceia secreta e submersa, protegidos do mundo e de suas questões inatingíveis em nosso universo simples e subterrâneo.

De nosso encontro, soltaremos os risos que um dia seguramos para a foto até doer o rosto. E a cada risada alta, o amor há de acordar de seu sono, o amor e sua energia atômica, sua força motriz poderosa, sua vontade que a tudo movimenta e estremece acenderá nas sombras e explodirá feito as bombas dos facínoras.

Seu estrondo despertará nossas coisas de amor que nos arrancam do sofá e nos põem de pé, em movimento, a seguir nosso caminho de um tempo novo, a seguir cenas dos próximos capítulos, rodadas na descida de nossa serra do mar, nosso corredor da vida onde se vai adiante mais do que se espera cair do céu.

Porque do céu nada cai exceto nós mesmos, despertos de nossos sonhos de grandeza em cada pequeno acaso de nosso dia depois do outro.

Juntos, aprenderemos de novo a pedir com jeito, a trabalhar com força e desejo e honestidade, repetindo delicadezas em todos os idiomas, batucando textos de amor como pretextos para amar.

E em nossa imaginação amorosa, inventaremos pessoas, cenas, famílias, festas, churrascos de domingo, casamentos repletos de gente amiga, disposta a reescrever a história toda. Ou ao menos a nos fazer sentir menos sós.

Assim, juntos, irmanados pela aventura do amor à vida, a nós mesmos e ao outro, criaremos uma nova ordem, um novo estado de coisas, e escreveremos a milhares, milhões, bilhões de mãos a nossa declaração universal dos direitos e deveres de amar.

Não que eu acredite que toda a miséria do mundo assolado pela raiva e a burrice vá frear sua marcha louca de uma hora para outra, e os exércitos se ajoelhem sob a beleza de um arco-íris monumental debruçado sobre todos os continentes. Mas ao menos estaremos juntos.

Amantes, amores, amados, avante. Ao trabalho !


Postado no Sábias Palavras










Os benefícios fantásticos do silêncio



Stephanie Gomes

Poucas coisas são tão benéficas para a saúde mental como a prática do silêncio. Mas num mundo tão barulhento, agitado, com tantas coisas para fazer e pensar e distrações para todos os lados, o silêncio tornou-se uma joia rara.

É uma pena que tão poucas pessoas se disponham a experimentar e provar os benefícios que o silêncio pode oferecer para o bem-estar, para a energia interna, para o autoconhecimento, para a produtividade, para a paz interior e, principalmente, para a felicidade.

O silêncio tem o poder de transformar emoções, reações, estados mentais e pensamentos, mas são poucos os que acreditam que algo que “não diz nada” pode lhes ser útil. Acreditamos que é apenas através do pensamento e da fala que podemos encontrar solução para os nossos problemas, obter conhecimento e fazer bem a nós mesmos. É difícil para nós entendermos que o silêncio tem outra forma de falar, que não usa palavras nem precisa de som, mas diz muito.

Se você ainda não tentou usar o silêncio a seu favor, saiba que há muitas formas de aproveitá-lo. Meditação é uma delas, mas não é a única. Você pode apenas sentar-se em um local silencioso e confortável e deixar que apenas você e o silêncio existam naquele momento. Pode também, antes de dormir, dar-se alguns minutos para sentir o silêncio. Sempre que tiver a oportunidade de estar em um lugar silencioso, pode desfrutar do momento ali mesmo, esteja onde estiver.

Se não sentir os benefícios na primeira tentativa (é bem provável que não sinta), insista. O silêncio é uma prática, não um feitiço mágico que faz coisas acontecerem. Garanto que, com a prática, você vai conseguir perceber seus benefícios. Se ainda não está convencido, aí vão alguns fatos sobre o silêncio e coisas importantes que ele é capaz de fazer por você:

O silêncio ajuda a encontrar respostas

Principalmente quando você está com um monte de ideias embaralhadas na cabeça e nenhuma delas é a solução que você precisa. A mente em silêncio se acalma e se organiza, abrindo espaço para um pensamento mais consciente e sem influência de ansiedade, pressa e desespero. O silêncio não vai te dizer o que você precisa fazer, mas tirará da frente aquilo que está te deixando confuso, e você conseguirá ver as coisas com mais clareza.

O silêncio te leva a uma condição melhor para agir ou tomar decisões

Tomar decisões com a cabeça agitada não é uma boa ideia, seja a agitação causada por um motivo positivo (como empolgação) ou negativo (como medo). Estar em um estado mental que proporcione compreensão, visão, sensibilidade e clareza, sem grande influência de sentimentos momentâneos, é a melhor forma de pensar e agir quando há algo importante em jogo. Se você não estiver bem para tomar uma decisão, mas precisar tomá-la, use o silêncio para alterar o seu estado mental e entrar em um estado mais equilibrado.

O silêncio faz você retornar ao seu estado normal quando está ansioso, agitado ou estressado

O silêncio alivia. Alivia o incômodo causado pelo barulho, pela bagunça, pelos pensamentos insistentes e pelo cansaço resultante das energias negativas absorvidas. Alguns minutos de silêncio fazem você se reequilibrar, neutralizar a agitação, se desvencilhar das pressões e retornar ao seu estado natural de tranquilidade, o que permite que você recomece de onde parou e faça as coisas com mais calma e energia. É ótimo praticar o silêncio naqueles momentos de bloqueio, em que você perde toda a sua inspiração e começa a se sentir desesperado por isso. O silêncio te leva de volta para o seu estado de inspiração e as coisas voltam a fluir naturalmente.

Você precisa de silêncio

Mas não sabe disso porque aprendeu a (sobre)viver sem ele. Todo mundo precisa de um pouco de silêncio, porque todo mundo precisa acalmar a mente para continuar trabalhando, construindo a própria vida e se sentindo em paz. A partir do momento em que começar a ter o silêncio na sua vida, você não vai mais conseguir explicar como viveu tanto tempo sem ele.

O seu silêncio é só seu

E sendo só seu, não sofre influência alheia, o que consequentemente o torna um trabalho profundo de autoconhecimento. É uma outra forma de autoconhecer-se: silenciosa, porém profunda. Nem tudo o que se passa dentro de você precisa ser descrito com palavras, e é justamente nas coisas que não precisam de explicações verbais que o silêncio toca.

Silêncio é serenidade e serenidade é paz

Não acredito em felicidade sem paz interior. Para mim, a paz interna é o ingrediente mais importante para a verdadeira felicidade. Quando está em paz, você está aberto para receber toda a alegria, a emoção, o amor, a positividade e tudo o que puder sentir de bom. Uma atitude interna serena é a forma mais simples de se colocar em paz, e não há caminho mais garantido para a serenidade do que o silêncio.


Postado no Desassossegada em 31/08/2015


A culpa é dos outros



Isha


Quantas vezes nós nos sentamos para julgar, criticar, comparar e avaliar as ações daqueles que nos rodeiam? É muito fácil de aplicar o que na Austrália chamamos a "síndrome da papoula mais alta", isto é, o desejo de cortar o que mais se eleva e colocar toda a nossa atenção em criticar as pessoas de nosso mundo que alcançaram posições de poder e sucesso. Mas o que você está fazendo para criar a paz neste momento?

Tenho uma proposta, vamos considerar que todos somos elegíveis para o Prêmio Nobel da Paz, e temos a intenção de trazer a paz para o nosso entorno. Então, quando tenhamos claro este propósito, podemos nos concentrar em dar paz interior para as nossas famílias, nossos amigos, nosso meio ambiente e, finalmente, ao nosso mundo.

Porque a paz é responsabilidade de todos os seres humanos, não é responsabilidade de nossos líderes. É uma escolha que todos estamos fazendo a cada momento. Estou me amando? Estou em paz comigo mesmo? Eu estou dando tudo que eu posso ou estou sentado no meu pedestal, enquanto analiso e julgo o exterior? A grandeza se manifesta na ação. O vitimismo espera mudar o exterior para estar seguro. Por mais difícil que possa parecer, esta é a realidade de 99% da humanidade.

Quando algo difícil ou desafiador acontece em nossas vidas, podemos percebê-lo como um obstáculo no nosso caminho ou como uma oportunidade para crescer. 

Você pode harmonizar e pacificar as pessoas



Você tem a capacidade e a responsabilidade de harmonizar e pacificar as pessoas que compõe seu grupo de convívio


Morel Felipe Wilkon 

Você está satisfeito com a sua contribuição ao mundo? Você acha que a sua parte já está de bom tamanho? 

Seria um erro pensar que somos pequenos para contribuir com o mundo. Você é espírito imortal, não é? Jesus Cristo, Ghandi, eu, você, o presidente dos Estados Unidos, todos somos espíritos imortais. 

Todos nós temos a mesma natureza de filhos de Deus, feitos à sua imagem e semelhança. Portanto, somos perfectíveis. Podemos contribuir. Se consultarmos a consciência, não só podemos, como devemos contribuir. 

Talvez você já esteja se esforçando bastante, talvez suas responsabilidades já estejam exigindo muito de você. Há situações que realmente nos consomem bastante energia. Só não devemos esquecer que a energia é potencialmente infinita. 

Existem pequenas coisas que podemos fazer em nosso pequeno mundo sem precisar de condições especiais. Uma dessas coisas é a harmonização dos ambientes em que permanecemos a maior parte do tempo. Nossa casa, nosso local de trabalho ou estudo. 

Você contribui com o seu pequeno mundo à medida que faz algo em benefício das pessoas à sua volta, das pessoas que convivem com você no cotidiano. E isso só depende de você! 

Nós somos protagonistas desse momento histórico! Por que “nós”? Por que nós despertamos para a realidade da reencarnação, que demonstra os resultados da Lei de causa e efeito. Colhemos o que plantamos. 


Estamos imbuídos da necessidade de realizar nossa reforma íntima. Se você não tivesse o menor interesse em ajudar o próximo, se você só se preocupasse consigo mesmo, não estaria perdendo o seu tempo lendo um assunto como esse; não gastaria cinco minutos do seu precioso tempo visitando este site. 

Você tem a capacidade e a responsabilidade de harmonizar e pacificar as pessoas que compõe seu grupo de convívio. Como você faz isso? 

Com o exemplo: supere a si mesmo, nem que seja um mínimo de cada vez. A capacidade é um estado de espírito como qualquer outro. Acredite em sua capacidade e dê bons exemplos de conduta. 

Faça o que sabe que deve ser feito. Não tenha vergonha de ser bom. Não se preocupe se você parecer sem graça no começo. Poucas pessoas estão acostumadas com a ética e as atitudes corretas. 

Com atitude positiva: você pode, em pouco tempo, se tornar conhecido por sua atitude positiva diante da vida. Enaltecendo as qualidades do próximo ao invés dos defeitos; evitando falar mal dos outros; vendo o lado positivo das pessoas e das situações; valorizando a saúde e não a doença; elogiando em vez de criticar. 

Com amor: você conhece a diferença entre amar e gostar? Amar é desejar todo o bem possível, e isso você pode fazer. Deseje só coisas boas para todos os que o cercam, independente de gostar deles ou não. 

O amor move o mundo, pois o amor é ação. Gosto muito do pensamento oriental, de suas filosofias e meditações. É realmente fascinante. Mas nossa realidade é extremamente dinâmica. Precisamos resolver as coisas através da ação. E amar é agir. 

Desejar o bem firmemente para os que convivem conosco, mesmo (e principalmente) para os mais difíceis, é um poderoso antídoto contra o desânimo e a falta de energia. 

Já disse há pouco que a energia é potencialmente infinita. Ela está em toda parte. Nós temos a capacidade de absorvê-la pelo poder da vontade. 

Experimente! Imagine seu corpo absorvendo energia do Cosmos, do mar, das estrelas, do Sol. Sinta-se como um grande e potente ímã, atraindo, irresistivelmente, a energia esparsa no universo. Do mesmo modo, você é capaz de exteriorizar energia para o ambiente e para as pessoas que o cercam. 

Talvez você já faça a sua parte, quem sabe até esteja sobrecarregado. Mas nenhuma dessas atitudes citadas dependem de condições especiais. 

Dependem da sua vontade. Se você parar para pensar, poderá se surpreender com quantas coisas dependem exclusivamente da sua vontade.



Postado no site Espírito Imortal 





Quando eu curar a mim mesmo, trarei paz ao mundo



Isha

Quando olhamos para o mundo, às vezes vemos muitas coisas que queremos mudar. 

É frustrante nos sentirmos tão impotentes quando nos defrontamos com problemas aparentemente irreversíveis: a mudança climática, a guerra, a fome. 

Alguns de nós lutam para defender as causas em que acreditamos. Outros optam por seguir em frente com suas vidas, resignados diante da impossibilidade de fazer uma diferença real. 

No entanto, há uma maneira que todos nós podemos contribuir para transformar o mundo em que vivemos: através da nossa própria transformação.

Quando mudo a minha percepção, algo incrível acontece: o mundo muda. Na realidade nós não percebemos o quão poderosos somos; a nossa percepção cria a nossa realidade. 

Se estamos sempre nos enfocando naquilo que percebemos como ruim: medo, falta e separação, é isso que vamos ver. Quando começamos a nos focar na apreciação, nos tornamos mais conscientes dos presentes incríveis que a vida nos traz a cada momento.

Isto não quer dizer que temos que negar os desafios que temos pela frente, apenas significa que nos foquemos em valorizar o que temos, e ao fazer isso, trazemos mais amor em nossas vidas.

À medida em que a nossa consciência se expande, é natural se tornar cada vez mais cuidadoso com o meio ambiente. 

Quando experimentamos a consciência de vítima, nos sentimos separados de todo o mundo; sentimos falta e, por isso, tentamos tirar o máximo que podemos. Mas quando percebemos a união, temos uma experiência de abundância, e, naturalmente, começamos a apreciar tudo o que nos rodeia. 

Quando a nossa percepção muda, a dos outros também muda e todos os comportamentos baseados na separação se dissolvem. Nós não temos que fazer nada para que isso aconteça, basta curar a nós mesmos.

Quer fazer a diferença? Mude a si mesmo. Quer ver mais alegria, paz e amor no mundo? Encontre maneiras de dar mais disso em sua vida.

Aquilo em que nos focamos cresce, vamos escolher nos focar no amor.


Postado no site Somos Todos Um