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Ser sereno





Maria Cristina Tanajura

Os acontecimentos difíceis, os problemas de toda ordem, fazem-nos nervosos, tristes, tiram-nos do eixo, como gostamos de afirmar. E viver neste nosso planeta Terra é enfrentar muitos deles, todos os dias. Como nos manter serenos e razoavelmente equilibrados, para que possamos realmente ajudar a nós mesmos e aos outros?

Só cultivando a fé no Amor que nos criou e administra todos os acontecimentos, bons ou maus. Não vivemos num caos, mas num Universo bastante organizado, planejado, que obedece a uma Ordem Cósmica poderosa, sejamos quem formos e estejamos onde estivermos.

Sabemos, por ler relatos de acontecimentos ocorridos em outras dimensões, no mundo espiritual, que a serenidade e a firmeza interiores, sustentadas pela oração e pela fé, são o que nos credenciam a poder enfrentar qualquer ambiente mais denso, sem termos que temer qualquer represália da força do Mal.

Isso me ocorreu porque da forma como somos bombardeados por notícias horrorosas e tristes de fatos terríveis acontecendo em todo o nosso planeta, vai ficando cada vez mais difícil nos mantermos tranquilos e equilibrados.

Mas precisamos lutar para conseguir isso. Lembrando que se entrarmos na sintonia do desequilíbrio, não só adoeceremos, como ficaremos incapazes de ajudar a melhorar o momento atual, de franca transição para uma era mais feliz e fraterna.

Quando entramos num ambiente sujo, desarrumado, certamente, não nos sentimos bem. Ou resolvemos limpá-lo, ou decidimos nos afastar dali. A limpeza planetária está em curso e mesmo o Mal está a serviço dessa faxina.

Muitos que hoje cometem tantos desatinos, levados pela ignorância e teimosia dos próprios espíritos serão, por muito tempo, afastados do nosso planeta, sendo que alguns jamais terão a permissão de voltar a viver por aqui.

A justiça cósmica não se atrasa como a nossa e não comete erros. O que pensamos, sentimos e as nossas ações são observadas e anotados num local aparelhado para conter essas informações. Um dia, se quisermos, poderemos ter acesso a tudo isso, quando estivermos preparados para conhecer tanta verdade sem nos desequilibrarmos.

A Lei da Ação e Reação nunca deixou de estar em curso e o que colhemos em nossas vidas é sempre o fruto do que plantamos em outras vivências, ou mesmo nessa.

O Bem nos criou a todos e a Vida é Amor. Assim, o Mal, embora exista de forma tão clara e cause tanta perturbação, não vai perdurar para sempre, pois será substituído pelo Bem, onde estiver. Para isso somos eternos, habitando um Universo infinito...

Importante é que estejamos no caminho da Verdade, seja ele difícil como for. Não interessa tanto quanto tempo levaremos pra chegar, mas importa estar conscientes em cada passo, bem alertas para cada armadilha, para cada bênção, para a grande beleza de tudo que nos cerca.

Temos amigos por todo o planeta, dos quais não sabemos o nome, que nunca vimos, mas que nos sustentam quando nossa energia diminui por conta da tristeza ou da dor. São os irmãos da mesma onda, que sintonizam conosco o tempo todo e nos fortalecem para que não desanimemos.

Não podemos estacionar porque precisamos ir em frente! Vivemos momentos de muita significação, onde o Bem já é conhecido, mas nem sempre seguido. Sabemos do erro, mas muitas vezes não deixamos de cometê-lo. 

Lembremos, nos instantes de dor, de sofrimento, de desencanto, de que está tudo planejado pra ser assim, mas que precisamos nos manter harmonizados com a esperança, com o Amor e com a Paz! Diante de um ser centrado, equilibrado, o Mal se afasta. A discussão não existe e a Paz se instala.

Se quisermos ser felizes, vamos viver na Paz, mesmo em meio a tanta treva. Sejamos a pequena luz que consigamos ser e o ambiente por onde passarmos se tornará mais bonito e tranquilo.

Só se vence a guerra, com a paz e o Mal, com o Amor!


Postado no site Somos Todos Um







Alcançando a Paz




Paulo Tavarez

Quem não quer viver em paz? Todos nós, isso faz parte do senso comum, ninguém se compraz com as tensões ou pressões desta realidade, ninguém quer viver preocupado, ansioso, muito menos desanimado e melancólico.

A paz é o objeto de desejo natural do ser humano, todas as nossas ações se articulam na direção dessa conquista, por mais distintos que sejam os caminhos de cada um, não podemos negar que o centro de convergência é o mesmo. Assim como todos os caminhos conduzem a Roma, todas as experiências são motivadas pelo desejo de estarmos em paz, a paz está no centro dessas buscas, mesmo que não tenhamos consciência disto.

O grande problema é pensarmos a paz como um troféu, alguma premiação justa para aqueles que foram heróis e enfrentaram os desafios impostos pela Vida; pensando assim, ela se transforma em algo abstrato, difícil, como se fizesse parte de uma missão, como se para conseguirmos alcançá-la, tal qual Jasão, precisássemos encontrar o Velo de Ouro, pois só assim poderíamos assumir o trono - na realidade, é um mito que entende que só assim tomaríamos posse de nós mesmos.

Não conseguimos ainda entender que estamos errados, que o arquétipo do herói que nos impulsiona apenas atrapalha o processo, não percebemos que a vida não é uma luta, a vida é entrega, deveria transcorrer através de uma rendição incondicional ao Universo; tudo que precisa ser feito pelo nosso melhor já está em curso, estamos aqui apenas como testemunhas. Lembre-se do que Cristo disse à Herodes: "Não nasci nem vim a esse mundo senão para dar testemunho da Verdade".

É isso, estamos aqui apenas para testemunhar a ação que se desenvolve em prol do nosso avanço, o problema é que lutamos contra esse mecanismo educativo, queremos ser heróis, queremos combater as injunções cósmicas que nos conduzem e o resultado é tenso e sofrido.

A paz jamais será conquistada pensando dessa triste forma; não existe tal prêmio, mesmo que consigamos conquistar o mundo, jamais estaremos em paz, mesmo que busquemos em todos os cantos do mundo um ambiente adequado para que ela se manifeste, isso não irá ocorrer.

O Beatle John Lennon costumava dizer: "Estive em todos os lugares do mundo e só me encontrei em mim mesmo", é isso, a paz está dentro de seu próprio ser.

Não existe um lugar que possa deixá-lo em paz, nem aquele mais paradisíaco, isso é ilusão; pessoas perdem a vida e gastam fortunas em pacotes turísticos, aventuras, experiências vãs e não entendem a ineficiência desse caminho, aliás, esse é o grande equívoco, pois a paz não é uma conquista, uma graduação.

Gandhi nos ensina que não há caminho para a paz, a paz é o caminho e não poderia ser mais claro, querer mudar o mundo sem mudar a sua visão para uma visão mais pacifista é um equívoco. 

O que nos impede de estarmos em paz? Muitas coisas, mas todas elas encontram-se nos refolhos da alma, são padrões, condicionamentos e modelos construídos pelo nosso programa de crenças.

Será preciso um encontro com a própria essência, olhar para si, ficar mais íntimo do seu mundo interior, uma vez consciente de tudo isso, começar uma reprogramação, esvaziar-se de todo esse monturo que você acabou ajuntando, fazendo novas afirmações e, principalmente, aplicando-se o auto perdão.

As preocupações e ansiedades são filhas dos nossos desejos, os desejos existem por existirem as dores, as dores existem por culpa das crenças, as crenças se instalam em função das experiências. Essa aritmética parece difícil, mas convido o leitor a fazer uma profunda reflexão em torno dela. 

Estamos bastante crescidinhos para continuarmos adotando a velha postura dualista, entendendo o mundo externo como algo separado, como um objeto; tudo isso é resultado dos condicionamentos cartesianos. Não há mais razões para entender que a nossa realização se dará através da posse, da conquista, do domínio, enfim, de coisas que não vibram na frequência da nossa própria consciência.

O genial Gilberto Gil está errado quando diz "a paz invadiu o meu coração", Gil pode tudo, é um poeta extraordinário, mas paz não pode invadir nada, não pode porque simplesmente já está lá, nós é que não conseguimos percebê-la, justamente por não nos conhecermos.




Paulo Tavarez   Criador de uma terapêutica chamada PSICAPOMETRIA. Com abordagem espiritual, emocional, energética, cognitiva e psicológica. Pedagogo, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador da Dinâmica da Consciência e Escritor.




Postado no site Somos Todos Um










Refuseniks: a ousadia de afirmar outro mundo possível






Refuseniks

Jovens israelenses pagam com prisão a recusa de ingressar no exército atuar além das fronteiras de 1967, reconhecidas pela ONU como legítimas 

Por Natan Blanc* (tradução de Katarina Peixoto), no Diário Liberdade

Palestina - O movimento surgiu em meio aos bombardeiros entre Israel e o Líbano, em 1982, quando pilotos da Força Aérea Israelense decidiram não bombardear civis e não tomar parte em operações militares fora de Israel.

De 1982 para cá, os refuseniks cresceram e criaram uma rede internacional de solidariedade, que hoje em dia conta com uma rede de financiamento para ajudar às famílias dos “refuseniks” que, além de enviados a prisões militares, perdem o direito ao soldo.

A primeira geração de “refusenik” é fundadora do estado de Israel e tem dentre os seus mais ilustres membros o escritor, falecido em novembro do ano passado, Peretz Kidron. Kidron, de origem austríaca e militante de toda a vida da esquerda sionista, era membro da Força Aérea e protagonizou o movimento de recusa de tomar parte nos ataques que “cruzaram a linha vermelha”, na linguagem deles, contra as populações civis no Líbano.

Desde meados dos anos 1980, ele e os seus companheiros de resistência criaram o movimento Yesh Gvul (“Há um limite”), e inspiraram muitos outros militares a não ultrapassarem a linha que é de direito israelense.

A segunda onda de “refuseniks” surgiu, não por acaso, por ocasião da Segunda Intifada, que irrompeu durante o governo de Ariel Sharon. Também em 2006, na operação que resultou num ataque ao sul do Líbano, uma nova geração de refuseniks se organizou e, agora, seis anos depois, novos refuseniks, mais jovens, manifestam sua disposição de ir para a prisão militar, mas não combater e não tomar parte nos combates além da linha verde.

O jovem Natan Blanc, de 19 anos, seguiu para a prisão neste domingo (18) porque se recusou a tomar parte neste novo ataque a Gaza. “Como cidadãos e seres humanos, temos um dever moral de recusar a participar desse jogo cínico. É por isso que eu decidi recusar entrar para o Exército Israelense em 19 de novembro de 2012″‘, diz o jovem em uma carta que denuncia a “onda de militarismo agressivo” em Israel.

A carta de Natan Blanc foi publicada pelo blog Blog The Leftern Wall do escritor e poeta israelense e estadunidense, Moriel Rothman, que mora em Jerusalém e saiu há pouco da prisão militar por ser um “refusenik”.

Moriel tem 23 anos e já cumpriu sua pena por ter se recusado a servir, em outubro deste ano. Os “refuseniks” são os cidadãos israelenses que se recusam a ingressar nas Forças de Defesa de Israel para atuar além da fronteira da linha verde, que é a fronteira reconhecida pelas Nações Unidas como legitimamente pertencente ao Estado de Israel, e que datam de 1967.

No blog de Moriel Rothman, está a carta de Natan Blanc, 19 anos, que neste domingo (18), segue para a prisão, porque se recusou a tomar parte neste ataque a Gaza.

Segue a carta de Natan:

“Eu comecei a pensar em recusar a tomar parte no exército israelense durante a operação ‘Chumbo Fundido’ em 2008. A onda de militarismo agressivo que varreu o país, então, as expressões de ódio mútuo e o vácuo de conversas a respeito do caráter de nosso terror e da criação de um efeito de dissuasão, sobretudo, impulsionaram minha recusa.

Hoje, depois de anos cheios de terror, sem um processo político [por meio de conversações de paz], e sem tranquilidade em Gaza e em Sderot, está claro que o governo Netanyahu, assim como o de seu antecessor, Olmert, não estavam interessados em encontrar uma solução para a situação existente, mas, antes, em preservá-la.

Do ponto de vista deles, não há nada errado em iniciarmos a “Operação Chumbo Fundido 2″ a cada três ou quatro anos (e então a operação chumbo fundido 3, 4, 5 e 6): nós falaremos em dissuasão, nós vamos matar algum terrorista, nós perderemos alguns civis em ambos os lados, e nós prepararemos o terreno para uma nova geração cheia de ódio de ambos os lados.

Como representantes do povo, os membros do gabinete não têm qualquer dever de apresentarem sua visão para o futuro do país, e podem continuar com esse círculo sangrento, sem fim à vista. Mas nós, como cidadãos e seres humanos, temos um dever moral de recusar a participar desse jogo cínico. É por isso que eu decidi recusar entrar para o Exército Israelense em 19 de novembro de 2012″.

*Natan pode ser contatado neste email nathanbl@walla.com

Peretz Kidron

Natan Blank

Moriel Rothman


Postado no site Outras Palavras em 22/11/2012


Coloque PAZ em seu coração !



Rosemeire Zago

Final de Ano. Todo fim é um convite à reflexão. Pensamos sobre as conquistas, as decepções, as alegrias, tristezas, realizações, enfim, fazemos uma análise do que fizemos e, principalmente, do que não fizemos. Somado ao Natal que por si só simboliza renascimento, ou seja, mudar e renascer para uma nova vida. 

O convite à reflexão é positivo porque faz pensar, mas esse pensar muitas vezes traz recordações, lembranças e saudades, principalmente, para aqueles que estão longe de quem amam ou por terem perdido alguém significativo. A vontade de rever, de abraçar, de conversar, de estar junto se faz presente e a saudade chega a doer. Nesse momento, devemos lembrar que o amor verdadeiro não separa, não morre, mas sobrepõe-se a qualquer outro sentimento e para sempre permanece vivo.

Nesta época, em geral, cada ser busca ocupar seu tempo com tudo e todos, menos consigo mesmo. Por ser uma época que sugere a introspecção, muitos se sobrecarregam com as compras, como forma de fugir, inconscientemente, do que sentem. São os presentes, os enfeites, a decoração, as comidas, bebidas, roupas, mas... e os sentimentos? Ficam de lado como se não existissem? Por que olhar só para fora? Será que olhar para fora e se ocupar com o externo protege e impede a tristeza? E quem disse que temos que estar feliz nessas ocasiões? 

Por exemplo, a tradição da troca de presentes perdeu o sentido real. Esse é um ato que demonstra, ou deveria demonstrar, generosidade, amor, perdão e união. Hoje, muitas pessoas o fazem por obrigação e hipocrisia. Qual o valor que há nisso? Qual o valor que há em estar com pessoas só porque é Natal, mas que no decorrer do ano nem lembram de você? 

As convenções estabelecidas de como se deve passar o Natal tendem a diminuir, permitindo que cada um busque passar essa data de acordo com seus verdadeiros valores e aquilo que pede seu coração. Devemos e merecemos estar felizes, mas como reflexo do que estamos sentindo e não por mera convenção. 

Não há nada contra presentes, encontros ou ambientes alegres, mas é preciso questionar o verdadeiro sentido, mergulhar mais na profundidade do interior dos próprios sentimentos, proporcionando assim verdadeiros encontros. 

Por que nessa época do ano todos ficam mais fragilizados e sensíveis e para a maioria é uma época de muita nostalgia? 

O Natal por si só nos remete à infância, mesmo aqueles que não tiveram uma infância feliz, esperavam ansiosos pelo velhinho de barbas brancas e roupa vermelha. 

Era uma época em que se ganhava (ou não) presente, havia (ou não) festas, alegria, pessoas. Havia a magia do sonho. Todos se encontravam para festejar. 

Com o tempo, as pessoas vão se afastando, indo para outro plano, os caminhos vão se distanciando, os sonhos vão sendo esquecidos, assim, não há mais com quem comemorar, nem o que festejar e aquela alegria sentida vai ficando distante da que um dia existiu. 

Não devemos seguir padrões ou fazer festa porque é Natal, devemos sim é estar próximos de quem amamos e, principalmente, de nós mesmos. 

Devemos é resgatar nossos sonhos, não esperando mais pelo bom velhinho, mas acreditando que cada um de nós é capaz de vencer, de viver, de ser feliz pelo que se é e não pelo que se tem. 

Neste Natal e final de ano, substitua a tristeza pela alegria, a saudade pelas boas lembranças, o comodismo pela mudança, os maus tratos pelo cuidado, a agressividade pelo carinho, as lágrimas pelo sorriso, a descrença pela fé e esperança, as brigas pela união, a culpa pelo perdão, o ódio pelo amor. 

E permita que esses sentimentos positivos perdurem em todos os dias do próximo ano, tornando 2014 um ano totalmente diferente e maravilhoso para você. Assim, não só coloque, mas sinta paz em seu coração! 

Depois de ler este artigo, você pode fazer o seguinte exercício para começar a projetar coisas positivas para o próximo ano. Feche os olhos e imagine-se no último dia do ano. 

Faça uma retrospectiva do ano que termina como se ele já tivesse passado e agradeça tudo de bom que você conquistou. Faça uma carta para registrar tudo que aconteceu em sua vida. Guarde com muito carinho e quando chegar esta data efetivamente leia e veja o que realmente conseguiu realizar e lembre-se sempre de agradecer. 

Como diz um trecho da música Canção do Terceiro Milênio interpretada por Leonardo: 

Vamos todos fazer nosso sonho se realizar 
Ninguém deve passar pela vida sem acontecer 
O sol nasce pra todos, ninguém vai ficar sem brilhar 
E é por essas e outras que a gente tem que 
Agradecer... 

Celebre o Natal e, acima de tudo, irradie a luz que existe dentro de você em cada dia do novo ano que vai chegar! E se eu pudesse lhe deixar um presente, deixaria uma semente que começasse a germinar dentro de você e aos poucos fosse contagiando a todos que estão à sua volta. Deixaria uma semente dos mais nobres dos sentimentos... Assim, deixo-lhe uma semente de Amor

Rosemeire Zago é psicóloga clínica CRP 06/36.933-0, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. 

Postado no site Somos Todos Um



O silêncio que nutre



Maria Cristina Tanajura

Somos espíritos que estamos vivenciando uma experiência corporal neste momento. Precisamos cuidar da manutenção de nosso veículo físico temporário, ou seremos expulsos dele pela morte, o que não queremos, pois necessitamos das experiências que estamos passando para aprendermos algo novo, para evoluirmos. 

A densidade planetária nos aprisiona, mas também nos dá a possibilidade de criarmos asas mais fortes para um voo mais rápido e certeiro rumo à nossa casa real, à nossa tão esperada felicidade.

Tudo certo - quanto a cuidar de nossa casa planetária, de nosso corpo físico. O que não podemos é viver apenas pra isto, pois somos seres espirituais, antes de qualquer coisa, precisando do alimento de esferas mais altas, para que cresçamos e possamos resistir aos desafios desta dimensão terrestre.

Além de nossa mente racional, tão valorizada e estimulada hoje em dia, há uma zona sutil e silenciosa que nos abastece de alegria, de paz, de real força para caminhar. Acessamos ela através da quietude e da meditação.

Nada muito complicado, mas natural, pois não deve ser difícil entrar em contato com quem realmente somos. Complicado é viver entre sombras, quando buscamos Luz. 

Este núcleo manso e sereno é de onde viemos, é a nossa essência, somos nós em nossa plenitude e verdade.

Mas a vida corrida que nos foi imposta pela velocidade febricitante dos acontecimentos do mundo atual nos impede, muitas vezes, de conseguir parar, respirar conscientes e se imaginar na Luz e na Paz da própria essência. 

Isto faz parte de uma conspiração para nos desestabilizar, mas não devemos nos render a ela. Somos mais fortes e podemos nos reabastecer de Paz. O desejo sincero tem a condição de nos levar para onde quisermos - basta que seja verdadeiro. A Verdade é a força e traça o Caminho...

Aproveitarmos os benefícios que a tecnologia nos proporciona é uma sabedoria. Mas não podemos viver sem orar, sem sentir como realmente estamos interiormente, sem nos ouvir, sem nos amar. 

Porque senão estaremos muito vazios e numa solidão enorme, mesmo cercados de tantas pessoas, de tantas coisas, de tantos sons, de tantos estímulos diferentes.

Buscar a própria casa no nosso ser mais íntimo é mandatório e sem isso ficaremos nos sentindo perdidos, mesmo que aparentemente tenhamos tudo para estarmos seguros. 

Esta nossa casa é só nossa e só pode ser acessada por cada um de nós. Lá está o verdadeiro Amor, a Paz que apazígua as lutas diárias, a gentileza que perdoa os nossos deslizes, a alegria de viver com serenidade apesar do que estiver acontecendo na superfície.

É como se tivéssemos atingido o fundo do mar! As ondas de fora atestam a presença de ventos fortes, mas se formos descendo, descendo, encontraremos uma luz carinhosa e muito silêncio - que só existe na águas profundas.

Entrar em contato com este silêncio interior deveria ser a coisa mais fácil de todas. Mas, infelizmente, deixou de ser. 

Precisamos reaprender a fazer isto, seja da forma que for possível e que nos seja mais prazerosa. Onde estivermos, pelo tempo que for possível. Por exemplo, estando presentes ao máximo em tudo que fizermos. Evitando viver no "piloto automático", como robôs sem alma.

Buscar este silêncio é estar a caminho do paraíso, mesmo num corpo físico limitante. E certamente ele vai ter muito mais saúde depois que o iluminarmos com a energia de nossa essência. 

Pois doenças são apenas sintomas de uma desarmonia, de um desequilíbrio, de um afastamento. Elas atestam o choro de alguém que precisa de si mesmo e que vive perdido nos outros, nas coisas, na mente que não para de falar, de criticar, de julgar, de exigir...

Cada um sabe como se encontrar. Não é alguma coisa pra ser ensinada por alguém, mas desejada e vivida!

Depois disto, seremos verdadeiramente amorosos, compassivos, pacientes, pois já saberemos o que é verdadeiramente ser feliz. Partilharemos o que somos.


Postado no site Somos Todos Um


Mandamentos intransferíveis



Washington Araújo

Para ajudarmos a construir a paz no mundo, existem algumas coisas que podemos fazer, que depende unicamente da gente. Vejamos alguns mandamentos da paz:

Saber colocar-se no lugar do outro; não responder à violência com violência; promover o diálogo; interessar-se pela comunidade; descobrir e valorizar o que há de positivo nas pessoas; fazer parceria, juntar forças; cuidar das causas dos problemas; conhecer e usar os recursos legais; não ficar em silêncio diante da injustiça; cultivar a espiritualidade da esperança e da reconciliação.

Algum tempo atrás a Unesco, um importante órgão consultivo das Nações Unidas afirmou em um documento que “se é nas mentes humanas que se criam as ideias das guerras é também nas mentes humanas que devem ser construídas as fortalezas da paz”.

Afinal, não precisa ser muito sábio para entender que tudo começa pelo pensamento. 

Pensemos então na paz, em atitudes pacifistas e assim, terminaremos incluindo a paz em nossa rotina do dia a dia.


Postado no blog Cidadão do Mundo em 02/06/2013





O sonho de uma civilização realmente planetária

                                       


Leonardo Boff

Em parte, o desamparo atual que toma conta de grande parte da humanidade, se deriva de nossa incapacidade de sonhar e de projetar utopias. Não qualquer utopia. Mas aquelas necessárias que podem se transformar em topias, quer dizer, em algo que se realiza, mesmo imperfeitamente, nas condições de nossa história. Caso contrário, nosso futuro comum, da vida e da civilização correm graves riscos.

Temos, portanto, que tentar tudo, para não chegarmos tarde demais ao verdadeiro caminho, que nos poderá salvar. Esse caminho passa pelo cuidado, pela sustentabilidade, pela responsabilidade coletiva e por um sentido espiritual da vida.

Valho-me das palavras inspiradoras de Oscar Wilde, o conhecido escritor irlandês que disse acerca da utopia: “Uma mapa do mundo que não inclua a utopia não é digno sequer de ser espiado, pois ignora o único território em que a humanidade sempre atraca, partindo, em seguida, para uma terra ainda melhor...O progresso é a realização de utopias.”

Pertence ao campo da utopia projetar cenários esperançadores. Vamos apresentar um, de Robert Müller, que por 40 anos foi um alto funcionário da ONU, chamado também de “cidadão do mundo” e “pai da educação global”. Era um homem de sonhos, um deles realizado ao criar e ser o primeiro reitor da Universidade da Paz, criada em 1980 pela ONU em Costa Rica, único pais do mundo a não ter exército.

Ele se imaginou um novo relato do Gênesis bíblico: o surgimento de uma civilização realmente planetária na qual a espécie humana se assume como espécie junto com outras com a missão de garantir a sustentabilidade da Terra e cuidar dela bem como de todos os seres que nela existem. Eis o que ele chamou de “Novo Gênesis”:

“E Deus viu que todas as nações da Terra, negras e brancas, pobres e ricas, do Norte e do Sul, do Oriente e do Ocidente, de todos os credos, enviavam seus emissários a um grande edifício de cristal às margens do rio do Sol Nascente, na ilha de Manhattan, para juntos estudarem, juntos pensarem e juntos cuidarem do mundo e de todos os seus povos.

E Deus disse:" Isso é bom". E esse foi o primeiro dia da Nova Era da Terra.

E Deus viu que os soldados da paz separavam os combatentes de nações em guerra, que as diferenças eram resolvidas pela negociação e pela razão e não pelas armas, e que os líderes das nações encontravam-se, trocavam idéias e uniam seus corações, suas mentes, suas almas e suas forças para o benefício de toda a humanidade.

E Deus disse:" Isso é bom."E esse foi o segundo dia do Planeta da Paz.

E Deus viu que os seres humanos amavam a totalidade da Criação, as estrelas e o Sol, o dia e a noite, o ar e os oceanos, a terra e as águas, os peixes e as aves, as flores e as plantas e todos os seus irmãos e irmãs humanos.

E Deus disse:"Isso é bom." E esse foi o terceiro dia do Planeta da Felicidade.

E Deus viu que os seres humanos eliminavam a fome, a doença, a ignorância e o sofrimento em todo o globo, proporcionando a cada pessoa humana uma vida decente, consciente e feliz, reduzindo a avidez, a força e a riqueza de unspoucos.

E Deus disse:"Isto é bom." E esse foi o quarto dia do Planeta da Justiça.

E Deus viu que os seres humanos viviam em harmonia com seu planeta e em paz com osoutros, gerenciando seus recursos com sabedoria, evitando o desperdício, refreando os excessos, substituindo o ódio pelo amor, a avidez pela satisfação, a arrogância pela humildade, a divisão pela cooperação e a suspeita pela compreensão.

E Deus disse:" Isso é bom." E esse foi o quinto dia do Planeta de Ouro.

E Deus viu que as nações destruíam suas armas, suas bombas, seus mísseis, seus navios e aviões de guerra, desativando suas bases e desmobilizando seus exércitos, mantendo apenas policiais da paz para proteger os bons dos violentos e os sensatos dos insanos. 

E Deus disse:" Isso é bom". E esse foi o sexto dia do Planeta da Razão.

E Deus viu que os seres humanos instauravam Deus e a pessoa humana como o Alfa e o Omega de todas as coisas, reduzindo instituições, crenças, políticas, governos e todas as entidades humanas a simples servidores de Deus e dos povos. E Deus os viu adotar como lei suprema: "Amarás ao Deus do Universo com todo o teu coração, com toda tua alma, com toda atua mente e com todas as tuas forças; amarás teu belo e esplendoroso planeta e o tratarás com infinito cuidado; amarás teus irmãos e irmãs humanos como amas a ti mesmo. Não há mandamentos maiores que estes”.

E Deus disse:"Isso é bom." E esse foi o sétimo dia do Planeta de Deus".

Se na porta do inferno de Dante Alighieri estava escrito: “Abandonai toda a esperança, vós que entrais” na porta da nova civilização na era da Terra e do mundo planetizado estará escrito em todas as línguas que existem na face da Terra: “Não abandoneis jamais a esperança, vós que entrais” 

O futuro passa por esta utopia. Seus albores já se anunciam.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.


Postado no site Carta Maior em 26|04|2013



Você é um verdadeiro milagre !





Adriana Helena

Para você, o que consiste o milagre? Partindo do vocabulário mais simples existente, entende-se por milagre a ação, o fato ou acontecimento que é impossível de explicar-se segundo as ciências naturais atribuindo-se então o acontecido a um mover sobrenatural de ordem Divina, ou seja, a Deus.

Bem, recebi um e-mail que adorei, pois o conceito de milagre está bem detalhado nele. De antemão, advirto que milagre está em todas as coisas, em todos os lugares!

 Ter o dom da vida já é um milagre! 

E na semana do meu aniversário, me senti estimulada a compartilhar a alegria da vida com todos vocês, que me são tão queridos!





Milagre é olhar o céu
e ver aquele mundão
de estrelas, ali, tudo juntinho
sem competir,
sem se esbarrar
e sem nenhuma empatar
o brilho da outra...






Milagre é tudo que o homem inventou
com a inspiração que Deus deu,
telefone, luz elétrica, rádio, TV, cinema, etc.
Eu não sei como isso funciona
e nem quero aprender, mas que é milagre é...






Milagre para mim, é esse mundão sem porteira,
sem eira, sem ter um canto para o vento
fazer a curva sem ter começo delimitado e nem fim...






Milagre é a inocência das crianças que falam
na cara da gente o que pensam.
Pequeno Buda de 6 anos, falou que Deus
é bom porque faz nuvens com forma
de bichinhos fofos....






Milagre é quando Deus esquece de dar um irmão pra gente,
aí Ele acode e dá o irmão com o nome de amigo
esse é um dos milagres que eu adoro receber....







Milagre é a natureza que a neve mata ou o fogo destrói, aí nasce tudo de novo sem se importar que seja destruída novamente. Acho esse milagre lindo!


Jamais se esqueça que você é o verdadeiro milagre!


Postado no blog Vivendo a Vida Bem Feliz em 17/04/2013



Nota 
O Homem deveria promover um lindo e grande milagre,   que não depende de Deus, mas sim da atitude ao usufruir de todos os milagres que Ele colocou a seu dispor, como a vida, a natureza, a inteligência.
Promover a Paz ! 





A Paz






Paz profunda

Paz profundaRubia A. Dantés


A vida muitas vezes nos surpreende com uma onda de acontecimentos absolutamente inesperados e... nesses momentos, o melhor a fazer talvez seja fluir com os acontecimentos, sem resistir a eles... Temos a ilusão que estamos no controle das coisas, mas é mesmo pura ilusão, porque a vida costuma mudar o rumo e nos deixar perplexos diante de coisas onde não podemos fazer nada... a não ser observar os fatos se desenrolarem diante dos nossos olhos perplexos... e parece que as mudanças às vezes chegam todas juntas e, para nosso ego, que é apegado a pessoas e situações, a nossa avaliação pode não ser positiva em princípio... mas, se ampliarmos nosso campo de visão, vamos ver que, em um plano maior, o que nos parece ruim pode não ser...

Tem horas que só nos resta mesmo acompanhar como observadores, sem julgamentos, o movimento da vida, especialmente quando ela nos traz grandes e inesperadas mudanças...

Quando a Avó me falou que não era para fazer planos, nunca pensei que aquilo seria tão verdadeiro... e os acontecimentos que se desencadearam a partir dali, fizeram-me entender que, diante do inesperado, nenhum plano se sustenta... e que, quanto mais livres estivermos deles, mais fácil será passar por esse tempo de tantas mudanças...

Minha viagem para Bornholm, uma ilha dinamarquesa no mar Báltico, marcou o início de muitos acontecimentos inesperados... que continuam ainda... fomos recebidos por um lindo arco-íris e, a partir daí, o movimento da vida tem nos surpreendido e jogado por água abaixo todos os planos... Mas, no meio desse turbilhão de coisas, quero falar de uma paz profunda... uma paz que acessei em umas ruínas antigas... em um local debaixo de uma ponte, que acho... antes passava um rio. 

Desci pisando na grama que aí era tão macia que dava a sensação de estar pisando nas nuvens... ao redor, era tudo tão grandioso e impressionante, pelas ruínas e pela força da natureza daquele lugar que, nunca imaginei que ali também guardava o silêncio e a paz... e era uma paz tão profunda que exalava daquele ponto... um silêncio tão acolhedor, que tenho certeza me tocaram para sempre. Era uma pausa e uma preparação para passar por esse tempo sem ser levada pelos acontecimentos...

O silêncio era palpável e pairava no ar... fiquei ali um tempo deixando que aquele silêncio despertasse a minha Paz... e ele despertou... e ficou como uma chave para que eu pudesse voltar a esse estado.

Quando algo fora reflete o que está dentro de nós, acessamos coisas que estavam guardadas, às vezes, em recantos muito profundos do nosso ser... e aquele lugar me tocou em um desses recantos, onde mora uma paz profunda... e hoje, mesmo passados muitos dias e muitos acontecimentos... quando me lembro daquele lugar, consigo acessar de novo a paz e o silêncio... e sei que, mesmo nos momentos de maiores mudanças que a vida nos traz, sempre podemos nos retirar para esse local tranquilo e profundo dentro de nós... e dali observar... sem nos deixar levar daqui para ali... sem perder nosso centro, saímos mais plenos e mais simples...

Nesses tempos, as coisas que realmente importam ficam mais claras e visíveis... e as que são pura ilusão se descartam sozinhas...

Cada um na sua experiência está sendo chamado a filtrar o que realmente importa, e a descartar o supérfluo que as vezes, nos faz perder tanto tempo e energia... 

Assim como quando ajustamos o foco de uma máquina fotográfica para tirar um foto bem nítida, sinto que estamos sendo ajustados para que nosso foco não se perca em coisas que deixam nossa vida nublada...

E assim veremos brilhar as lindas cores de um imenso arco-íris de Luz...

Postado no blog Vou-de-Blog 

Saiba por que Israel é um perigo para a paz mundial


Documentário: A arma secreta de Israel

A arma secreta de Israel é um documentário realizado pela BBC em 2003, que conta a história de Mordechai Vanunu, o denunciante das armas nucleares israelenses, que foi sentenciado a 18 anos de prisão por seu governo, dos quais 11 foram passados em isolamento. Assista ao documentário, com legendas em português.

Via Vermelho

Tendo sido transmitido pela primeira vez em 2003, poucos dias antes do início guerra do Iraque, este é um importante documentário que nos mostra como a suposta “única democracia do Oriente Médio”, raptou um dos seus cidadãos em solo estrangeiro, tendo depois julgado-o secretamente, por este ter revelado ao mundo aquilo que já se suspeitava.

Que Israel tem um programa nuclear bastante avançado, calculando-se que o país possui um arsenal nuclear com cerca de 100 a 200 bombas atômicas, as quais, nunca foram inspecionadas pela comunidade internacional.

Este é um dos poucos documentários realizados sobre o assunto e que nos revela também o secretismo existente na sociedade israelense em todos os seus setores.

Um documentário bastante atual. Basta para isso, trocar a então situação do Iraque com a atual situação do Irã, para verificarmos que a retórica usada é mesma. Dois pesos e duas medidas.

O mundo exige tudo do Irã e nada de Israel.

Título original: Israel’s Secret Weapon, 2003 (44 minutos)
Realização: Olenka Frenkiel, BBC.
Tradução e legendas: Malandro (Português)