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Às vezes, a gente não perde, a gente se livra



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A gente se livra ao ultrapassar os limites de nossa zona de conforto, deixando para trás o que nos pesa inutilmente, o que nos faz mal, o que fere nossa dignidade. Livrar-se é buscar um novo emprego, novos amigos, outras moradas, amores fresquinhos, paisagens inusitadas, emoções desconhecidas.


Marcel Camargo


É impossível enxergarmos os fatos com clareza quando estamos inseridos em meio à roda-viva dos acontecimentos desagradáveis. Geralmente, somos levados ao desespero, à impotência e à certeza de que jamais conseguiremos nos reerguer depois daquilo tudo. Mas o passar dos dias, dos meses, sempre acaba trazendo a lucidez necessária para que possamos encontrar meios de superar os reveses, os quais, vistos ao longo do tempo e a uma distância segura, tomam a real dimensão que possuem, sendo muitos deles verdadeiras bênçãos em nossa jornada. Há perdas, sim, mas também há muitos livramentos, felizmente.

A gente perde quando magoa quem nos ama de verdade, quem caminha ao nosso lado torcendo pelo nosso sucesso e nos ajudando a batalhar por nossa felicidade. Ferir essas pessoas é como machucarmos a nós mesmos, pois fazem parte de nós e de nossa história. Ao nos distanciarmos daqueles que nos dão as mãos com devoção sincera, limitamos as possibilidades de encontrarmos a felicidade.

A gente se livra ao perceber que está perdendo tempo em uma relação sem futuro algum, investindo em alguém que não oferece nada em troca. Recobrar a consciência e a lucidez, para juntarmos forças que nos possibilitem romper e partir em busca do amor de nossas vidas significa procurarmos pela felicidade com que sempre sonhamos. Os sonhos não devem permanecer na cama, mas sim nos acompanhar também enquanto estivermos acordados.

A gente perde quando trava lutas inúteis contra pessoas que não fazem a menor diferença em nossas vidas, tentando provar algo a quem não tem a mínima consideração com o que somos.

Despender energia com aqueles que não fazem questão de tomar parte de nosso caminhar com cumplicidade apenas enfraquecerá nossos ânimos, desviando nossas atenção do que realmente importa, do que nos é vital junto às pessoas certas.

A gente se livra ao compreender que somos falíveis e que bem provavelmente erramos muito, todos os dias. Esse entendimento amenizará nossa carga de culpa, tornando-nos mais leves e propensos a internalizar os aprendizados que vêm com as colheitas. Somente analisando os nossos equívocos, com maturidade e criticidade, é que conseguiremos articular nossas ações, no sentido de não repetir os erros que emperram nossos avanços, em todos os setores de nossas vidas. É preciso carregar somente as bagagens que nos serão úteis, ou nos cansaremos sem ter desfrutado tudo o que merecemos.

A gente perde quando se nega a mudar os hábitos que emperram as mudanças necessárias ao nosso aprimoramento pessoal, que nos intoxicam o físico e o psíquico, minando nossos sentidos e limitando nossa visão de mundo. Nunca é tarde para que deixemos o novo adentrar em nossas vidas, reoxigenando nossos pensamentos, elucidando nossas dúvidas, oportunizando-nos novas chances de recomeçar aquilo que não está dando certo.

A gente se livra ao ultrapassar os limites de nossa zona de conforto, deixando para trás o que nos pesa inutilmente, o que nos faz mal, o que fere nossa dignidade. Livrar-se é buscar um novo emprego, novos amigos, outras moradas, amores fresquinhos, paisagens inusitadas, emoções desconhecidas. É inconformar-se com o que se acomodou de forma insossa, rompendo as barreiras do medo e da hesitação que nos impedem de utilizarmos todo o potencial que nos preencherá a essência na medida exata de nossa felicidade.

É necessário, pois, sabermos que, ainda que certas rupturas pudessem ter sido evitadas em nosso favor, muitas perdas implicarão ganhos imensuráveis, no tempo e na hora certa. Por mais desoladora que seja a situação, haveremos de vencer a desesperança, o desânimo e a negatividade, renascendo das intempéries cada vez mais fortes e humanos, com uma visão de mundo mais madura e segura. Certamente, ainda haveremos de olhar para trás com uma grata satisfação por tudo o que nos aconteceu e que nos deu a oportunidade de nos tornarmos quem somos, apesar de – e por causa de – todas as escuridões em meio às quais nossa luz interior se fortaleceu para nos guiar de volta, sempre em direção à felicidade.



Postado em Conti Outra 


 

Mude hoje o seu amanhã

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[VÍDEO] Faça um novo projeto para a sua vida


Stephanie Gomes


Tudo o que você é e tem hoje foi projetado por você em algum momento do passado. Logo, se você quer algo novo amanhã, a coisa mais importante que tem a fazer é projetar isso hoje.

Essa é mais uma daquelas coisas simples e óbvias que a gente não faz. Mas eu recebi um sinal bem claro de que estava na hora de fazer um novo projeto para a minha vida, e fiz.

Se você está precisando de um empurrão para fazer um novo projeto que vai te levar às realizações que deseja, assista ao vídeo:






Postado em Desassossegada




Como Escolher bem e evitar o Esgotamento do Ego



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Mudanças internas x Imediatismo




Stephanie Gomes

Estamos vivendo na era da rapidez, da ansiedade, da pressa e da resposta imediata. Queremos tudo para anteontem, estamos acostumados a encontrar a maioria das coisas que precisamos facilmente (graças à internet) e nos sentimos torturados quando temos que esperar mais do que queremos por algo.

Esse é um dos motivos mais comuns pelos quais muitas vezes desistimos de construir algo grande, abandonamos nossos projetos pela metade, deixamos nossos sonhos pra lá e não conseguimos fazer uma mudança que nos traria benefícios.

Nesse vídeo, eu falei especialmente sobre a dificuldade que temos em realizar mudanças internas por causa dessa necessidade de que o resultado apareça imediatamente. Refletir sobre isso me ajudou muito a me entender melhor, e acho que poderá ajudar vocês também a terem mais paciência com qualquer processo de mudança interna que estejam passando ou tentando iniciar.




Postado no Desassossegada


Para quem deseja renascer




Willes S. Geaquinto

Todo desejo de mudança para ser bem-sucedido depende muito mais da pessoa em si do que das condições externas ou dos outros. 

Quem anseia transformar-se, vencer desconfortos emocionais, físicos e, até mesmo espirituais, deve ter clareza de que aquilo que está buscando contribuirá verdadeiramente para sua realização plena em todos os domínios da sua vida. 

E o caminho para conseguir esse feito é o da busca inteligente dirigida inicialmente para conhecer a si mesmo; para conhecer o seu “universo interno” aonde residem seus principais desafios. 

Quem almeja níveis elevados de consciência e conhecimentos substanciosos para modificar sua existência, deve saber que é impossível mudar se continuar sendo como sempre foi. Se permanecer acomodado naquilo que já é conhecido, repetindo hábitos e vícios de toda espécie, dificilmente chegará a um bom resultado no que se refere a um viver equilibrado. 

A chamada “Lei da Evolução”, inexorável em seus princípios fundamentais, recomenda-nos de maneira bastante simples que “é preciso deixar de ser o que se é para ser aquilo que se aspira ser”. 

Por isso, aquele que deseja mudar algo em sua jornada existencial, necessita criar o entusiasmo apropriado para motivá-lo a persistir nessa tarefa. 

E esse processo que, às vezes, parece lento e até desconfortável, requer boa dose de autodeterminação e dedicação, pois é preciso manter-se confiante e motivado nesse prodigioso bom combate. Afinal, parafraseando o poeta: “tudo vale a pena, se o propósito não é pequeno”.

Enfim, a melhor opção, que todo indivíduo consciente pode fazer para si, é a de procurar ser sempre melhor do que tem sido. 

E isso é conquistado gradativamente, pois a pressa e a ansiedade são más companheiras nessa viagem. 

E para manter-se estável nesse propósito deve estar vigilante a tudo que lhe ocupa a mente e às suas ações e posturas, porque cada descuido poderá levá-lo de volta àquilo que, por ser ruim, necessita ser abolido da sua existência. 

No que se refere ao lado espiritual da mudança, Cristo em sua pródiga sabedoria disse: “Aquele que não nascer de novo, não alcançará o reino de Deus”, e isso, se aplicado também à vida aqui e agora, significa a necessidade de renovação constante, de redefinição de condutas e valores, já que sem essas essenciais mudanças torna-se impossível usufruir plenamente da vida. 

Viver é bem mais do que repetir padrões, modelos e preconceitos, que aprisionam o desenvolvimento e anulam a potência pura que todos têm de, a qualquer tempo, renascer, evoluir e ser feliz.


Postado no Somos Todos Um


Recrie sua vida construtivamente



Maria Lúcia Pellizzaro Gregori

Estamos tão acostumados a correr no dia a dia que acreditamos ser essa a forma mais eficaz de superar nossos próprios limites. Achamos que, na velocidade, já estamos à frente de muitos maratonistas da existência.

As coisas não são tão simples assim ou talvez sejam tão simples que acabamos não conseguindo observá-las com atenção. Enquanto nos perdemos, numa busca intensa de não ficar para trás, emparelhados com uma multidão de velozes, pensamos que somos criaturas avançadas nesse presente desenfreado.

Ninguém espera ninguém, as pessoas não ouvem o que o outro tem a dizer, os olhos não têm mais como contemplar a beleza da natureza, a rapidez tomou conta da humanidade e esse é o desafio que pensamos ter a cada dia, correr... correr... correr...

O presente fica aí... embrulhado... porque a força do futuro nos puxa para um tempo que nem sabemos se virá.

Nossos passos precisam deixar marcas, senão não identificaremos nossos trajetos anteriores que são a nossa experiência.

E para criar algo novo nesse emaranhado existencial devemos também fazer diferente, mesmo que os tombos aconteçam. Cair é um desafio enriquecedor para quem quer ficar de pé.

O ser humano tem missão, aqui, agora, nesse mundo que ele escolheu viver por uns tempos.

Seguir hábitos enraizados, repetir comportamentos viciados em nome da modernidade, fazer planos a partir de uma mente confinada numa viseira estreita e desgastada, definitivamente não nos ajudará a recriar a vida em semelhança com nossa essência Divina.

Superar limites é exatamente não ficar na repetição. É sair do óbvio e ousar o desconhecido.

Nossa natureza não é limitada, uma vez que somos seres espirituais. A infinitude de possibilidades está dentro de nós e atuar a partir dessa realidade já é romper com uma linha que demarcava um ponto de chegada confortável demais para nosso potencial de evolução.

Ultrapasse o ponto em que você está.

Comece seu novo dia com um desjejum mais nutritivo, lembrando que a energia do “comer” é diferente da energia do “ alimentar”, do “nutrir”.

Se possível, antes desse passo, lembre-se dos seus pulmões e faça algumas respirações profundas e vigorosas, com a coluna ereta e bons pensamentos.

Se isso é novo para você e consegue fazê-lo, já superou um limite importante.

Pare de reclamar e tente resolver de forma prática o que o incomoda.

Você trabalha ou rala? “Trabalhar” é diferente de “ralar”. Trabalhar edifica, ralar destrói!

Muitas coisas ainda não poderão ser mudadas, mas você pode mudar sua relação com elas, agora. Isso é precioso. Não aceite viver dias xerocados do passado.

Faça seu planejamento diário pela manhã e procure nessa seleção, identificar o que o atropela e mude suas estratégias.

Faça uma retrospectiva à noite e anote o que deseja sinceramente fazer diferente.

Use seus talentos, você os tem. 

Nossos dons são nossas portas abertas, são nosso poder de transpor as dificuldades com menor esforço. Identificá-los é ter metade do caminho percorrido e conseguir fluir com maior prazer e eficiência.

Supere-se! 


Postado no Somos Todos Um



Os melhores começos chegam após os piores finais





Acreditamos que tudo está perdido quando, em alguns momentos da nossa vida, nos vemos em uma encruzilhada que dificulta saber para onde ir, o que fazer ou como solucionar o caos. É aí que pensamos que não há destino nem solução, transformando nossas forças em desesperança.

Nesses momentos algumas vozes, algumas lembranças ou alguns escritos nos dirão “É preciso começar do zero”. Mas, é realmente possível começar do zero? A vida pode nos levar a um labirinto do qual não seja possível sair?

Racionalmente, é quase impossível começar do zero, já que… como podemos deixar nós mesmos pra trás? Inclusive, se chegássemos a mudar totalmente nossa forma de ser, isso seria produzido por uma mudança na história anterior que marcou nosso “ser no mundo”.

Desde a lógica racional, é quase impossível “começar do zero”, mas é possível nos implicar em um novo rumo, em um novo destino, em navegar com nosso barco a outros portos.

Viver implica ativar soluções, tomar decisões. O preço de poder respirar todos os dias é ter que escolher quando a vida nos diz. Mas agora, a pergunta do milhão: Quando devemos fazer isso?

Simplesmente quando nosso balanço for negativo; ou seja, quando não percebemos nossa estabilidade positiva e as consequências negativas se acomodam em nós, e tudo aquilo que rodeia nossas condições de vida.

E será que é possível conseguir aquilo que chamamos “felicidade” com essa mudança de rumo? A resposta é bem clara: sim! Embora as mudanças envolvam esforços e sacrifícios, pelo menos no princípio.

Escolher requer uma luta contra a adversidade, contra, inclusive, aquilo que dói e que faz parte de nós, contra a frustração de relembrar coisas que nos reconfortavam ou nos davam estabilidade…

Porém, ao passar essa maré, esse tsunami emocional que implica em tomar decisões e escolher nossas condições de vida, é possível voltar a recuperar esse conceito tão pessoal que é a “felicidade” e, é claro, chegar a senti-la.

Começar do zero também requer tomar decisões dentro da informação que temos, decisões que implicam um risco, um desconforto.

Tomar essas decisões que mudam nossa vida requer que sejamos conscientes na hora de valorizá-las, já que, muito possivelmente, vão gerar consequências importantes à nossa volta, consequências que também deveremos enfrentar.


Começar do “zero” para ter começos melhores. Começar do zero não implica esquecer, mas aprender; aprender com o nosso passado e com o nosso presente, e estar dispostos a gerar um novo futuro, posto que com cada aprendizado ampliamos nossa oportunidade de escolher, aumentamos nossa bagagem e geramos oportunidades de vida.

Quem nunca viveu uma mudança de parceiro, uma mudança de trabalho ou uma mudança de valores? Esse tipo de acontecimento deve ir junto de um “Eu preciso começar do zero”.

Também é preciso entender que começar do zero nem sempre significa romper com o anterior; pode ser apenas uma mudança de perspectiva e de ferramentas para que possamos enfrentar aquilo que antes não podíamos.

Possivelmente, em muitas ocasiões, escutamos as experiências de pessoas que sobreviveram a uma doença ou a um acidente muito grave e, como conseqüência, algo despertou nelas, lhes dando a força necessária para mudar o rumo de suas vidas.

Essas pessoas começaram a viver de um modo mais inteligente devido a um acontecimento traumático que, infelizmente, são os que nos fazem tremer. E, no que eles mudam? Em primeiro lugar, começam a fazer as coisas com as quais sempre sonharam, compartilham seu tempo com as pessoas que amam ou realizam viagens que, se fosse antes, nunca fariam.

Essas pessoas começaram do zero ou talvez, e repito, talvez, começaram a valorizar a partir de outro horizonte a incrível viagem da sua existência, começaram a saborear cada segundo que passa e a respirar fundo até sentir que cada momento da vida é um presente.

Porque cada dia da nossa vida é um novo começo, uma nova oportunidade de ser quem queremos ser, de sentir o ar, o sol e as estrelas; mas, principalmente, é uma nova oportunidade de sentir o rumo que nosso coração nos indica. 

Os melhores começos chegam após os piores finais.


Postado no Sábias Palavras






Mude ...




Mude, mas comece devagar,
 porque a direção é mais importante que a velocidade. 

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.

Mude por uns tempos o estilo das roupas.

Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, 
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.

Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.

Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.

Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.
Tente.

Busque novos amigos.

Tente novos amores.

Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.

Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.

Vá passear em outros lugares.

Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.

Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.

Troque novamente.

Mude, de novo.

Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores
do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.

Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver: 
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena !


Edson Marques







Sempre há uma flor ...



Ronald Pinto

Os valores não foram perdidos, o que se perdeu foi o constrangimento de se mostrar sem eles... 

Homofobia, racismo, sexismo, entre outras formas de preconceito, são hoje expostas publicamente sem o menor pudor. Sempre existiram, mas hoje se expõe! Tais como as mobilizações pedindo intervenção militar como se a violência fosse a reserva moral no combate à... violência!

Mas o outro lado também é verdade. 

São raras as pessoas que não percebem a decadência da sociedade em todo o mundo. Não se consegue mais oprimir um país com argumentos absurdos. Não se consegue mais oprimir um povo com argumentos absurdos.

O povo está nu, mas os reis também.

A mudança não é o resultado de ideologias ou programas.

A mudança é, antes de tudo, a percepção da realidade e a opção consciente em transformá-la.

Esse é o verdadeiro caminho da mudança!

E isto acontece em todos os níveis.

Pessoalmente, quando optamos por, mesmo cercados por agressões e mentiras, mantermos a honestidade, cuja base fundamental é a veracidade.

Comunitariamente, quando nos posicionamos e mostramos o que pensamos, aceitando com respeito e reverência as críticas e nos propondo a buscar a verdade.

Nacionalmente, quando não nos deixamos levar por paixões e entendemos que as nações são fundamentais para o desenvolvimento humano, mas não são o fim em si mesmo nem estão acima de outras nações. Ou seja, entendemos e defendemos a solidariedade entre os povos do mundo porque, afinal, "a terra é um só país e os seres humanos são seus cidadãos".

Mundialmente, quando colocamos a paz como valor fundamental e o diálogo entre as nações como o método para sua construção. Se o que vivemos é um problema mundial o remédio também deve ser.

Portanto, por mais que a fumaça da poluição deixe o dia cinzento, na verdade, retirado esse véu, existe o Sol.

E por mais que cubram a Terra para comodidade dos automóveis, esse Sol racha o asfalto.

Nesse vão e na atmosfera cinzenta, quase uma impossibilidade, brota uma flor!

Sempre há uma flor insistindo em nascer no asfalto ...



Depois de uma parada cardíaca, ele largou o stress da vida corporativa pra fazer o que realmente ama : ser dono de uma padaria tipicamente brasileira


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Aqui no Hypeness gostamos de mostrar pessoas que resolveram mudar seu estilo de vida completamente e provar que essa mudança é a grande propulsora da felicidade. 

É o caso do baiano Marcelo Martins, que largou uma promissora carreira na indústria de perfumaria para abrir uma charmosa padaria artesanal com a cara do Brasil, a Padaria Alegria Brasileira.

Todos recebemos sinais de que está na hora de mudar e, no caso de Marcelo, foram sinais físicos mais do que claros: duas tromboses e uma parada cardíaca devido ao alto grau de stress causado pelo cotidiano corporativo, muita vezes cruel. 

Esse poderoso ‘sinal’ o fez pedir demissão um mês depois e buscar algo que lhe proporcionasse plena felicidade. Ele então resolveu resgatar um antigo sonho que tinha e também fazer jus à tradição familiar ligada à comida, herdado de sua mãe, uma prendada cozinheira da Bahia, que o ensinou as melhores receitas baseadas em ingredientes brasileiros.

Ele percebeu então que, no Brasil, não havia nenhuma padaria com alma e temperos daqui, pois as existentes são todas inspiradas em estabelecimentos de fora do país. 

Por sempre ter gostado de fazer pães e para sinalizar de vez que esse caminho novo que ele estava traçando era o correto, a inspiração para o nome veio no dia em que ele resolveu (pela primeira vez) participar da procissão do Senhor do Bonfim junto de seu pai: “O nome simplesmente veio”, disse Marcelo.

Veja algumas imagens do local e apaixone-se também:

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Pra quem quiser conhecer, o endereço está aqui.


Postado no site Hypeness em Setembro/2014


Mudança de planos e a felicidade




Trata-se de um documentário brasileiro, que mostra as histórias de três pessoas que deram uma guinada em algum momento da vida. São eles: Duico Vasconcelos, um ex-advogado que agora é um palhaço, Beto Pandiani, que trabalhou muitos anos em casas noturnas largou tudo e decidiu velejar e fazer expedições, e Ian Jaak, que saiu de um cargo administrativo em um hotel e adotou um estilo de vida mais alternativo e ligado à natureza, virando permacultor.

Ao longo do vídeo temos várias reflexões plausíveis e muito contemporâneas, como o questionamento de ter que escolher uma profissão assim que termina o ensino médio, sendo que talvez não tenhamos maturidade suficiente para fazê-lo. 

Ele também desmistifica e nos mostra que essa mudança não precisa ser radical e do dia pra noite, pode ser estruturada e pensada, para que gradualmente a mudança na carreira aconteça. Mas independente do tempo que cada um levou, chega uma hora que o estalo acontece, aquele estalo que vai mudar sua vida completamente. Veja:








Ainda dá tempo. Como queremos um mundo melhor se não acreditarmos que podemos mudar?



Em tempos conturbados como os atuais, principalmente os quais vivenciamos este ano no Brasil, em que a população foi às ruas questionar uma série de aspectos e valores, este vídeo parece que cai como uma luva. 

Trata-se de um projeto da Colisão Filmes que tenta fazer refletir sobre a forma que encaramos os problemas da nossa sociedade e do mundo.

Afinal, ainda dá tempo de mudar?

Creio que a resposta desta pergunta seja tão simples quanto a resposta da pergunta “o copo está meio cheio ou meio 
vazio?”.
 
É tudo uma questão de visão… da SUA visão sobre o problema.

Postado no site Tudo Interessante em 02/11/2013


Saindo do Casulo





por Rubia Dantés


Ontem à noite estava assim um pouco preocupada... e já ia por esse caminho, quando me dei conta que só me preocupava porque imaginava que os mesmos elementos da minha realidade hoje estariam presentes nos próximos dias... e nos próximos meses... e anos... 

Pensei que só contaria com os recursos do passado conhecido...

Na mesma hora, algo se ampliou dentro de mim e me lembrei que estamos em um Universo de infinitas possibilidades...

Foi muito clara a forma que me senti antes... e depois dessa percepção... vi como somos mesmo responsáveis por criar nossa realidade, dia após dia, com os mesmos elementos do passado, quase não dando oportunidade ao novo.

Senti que esse momento de percepção foi uma grande liberação... Antes, sentia-me presa como se estivesse em um casulo que eu não queria abandonar... que me limitava só ao que era conhecido e, mesmo assim, parece que ficava cada vez mais limitado por medos e preocupações...

Depois me senti livre e aberta a todas as possibilidades... Em um segundo de clareza, o casulo se rompeu e eu voei...

É que as transformações tão necessárias, às vezes, não são muito fáceis e podemos nos apegar ao que deve ser deixado... prolongando o tempo do casulo, retardando o vôo da borboleta... o vôo da liberdade...

A nossa natureza é sábia... e quando estamos prontos para dar mais um passo adiante, onde podemos ter uma visão mais ampla da nossa realidade, isso se dá suavemente, quando não resistimos ao fluxo natural da vida... ou nem tanto... quando resistimos e tentamos segurar a todo custo o que já passou...

Nesses casos é quando o Universo costuma puxar nosso tapete... e alguma coisa inesperada e aparentemente ruim nos chama atenção para as transformações necessárias...

Ficamos tão acostumados com determinados "casulos" que já não nos cabem mais que, mesmo apertados e desconfortáveis, preferimos ficar ali a arriscar um mergulho no desconhecido...

Mesmo sem perspectiva nenhuma, existem situações nas nossas vidas que nos prendem até o ponto em que algo acontece para nos mostrar que é realmente hora de mudar e de alçar novos vôos.

Saber fluir com os ciclos faz nossa vida mais leve e sem esforço... mas, quase sempre nos agarramos às beiradas tentando segurar o tempo... as coisas... as pessoas... e nem percebemos que a vida passa e nós ficamos estagnados e presos ao que passou.

Quando mudamos de ciclo é como se chegássemos a um patamar um pouco acima de onde estávamos... na subida da montanha... e dali nossa vista alcança um pouco mais longe e podemos ver com mais clareza as coisas... que eram verdade, até então, agora... vista desse ponto, não são mais...

Aprendemos que as verdades que nos alimentam em determinados momentos não são as que nos alimentam em outros... nessa realidade de impermanência, tudo vai se transformando, na medida em que nos abrimos para essas transformações...

Podemos nos prender aos casulos que nos servem de morada... e de caminho... durante nossa jornada aqui... mas o casulo não é uma morada permanente e é pura perda de tempo e de energia acreditarmos que é...

Deixar ir o que passou, sem julgamentos e com Amor, por entender que era o aprendizado que precisávamos naquela hora, mas que já cumpriu seu papel... nos deixa livres para mergulhar por inteiro nas infinitas possibilidades que se apresentam quando soltamos as amarras do passado e nos abrimos para o risco e a maravilha que é viver sem garantias... no presente...

Postado no Blog Vou-de-Blog

"As transformações no trabalho doméstico no Brasil"



 The Economist analisa as transformações no trabalho doméstico no Brasil




Em uma edição mais rechonchuda e com cara de especial, às vésperas do Natal, a revista britânica The Economist traz uma comparação entre Brasil e Inglaterra. O detalhe que inquieta o leitor é que é o Brasil do começo do século XXI com a Inglaterra de quando o século XX despontava. O tema é o trabalho doméstico e as relações de classe social.


A perspectiva é interessante, na medida em que a matéria sustenta que o Brasil está, de certa forma, libertando suas domésticas (a grande maioria são mulheres) em uma transformação social em que o pobre não mais se submete ao rico em tudo, porque não precisa mais. Segundo a revista, no início do século passado, os ricos começaram a sentir com desconforto as transformações que ocorriam nas bases da ordem social no Reino Unido.


O Brasil, por outro lado, começa a ver uma transformação no trabalho doméstico no início dos anos 2000, quando, de acordo com a The Economist, se assemelhava à Inglaterra dos anos 1880: desigual, sem oferecer educação para as massas e com longa tradição de trabalho doméstico. Os antes imigrantes nordestinos em São Paulo passam a voltar para seus estados, que experimentam um grande crescimento econômico. As empregadas domésticas exigem mais de suas patroas (e ainda impera a perspectiva de que quem cuida das coisas da casa é a mulher) e pedem demissão com muito mais facilidade. Elas têm vida social (não vivem mais apenas para o trabalho e nem moram na casa da patroa) e, nela, frequentemente mentem a respeito de sua atividade, devido ao precoceito que sofrem.


Reino Unido tem tantos empregados domésticos quanto na era vitoriana


Mas se o Reino Unido teve sua grande transformação um século antes do Brasil, ele não continuou evoluindo durante todos os 100 anos que a seguiram e continua um dos países mais desiguais entre os considerados desenvolvidos. Embora muito tenha mudado desde a Inglaterra vitoriana, do fim do século XIX, ainda é um país de classes sociais bastante definidas, com uma elite (aristocracia) dominante, oposta a um grande número de trabalhadores (muitos desempregados) pobres. A diferença entre classes grita quando a revista mostra o exemplo da escola de mordomos, para a qual muitos aristocratas mandam seus funcionários. Em 2011.


A média mais baixa de gasto com trabalho doméstico foi registrado em 1978, mas quadruplicou desde então. De uma forma diferente, mas ainda refletindo a grande desigualdade entre as classes, ainda que muitos tenham alguma qualificação (como para ser babá) e ganhem relativamente mais. Hoje os ricos pagam para que seus cães sejam levados para passear ou para limpar o forno. O resultado é que estimativas do órgão responsável pelos dados estatísticas no país estima que hoje haja o mesmo número de trabalhadores domésticos que na Inglaterra vitoriana.


No Reino Unido não existe a menor possibilidade de um trabalhador chegar ao poder. Ele nem sequer teria a chance de concorrer, porque só participar de um partido político já é uma atividade extremamente elitizada, o que traz como consequência um Parlamento majoritariamente composto por membros da classe A (não que o brasileiro não o seja, mas na terra da rainha a coisa é ainda pior).


Isso um século depois de as bases da ordem social inglesa terem sido alteradas, como diz a revista. Meu primeiro pensamento foi de que isso poderia ser um sinal de que temos que ter cuidado com o que está sendo feito no Brasil, um medo do que pode acontecer, não daqui a 100 anos, mas talvez nas próximas décadas, já que as transformações tendem a ter consequências cada vez mais imediatas.


Mas aí parei um pouco para pensar e comecei a questionar a publicação. Muito da análise tem sentido. De fato, o Brasil está sentindo uma mudança gigante em sua estrutura social, milhões de pessoas estão subindo de classe e passando a consumir, as perspectivas de trabalho estão também se transformando e, com isso, as relações sociais. Mas o contexto é diferente, e a forma como a mudança está sendo possibilitada, também.


Enquanto no Reino Unido, 100 anos depois de as mudanças no trabalho doméstico começarem a ser sentidas, ainda é impossível um trabalhador chegar a ser primeiro-ministro, no Brasil, elas aconteceram justamente porque já tivemos um trabalhador como presidente.


Na Inglaterra do início do século XX, a razão principal da mudança era muito mais a emancipação da mulher, que via abrirem-se as portas para um novo mercado de trabalho, do que por uma ascensão social, como é o caso do Brasil de 2011 (embora a situação prove que ainda existe um grande preconceito de gênero nas relações de trabalho no Brasil em prejuízo das mulheres).


O que deve mudar daqui para a frente


O futuro do Brasil, de acordo com a The Economist, são mudanças nos hábitos do dia-a-dia. Mais comidas congeladas nas mesas das famílias (uma boa cozinheira pode custar 4 mil reais por mês), escolas particulares quase todas de turno integral, roupas que não precisam ser passadas começam a ser mais procuradas, baby-sitters para uma ou outra noite mais especial ocupam o lugar de babás permanentes, homens vão assumir mais tarefas domésticas. Muitas mansões paulistas não têm certas comodidades domésticas, como máquina de lavar louça ou água quente na cozinha, porque têm empregados de tempo integral, o que deve mudar.


O que a revista não diz é que mudanças todos vão sentir, mas de formas diferentes. Em vez de começar a cozinhar e passar roupa, a madame compra a comida pronta e a roupa que não amassa, porque ela não se submete ao trabalho doméstico, que ainda é considerado inferior e continua gerando preconceito contra quem o faz. A classe média alta vai comer mais comida pronta e gastar o dinheiro jantando fora de vez em quando, com seus filhos estudando em escolas particulares que oferecem todo o amparo que precisam. Mas a classe média baixa continua dependendo da escola pública e contando as moedas. O cenário é bem diferente de quando essa mesma pessoa não tinha sequer moedas para contar e seus filhos trabalhavam em vez de estudar, mas o Brasil só vai ser igual de verdade quando todos puderem jantar em bons restaurantes e a educação for pública e de qualidade para os filhos de todas as famílias.


Por Cristina P. Rodrigues

Postado no Blog Somos Andando em 19/12/2011