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Ninho apresenta : Dia das Mães, o Amor que deixa ser













Cuidar dos Pais, um texto emocionante por Valter Hugo Mãe




Luiza Fletcher


Chega um momento na vida em que nós nos tornamos “pais” de nossos pais. Quando eles não estão mais em perfeitas condições, é o nosso momento de retribuir todo o amor e cuidado que eles sempre nos ofereceram de todo o coração. 



Muitas vezes, somos responsáveis por reeducá-los, estabelecer limites e os apresentarmos diferentes realidades de vida. Isso pode ser um grande desafio para nós, já que estamos acostumados a ser cuidados, mas não nos sentimos totalmente capazes de cuidar daqueles que nos cuidaram por toda a vida.

Ainda assim, essa pode ser uma das experiências mais enriquecedoras e emocionantes que podemos viver em nossas vidas. Nossos pais são algumas das pessoas mais importantes para nós, e fazer o nosso melhor por eles enquanto ainda estão ao nosso lado é um grande privilégio que precisamos reconhecer.

Abaixo está um texto emocionante de Valter Hugo Mãe, publicado originalmente em Público, sobre a sua rotina cuidando de sua mãe que nos propõe uma grande reflexão: o quanto estamos fazendo por essas pessoas que sempre fizeram tudo por nós? Nosso cuidado é fruto da obrigação ou do prazer, do amor? Leia o texto e inspire-se pelas palavras de Valter.

Cuidar dos pais 

Valter Hugo Mãe

A minha mãe é a minha filha. Preciso dizer-lhe que chega de bolo de chocolate, chega de café ou de andar às pressas. Vai engordar, vai ficar eléctrica, vai começar a doer-lhe a perna esquerda.

Cuido dos seus mimos. Gosto de lhe oferecer uma carteira nova e presto muita atenção aos lenços bonitos que ela deita ao pescoço e lhe dão um ar floral, vivo, uma espécie de elemento líquido que lhe refresca a idade. Escolho apenas cores claras, vivas. Zango-me com as moças das lojas que discursam acerca do adequado para a idade. Recuso essas convenções que enlutam os mais velhos.

A minha mãe, que é a minha filha, fica bem de branco, vermelho, gosto de vê-la de amarelo-torrado, um azul de céu ou verde. Algumas lojas conhecem-me. Mostram-me as novidades. Encontro pessoas que sentem uma alegria bonita em me ajudar. Aniversários ou Natal, a Primavera ou só um fim de semana fora, servem para que me lembre de trazer-lhe um presente. Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe.

Rabujo igual aos que amam. Quando amamos, temos urgência em proteger, por isso somos mais do que sinaleiros, apontando, assobiando, mais do que árbitros, fiscalizando para que tudo seja certo, seguro. E rabujamos porque as pessoas amadas erram, têm caprichos, gostam de si com desconfiança, como creio que é normal gostarmos todos de nós mesmos. Aos pais e aos filhos tendemos a amar incondicionalmente, mas com medo. Um amigo dizia que entendeu o pânico depois de nascer o seu primeiro filho. Temia pelo azedo do leite, pelas correntes de ar, pelo carreiro das formigas, temia muito que houvesse um órgão interno, discreto, que desfuncionasse e fizesse o seu filho apagar.

Quem ama pensa em todos os perigos e desconta o tempo com martelo pesado. Os que amam sem esta fatura não amam ainda. Passeiam nos afetos. É outra coisa.

Ficar para tio parece obrigar-nos a uma inversão destes papéis a dada altura. Quase ouço as minhas irmãs dizerem: “Não casaste, agora tomas conta da mãe e mais destas coisas.” Se a luz está paga, a água, refilar porque está tudo caro, há uma porta que fecha mal, estiveram uns homens esquisitos à porta, a senhora da mercearia não deu o troco certo, o cão ladra mais do que devia, era preciso irmos à aldeia ver assuntos e as pessoas. Quem não casa deixa de ter irmãos. Só tem patrões. Viramos uma central de atendimento ao público. Porque nos ligam para saber se está tudo bem, que é o mesmo que perguntar acerca da nossa competência e responsabilizar-nos mais ainda. Como se o amor tivesse agentes. Cupidos que, ao invés de flechas, usam telefones. E, depois, espantam-se: ah, eu pensei que isso já tinha passado, pensei que estava arranjado, naquele dia achei que a doutora já anunciara a cura, eu até fiz uma sopa, no mês passado, até fomos de carro ao Porto, jantamos em modo fino e tudo.

Quando passamos a ser pais das nossas mães, tornamo-nos exigentes e cansamo-nos por tudo. Ao contrário de quem é pai de filhas, nós corremos absolutamente contra o tempo, o corpo, os preconceitos, as cores adequadas para a idade. Somos centrais telefônicas aflitas.

Queremos sempre que chegue a Primavera, o Verão, que haja sol e aquecem os dias, para descermos à marginal a ver as pessoas que também se arrastam por cães pequenos. Só gostamos de quem tem cães pequenos. Odiamos bicharocos grotescos tratados como seres delicados. O nosso Crisóstomo, que é lingrinhas, corre sempre perigo com cães musculados que as pessoas insistem em garantir que não fazem mal a uma mosca. Deitam-nos as patas ao peito e atiram-nos ao chão, as filhas que são mães podem cair e partir os ossos da bacia. Porque temos bacias dentro do corpo. Somos todos estranhos. Passeamos estranhos com os cães na marginal e o que nos aproveita mesmo é o sol.

A minha mãe adora sol. Melhora de tudo. Com os seus lenços como coisas líquidas e cristalinas ao pescoço, ela fica lindíssima! E isso compensa. Recompensa. 

Comemos ao sol. Somos, sem grande segredo, seres que comem ao sol. Por isso, entre as angústias, sorrimos.


Postado em O Segredo



A mãe desnecessária



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A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo. Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha. 

Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso. 

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo. O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e mãe – solidários – criam filhos para serem livres.

Esse é o maior desafio e a principal missão. Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.


Nota da página: Embora esse texto apareça na internet com diversas autorias, a autoria mais provável é da jornalista Márcia Neder.



Postado em Conti Outra



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A maior saudade que nós vamos sentir na vida é saudade de mãe … pois é saudade de nós mesmos !



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Fabíola Simões 

Uma das lembranças mais doces da minha infância é a voz da minha mãe, no átrio da igrejinha que frequentávamos, animando as crianças da catequese com suas canções habituais. Ela era a coordenadora das catequistas, e embora eu me ressentisse da estreita possibilidade de tê-la só para mim, me orgulhava de vê-la tão dinâmica, alegre e confiante.

Os anos se passaram e nos mudamos de paróquia, de cidade, de vida. Cresci, amadureci, me despedi. Porém, de vez em quando ouço a melodia conhecida e volto a enxergar minha mãe, no auge de seus trinta e poucos anos, gesticulando e pedindo para cantar com mais entusiasmo. De vez em quando antecipo a saudade que um dia vou ter e me comovo ao recordar a mulher independente, segura e muito amorosa que ela ainda é.

A maior saudade que vamos sentir na vida é saudade de mãe. Pois a vida tem caminhos incompreensíveis, e tudo se ajeita num colo de mãe. Numa palavra doce ou mesmo numa bronca amarga feito café sem açúcar. Mas ainda assim, numa certeza de que logo tudo ficará bem.

Ter saudade de nossas mães é ter saudade de nós mesmos. Pois mãe é lembrete. Mãe nos ensina que, mesmo que a vida caminhe, que a gente adquira experiências boas ou ruins, que a gente endureça com os tombos e fissuras, ainda assim sempre existirá um recanto dentro de nós a nos lembrar que a vida não precisa ser dura para nos ensinar algo; que amor e tolerância também são jeitos eficazes da gente crescer e aprender.

Mãe é a voz que não sai de dentro da gente mesmo que a gente tenha acumulado tempo de sobra, dinheiro no banco e muita especialização. Pois por trás de cada gabinete com ar condicionado e nó na gravata, há uma mulher que já deu broncas, mandou que raspasse o prato e lembrou de levar o casaco.

Mãe é parceira das horas certas e também incertas. É ombro nos arrependimentos e bronca construtiva nas escolhas mal feitas. Mãe é censura e também ternura, cheiro de afeto e lembrete de “engole o choro”, intuição abundante e prece incessante.

Ao nos lembrar de nossas mães, nos lembramos de quem fomos. Pois a construção e lapidação de nossa existência se confunde com antigos sons chamando no portão, cheiro de perfume conhecido borrifado nos pulsos, lembrança de arrumar a cama e tirar os pés do sofá, assobio afinado, vestido lavado e delicadeza em forma de cuidado.

Não há saudade maior que saudade de mãe. Pois mãe muda de casa, mas não sai de dentro da gente. Mãe muda de estado, mas não se desliga. Mãe percebe que o filho cresceu, mas não desiste. Mãe carimba passaporte, mas não sai de perto.

O tempo em que minha mãe cantava na catequese ficou lá atrás, junto com meus oito anos e muitas lembranças. Hoje, depois de tanto chão e muitos acertos e desacertos, separações e recomeços, perdas e ganhos, ela nos emociona cantando no coral do Círculo Militar da cidade que escolheu para morar. Antecipo a saudade que vou sentir absorvendo cada acorde do momento presente e tentando repetir com meu filho a construção de lembranças tal qual ela fez comigo e com meus irmãos. Sei que ela será minha maior saudade, a falta que vou sentir diariamente, e por isso insisto em sentir-me grata e amparada por sua voz suave, seu abraço apertado, seu cheiro doce e seu beijo terno.

Hoje eu gostaria de lhe oferecer uma música da minha infância. Está tudo tão distante, mas o refrão ainda ecoa em meus ouvidos. Vem, me dá sua mão. Chega aqui perto e me deixa cantar baixinho: “Se eu pudesse eu queria outra vez, mamãe, começar tudo, tudo de novo…”


*O título deste artigo alude a uma citação de autoria atribuída ao Padre Fábio de Melo.


Postado em Conti Outra






Sabor de Mãe


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Tudo que ela queria era a comida da mãe, que mora longe – e uma surpresa lhe esperava em um restaurante



O amor de mãe pode ser sentido não só nos grandes gestos, mas também nas memórias mais cotidianas, como o sabor de uma comida que somente nossa mãe sabe exatamente como fazer – e que nosso coração jamais esquece. 


Como homenagem de dias das mães, a Supergasbras realizou o experimento Inove no menu – tempero de mãe, com Manu, uma cearense de 23 anos que mora em São Paulo, longe de Dona Dalva, sua mãe, que mora em Fortaleza, para falar da saudade de quem justamente vive distante.

Manu havia comentado o quanto sentia falta do assado de panela que só sua mãe sabe fazer. Sua amiga Lívia serviu de cúmplice, levando Manu a um restaurante para comer justamente um assado. Conforme foi provando o prato, a jovem foi se espantando com a semelhança entre os sabores – era como se estivesse novamente comendo a comida de sua mãe. Até a maçã no salpicão estava na receita do restaurante.




Qual não foi a surpresa de Manu, quando a chef foi convidada à mesa para receber os parabéns dos clientes pela qualidade do prato, ao descobrir que ela tinha razão: quem tinha cozinhado seu almoço havia sido mesmo sua mãe – trazida de Fortaleza a São Paulo (quando viajou de avião pela primeira vez) para matar as saudades da filha. 

A comida preparada por Dona Dalva sempre foi, ao longo da vida de Manu, um símbolo do carinho que a mãe oferecia, especialmente diante do quanto sua mãe trabalhava. Por isso a especialidade do momento, e a certeza de que o amor de mãe pode ser sentido das mais diversas maneiras – inclusive pelo estômago. Junto da comida, a maior fonte de energia do ser humano – que nos mantém vivos e de pé – é, afinal, o amor. 


Postado em Hypeness



Quando Deus Criou as Mães e outros textos




Quando Deus Criou as Mães 

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial? 

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. 

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado. 

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse. 

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada. 

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola. 

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado. 

Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.  

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora. 

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos. 

De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor. 

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade. 

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior. 

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão. 

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas. 

Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida. 

Uma mulher. Uma mãe. 

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem. 

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz. 

Redação do Momento Espírita 


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As Profissões de Minha Mãe 

Minha mãe foi, com certeza, a mulher que mais profissões exerceu em toda sua longa vida, sem ter sequer concluído o curso fundamental. 

Tudo que ela aprendeu foi nas primeiras quatro séries que cursou, quando criança. Contudo, era de uma sabedoria sem par. 

Descobri que minha mãe era uma decoradora de grandes qualidades, à medida que eu crescia e observava que ela sempre tinha um local no melhor móvel da casa, para as pequenas coisas que fazíamos na escola, meu irmão e eu. 

Em nossa casa, nunca faltou espaço para colocar os quadrinhos, os desenhos, os nossos ensaios de escultura em barro tosco. 

Tudo, tudo ganhava um espaço privilegiado. E tudo ficava lindo, no lugar que ela colocava.

Descobri que minha mãe era uma diplomata, formada na melhor escola do mundo (nosso lar), todas as vezes que ela resolvia os pequenos conflitos entre meu irmão e eu. 

Fosse a disputa pela bicicleta, pela bola, pelo último bocado de torta, de forma elegantemente diplomática ela conseguia resolver. E a solução, embora pudesse não agradar os dois, era sempre a mais viável, correta, honesta e ponderada. 

Descobri que minha mãe era uma escritora de raro dom, quando eu precisava colocar no papel as ideias desencontradas de minha cabecinha infantil. 

Ela me fazia dizer em voz alta as minhas ideias e depois ia me auxiliando a juntar as sílabas, compor as palavras, as frases, para que a redação saísse a contento. 

Descobri que minha mãe era enfermeira, com menção honrosa, toda vez que meu irmão e eu nos machucávamos. 

Ela lavava os joelhos ralados, as feridas abertas no roçar do arame farpado, no cair do muro, no estatelar-se no asfalto. 

Depois, passava o produto antisséptico e sabia exatamente quando devia usar somente um pequeno band-aid, o curativo ou a faixa de gaze, o esparadrapo. 

Descobri que minha mãe cursara a mais famosa Faculdade de Psicologia, quando ela conseguia, apenas com um olhar, descobrir a arte que tínhamos acabado de aprontar, o vaso que tínhamos quebrado. 

E, depois, na adolescência, o namoro desatado, a frustração de um passeio que não deu certo, um desentendimento na escola. 

Era uma analista perfeita. Sabia sentar-se e ouvir, ouvir e ouvir. Depois, buscava nos conduzir para um estado de espírito melhor, propondo algo que nos recompusesse o íntimo e refizesse o ânimo. 

Era também pós-graduada em Teologia. Sua ciência a respeito de Deus transcendia o conteúdo de alguns livros existentes no mundo. 

O seu era o ensino que nos mostrava a gota a cair da folha verde na manhã orvalhada e reconhecer no cristal puro, a presença de Deus. 

Que nos apontava a fúria do temporal e dizia: Deus vela. Não se preocupem. 

Que nos alertava a não arrancar as flores das campinas porque estávamos pisando no jardim de Deus. Um jardim que Ele nos cedera para nosso lazer, e que devíamos preservar. 

Ah, sim. Ela era uma ecologista nata. E plantava flores e vegetais com o mesmo amor. Quando colhia as verduras para as nossas refeições, dizia: Não vamos recolher tudo. Deixemos um pouco para os passarinhos. Eles alegram o nosso dia e merecem o seu salário. 

Também deixava uns morangos vermelhinhos bem à mostra no canteiro exuberante, para que eles pudessem saboreá-los. 

Era sua forma de manifestar sua gratidão a Deus pelos Seus cuidados: alimentando as Suas criaturinhas. 

Minha mãe, além de tudo, foi motorista particular. Não se cansava de ir e vir, várias vezes, de casa para a escola, para a biblioteca, para o dentista, para o médico, para o teatro e de volta para casa. 

Também foi exímia cozinheira, arrumadeira, passadeira, babá. E tudo isto em tempo integral. 

Como ela conseguia, eu não sei. Somente sei que agora ela está na Espiritualidade. E Deus, como recompensa, por tantas profissões desempenhadas na Terra, lhe deu uma missão muito, muito especial: a de anjo guardião dos filhos que ficaram na bendita escola terrena. 

Redação do Momento Espírita



Ser mãe …

Eis o trabalho mais difícil da face da Terra.

Ser mãe é seguir o turno de 24 horas, 7 dias por semana.

É estar acordada quando o resto do mundo dorme. É amamentar na madrugada e ver as luzes das janelas se apagando, até que só reste a sua.

Ser mãe é cheirar a leite por vários meses (e detestar!). E morrer de saudades de dar o peito, quando o filho desmamar.

Ser mãe é aprender a trocar fralda no escuro. Com direito a passar creme anti-assaduras, claro!

Ser mãe é preparar a primeira papinha com o maior cuidado do mundo, e levar um cuspe de volta.

Ser mãe é comer comida fria, é ser a última a se servir. Ou mesmo deixar de comer, para dar sua parte ao filho que necessite.

Ser mãe é querer que o filho se arraste, engatinhe e finalmente consiga andar. E quando ele aprende a correr, sentir saudades do bebezinho que ficava o dia todo em seu colo.

Ser mãe é nunca mais olhar para um termômetro que marca 37 graus do mesmo jeito. É passar a noite segurando a mão do pequeno, para se assegurar de que a febre passou.

Ser mãe é morrer de vontade de chorar ao ver o filho doente. E segurar a onda e sorrir, para não preocupá-lo.

Ser mãe é acordar cansada, depois de uma noite mal dormida. E apesar disso fazer tudo do mesmo jeito: dar banho, comida, brincar, trabalhar, cuidar da casa, e colocar o filho para dormir.

Ser mãe é se perguntar quando passará novamente um dia sem ouvir choro (minha filha tem três anos, e ainda não cheguei lá!).

Ser mãe é querer viajar sozinha, mas abrir mão disso até ter certeza de que seu filho ficará bem sem ela. E quando esse dia chegar, contar os dias para receber o abraço da volta.

Ser mãe é exercitar a paciência diariamente. E perdê-la de vez em quando, entre uma crise de birra e outra.

Ser mãe é ouvir do filho as mesmas palavras que lhe ensinou. E perceber que não basta falar, é preciso dar exemplo.

Ser mãe é sentir culpa por querer voltar ao trabalho. Ou largar tudo para cuidar de um filho, e sentir falta de trabalhar fora.

Ser mãe é aprender que, com duas mãos, é possível executar muito mais do que duas tarefas. Atender ao telefone, empurrar o carrinho, abrir a porta, escrever um bilhete, e dar a última colherada do prato são só alguns exemplos das combinações possíveis.

Ah, mas ser mãe também é…

Sentir aquela mãozinha tão pequena e tão forte, que segura seu dedo como que querendo dizer: “ei, estou aqui, agora você não está sozinha!”.

É poder afagar por alguns anos os cabelos de um pequeno anjo, enquanto ele está sob suas asas.

É acordar pela manhã com um abraço apertado, como se não se vissem há muitos anos! O mesmo vale para a saída da escola.

Ser mãe é mostrar uma flor ao filho, e reparar em sua beleza, como há tempos não fazia.

Ser mãe é se emocionar na primeira vez em que vê o filho repartindo o biscoito.

Ser mãe é ter direito de chorar na apresentação da escola, do ballet, no campeonato de natação, sem que ninguém a estranhe por isso.

Ser mãe é ter a casa cheia de risadas e de gritinhos de felicidade. É lembrar como se brinca de carrinho, de boneca, de esconde-esconde, de pega-pega.

Ser mãe é adquirir a coragem de fazer o que seu coração realmente deseja. Porque não há mais espaço para covardias dentro de si.


Ser mãe é tentar ser uma pessoa melhor a cada dia. Porque seu filho merece uma mãe que se aprimora com o tempo.

Ser mãe é descobrir que o coração é um espaço infinito. E que quanto mais se ama, mais amor cabe ali dentro.

(Autor desconhecido)



Os textos acima foram postados em Mensagem Espírita


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Sua mãe estará com você mesmo quando todos tiverem ido

Há muitos tipos de mães e nem todas acertam ao exercer esse papel. Existe a mãe tóxica que causa muita dor pelo seu estilo de criação e por um apego mal-entendido, ou por uma projeção de desejos frustrados em seus filhos e filhas.

Mas a maioria das mães quer o bem dos seus filhos e cuida deles com uma responsabilidade e entrega indescritível. Sua mãe estará aí, mesmo quando todos tiverem ido. Até quando você mesmo não souber quem é, quando estiver perdido na vida.

É preciso valorizar o trabalho das mães, que é tão minimizado, não reconhecido e até menosprezado por vezes. Para muitos, o maior orgulho de nossa vida é ter nossa mãe conosco.

As mães que abrem mão

As mães renunciam a muito mais coisas do que imaginamos para nos criar e nos fazer felizes. Algum tempo atrás renunciavam a praticamente tudo porque a sociedade não permitia ser mãe, mulher e trabalhadora ao mesmo tempo.

Agora a situação é outra; houve uma mudança positiva nesse aspecto, mas ainda há um longo caminho pela frente até o dia em que uma mãe não precise renunciar a nada por querer ter um filho e criá-lo sem sentir-se culpada.

Ainda assim, as mães abrem mão e em algumas ocasiões isso gera tristeza dentro delas pois diversos outros sonhos, também importantes, acabam sendo deixados de lado…

As mães são tão generosas e possuem tanto amor por seus filhos que ao vê-los em seus braços pela primeira vez ficam inseguras em relação ao futuro e a respeito de como exercerão seu papel de mãe. Serão mães como puderem, ou simplesmente passam a não se importar tanto porque agora seu filho está junto de si.

Para muitas mães tem sido assim: sua vida, seu projeto. Ninguém tem o direito de criticar ou julgar, porque ser mãe é assumir um papel sem treino nem instrução, e isso é levado a diante com muito amor.

As mães que lutam para que a vida de seus filhos seja melhor que a sua

Muitas mães curam por completo a ferida de seus sonhos frustrados e de seus anseios fazendo qualquer coisa por seus filhos para que um dia possam chegar a fazer em sua vida o que desejarem.

Vê-los felizes é um êxito pessoal, o maior prêmio por todo o trabalho silencioso que é feito durante muitos anos. Agasalhando-nos quando sentimos frio, ensinando bons valores, preocupando-se em secar nossas lágrimas depois de momentos difíceis, apostando em nós quando ninguém o faz.

Quando elas nos avisam sobre algum caminho não ser um bom caminho, e então descobrimos efetivamente não ser, voltamos e não há qualquer reprovação de sua parte. Elas ficam felizes pelo aprendizado e por nos terem novamente por perto. Assumem que chegará o momento do crescimento para nós. Sentirão nessa hora o ninho vazio, mas o coração pleno de ver-nos felizes e livres.

Sempre dizem que as mães querem o melhor para nós e esta costuma ser a verdade. É pra isso que fazem jornada intensiva de 24 horas de trabalho, já que não descuidam de nós nem por um momento. 

Elas sofrem em silêncio quando sabem que estamos mal e tristes. Seus olhos se enchem de orgulho quando alguém diz a elas que somos pessoas boas e educadas. Emocionavam-se quando estávamos na escola e continuam se emocionando quando já somos adultos.

Quando parece que não resta nada, sua mãe estará lá

Ela nunca irá abandoná-lo, mesmo que você diga que não precisa dela… As mães sabem que quando os filhos dizem tais coisas é o momento em que estar ao seu lado é mais importante do que nunca. Elas ficarão com você, dando refúgio em um lar que é também seu próprio lar.

As feridas da sua vida se curarão porque sua mãe, com sua naturalidade e companhia, lhe dá calma, abrigo e compreensão… É do lado dela que compreende que não perdeu o norte, que o estresse e o convencionalismo ficam longe, e pode ser realmente você, com todas as suas nuances.
“Há muitas maravilhas no universo, mas a obra prima da criação é o coração materno” - Ernest Bersot -
Mães são nosso refúgio, nosso norte, têm nosso coração e não queremos nem imaginamos o que acontecerá quando elas não estiverem mais lá. É por isso que agora, em vida, é nosso dever fazer nossas mães felizes e dar a elas o nosso carinho.

Dedique o tempo que ela merece e tenha em mente que como ela o ama, ninguém amará. O amor entre mães e filhos é inigualável. Sempre há tempo para aproveitá-lo, porque é o mais sincero e maravilhoso de nossa existência.










Mãe do contrário




Carolina Vila Nova

Como mãe você sonha que seu filho vai ser médico. Seu filho sonha ser cabeleireiro.

Você sonha que sua filha vai ser modelo. Sua filha sonha com matemática.

Você sonha que seus filhos serão ricos. Seus filhos só querem ser felizes.

Eu e minha mãe somos muito diferentes. Eu e meu filho também.

Minha mãe faz tudo para os filhos, abdicou de sua vida para os mesmos. Eu não abro mão da minha. Meu filho ainda não tem filhos.

Minha mãe nunca teve vida noturna. Eu adoro uma balada. Meu filho é mais caseiro.

Minha mãe não deixa de ir à igreja orar pelos seus filhos e pelos filhos do outros. Eu oro em casa. Meu filho no momento não ora.

Minha mãe é conservadora. Eu sou vida louca. Meu filho às vezes parece um monge.

Minha mãe sonhou me ver casada, certinha e recatada. Casamento pra mim não deu. Meu filho ainda não fala sobre isso.

Nunca fui o que minha mãe esperava que eu fosse, mesmo assim ela tem o seu orgulho. Meu filho não é como eu achei que ele seria; eu não me importo. Eu possivelmente não sou o que meu filho esperava.

Minha mãe se chateia pela inconstância de nossas conversas. Eu me chateio por meu filho não conversar tanto comigo. Meu filho, por sua vez, deve se chatear porque a mãe fala (e escreve) demais.

Quando minha mãe quer falar de um sermão, eu quero falar de uma festa, meu filho de um vídeo de ioga.

Quando minha mãe sonha pra mim um casamento ou um príncipe encantado, eu estou sonhando com o Gianecchini. Meu filho está meditando.

Uma é par, a outra é ímpar, o outro é número primo.

Amor não precisa de afinidade. Amor está na certeza da aceitação, do orgulho, da confiança e do bem recíproco que se deseja um ao outro. Amor se encontra na gratidão, pelo simples fato do amor ter existido. Na divergência dos sonhos que se tornaram outros.

Nesse dia das mães, para todas as mães diferentes de seus filhos: o meu mais sincero “Parabéns”!

Porque o amor não é mais fácil quando há diferenças, mas pode ser que seja o mais forte que existe, pois nos obrigada a lutar contra tudo o que acreditamos, em nome de uns e outros, que acreditaram em tudo ao contrário.

Feliz dia das mães pra você, que assim como a minha, teve que amar uma filha difícil, diferente do que ela esperava.

O amar o cabeleireiro no sonhado médico, a modelo na professora de matemática, a (nada) “tímida e recatada” na escritora atrevida que se formou.

Parabéns à todas as mães de seus contrários!

E de seus raros iguais!

Parabéns, mãe!


Postado no Conti Outra 



Mãe, uma declamação emocionada de Rolando Boldrin







Sorrir faz bem ! Mamãe com humor ...
















Desculpe Mãe ...




Quantas vezes guardei um obrigado para mim por achar que a minha mãe não fez mais do que a sua obrigação. 

Quantas vezes escondi um desculpe por não ter coragem de admitir que errei com ela. Quantas vezes falhei, quantas vezes fui um mau filho, quantas vezes fui injusto, quantas e quantas vezes não lhe dei o valor que ela merecia. Por ingenuidade, ignorância, por falta de noção. 

Eu e todos nós temos um enorme pedido de desculpas a fazer às nossas mães, e quando digo mães refiro-me a quem realmente merece este título, assim como eu e todos nós temos um gigante obrigado a dizer-lhes. O melhor pedido de desculpas e obrigado que lhes podemos dizer é mesmo ajudá-las, amá-las e acarinhá-las porque se há ser no mundo que merecia viver para sempre, é uma mãe.

Desculpe mãe quando me pediu ajuda e eu não a ajudei quando não tinha nada de importante para fazer. Desculpe ter-lhe falado alto quando a única coisa que devia ter feito era simplesmente ouvir. Desculpe ter reclamado por não me ter dado o que queria, quando eu só devia ter compreendido. Desculpe não lhe ter respondido às chamadas por me estar a divertir e esquecer-me que do outro lado estava uma mãe preocupada, por não saber nada do seu filho. Desculpe pelas vezes em que reclamei da comida que me fazia e eu não gostava, quando eu só me devia ter lembrado que a tinha feito com tanto carinho e para o meu bem. 

Arrependo-me de tudo isto, arrependo-me de tudo o resto, palavras não chegam, mas sem palavras não presto. Sei que me ama, não por ser um bom filho, mas simplesmente pelo facto de ser seu filho. Podia ser a pior pessoa do mundo que tenho a certeza que não me amaria menos e, por isso, maior prova da pureza do seu amor não posso eu pedir. 

Peço-lhe apenas que me perdoe, não por simplesmente ser seu filho, mas por compreender que não sou o melhor, que sei disso, e que tento melhorar.

Hoje dou mais valor à roupa lavada que aparecia dobrada sobre a minha cama. Hoje dou mais valor aos jantares e almoços que apareciam prontos sobre a mesa. Hoje dou mais valor às preocupações que não tinha com as contas a pagar. Pois alguém, nos bastidores da minha casa e da minha infância, fazia tudo isto, tratava de tudo isto sem pedir nada em troca: a minha mãe. 

Uma mulher, uma guerreira que, por detrás daquele corpo frágil e daquele sorriso que se esforça tanto para não perder, suporta uma família, uma casa, muitas vidas, sem muitas vezes se aperceber. Não encontro muitas palavras que consigam expressar o que é a minha mãe, o que é uma mãe, o que é ser mãe.

Uma mãe que deixou muitas vezes de comer para me dar. Eu era muito novo, mas lembro-me. Uma mãe que sofria em silêncio quando me via mal, mas escondia essa dor para não mostrar fraqueza. Eu estava triste, mas reparei. Uma mãe que me deu asas para que voasse, quando o que mais queria era guardar-me debaixo das suas. Uma mãe que me deu uma vida, que me educou e ensinou o melhor que sabia.

Não, não é a minha mãe biológica, mas é a minha mãe verdadeira. Não foi abençoada com um ventre fértil, mas foi abençoada com um grande coração, e eu, abandonado no meio de um leque de berços, fui o escolhido para ser o seu filho. Se há pessoas com sorte, eu sou uma delas.

Eu sei que ela seria incapaz de me exigir algo de volta. Sei que não faz nada para poder receber mais tarde. E tudo o que eu posso prometer é lutar e trabalhar para que o esforço dela em mim não seja em vão.

Para que um dia, quando já não aparecer roupa lavada em cima da cama, ou o almoço pronto em cima da mesa, ou quando for a minha vez de lhe dar o comer à boca ou de lhe mudar as fraldas, nada lhe falte. É o mínimo que eu posso fazer por quem me deu tudo em troca de nada.

Amá-la-ei para sempre, pois a única mulher que eu posso prometer amar para sempre é a minha mãe.


(Autor desconhecido)


Postado no Sábias Palavras


Um Amor de Mãe


mãe assume duas crianças

Rita e os filhos Giuliano e Vitor Hugo

Mãe assume duas crianças após troca de bebês na Maternidade


Jessica Moraes

O que poderia ter sido um grande transtorno na vida da dona de casa Rita Ribeiro da Silva, de 37 anos, se tornou uma dupla felicidade. Seu bebê foi trocado na maternidade em 2004, em hospital de Votorantim, na região de Sorocaba. Rita percebeu que seu bebê Giuliano não tinha os traços da família. “Sou negra e o bebê era branquinho, de olhinhos claros. Aí o meu marido, também escuro, veio me acusando, dizendo que eu o tinha traído. Ele até saiu de casa”, contou à imprensa.

Rita retornou ao hospital apurar a possível troca de bebês, e depois de muita insistência da parte dela, logo descobriram que seu filho podia ter sido levado por um casal da cidade vizinha, já que a mulher dera à luz em horário semelhante na mesma maternidade.

Exames de DNA confirmaram que Vitor Hugo, a criança que estava com a outra mãe, era o filho biológico de Rita.

Nesses casos, o Ministério Público determina que, no processo de destroca dos bebês, as duas mães convivam na mesma residência com os filhos durante duas semanas. Mas Rita percebeu que a outra mãe não tinha amor pelo filho biológico.

“Quando recebi o Vitor Hugo de volta, ele estava com sarna e piolhos. Eu estava amamentando o Giuliano e passei a amamentar também o Vitor Hugo. Quando a outra mãe levou o Giuliano embora, fiquei com aperto no coração”, contou. Algum tempo depois ela retornou, admitindo que não teria condições de cuidar do filho biológico.

Ao ver que a mãe da outra criança recusava o próprio filho, Rita lutou na Justiça até conseguir autorização judicial para ficar com as duas crianças. Agora, a Justiça acaba de reconhecer que a “mãe em dobro” tem direito a uma indenização pelo drama que viveu.

O advogado que passou a cuidar do caso, José Roberto Galvão Certo , disse que as duas famílias são muito pobres, mas Rita tem um instinto maternal que a diferencia. Tanto que, passados passados 11 anos, Giuliano também não queria viver com a mãe biológica, preferindo ficar com Rita. A Justiça, então, não teve dúvida em autorizar a adoção do Giuliano para Rita, que passou a ser a mãe de direito das duas crianças. Um final feliz para essas crianças e para essa mãe cheia de amor!

Postado no Vila Mulher em 08/05/2015