Mostrando postagens com marcador Terra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Terra. Mostrar todas as postagens

O que nos reserva o mundo de regeneração – Espiritismo


Resultado de imagem para mundo de regeneração


Morel Felipe Wilkon

Como será o mundo de regeneração?

Muito se fala a respeito do mundo de regeneração. Nós estamos vivendo em plena transição planetária. Nosso planeta está deixando de ser um mundo de provas e expiações para se tornar um mundo de regeneração.

É um novo ciclo que está se iniciando, uma nova era para o nosso planeta. É claro que, como todo ciclo natural, não há uma mudança brusca. Nós vemos, por exemplo, que as estações do ano se sucedem gradativamente. Nós estabelecemos datas para marcar o início de cada estação, mas a mudança de uma estação para outra é sempre gradativa. O mesmo acontece com os dias e as noites. Não escurece de repente. Há um período de alguns minutos em que o Sol se põe e começa a escurecer aos poucos.

Hoje nós vivemos esse período de transição. O mundo de expiações e provas está acabando e o mundo de regeneração ainda não está plenamente implantado. Por isso nós vivemos um período tão conturbado. O antigo modelo de mundo já se esgotou, não funciona mais – e ainda não foi implantado um modelo novo para substituí-lo.

Há um agravante: A enorme quantidade de espíritos que há muito tempo não reencarnavam e que estão reencarnando agora. A Terra está passando por uma limpeza profunda. Sabemos que tudo, antes de manifestar-se no plano físico, começa no astral. Milhões e milhões de espíritos estão recebendo a sua última chance de permanecer na Terra. Estão sendo resgatados das profundezas para reencarnar.

Os distúrbios que nós vemos na sociedade tendem a se agravar nos próximos anos. A banalização da violência, o total desrespeito pelo sexo, a desobediência às normas da sociedade, o consumismo desenfreado e o ódio gratuito são algumas das maneiras de esgotar o Mal que ainda está presente em nosso planeta.

Por outro lado, cada vez mais nós veremos surgir movimentos em defesa de determinados grupos de pessoas, em defesa dos animais e do planeta. Uma geração com menos preconceitos, livres de antigos tabus, livres de antigos medos, mais prática e intuitiva está surgindo.

Nós vemos instituições desmoronando. O ensino cada vez mais fraco. O desinteresse dos jovens pelos paradigmas da geração anterior. Vemos exageros nas experimentações sexuais, tanto hetero como homossexuais, e uma grande relutância em fazer algo contra a vontade.

Isso, num primeiro momento, traz muitos resultados negativos: Há cada vez mais conflitos em família e em sociedade. Mas a geração atual de jovens está preparando o tiro de misericórdia no antigo modelo de sociedade. Mesmo sem querer, eles são os instrumentos da mudança necessária. Imagine que você tem uma casa velha sobre um terreno e que construir uma casa nova sobre este mesmo terreno. Você precisará destruir a casa velha para começar a construir a casa nova. A geração atual, em sua maior parte, está encarregada de destruir a casa velha.

Como será, efetivamente, o mundo de regeneração?

A Terra continuará sendo um mundo de provas. O que não teremos mais são expiações. Estamos nos reajustando com nós mesmos e uns com os outros, antigos inimigos se encontram para sanar as desavenças – seja dentro da mesma família, seja através de obsessões: a obsessão é uma oportunidade de reajuste. Quando alguém procura atendimento espiritual para a obsessão, quase sempre é porque chegou o momento do reajuste: já há condições para desfazer os laços de ódio que ligam esses espíritos encarnados e desencarnados.

Continuaremos tendo provas. Continuaremos com nossas falhas, mas dispostos a melhorar, dispostos a fazer o bem, a nos tornar seres melhores para tornar esse mundo um mundo melhor.

Depois que esse período de transição for superado, não teremos mais os grandes problemas de desonestidade que temos hoje. Não precisaremos cercar nossas casas de muros e grades. Haverá menos leis e um maior cumprimento das leis. Teremos consciência de que somos seres imortais, e vamos viver conscientes de que essa existência é uma passagem. Será raro ver alguém totalmente desprovido de recursos. Ficaremos menos doentes e haverá cura para as doenças. Viveremos mais e melhor. O cuidado com o meio ambiente será natural por parte de todos, não precisará haver campanhas para isso.

Teremos mais poderes mentais. Assim como hoje há alguns grandes médiuns, que se comunicam com espíritos superiores, haverá comunicação com seres de outros planetas. Nossa consciência, depois disso, será expandida, compreenderemos melhor o nosso papel na Creação. Compreenderemos o que Jesus quer dizer com “amar a Deus”, pois teremos uma maior compreensão de Deus.

Não existirá o apego como nós conhecemos hoje. Ninguém sofrerá terrivelmente para adquirir bens, para acumular bens, para ajuntar tralhas e colecionar bugigangas. As relações de família vão mudar, pois haverá a consciência de que nossos papeis familiares são passageiros, só os laços de amor é que importam. O mesmo em relação aos relacionamentos conjugais: não haverá a possessividade de hoje, não será considerado errado relacionar-se com outras pessoas, desde que haja consenso e respeito: não sendo mais o sexo um fator determinante para a união dos casais, o ciúme doentio e o sentimento de posse serão superados.

Haverá a união de pessoas especificamente para ter filhos, sem a necessidade de um relacionamento conjugal entre elas. Espíritos mais elevados poderão, assim, planejar e cumprir cuidadosamente a reencarnação de grupos para missões especiais, sem a necessidade do casamento como nós o entendemos.

A maior parte das pessoas poderá trabalhar em algo que gosta, perto de sua casa, ou em sua própria casa, sem a visão deturpada de hoje de trabalhar apenas em busca do sustento.

A educação será totalmente diferente do que nós estamos acostumados. Sala de aula será um espaço para debates e experiências, sem as exigências arcaicas do ensino atual. Farão parte do currículo o que nós entendemos hoje como sendo espiritualidade: a vida do espírito e suas implicações no convívio em família, em sociedade e em relação ao universo.

Continuarão existindo problemas. Precisaremos de provas por muito tempo ainda. As provas são o estímulo necessário para que nós avancemos passo a passo. Sem provas, nós permaneceríamos estagnados. Mas teremos uma maior compreensão de que os problemas são, na verdade, oportunidades de crescimento. Contaremos com a colaboração de mais pessoas quando estivermos em grande dificuldade e seremos estimulados a superar a nós mesmos.

Nossos dois grandes defeitos, o orgulho e o egoísmo, irão nos acompanhar, ainda, por muito tempo. Mas não seremos dominados por eles, e teremos a perfeita noção de que a reencarnação é uma oportunidade de superarmos, gradativamente, essas duas características.

Em termos planetários, nós também percebemos que passamos por uma transição. Experimentamos mudanças climáticas que são o prenúncio de um planeta de condições mais amenas, com climas mais agradáveis, sem os grandes contrastes que nós conhecemos hoje. Não teremos catástrofes naturais como temos hoje.

Viveremos num mundo muito parecido com a antiga noção do paraíso terrestre. Quem viver verá!

Mas nós precisamos nos conscientizar, cada vez mais, de que nós não podemos depender dos outros. Temos que nos libertar da velha noção de que só temos que esperar, que Deus vai fazer tudo – ou então que os espíritos superiores vão fazer tudo. Não! Temos que parar de esperar tudo de mão beijada. Nós temos que fazer a nossa parte. Nós temos que nos transformar naquilo que nós queremos ser. Nós temos que colaborar para a mudança que queremos ver no mundo. Nós temos que ajudar o nosso próximo a se conscientizar das suas próprias forças, para despertar essas forças e descobrir – ou redescobrir – o prazer imenso que é estar vivo, existir – essa é a maior bênção.


Postado em Espírito Imortal



Prosperar : O que será necessário ? Fantástico filme revela toda a conexão do sistema que estamos inseridos e propõe mudança





O filme Thrive é realmente revolucionário.

Começa exibindo e explicando sobre energia livre, que existe em abundância no universo.

Depois explica a harmonia universal de manter a vida sempre em equilíbrio.

Depois mostra como a manipulação impera desde nosso alimentos, remédios, combustíveis, nosso modo de viver e como estamos sendo manipulados por grandes corporações constantemente de maneira sútil e constante.

Depois mostra porque os governos são coniventes com tudo isso.

Exemplifica de maneira brilhante como os grandes bancos mundiais dominam e manipulam constantemente a economia aos interesses de um pequeno grupo de uma elite mundial. Como são criadas as crises econômicas propositalmente.

Conecta muito bem todos esses assuntos e sugere como podemos fazer nossa parte para abrirmos os olhos, destapar a carapuça mental e buscar novos caminhos e alternativas.

O documentário dura 2 horas, sim, mas quando terminou ficou aquele rostinho de quero mais.

Desperte-se!






Postado no Yogui.co


A mentira que vivemos




Documentário que resume o drama que o planeta vive, enquanto a maioria das pessoas continua num sono profundo de ilusão. 




Postado no Docverdade 

A Era da Estupidez



Ton Müller

Para qualquer pessoa que se preocupe com o estado de nosso planeta, este é um filme obrigatório.

A diretora é a ex-baterista de rock e cineasta autodidata Franny Armstrong. Misto de documentário, ficção e animação, ele conta uma história estarrecedora: a da destruição da Terra, causada pela insensatez da humanidade.

Poderíamos ter evitado o fim do Mundo… pode ser este o pensamento futuro dos que restarão à devastação humana, produto de nossas próprias atividades.

Apesar de se focar mais na questão das emissões de CO2, esse filme-documentário mostra de forma lúdica e dinâmica, através de testemunhos e ótimas animações, a agressão do homem à natureza, a despreocupação em extrair todos os recursos possíveis, em contaminar o meio ambiente, em querer o infindável crescimento econômico nunca saciado pelos poderosos resultando na miséria dos menos favorecidos, a vocação dos grandes impérios pela história em saquear, assassinar e devastar lugares e povos em nome do lucro. 

Nessa jornada embriagada do capitalismo, não nos demos conta, apesar de todos os sinais da natureza, que estamos acabando com o planeta, e que o tempo para evitar essa catástrofe estará se esgotando em alguns anos.

É como usar binóculo para ver as pessoas de longe na praia, andando em círculos, concentradas na areia debaixo dos seus pés, enquanto um tsunami dirige-se à praia.




Postado no Verdade Mundial em 08/07/2015


Uma nova civilização ou o fim do mundo?





Leonardo Boff

Há vozes de personalidades de grande respeito que advertem que estamos já dentro de uma Terceira Guerra Mundial. 

A mais autorizada é a do Papa Francisco. No dia 13 de setembro deste ano, ao visitar um cemitério de soldados italianos mortos em Radipuglia perto da Eslovênia disse: ”a Terceira Guerra Mundial pode ter começado, lutada aos poucos com crimes, massacres e destruições”.

O ex-chanceler alemão Helmut Schmidt em 19/12/2014, com 93 anos, adverte acerca de uma possível Terceira Guerra Mundial, por causa da Ucrânia. Culpa a arrogância e os militares burocratas da União Europeia, submetidos às políticas belicosas dos USA. 

George W. Bush chamou a guerra ao terror, depois dos atentados contra as Torres Gêmea, de “World War III”. 

Eliot Cohen, conhecido diretor de Estudos Estratégicos da Johns Hopkins University, confirma Bush bem como Michael Leeden, historiador, filósofo neoconservador e antigo consultor do Conselho de Segurança dos USA que prefere falar na Quarta Guerra Mundial, entendendo a Guerra Fria com suas guerras regionais como já a Terceira Guerra Mundial. 

Recentemente (22/12/2014), conhecido sociólogo e analista da situação do mundo Boaventura de Souza Santos escreveu um documentado artigo sobre a Terceira Guerra Mundial (Boletim Carta Maior de 22/12/2014). E outras vozes autorizadas se fazem ouvir aqui e acolá.

A mim me convence mais a análise, diria profética, pois está se realizando como previu, Jacques Attali em seu conhecido livro Uma breve história do futuro (Novo Século, SP 2008). 

Foi assessor de François Mitterand e atualmente preside a Comissão dos “freios ao crescimento”. Trabalha com uma equipe multidisciplinar de grande qualidade. 

Ele prevê três cenários: 

(1) O super-império composto pelos USA e seus aliados. Sua força reside em poder destruir toda a humanidade. Mas está em decadência devido à crise sistêmica da ordem capitalista. Rege-se pela ideologia do Pentago do ”full spectrum dominance” (dominação do espectro total) em todo os campos, militar, ideológico, político, econômico e cultural. Mas foi ultrapassado economicamente pela China e tem dificuldades de submeter todos à lógica imperial. 

(2) O superconflito: com a decadência lenta do império, dá-se uma balcanização do mundo, como se constata atualmente com conflitos regionais no norte da Africa, no Oriente Médio, na Africa e na Ucrânia. Esses conflitos podem conhecer um crescendo com a utilização de armas de destruição em massa (vide Síria, Iraque), depois de pequenas armas nucleares (existem hoje milhares no formato de uma mala de executivo) que destroem pouco mas deixam regiões inteiras por muitos anos inabitáveis devido à alta radioatividade. Pode-se chegar a um ponto com a utilização generalizada de armas nucleares, químicas e biológica em que a humanidade se dá conta de que pode se autodestruir. 

E então surge (3) o cenário final: a superdemocracia. Para não se destruir a si mesma e grande parte da biosfera, a humanidade elabora um contrato social mundial, com instâncias plurais de governabilidade planetária. Com os bens e serviços naturais escassos devemos garantir a sobrevivência da espécie humana e de toda a comunidade de vida que também é criada e mantida pela Terra -Gaia.

Se essa fase não surgir, poderá ocorrer o fim da espécie humana e grande parte da biosfera. Por culpa de nosso paradigma civilizatório racionalista.

Expressou-o bem o economista e humanista Luiz Gonzaga Belluzzo, recentemente: “O sonho ocidental de construir o habitat humano somente à base da razão, repudiando a tradição e rejeitando toda a transcendência, chegou a um impasse. 

A razão ocidental não consegue realizar concomitantemente os valores dos direitos humanos universais, as ambições do progresso da técnica e as promessas do bem-estar para todos e para cada um” (Carta Capital 21/12/2014).

Em sua irracionalidade, este tipo de razão, constrói os meios de dar-se um fim a si mesma.

O processo de evolução deverá possivelmente esperar alguns milhares ou milhões de anos até que surja um ser suficientemente complexo, capaz de suportar o espírito que, primeiro, está no universo e somente depois em nós.

Mas pode também irromper uma nova era que conjuga a razão sensível (do amor e do cuidado) com a razão instrumental-analítica (a tecnociência). 

Emergirá, enfim, o que Teilhard de Chardin chamava ainda em 1933 na China a noosfera: as mentes e os corações unidos na solidariedade, no amor e no cuidado com a Casa Comum, a Terra. 

Escreveu Attali: ”quero acreditar, enfim, que o horror do futuro predito acima, contribuirá para torná-lo impossível; então se desenhará a promessa de uma Terra hospitaleira para todos os viajantes da vida (op.cit. p. 219).


Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor


Postado no site Pragmatismo Político em 02/01/2015


Nota

O termo Terra-Gaia vem da Mitologia grega, de Gaia, Géia, Gea ou Gê era a deusa da Terra, a Mãe Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda.









Promessas de grande transformação



Leonardo Boff

Para pormos em curso outro tipo de Grande Transformação que nos devolva a sociedade com mercado e elimine a deletéria sociedade unicamente de mercado, precisamos fazer algumas travessias impostergáveis. A maioria delas está em curso mas elas precisam ser reforçadas. 

Importa passar:

- do paradigma Império, vigente há seculos para o paradigma Comunidade da Terra;

- de uma sociedade industrialista que depreda os bens naturais e tensiona as relações sociais para uma uma sociedade de sustentação de toda a vida;

- da Terra tida como meio de produção e balcão de recursos sujeitos à venda e à exploração para a Terra como um Ente vivo, chamado Gaia, Pacha Mama ou Mãe Terra;

- da era tecnozoica que devastou grande parte da biosfera para a era ecozoica pela qual todos os saberes e atividades se ecologizam e juntas cooperam na salvaguarda da vida;

- da lógica da competição que se rege pelo ganha-perde e que opõem as pessoas para a lógica da cooperação do ganha-ganha que congrega e fortalece a solidariedade entre todos;

- do capital material sempre limitado e exaurível, para o capital espiritual e humano ilimitado feito de amor, solidariedade, respeito, compaixão e de uma confraternização com todos os seres da comunidade de vida;

- de uma sociedade antropocêntrica, separada da natureza, para uma sociedade biocentrada que se sente parte da natureza e busca ajustar seu comportamento à logica do processo cosmogênico que se caracteriza pela sinergia, pela interdependência de todos com todos e pela cooperação.

Se é perigosa a Grande Transformação da sociedade de mercado, mais promissora ainda é a Grande Transformação da consciência.

Triunfa aquele conjunto de visões, valores e princípios que mais congregam pessoas e melhor projetam um horizonte de esperança para todos. 

Essa seguramente é a Grande Transformação das mentes e dos corações a que se refere à Carta da Terra. Esperamos que se consolide, ganhe mais e mais espaços de consciência com práticas alternativas até assumir a hegemonia da nossa história.

Há um documento acima citado a Carta da Terra por seu alto valor de inspiração e gerador de esperança. Ela é fruto de uma vasta consulta dos mais distintos setores das sociedades mundiais, desde os povos originários, das tradições religiosas e espirituais até de notáveis centros de pesquisa. 

Foi animada especialmente por Michail Gorbachev, Steven Rockfeller, o ex-primeiro ministro da Holanda Lubbers, Maurice Strong, sub-secretário da ONU e Mirian Vilela, brasileira que, desde o início coordena os trabalhos e dirige o Centro na Costa Rica. Eu mesmo faço parte do grupo e tenho colaborado na redação do documento final e de sua difusão por onde passo.

Depois de 8 anos de intensos trabalhos e de encontros frequentes nos vários continentes, surgiu um documento pequeno mas denso que incorpora o melhor da nova visão nascida das ciências da Terra e da vida, especialmente da cosmologia contemporânea. 

Se traçam princípios e se elaboram valores no arco de uma visão holística da ecologia, que podem efetivamente apontar um caminho promissor para a humanidade presente e futura. 

Aprovado em 2001 foi assumido oficialmente em 2003 pela UNESCO como um dos materiais educativos mais inspiradores do novo milênio.

A Hidrelétrica Itaipu-Binacional, a maior do gênero no mundo, tomou a sério as propostas da Carta da Terra e seus dois diretores Jorge Samek e Nelton Friedrich conseguiram envolver 29 municípios que bordeiam o grande lago onde vive cerca de um milhão de pessoas.

Deram início de fato a uma Grande Transformação. Lá se realiza, efetivamente, a sustentabilidade e se aplica o cuidado e a responsabilidade coletiva em todos os municípios e em todos os âmbitos, mostrando que, mesmo dentro da velha ordem, se pode gestar o novo porque as pessoas mesmas vivem já agora o que querem para os outros.

Se concretizarmos o sonho da Terra, esta não será mais condenada a ser para a maioria da humanidade um vale de lágrimas e uma via-sacra de padecimentos.

Ela pode ser transformada numa montanha de bem-aventuranças, possíveis à nossa sofrida existência e uma pequena antecipação da transfiguração do Tabor.

Para que isso ocorra, não basta sonhar, mas importa praticar.


Postado no blog Contraponto em 12/08/2014


Nota

O Tabor é um monte majestoso, alcançando 660 metros de altitude.

 Maravilhoso panorama se descortina do alto, vendo-se o relevo ondulado da Galiléia, o lago de Genezaré, o cimo nevado do monte Hermon, o monte Carmelo e o Mar Mediterrâneo. 

Mas o Tabor é famoso por algo mais transcendente: em seu cume ocorreu  a Transfiguração de Jesus (Jesus ouve a voz de Deus e torna-se envolto em uma luz branca e brilhante).


Monte Tabor







As próximas cenas não são belas, pois refletem, exatamente, o lado feio do ser humano. 

Quero muito crer que ainda há tempo de revertermos tudo isto.

E criarmos o mundo que sonhamos.

 Basta mudarmos as nossas prioridades perante a vida !  


Ela está viva, linda e finita...




Richard Jakubaszko 

A Terra ainda está viva e linda, mas é finita e tem milhões de problemas em decorrência do excesso demográfico. Em consequência do consumismo exacerbado há previsões entre alguns geógrafos de que o fim da humanidade deve acontecer no máximo dentro de um ou dois séculos.

O vídeo abaixo, ancorado no Youtube, tem pouco mais de 4 minutos, e mostra as belezas no planeta em confronto com sua destruição. 




Postado no blog Richard Jakubaszko em 28/10/2013


Nota

No final do vídeo há uma justa homenagem 
"in memoriam"  para pessoas iluminadas
pela luz da sabedoria pura e simples dos seres sábios, que viveram e lutaram por este nosso lindo e maltratado Planeta Terra.
O brasileiro Chico Mendes é o primeiro que aparece nesta lista de seres humanos incríveis.

(Rosa Maria - editora do blog)


Somos 7 bilhões e muitos desafios !







A erosão do sentido da vida e as manifestações de rua



Leonardo Boff


Está lentamente ficando claro que as massivas manifestações de rua ocorridas nos últimos tempos no Brasil, e também pelo mundo afora, expressam mais que reivindicações pontuais, como uma melhor qualidade do transporte urbano, melhor saúde, educação, saneamento, trabalho, segurança e uma repulsa à corrupção e à democracia das alianças sustentada por negociatas. 

Fermenta algo mais profundo, diria quase inconsciente, mas não menos real: o sentimento de uma ruptura generalizada, de frustração, de decepção, de erosão do sentido da vida, de angústia e medo face a uma tragédia ecológico-social que se anuncia por toda a parte e que pode pôr em risco o futuro comum da humanidade. Podemos ser uma das últimas gerações a habitar este planeta.

Primeiro, é um mal-estar face ao mundo globalizado. O que vemos nos envergonha, porque significa a racionalização do irracional: o império norte-americano, decadente, para se manter precisa vigiar grande parte da humanidade, usar da violência direta contra quem se opõe, mentir descaradamente como na motivação da guerra contra o Iraque, desrespeitar acintosamente qualquer direito e norma internacional como o sequestro do presidente Evo Morales, da Bolívia, feita pelos europeus mas forçados pelos corpos de segurança norte-americanos.

Negam os valores humanitários e democráticos de sua história e que inspiravam outros países.

Segundo, a situação de nosso Brasil. Não obstante as políticas sociais do governo do PT que aliviaram a vida de milhões de pobres, há um oceano de sofrimento, produzido pela favelização das cidades, pelos baixos salários e pela ganância da máquina produtivista de cariz capitalista que, devido à crise sistêmica e à concorrência cada vez mais feroz, superexplora a força de trabalho.

Só para dar um exemplo: pesquisa feita na Universidade de Brasília apurou que entre 1996 e 2005 a cada 20 dias um bancário se suicidava, por causa das pressões por metas, ex-cesso de tarefas e pavor do desemprego.

Nem falemos da farsa que representa nossa democracia. Valho-me das palavras do cientista social Pedro Demo, professor da UNB, em sua ‘Introdução à sociologia’ (2002): ”Nossa democracia é encenação nacional de hipocrisia refinada, repleta de leis bonitas mas feitas sempre, em última instância, pela elite dominante para que sirva a ela do começo até o fim. Político é gente que se caracteriza por ganhar bem, trabalhar pouco, fazer negociatas, empregar parentes e apaniguados, enriquecer-se às custas dos cofres públicos e entrar no mercado por cima… Se ligássemos democracia com justiça social, nossa democracia seria sua própria negação” (págs. 330-333).

Agora, entendemos por que a rua pede uma reforma política profunda e outro tipo de democracia em que o povo quer codecidir os caminhos do país.

Terceiro, a degradação das instâncias do sagrado. A Igreja Católica ofereceu-nos os principais escândalos que desafiaram a fé dos cristãos: pedofilia de padres, de bispos e até de cardeais. Escândalos sexuais dentro da própria Cúria romana, o órgão de confiança do papa.

Manipulação de milhões de euros dentro do Banco do Vaticano (IOR), onde altos eclesiásticos se aliaram a mafiosos e a corruptos milionários italianos para lavar dinheiro. Igrejas neopentecostais atraem em seus pro-gramas televisivos milhares de fiéis, usando a lógica do mercado e transformando a religiosidade popular num negócio infame. Deus e a Bíblia são colocados a serviço da disputa mercadológica para ver quem atrai mais telespectadores. Setores da Igreja Católica não escapam desta lógica com a espetacularização de showmissas e dos padres-cantores com sua autoajuda fácil e canções melífluas.

Por fim, não escapa ao mal-estar generalizado a situação dramática do planeta Terra.

Todos estão se dando conta de que o projeto de crescimento material está destruindo as bases que sustentam a vida, devastando as florestas, dizimando a biodiversidade e provocando eventos cada vez mais extremos.

A reação da Mãe Terra se dá pelo aquecimento global, que não para de subir; se chegar nos próximos decênios a 46 graus Celsius pelo aquecimento abrupto, este pode dizimar a vida que conhecemos e impossibilitar a sobrevivência de nossa espécie, com o desaparecimento de nossa civilização.

Não dá mais para nos iludirmos, cobrindo a feridas da Terra com esparadrapo. Ou mudamos de curso, preservando as condições de vitalidade da Terra, ou o abismo já nos espera.

Como insiste a Carta da Terra: ”Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados”; é esta interligação real mas, em parte inconsciente, que leva milhares às ruas querendo outro mundo possível e agora necessário.

Ou aproveitamos a chance para as mudanças ou não haverá futuro para ninguém. O inconsciente coletivo pressente este drama e daí o clamor das ruas por mudanças. 

Sem atender às demandas, poderemos protelar a tragédia mas não a evitaremos. Agora é ouvir e agir.


Postado no site Carta Maior em 08/07/2013




Seremos o inferno de outro planeta



Washington Araújo

Mulheres de Cabul tendo as unhas arrancadas se estas estiverem com esmalte; nações africanas sendo usadas por laboratórios europeus para testes de novas drogas; palestinos tentando sobreviver em verdadeiros campos de concentração em Gaza; clérigos pedófilos e pastores envolvidos em bilionárias maracutaias; mar da Somália sendo usado por franceses e espanhois como lugar para despejar seu lixo nuclear e radiativo; bahá’ís sendo presos e espoliados no Irã, pelo crime de não renegarem suas crenças; Snowden caçado por revelar que milhões de americanos são grampeados, monitorados pela CIA; Assange preso na embaixada do Equador em Londres porque ousou revelar a podridão da diplomacia de tantos países que posam de bonzinhos e de baluartes da democracia e dos direitos humanos;

…resta-me concluir que talvez a Terra seja o inferno de algum outro planeta.


Postado no blog Cidadão do Mundo em 07/07/2013




Mundo em transe






Washington Araújo

A sociedade civil precisa ter protagonismo de fato e não mais apenas de direito. 

Não se trata de manter intacta a velha dicotomia claudicante e insustentável de governantes e governados, poderosos e ‘des-empoderados’.

Na verdade, novas vozes precisam ser ouvidas com urgência avassaladora: as vozes sofridas das massas anônimas da humanidade. E estas vozes jamais serão ouvidas a se manter o atual desenho da posse dos meios de comunicação. 

Estes meios encontram-se tão dissociados da realidade humana que não sabem fazer nada diferente salvo a manutenção do status quo – um mundo respirando por máquinas, saindo de uma para outra Unidade de Tratamento Intensivo, em estado vegetativo. 

Há que se desligar as máquinas e canalizar as energias na construção do novo mundo que por tantos milênios pacientemente aguardamos surgir.

O advento de um novo ciclo no poder humano demonstrado - de forma incontestável - com o surgimento e acesso de milhões de seres humanos à rede mundial de computadores, à Web, descortinam ante as presentes gerações de seres humanos infindáveis possibilidades de trazer a lume milhões de visões de mundo, percepções da realidade bem como a construção de mundos virtuais através de redes sociais congregando objetivos, metas, anseios, aspirações, sonhos e utopias.

Temos que aproveitar o momento antes que uma miríade de leis e regulamentos para se proteger os donos da informação venham engessar e criminalizar os usuários da ‘Grande Teia’. 

As relações que sustentam a sociedade precisam se repensadas, revistas, reexaminadas. Estas relações são as que fazem interagir estados nacionais, dentro e entre comunidades, entre indivíduos e instituições sociais, entre os próprios indivíduos, e entre a humanidade e a natureza ao seu redor. 

Nada, absolutamente nada, escapa ao imperativo da época em que vivemos: a percepção da unificação da espécie humana. Somos, com efeito, cidadãos e cidadãs de um único e mesmo país – o planeta Terra.

Uma dimensão crítica do desenho e implementação das novas estruturas econômicas e institucionais é o senso de uma guardiania mundial – a ideia de que cada um de nós ingressa no mundo sob a guarda do todo e que, por sua vez, possui como legado um certo grau de responsabilidade para com o bem-estar da coletividade. 

O princípio da guardiania questiona a eficácia das expressões atuais de soberania. Ele desafia a base ética das lealdades que não vão além do estado nacional. Embora o multilateralismo tenha fortalecido e expandido a cooperação entre estados nacionais, ele não foi capaz de eliminar os conflitos de poder que prevalecem nas relações entre esses estados.

A miopia de sucessivas gerações, esparramando-se no leito dos milênios, não mais pode ser tolerada, seja por qual princípio for. 

Temos que nos ver a todos como passageiros de uma mesma História humana. E não existem cabines diferenciadas para primeira classe e para os serviçais, simplesmente porque este padrão enraizado de injustiças não mais se sustenta e está desmoronando por si mesmo. De tão podre.

Temos que nos olhar como somos – sujeitos de nossa história e aptos a escrevermos, com nossas próprias mãos, nosso próprio futuro.

Neste vácuo de autoridade moral, nesses escombros de povos vítimas de seus governantes, massas de manobras de interesses inconfessáveis na velha e cruel luta do (e pelo) poder, há que surgir novos personagens que articulem uma estrutura visionária e ambiciosa que permita o florescimento humano.

Washington Araújo é jornalista e escritor. Mestre em Comunicação pela UNB, tem livros sobre mídia, direitos humanos e ética publicados no Brasil, Argentina, Espanha, México. Tem o blog http://www.cidadaodomundo.org

Postado no site Carta Maior em 28/02/2013





A única certeza que nos cabe


Eduardo Guimarães


Vez por outra, perscrutando as ondas da comunicação que engolfam o mundo contemporâneo, você detém o ritmo alucinante do cotidiano e presta atenção a notícias sobre descobertas da astronomia. Em geral, é atraído por imagens de estrelas, planetas ou galáxias.


Nesses átimos de sua vida, por minutos ou até segundos, muitas vezes sem ao menos perceber, você se permite reflexão que, se fizéssemos mais amiúde, talvez levássemos nossas curtas vidas de forma mais sábia – ou menos ignorante e arrogante.

Nos anos 1980, aos meus vinte e tantos anos, assisti pela primeira vez à série de TV Cosmos, do astrônomo, astrofísico e cosmólogo norte-americano Carl Sagan. Navegando pela internet, sempre esbarro em um vídeo feito vários anos depois, mas que é considerado parte da série de Sagan e que inspirou-se em livro que ele publicou em 1994, “Pale Blue Dot”, ou, em português, “Pálido Ponto Azul”.

Essa obra baseou-se na missão da sonda espacial Voyager, lançada ao espaço pelos Estados Unidos em 5 de setembro de 1977 a fim de estudar o Sistema Solar exterior e o espaço interestelar.

A incrível máquina produzida pelo engenho humano está em operação há mais de 35 anos. Até hoje obedece aos comandos da NASA e responde enviando dados à Terra.

Em 1990, foi enviado um comando a Voyager 1 para se virar e tirar fotografias dos planetas que havia visitado. Uma dessas imagens era da Terra, então distante 6,4 bilhões de quilômetros da sonda.

A fotografia mostrou nosso planeta como um “pálido ponto azul”, um grão de poeira cósmica, o que excitou a imaginação de Carl, levando-o a escrever um verdadeiro poema que induz a humanidade a uma das muitas reflexões que a astronomia, a cosmologia e a astrofísica nos impõem.

Antes de nossa jornada, neste texto, rumo a teorias científicas cujas implicações têm poder para alterar a percepção de toda humanidade sobre si mesma, assistamos a um dos momentos mais belos da inteligência humana, a reflexão de Carl Sagan sobre o “Pálido Ponto Azul” no qual micróbios ditos humanos chegam a acreditar que são “poderosos”.


Talvez você não tenha entendido ainda, leitor, por que um blog político publica um post sobre a exploração do espaço e a eterna busca do homem por suas origens e pelo desvendamento da Criação. A política, a busca pelo “poder”, porém, tem tudo que ver com esse que é o ramo mais nobre da ciência.

As teorias científicas que buscam entender a origem e o destino da existência vão muito além do que supõe a quase totalidade da espécie humana. Poucos são os que atentam suficientemente para fatos que revelam que tudo o que consideramos “importante” não passa de preocupações de micróbios com suas desprezíveis questões microbianas.

A luta pelo “poder” político, as paixões mundanas, as preocupações com aparência física, bens materiais e até com a finitude da vida perdem razão de ser diante de teorias que nos levam muito além da perplexidade.

As teorias mais ousadas da astrofísica encampam até a de que não existe apenas um universo, mas vários universos paralelos que brotam um do outro como bolhas de uma terrina contendo uma solução prosaica de água e sabão.

Nesses outros hipotéticos universos paralelos, a ciência aceita, ainda que como mera especulação fundada em teorias não comprovadas, que possam existir cópias exatas de nosso mundo e até de cada um de nós (!).

O canal a cabo History Channel apresentou o programa “Universos Paralelos”. As fantásticas teorias que esse programa expõe têm o poder de nos fazer refletir, nestes dias em que nossas paixões mundanas nos levam a paroxismos de egocentrismo e arrogância, que, diante de mistérios dessa magnitude, ser um pouco mais humildes é o mínimo que nos cabe.

A teoria principal é a de que existem cópias de cada um de nós habitando um planeta, um sistema solar e um universo idênticos, mas nos quais a interferência humana ou nossas decisões cotidianas nos levaram por caminhos diferentes dos que trilhamos.

Em um desses supostos universos paralelos, nosso alter ego pode ter uma visão política diferente, podemos ter nos casado com aquela mulher ou com aquele homem que não nos quis ou que não quisemos.

O alter ego de um homofóbico pode ser homossexual.

O bilionário pode ser um mendigo.

O fanático religioso pode ser ateu.

Em que cada uma dessas decisões afetaria o universo? Em nada.

Em um universo paralelo a Terra pode nem mais existir, tendo sucumbido após ter sido atingida por um asteroide. A guerra nuclear que aqui nunca ocorreu, pode ter ocorrido lá e extinguido a espécie humana – e quem sabe, até, toda a vida no planeta.

São reflexões e hipóteses que podem nos levar a uma forma de enxergar a vida que nos faça abandonar certezas que, diante de nossa extrema ignorância sobre tudo, são mais do que ridículas.

Esta reflexão o fará concluir, leitor, que homens – esses micróbios cósmicos – que pretendem ser porta-vozes de um Ser Superior, por exemplo, não têm como responder nem a perguntas básicas sobre a origem do chão em que pisam.

Assim, talvez você, como eu, conclua que a única certeza da vida reside no fato de que não podemos ter certeza alguma.

Assista abaixo, pois, ao programa Universos Paralelos. Se acatar esta sugestão, talvez possa tirar o resto do dia para refletir sobre suas certezas. Tal reflexão mudaria a sua vida até seu último dia neste grão de poeira cósmica que chamamos de “Terra”.


Postado no Blog da Cidadania em 15/05/2013

Mundo maravilhoso








A Terra vista do céu




:
Uma das mais belas exposições fotográficas dos últimos tempos, A Terra Vista do Céu, chega a Brasília. Público visitará gratuitamente mostra do consagrado fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand, trazida pela maior empresa privada do DF

A partir de quinta-feira, dia 4 de outubro, os brasilienses poderão ver imagens do planeta Terra sob uma nova perspectiva, na exposição A Terra Vista do Céu. A mostra, trazida para a capital do país pelo Grupo Caixa Seguros, será montada a céu aberto e terá visitação gratuita até o dia 4 de novembro, na Praça do Museu da República, coração da cidade. As 130 fotografias que compõem a exposição foram clicadas pelo fotógrafo e ecologista francês Yann Arthus-Bertrand, que estará presente no lançamento. Há vinte anos, ele viaja pelos cinco continentes retratando do alto de um balão, de um helicóptero ou de um avião, paisagens inusitadas do planeta.

Cada painel terá aproximadamente três metros de altura. A ideia é revelar ao público de Brasília um planeta incrivelmente belo e, ao mesmo tempo, frágil diante da degradação causada pelas ações do homem. As crianças também terão um espaço lúdico na exposição. O Planisfério, um mapa mundi de 200 m2, estará disposto no chão, possibilitando aos visitantes de todas as idades uma caminhada pelo mundo e pelos principais pontos de fragilidade do planeta.

"As fotos de Yann Arthus-Bertrand são maneiras inteligentes de sensibilizar as pessoas quanto à necessidade de proteger nossas riquezas naturais. Por isso, decidimos apoiar a divulgação desse trabalho e trazê-lo para Brasília", afirma o presidente do Grupo Caixa Seguros, Thierry Claudon. "Assim como estamos investindo na construção de nossa sede na capital do país, queremos investir também no enriquecimento da cultura local", complementa.

Fotógrafo e ambientalista

Fotógrafo, jornalista e ambientalista francês, Yann Arthus-Bertrand é presidente da Fundação Good Planet, cuja missão é a luta contra as mudanças climáticas. Após 35 anos dedicados à arte de observar o planeta, Yann Arthus-Bertrand tem publicado mais de 60 livros com retratos feitos ao redor do mundo, sempre a bordo de helicópteros e balões. Também é autor do documentário HOME, Nosso Planeta, Nossa Casa, exibido recentemente pelo canal GNT e está lançando o filme Planète Océan.

"O planeta é muito mais bonito do que eu imaginava. Desde que comecei a olhá-lo realmente, ele não parou de me surpreender por seu esplendor. Essa beleza, que descobri através do meu trabalho fotográfico, transformou-me. Foi ela que fez de mim um ecologista.

Ao observar essas fotos, as mais fortes que tirei em 20 anos, deixe-se transformar pela beleza do mundo como eu fui transformado, e que também tenha o desejo de contribuir para a preservação do planeta.

Todo mundo pode fazer alguma coisa. Cabe a você descobrir o quê."


Mina de urânio no Parque Nacional de Kokadu, Austrália



Fardos de algodão na Costa do Marfim, África



Coração de Voh, Nova Caledônia, França

O manguezal, floresta semi-terrestre e semiaquática, desenvolve-se nos solos lodosos tropicais expostos às alternâncias de marés. 



As neves desaparecidas do Klimanjaro, Tanzânia



 O vulcão Maelifell na beira da Geleira Myrdalsjökull, Islândia



Tsingy de Bemaraha, Região de Morondava, Madagascar

A insólita floresta mineral de Tsingy de Bemaraha surge a oeste de Madagascar. Essa formação geológica, chamada karst, é resultado de um processo de erosão. A acidez das chuvas dissolve pouco a pouco a pedra do planalto calcário e recorta essas arestas afiadas com altura aproximada de 30m. 



Olho das Maldivas, Atol de Malé Norte, Maldivas

O Olho das Maldivas é um faro, formação coralina desenvolvida num suporte rochoso que cedeu com o tempo, só deixando à vista um recife anular, emerso na maré baixa e cercando uma lagoa rasa. Situado no coração do oceano Índico, o arquipélago das Maldivas culmina a 2,5m e conta com 26 atóis reunindo 1.192 ilhas, das quais cerca de 300 são habitadas de forma permanente ou sazonal. As terras emersas representam menos de 300km2. 



Iceberg erodido no Fiorde de Unartoq, Groenlândia

A maioria dos icebergs que deriva na baía de Baffin e no mar de Labrador provém da costa ocidental da Groenlândia. Conta-se anualmente entre 10.000 e 40.000 deles. A cada primavera e em todos os verões, no fundo dos fiordes, as geleiras reproduzem, isto é, blocos de gelo se soltam com a pressão da geleira e com a ação das ondas e das marés. 



Secagem de tâmaras, palmeiral no sul do Cairo, Vale do Nilo, Egito 



Grande fonte hidrotermal prismática, Parque Nacional de Yellowstone, Wyoming, EUA

Situado num planalto vulcânico localizado nos estados de Montana, Idaho e Wyoming e criado em 1872, Yellowstone é o mais antigo parque nacional do mundo.




Postado no blog Brasil 247 em 01/10/2012