E no Brasil . . . 30/07/2022

 















E no Brasil . . . 30/07/2022

 















É preciso saber distinguir o que é nocivo do que é saudável




Você consegue estabelecer elos saudáveis e relações que são realmente mais abrangentes.

Não é porque a sociedade e o mundo enaltecem coisas e comportamentos que se tornam moda que essas coisas são saudáveis, boas…

Muita coisa que a maioria faz é fruto de uma insanidade e desequilíbrio coletivo.

A desarmonia individual, o desequilíbrio individual, o desamor individual, o desequilíbrio familiar, a desarmonia familiar são geradores de maiores desarmonias, maiores desamores, que são os coletivos, sociais.

Existem muitas coisas nocivas, muitas coisas destrutivas, disfarçadas de bacanas, de modismo, de divertidas…

Uma hipnose coletiva confunde muita gente, manipulação das sensações, dos prazeres efêmeros não confundem somente jovens que iniciam o processo de socialização e fazem muitas coisas para serem aceitos, mas também confundem pessoas mais experientes, que já conhecem muito da vida.

Autoafirmação, de uma forma negativa, não é uma coisa que só pode acontecer para pessoas que estão começando a se inserirem no contexto social, mas para todos aqueles que não fazem uma análise profunda dos seus atos, e também não possuem um entendimento mais
minucioso acerca de acontecimentos e pessoas.

Em grande escala, muitas pessoas são sugadas pela inversão comportamental, de valores, de sentimentos, sugados por seus próprios vazios existências, e por uma vida que não produz um sentido real sobre a própria interação vivida.

A atordoação e a insanidade viraram ponto de partida, transformaram-se em corriqueiras, aceitáveis, porque difícil é encontrar pessoas sãs, buscando o equilíbrio, tendendo a uma harmonia.

Nessa sociedade existe muita ilusão:

O justo se transformou em injusto.

O saudável, em doente.

O amor se transformou em ódio.

O desequilíbrio é chamado de equilíbrio e, porque é visto com mais frequência, está sendo chamado de “normal”…

O que era inimaginável para um comportamento infantil se tornou totalmente aceitável, corriqueiro, banal, e depois se cobram comportamentos justos e honestos aos adultos…

Honestidade tornou-se artigo de luxo. E alguém com tal comportamento, frequentemente, é considerado “bobo”.

A brincadeira entre crianças e jovens ultrapassa todo e qualquer limite, mas pais, escolas e sociedade consideram normais, aceitáveis.

A agressividade é o comum, qualquer anseio e comportamento tranquilo e sereno passa a ser considerado passividade e outras definições, como se pessoas equilibradas, que prezem por comportamento mais equilibrado, sadio, fossem permissivas, fossem pessoas que aceitassem
tudo.

A desordem impera com várias denominações e sendo cultuada, cultivada como se isso fosse uma ordem aceita e muito enfatizada.

Como esperar crianças saudáveis, emoções boas, comportamentos de solidariedade, de caridade, de amor verdadeiro por parte dessas crianças, de jovens, de adultos e de pessoas experientes?

Tudo vai se agravando e ninguém consegue dar conta de todo desmazelo, falta de ética, respeito, falta de amor, permissividade, e inversões de todas as ordens…

Depois vão à procura ensandecida de culpados, de encontrar “bodes expiatórios” para “rombos” sem fim, para as feridas, dores, e também para todos os males sociais, para os desatinos de todas as espécies, sem buscar e querer ver a raiz de todo o mal.

É preciso olhar para o que produzimos enquanto sociedade, o que é aceitável e que não é, o que é considerado “normal”, mas que não é e o que é inaceitável em qualquer época.

Dentro de casa, na família, como em grandes grupos, observar de fato o que não existe possibilidade de ser aceitável, de ser admitido, e como lidar com todos os contextos adversos, e que trazem uma ameaça à integridade física, emocional, psíquica. É importante perceber o que traz transtornos enormes para toda a ordem de cultura, sociedade, família.

Tudo o que gira em torno do amor: o afeto, o amparo, o cuidado, a proteção, o interesse verdadeiro, o olhar mais profundo para aquele a quem amamos, “o não fazer ao outro o que não queremos para nós”, a humildade… Nunca estarão fora de moda, nunca terão seus antagonistas como melhores do que seu próprio significado e atuação.

O amor é amor e sempre será, não é possível substituí-lo e nem querer convencer uma massa que ele é qualquer outra coisa, pois o amor só produz uma emoção: a de paz. O amor jamais poderá ser ódio, raiva, guerra e conflito. Isso é um fato. E não existem derivados. Ou é ou não é amor. Não existe meio termo.

O equilíbrio é o cultivo diário por autoconhecimento, por domar as más tendências que todos os indivíduos possuem, o equilíbrio traz uma sensação boa de ventura, e não de desventura, traz um bom-senso, uma alegria interior e traz harmonia com todas as condições do nosso ser. Quando estamos em equilíbrio, o nosso interior se acalma e existe um contentamento interior maior.

Não é porque, aparentemente, o mal impera, que o bem se extinguiu.

É preciso escolher entre coisas nocivas e destrutivas, escolher as coisas realmente boas e saudáveis, mas, antes de tudo, é preciso educar os sentimentos, equilibrar emoções, ver o que realmente é melhor em meio a tantas coisas ruins, destrutivas e avassaladoras. Antes de saber escolher, primeiro você precisa saber distinguir entre o que faz bem e o que faz mal, entre o saudável e o nocivo…





É preciso saber distinguir o que é nocivo do que é saudável




Você consegue estabelecer elos saudáveis e relações que são realmente mais abrangentes.

Não é porque a sociedade e o mundo enaltecem coisas e comportamentos que se tornam moda que essas coisas são saudáveis, boas…

Muita coisa que a maioria faz é fruto de uma insanidade e desequilíbrio coletivo.

A desarmonia individual, o desequilíbrio individual, o desamor individual, o desequilíbrio familiar, a desarmonia familiar são geradores de maiores desarmonias, maiores desamores, que são os coletivos, sociais.

Existem muitas coisas nocivas, muitas coisas destrutivas, disfarçadas de bacanas, de modismo, de divertidas…

Uma hipnose coletiva confunde muita gente, manipulação das sensações, dos prazeres efêmeros não confundem somente jovens que iniciam o processo de socialização e fazem muitas coisas para serem aceitos, mas também confundem pessoas mais experientes, que já conhecem muito da vida.

Autoafirmação, de uma forma negativa, não é uma coisa que só pode acontecer para pessoas que estão começando a se inserirem no contexto social, mas para todos aqueles que não fazem uma análise profunda dos seus atos, e também não possuem um entendimento mais
minucioso acerca de acontecimentos e pessoas.

Em grande escala, muitas pessoas são sugadas pela inversão comportamental, de valores, de sentimentos, sugados por seus próprios vazios existências, e por uma vida que não produz um sentido real sobre a própria interação vivida.

A atordoação e a insanidade viraram ponto de partida, transformaram-se em corriqueiras, aceitáveis, porque difícil é encontrar pessoas sãs, buscando o equilíbrio, tendendo a uma harmonia.

Nessa sociedade existe muita ilusão:

O justo se transformou em injusto.

O saudável, em doente.

O amor se transformou em ódio.

O desequilíbrio é chamado de equilíbrio e, porque é visto com mais frequência, está sendo chamado de “normal”…

O que era inimaginável para um comportamento infantil se tornou totalmente aceitável, corriqueiro, banal, e depois se cobram comportamentos justos e honestos aos adultos…

Honestidade tornou-se artigo de luxo. E alguém com tal comportamento, frequentemente, é considerado “bobo”.

A brincadeira entre crianças e jovens ultrapassa todo e qualquer limite, mas pais, escolas e sociedade consideram normais, aceitáveis.

A agressividade é o comum, qualquer anseio e comportamento tranquilo e sereno passa a ser considerado passividade e outras definições, como se pessoas equilibradas, que prezem por comportamento mais equilibrado, sadio, fossem permissivas, fossem pessoas que aceitassem
tudo.

A desordem impera com várias denominações e sendo cultuada, cultivada como se isso fosse uma ordem aceita e muito enfatizada.

Como esperar crianças saudáveis, emoções boas, comportamentos de solidariedade, de caridade, de amor verdadeiro por parte dessas crianças, de jovens, de adultos e de pessoas experientes?

Tudo vai se agravando e ninguém consegue dar conta de todo desmazelo, falta de ética, respeito, falta de amor, permissividade, e inversões de todas as ordens…

Depois vão à procura ensandecida de culpados, de encontrar “bodes expiatórios” para “rombos” sem fim, para as feridas, dores, e também para todos os males sociais, para os desatinos de todas as espécies, sem buscar e querer ver a raiz de todo o mal.

É preciso olhar para o que produzimos enquanto sociedade, o que é aceitável e que não é, o que é considerado “normal”, mas que não é e o que é inaceitável em qualquer época.

Dentro de casa, na família, como em grandes grupos, observar de fato o que não existe possibilidade de ser aceitável, de ser admitido, e como lidar com todos os contextos adversos, e que trazem uma ameaça à integridade física, emocional, psíquica. É importante perceber o que traz transtornos enormes para toda a ordem de cultura, sociedade, família.

Tudo o que gira em torno do amor: o afeto, o amparo, o cuidado, a proteção, o interesse verdadeiro, o olhar mais profundo para aquele a quem amamos, “o não fazer ao outro o que não queremos para nós”, a humildade… Nunca estarão fora de moda, nunca terão seus antagonistas como melhores do que seu próprio significado e atuação.

O amor é amor e sempre será, não é possível substituí-lo e nem querer convencer uma massa que ele é qualquer outra coisa, pois o amor só produz uma emoção: a de paz. O amor jamais poderá ser ódio, raiva, guerra e conflito. Isso é um fato. E não existem derivados. Ou é ou não é amor. Não existe meio termo.

O equilíbrio é o cultivo diário por autoconhecimento, por domar as más tendências que todos os indivíduos possuem, o equilíbrio traz uma sensação boa de ventura, e não de desventura, traz um bom-senso, uma alegria interior e traz harmonia com todas as condições do nosso ser. Quando estamos em equilíbrio, o nosso interior se acalma e existe um contentamento interior maior.

Não é porque, aparentemente, o mal impera, que o bem se extinguiu.

É preciso escolher entre coisas nocivas e destrutivas, escolher as coisas realmente boas e saudáveis, mas, antes de tudo, é preciso educar os sentimentos, equilibrar emoções, ver o que realmente é melhor em meio a tantas coisas ruins, destrutivas e avassaladoras. Antes de saber escolher, primeiro você precisa saber distinguir entre o que faz bem e o que faz mal, entre o saudável e o nocivo…





A derrota de Bolsonaro e o fim do bolsonarismo

 


"Derrotado, abandonado, largado na sarjeta, Bolsonaro teria condições de manter integrado o contingente do que seria o bolsonarismo?", pergunta Moisés Mendes


Por Moisés Mendes

Se Bolsonaro fosse o bandido de uma série policial bem rasa, todos estariam em dúvida hoje, já ao final da primeira temporada, sobre a possibilidade de seu retorno mais adiante.

Haveria sentido em contar com essa figura repulsiva numa segunda temporada? Fazendo o quê?

Se Bolsonaro fosse uma lagartixa, poderíamos especular sobre a hora em que, para sobreviver, ele soltaria metade do rabo para tentar enganar os predadores?

Mas conseguiria recompor o rabo em pouco tempo a partir do toco que sobrasse?

O cientista político Marcos Nobre é um dos mais envolvidos nas tentativas de enxergar o Bolsonaro derrotado por Lula, mas sobrevivente, talvez com um rabo bem menor mas ainda funcional.

Para gente que pensa como Nobre, o bolsonarismo está entranhado em parcela relevante da população. E Bolsonaro teria forças para tentar voltar em 2026 para uma segunda temporada, por mais que pareça improvável.

Bolsonaro tem base social e política fiel, mas estreita, sem partido e sem uma outra organização que a aglutine. Não tem histórico como gestor de agrupamentos ou convergências quaisquer.

No Congresso, em 27 anos como deputado, andou por oito partidos. Não era, como alguns dizem erroneamente, parte do que depois seria o centrão.

Não era parte de nada, nem de ajuntamentos de extrema direita. Circulava como um avulso, um livre atirador que nem tiro de verdade dava, porque até perder a arma para bandidos ele perdia.

O Congresso abrigava um sujeito pouco afeito ao trabalho, sem afinidades políticas consistentes com ninguém e sem turma.

Por suas limitações, Bolsonaro não tinha condições nem de falar bobagens na tribuna, como muitos faziam para aparecer na Hora do Brasil.

Exatamente por tudo isso resultou, com a fantasia de antibandido e de antissistema, no candidato pós-golpe que derrotou Fernando Haddad.

Não havia sido nada como militar e não conseguiu ser nada como parlamentar.

Pronto. Era o que o Brasil precisava. Um farsante que daria conta do serviço que os tucanos não conseguiam mais atender.

Mas um futuro Bolsonaro sem militares, sem dinheiro farto para o centrão e sem o suporte de parte da elite que o engoliu seria o quê? Líder de grileiros, milicianos e garimpeiros?

Mas com que poder, se não tem uma estrutura que os mantenha minimamente organizados? Seria o chefe de grupos de tios de classe média do zap e do Telegram? Frequentaria clubes de tiro?

Repetem que Bolsonaro surgiu, prosperou e chegou até aqui sem partido e sem nada do que a política tradicional sempre ofereceu como o normal. E que assim poderia sobreviver fora do governo e sem mandato.

Bolsonaro teria provado que pode ser um solitário que nunca precisou de grupos, mas que de repente se mostrou capaz de agregar recalques, ódios, ressentimentos, medos e crueldades.

E eis então que a questão se apresenta. Derrotado, abandonado, largado na sarjeta, Bolsonaro teria condições de manter unido e integrado o contingente do que seria hoje o bolsonarismo?

É a dúvida que pode ser também a diversão do Brasil já partir de agora. O que será de Bolsonaro sem os leões de chácara que o protegem no poder?

Um Bolsonaro fragilizado dificilmente vai escapar do cerco do Ministério Público e do Judiciário.

Teria como se reorganizar, lutando só com o toco do rabo e com seu poder limitado quase só ao mundo digital, para tentar voltar numa segunda temporada?

Bolsonaro é um sujeito rodeado de perguntas por todos os lados. Daqui a pouco será soterrado pelas mais terríveis respostas.











A derrota de Bolsonaro e o fim do bolsonarismo

 


"Derrotado, abandonado, largado na sarjeta, Bolsonaro teria condições de manter integrado o contingente do que seria o bolsonarismo?", pergunta Moisés Mendes


Por Moisés Mendes

Se Bolsonaro fosse o bandido de uma série policial bem rasa, todos estariam em dúvida hoje, já ao final da primeira temporada, sobre a possibilidade de seu retorno mais adiante.

Haveria sentido em contar com essa figura repulsiva numa segunda temporada? Fazendo o quê?

Se Bolsonaro fosse uma lagartixa, poderíamos especular sobre a hora em que, para sobreviver, ele soltaria metade do rabo para tentar enganar os predadores?

Mas conseguiria recompor o rabo em pouco tempo a partir do toco que sobrasse?

O cientista político Marcos Nobre é um dos mais envolvidos nas tentativas de enxergar o Bolsonaro derrotado por Lula, mas sobrevivente, talvez com um rabo bem menor mas ainda funcional.

Para gente que pensa como Nobre, o bolsonarismo está entranhado em parcela relevante da população. E Bolsonaro teria forças para tentar voltar em 2026 para uma segunda temporada, por mais que pareça improvável.

Bolsonaro tem base social e política fiel, mas estreita, sem partido e sem uma outra organização que a aglutine. Não tem histórico como gestor de agrupamentos ou convergências quaisquer.

No Congresso, em 27 anos como deputado, andou por oito partidos. Não era, como alguns dizem erroneamente, parte do que depois seria o centrão.

Não era parte de nada, nem de ajuntamentos de extrema direita. Circulava como um avulso, um livre atirador que nem tiro de verdade dava, porque até perder a arma para bandidos ele perdia.

O Congresso abrigava um sujeito pouco afeito ao trabalho, sem afinidades políticas consistentes com ninguém e sem turma.

Por suas limitações, Bolsonaro não tinha condições nem de falar bobagens na tribuna, como muitos faziam para aparecer na Hora do Brasil.

Exatamente por tudo isso resultou, com a fantasia de antibandido e de antissistema, no candidato pós-golpe que derrotou Fernando Haddad.

Não havia sido nada como militar e não conseguiu ser nada como parlamentar.

Pronto. Era o que o Brasil precisava. Um farsante que daria conta do serviço que os tucanos não conseguiam mais atender.

Mas um futuro Bolsonaro sem militares, sem dinheiro farto para o centrão e sem o suporte de parte da elite que o engoliu seria o quê? Líder de grileiros, milicianos e garimpeiros?

Mas com que poder, se não tem uma estrutura que os mantenha minimamente organizados? Seria o chefe de grupos de tios de classe média do zap e do Telegram? Frequentaria clubes de tiro?

Repetem que Bolsonaro surgiu, prosperou e chegou até aqui sem partido e sem nada do que a política tradicional sempre ofereceu como o normal. E que assim poderia sobreviver fora do governo e sem mandato.

Bolsonaro teria provado que pode ser um solitário que nunca precisou de grupos, mas que de repente se mostrou capaz de agregar recalques, ódios, ressentimentos, medos e crueldades.

E eis então que a questão se apresenta. Derrotado, abandonado, largado na sarjeta, Bolsonaro teria condições de manter unido e integrado o contingente do que seria hoje o bolsonarismo?

É a dúvida que pode ser também a diversão do Brasil já partir de agora. O que será de Bolsonaro sem os leões de chácara que o protegem no poder?

Um Bolsonaro fragilizado dificilmente vai escapar do cerco do Ministério Público e do Judiciário.

Teria como se reorganizar, lutando só com o toco do rabo e com seu poder limitado quase só ao mundo digital, para tentar voltar numa segunda temporada?

Bolsonaro é um sujeito rodeado de perguntas por todos os lados. Daqui a pouco será soterrado pelas mais terríveis respostas.