A miséria humana de um reality show em meio a um genocídio




Gustavo Conde

Um tanto chocado com as pessoas supostamente 'progressistas' assistindo o BBB.

É uma solidão muito grande.

Assistir sociologicamente é uma coisa. Fazer isso com o Jornal Nacional, por exemplo, me parece digno. Mas torcer publicamente por um reality show subdesenvolvido? Elogiar? Sofrer?

É um mico muito grande, me desculpem os que assistem.

Alguns, a gente entende.

Por exemplo, Felipe Neto. É muito contrato de publicidade. É muita grana envolvida. E é um ganha-ganha danado. Neto promove o programa e atiça as redes com engajamento (que a Globo não tem) e a Globo devolve a Neto o tráfego digital conquistado com o milionário marketing do programa.

"Jornalistas-subestrelas-de-redes" que transitam no meio-fio da história também oferecem sua cota de colaboração para o sucesso financeiro do produto global. Pablo Vilaça, Leandro Demori e mais uns tantos parecem viver para o BBB. Torcem, se emocionam, gritam, se animam, comemoram.

Enquanto isso, mais 4 mil pessoas morrem no país.

"Ah, mas que chatice ficar pegando no pé dessas pessoas legais!"

Eu não vivo num concurso de beleza, caras-pálidas. Tenho até medo de agradar - porque se eu "agradar", num país como esse, é porque alguma coisa estará errada comigo.

Para completar a miséria do momento, o engajamento anônimo pelo BBB invade as raias do constrangimento cognitivo.

O usuário de rede vai lá e comenta sobre o programa como se fosse uma subcelebridade do subjornalismo digital. É como tentar participar de uma festa para a qual você nunca foi e nunca será convidado.

"Fulano foi eliminado, yes!". "Que aula de cidadania do Leifert!". "Fulana vai ganhar um milhão, viva!"

É uma incomensurabilidade de clichês.

E para quê tudo isso, do ponto de vista psiquiátrico - com todo o respeito? Para se obter um sentimento de "pertença", para se sentir importante comentando uma coisa que todo mundo comenta porque todo mundo comenta.

Comentar BBB nas redes sociais é o processo cognitivo mais degradante e asqueroso que a tristeza e o azar do testemunho trágico podem oferecer neste momento. É pior que ser bolsonarista.

"Ah, mas você está comentando".

Sim, eu desci ao esgoto para manifestar minha repulsa a esse teatro dos horrores e a toda engrenagem que o permite subsistir.

O programa fetichiza (não "denuncia") todas as chagas contemporâneas da desumanização aplicada: racismo, homofobia, misoginia, machismo e todas as demais fobias trágicas de um tempo trágico.

O BBB é a expressão máxima do bolsonarismo. É um dos vetores midiáticos que permitiu a ascensão de Bolsonaro. É a matriz do cancelamento, a fonte da breguice, a arena das bestialidades, do ódio, da dissimulação.

Muito intelectual nesse país vibra com o BBB - eis a chave para entender porque temos duas cepas de intelectuais: uns que produzem a melhor ciência e a melhor crítica do mundo (pergunte se Miguel Nicolelis assiste ao BBB) e outros que são pura fachada (em geral, os colunistas da Folha, que participam de um clube privê de publicações e favores).

O Brasil já está massacrado demais por essa elite branca da Rede Globo e por esse governo catastrófico de Bolsonaro. O estrago cognitivo que já é imenso, com o BBB ganha ares de dramaticidade tenebrosa.

Seria demais pedir que as pessoas verdadeiramente progressistas largassem um pouco a Globo e olhassem mais para o próprio umbigo e para o próprio país?

Enfim, pedir não custa nada.




Nota

O querido Gustavo Conde, apenas, externou toda a indignação e revolta que, também, nós estamos sentindo com as 340 mil vidas perdidas e a volta da fome, consequências diretas do governo Bolsonaro. A globo e programas como o bbb levam à desinformação, à alienação e às fake news, que resultaram na eleição desta " pessoa " que é presidente do país. ( Rosa Maria - editora do blog )






A miséria humana de um reality show em meio a um genocídio




Gustavo Conde

Um tanto chocado com as pessoas supostamente 'progressistas' assistindo o BBB.

É uma solidão muito grande.

Assistir sociologicamente é uma coisa. Fazer isso com o Jornal Nacional, por exemplo, me parece digno. Mas torcer publicamente por um reality show subdesenvolvido? Elogiar? Sofrer?

É um mico muito grande, me desculpem os que assistem.

Alguns, a gente entende.

Por exemplo, Felipe Neto. É muito contrato de publicidade. É muita grana envolvida. E é um ganha-ganha danado. Neto promove o programa e atiça as redes com engajamento (que a Globo não tem) e a Globo devolve a Neto o tráfego digital conquistado com o milionário marketing do programa.

"Jornalistas-subestrelas-de-redes" que transitam no meio-fio da história também oferecem sua cota de colaboração para o sucesso financeiro do produto global. Pablo Vilaça, Leandro Demori e mais uns tantos parecem viver para o BBB. Torcem, se emocionam, gritam, se animam, comemoram.

Enquanto isso, mais 4 mil pessoas morrem no país.

O poder da esperança




Maria Cristina Tanajura

Para iluminar a sombra reinante, em tempo de mudanças em todos os aspectos da vida neste planeta, existem faróis que a iluminam e que por isso precisam ser mantidos com extremo cuidado por cada um de nós. A fé e a esperança rasgam a escuridão com jatos luminosos de uma força incomensurável.

A fé nos assegura que tudo passa e que a dinâmica da vida é a constante mudança. Se estudarmos a história da humanidade perceberemos o quanto já melhoramos, mesmo que ainda nos falte muito para que cheguemos onde é preciso para vivermos realmente em paz. 

Nossa consciência nos fala de nossa origem e de nosso destino como seres cósmicos que têm uma vivência eterna e que por isso precisa ser cuidada, pois não vai ter um fim e será sempre da maneira que a tivermos construído ao longo dos caminhos. 

Independente da crença que cada um de nós professe, temos sempre uma noção de como fomos criados e da existência de um Ser Superior responsável por toda a maravilhosa harmonia do Universo infinito. Precisamos colocar o nosso contato com esta energia criadora e mantenedora da vida como prioritário em nossos dias, para que nos alimentemos sempre de uma energia vivificadora e pura que nos impedirá de viver em contato muito contínuo com as sombras. Não apenas com as que nos cercam, neste planeta de expiações e provas, mas também com as que ainda perduram em nós, seres em evolução, viajantes no Tempo.

Temos conhecimento de seres humanos que nasceram com muitos impedimentos físicos e que, mesmo assim, com a força da própria essência, de Deus em suas vidas, conseguem superar esses bloqueios, tornando-se verdadeiros farois a iluminarem o nosso caminhar.

A esperança é uma luz infinitamente poderosa e é preciso que não permitamos que a vida de hoje, recheada de notícias tristes e apavorantes a destrua. Sem fé e esperança fica muito difícil conseguir vencer os percalços e decepções que nos alcançam a todo instante.

Saber agradecer por tudo que conseguirmos ser e pelas bênçãos de um céu iluminado, pela beleza das flores, das paisagens deste planeta, pelos amigos que encontramos e que nos ajudam é imprescindível, também. Se fizermos da gratidão um hábito diário, perceberemos tudo de bom e belo que sempre está a nos acontecer.

Caminhando e agradecendo cada instante em que formos agraciados com a saúde, com momentos de paz, com a condição de mantermos o nosso corpo físico nutrido e cuidado, iluminaremos nossas vidas e de alguma forma, a de todos com que entrarmos em contato.

Tudo o que não conquistamos ainda, um dia será nosso, se o merecermos. Importa ser feliz com o que possuímos, tendo esperança num amanhã mais próximo dos nossos sonhos.

Não existe ninguém que tenha tudo que gostaria, que já seja como queria ser. Temos um tempo eterno pela frente para irmos avançando, agradecendo, caindo, recomeçando.

Esperança tem a ver com uma espera. Mas, pra quem tem fé, resta a certeza de que esta nunca será em vão...

Iremos conquistando a nós mesmos, nos autoconhecendo, tendo a humildade de reconhecer os nossos limites e assim galgaremos degraus, a pouco e pouco, em direção à tão sonhada paz que todos merecemos ter, cada dia em maior proporção e intensidade.

Que, no meio deste nevoeiro causado por notícias tão decepcionantes, possamos ser uma luz, mesmo pequenina, pois assim estaremos ajudando toda a Terra a ir se melhorando.

Bom atentar sempre para o fato de que podemos deixar de ouvir o que não nos ajuda em nada, escolher com quem passar nossas horas, que livros ler, que filmes assistir.

Temos uma grande missão junto a cada um de nós. A de nos ajudarmos, de nos amarmos, de nos perdoarmos também, para que dessa forma possamos fazer o mesmo com o outro que se aproximar de nosso caminho!

NÃO PODEMOS PERDER A ESPERANÇA, ou estaremos nos deixando vencer, pois encarnamos para melhorar, para crescer.









O poder da esperança




Maria Cristina Tanajura

Para iluminar a sombra reinante, em tempo de mudanças em todos os aspectos da vida neste planeta, existem faróis que a iluminam e que por isso precisam ser mantidos com extremo cuidado por cada um de nós. A fé e a esperança rasgam a escuridão com jatos luminosos de uma força incomensurável.

A fé nos assegura que tudo passa e que a dinâmica da vida é a constante mudança. Se estudarmos a história da humanidade perceberemos o quanto já melhoramos, mesmo que ainda nos falte muito para que cheguemos onde é preciso para vivermos realmente em paz. 

Nossa consciência nos fala de nossa origem e de nosso destino como seres cósmicos que têm uma vivência eterna e que por isso precisa ser cuidada, pois não vai ter um fim e será sempre da maneira que a tivermos construído ao longo dos caminhos. 

Foi ele sim !

 






336.947 óbitos acumulados no genocídio de Bolsonaro

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Foi ele sim !

 






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