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Dia da Bandeira do Brasil, 19 de Novembro


Transição para a República: 5 curiosidades sobre a bandeira do Brasil

Dia da Bandeira: 10 coisas que você talvez não saiba sobre o símbolo brasileiro


Laís Modelli
De São Paulo para a BBC Brasil

No dia 19 de novembro se comemora o Dia da Bandeira do Brasil, símbolo criado para marcar o fim do Império e o início da República no país. É por isso que a data é comemorada quatro dias após a Proclamação da República, ocorrida no dia 15 de novembro de 1889.

A bandeira do Brasil faz parte do nosso conjunto de símbolos nacionais - manifestações gráficas e musicais, de importância histórica, que representam a identidade do país - sendo o Hino, as Armas e o Selo Nacional nossos demais símbolos.

Segundo o professor do Departamento de História da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP André Figueiredo Rodrigues, o uso de bandeiras para representar uma nação começou entre os séculos 18 e 19, quando os países, ao passarem por revoluções, começaram a pensar em símbolos que os identificassem como nação unida e soberana.

"Na verdade, bandeiras são usadas para representar algo desde a Antiguidade, mas, naquela época, elas estavam mais atreladas a comunidades e a objetos, como barcos, propriedades, etc.", explica Rodrigues.

"É somente quando a bandeira adquire um caráter mais coletivo e emocional, nas revoluções burguesas, que ela passa a identificar e a representar uma nação."

Para comemorar a data, separamos 10 curiosidades sobre a bandeira do Brasil.

1) Verde e amarelo x branco e vermelho

Por mais de um século, as cores que representavam nosso país eram o branco e o vermelho. Isso porque, até 1645, o Brasil utilizava os mesmos símbolos nacionais que nossa metrópole, Portugal, sendo comum encontrar nas bandeiras anteriores brasões, coroas e escudos que representavam a família real portuguesa.

O par de cores tão famoso que atualmente identifica o Brasil no mundo inteiro, o verde e o amarelo, só passou a ser usado após a Proclamação da Independência do Brasil, em 1822. Foram adotadas, então, as cores das duas Casas que originaram o Brasil independente: o verde representava a Casa de Bragança, de dom Pedro 1º, de Portugal, e o amarelo representava a Casa de Habsburgo, de Maria Leopoldina, da Áustria.

2) Representação política

Apesar de ser famosa a história de que a bandeira do Brasil representa nossas riquezas naturais e minerais - o amarelo seria o ouro, o verde, nossas florestas e o azul, nossos mares - na verdade a bandeira representa nosso atual sistema político, a República, adotada em 1889, em substituição à monarquia. Prova disso é que as estrelas da bandeira representam a divisão do país nos 26 Estados e mais o Distrito Federal.

"No âmbito histórico, as bandeiras nacionais refletem a evolução política e histórica do Brasil, evidenciando as conquistas político-administrativas e as vitórias que tivemos, por exemplo, sobre o colonizador europeu, Portugal, até a nossa independência", afirma Rodrigues.

3) Cópia da americana

A bandeira nacional que conhecemos hoje é a décima bandeira do Brasil.

A mais curiosa delas talvez tenha sido a nona bandeira, usada por somente quatro dias, de 15 a 19 de novembro de 1889, logo após a Proclamação da República.

Conhecida como Bandeira da República Provisória, a flâmula era igual à dos Estados Unidos, porém nas cores verde, amarelo, azul e branco.

4) Inspiração

Nossa bandeira foi projetada pelo filósofo e matemático Raimundo Teixeira Mendes e pelo filósofo Miguel Lemos, com desenho do artista e caricaturista Décio Vilares. A inspiração foi a Bandeira do Império, nossa oitava bandeira, desenhada pelo pintor francês Jean Baptiste Debret em 1822.

No lugar da esfera azul, o centro da Bandeira do Império trazia um brasão com ramos de café e tabaco e uma coroa dourada, representando a monarquia do Brasil Imperial.

5) O céu de 15 de novembro

Além da representação política, as estrelas desenhadas dentro da esfera azul são uma representação do céu do Rio de Janeiro, às 8 e meia da manhã do dia 15 de novembro de 1889.

"Apesar de certa inexatidão astronômica, nesse momento ocorria à passagem da constelação do Cruzeiro do Sul pelo meridiano do Rio de Janeiro e, em vista disto, convencionou-se considerar aquele horário, 8h30, como sendo o da Proclamação de nossa República", conta Rodrigues.

Além da representação política, as estrelas desenhadas dentro da esfera azul são uma representação do céu do Rio de Janeiro

6) Estrela solitária

De acordo com a Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992, as estrelas da esfera azul celeste abaixo do lema Ordem e Progresso deve ser atualizada no caso de criação ou extinção de algum Estado.

Já a única estrela acima na inscrição é chamada de Spica, a estrela mais brilhante da constelação de Virgem, e representa o Estado do Pará, que em 1889 correspondia ao maior território acima do paralelo do Equador.

7) 'Ordem e Progresso'

O lema escrito na bandeira, "Ordem e Progresso", tem inspiração em uma frase de Augusto Comte, criador da filosofia positivista, que diz: "O amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim".

"Comte acreditava que o funcionamento da sociedade deveria promover o bem-estar. Para isso, seus membros deviam aprender desde criança a importância da obediência e da hierarquia. Daí vem o nosso lema: o 'progresso' é resultado do aperfeiçoamento e do desenvolvimento da 'ordem'", explica Rodrigues.

"Ou seja, somente a ordem poderia conduzir ao progresso". Segundo o historiador, os primeiros anos da República foram marcados por medidas inspiradas no positivismo, "como a separação oficial entre o Estado brasileiro e a Igreja católica".

Outra curiosidade do Ordem e Progresso é que a frase é escrita em verde, e não em preto.

8) Proibições

Os usos e proibições da bandeira nacional são levados tão a sério que existe até uma lei para especificar como a flâmula deve ser confeccionada, como e onde deve ser utilizada e como deve ser o comportamento diante dela, a Lei 5.700/1971.

De acordo com a norma, não é permitido modificar as cores ou o lema da bandeira ao representá-la; apresentá-la em mau estado de conservação; reproduzi-la em rótulos ou embalagens de produtos; usa-la como vestimenta, agasalhando-se nela, como visto em comemorações esportivas ou em manifestações de rua.

As bandeiras rasgadas devem ser entregues à Polícia Militar para serem incineradas nas solenidades no Dia da Bandeira.

Qualquer violação ao uso da bandeira nacional será considerada contravenção, com pena de multa ao infrator.

9) Usos obrigatórios

Todos os dias, a Bandeira Nacional deve ser hasteada no Congresso Nacional, nos Palácios do Planalto e da Alvorada, nas sedes dos ministérios, nos tribunais superiores, no Tribunal de Contas da União, nas sedes de governos estaduais, nas assembleias legislativas, nos Tribunais de Justiça, nas prefeituras e Câmaras de Vereadores, nas repartições públicas próximas das fronteiras, nos navios mercantes e nas embaixadas brasileiras.

É obrigatório hastear a bandeira nacional nos dias de festa ou de luto nacional em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos, assim como é obrigatório o ensino do desenho e do significado da bandeira nacional em todas as unidades de ensino primário.

Dentro dos estabelecimentos, a bandeira nacional deve ser colocada sempre à direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.

10) Troca da bandeira

A bandeira que fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília, é a maior bandeira nacional do país, com 286 metros quadrados e 90 quilos, sustentada por um mastro de 100 metros de altura.

No primeiro domingo de cada mês, a bandeira da Praça dos Três Poderes é substituída, em uma cerimônia pública feita em formato de rodízio executado pela Marinha, Exército, Aeronáutica e Governo do Distrito Federal (GDF).


Postado em BBC Brasil em 19/11/2018



Em Brasília :

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Nota 

No Brasil, infelizmente, não há incentivo algum para que as crianças conheçam os símbolos brasileiros de nacionalidade e nem seus hinos. 

Isto faz com que o povo brasileiro não desenvolva o amor à Pátria e o nacionalismo, necessários, para defender os interesses do Brasil e suas riquezas  naturais.  

Não é atoa que estamos assistindo, passivamente, a entrega de todas as nossas riquezas ao capital estrangeiro, acabando com a nossa chance de um futuro melhor, com soberania, desenvolvimento, menos pobreza e menos desigualdade, enfim um Brasil próspero e feliz. 

E a partir daí ser um país que poderia ajudar o Mundo a ser um lugar  melhor e de paz !

Estamos vendo acontecer o contrário, ódios e preconceitos prevalecendo, assim como futuras guerras sendo  gestadas, infelizmente ...    

Rosa Maria - Editora do blog


  

Silly is beautiful !


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Eugênio Aragão*


A glorificação da idiotice é a tática mais contundente de dominação das massas no novo Brasil. Ser cretino e espírito de porco está na moda. Ou você compartilha esse modo "cool" de ser ou você está fora. Ser petista, por exemplo, é "out": pensa demais, argumenta demais, tem valores demais – e... chora demais! Mimimi não está na moda!

Esse fenômeno, na verdade, não é novo. A felicidade-dumb já vem de longe, numa classe média consumista que adora mostrar o que tem, mais do que mostrar o que sabe.

Lembro-me de quando estava no ensino médio que, mal Jô Soares apresentava um novo número humorístico em seu "Planeta dos Homens", estavam muitos, já no dia seguinte, a imitar suas frases feitas: "o macaco tá certo!" Causava-me irritação essa chatice da recorrente reprodução acrítica do programa por um monte de gente homogeneizada pela Rede Globo. Parecia tudo papagaio.

Não se tratava, em absoluto, de um problema de gente inculta, de poucos meios para estudar. Não. Essa idiotice vinha da classe média endinheirada e se espalhava por escolas particulares, como a que eu frequentava como bolsista, clubes, praias de Zona Sul do Rio de Janeiro e sítios na serra de Teresópolis. Era a fina flor que, em plena ditadura militar, se distraía com esse humorzinho televisivo bobo, enquanto nada se falava de torturas e mortes nos porões do Dops e do Doi-Codi.

Afinal, a vida com os Alfa-Romeo Ti4, com a casa de praia em Angra dos Reis e com caríssimas viagens para o exterior era tão bela... "eu te amo meu Brasil, eu te amo... meu coração é verde, amarelo e azul...".

De lá para cá, a alienação dessa gente só piorou e se disseminou entre os pretendentes a classe emergente. A rede mundial de computadores aprimorou a homogeneização da mentalidade de espírito de porco. As redes sociais, com sua dinâmica de narcisismo virtual, provocam reações impulsivas de muitos que ali "postam", sem qualquer preocupação dialógica. Buscam apenas resposta rápida para suas imbecilidades impensadas. Quanto mais expedita a reação na rede, maior o deleite ególatra. O sonho desse tipo de cretino é provocar a onda perfeita de "shitstorm" e mensagens politicamente incorretas que causam comoção virtual têm elevado potencial de encapelar os debates. As barbaridades vão se banalizando e acabam por ingressar na cultura política do mundo real.

Existe visível efeito "spill-over" da agressividade das redes sociais no discurso do cotidiano. Parece que muitos não se dão mais conta do tamanho dos absurdos que disseminam mundo afora. Criou-se verdadeira contracultura da imbecilidade em massa. Há quem compete na propensão de escandalizar com assertivas sem pé nem cabeça. Ser racional, nesse contexto, é ser chato, é estragar a brincadeira.

Se tudo não passasse de brincadeira de mau gosto, seria um problema menor. Corrigia-se com uns puxões de orelha próprios para meninos travessos. Mas o caráter epidêmico da idiotice em rede passou a contaminar o discurso oficial, paralisando o diálogo político. Assiste-se a um general de pantufas, agora vice-presidente eleito, a elogiar o fim do trabalho de médicos cubanos no Brasil, pois seu chefe, o capitão de pantufas eleito presidente, vai entrar na história por os ter livrado do trabalho forçado, como a Princesa Isabel, que aboliu a escravidão no Brasil!

No legislativo, vê-se uma deputada com semblante irado – claramente fora de si – propor projeto de lei a proibir educação sexual nas escolas, como se fosse, ela, a secretária de ensino fundamental do Ministério da Educação. Não interessa. O debate precisa de "speed" e levar o assunto a um debate entre especialistas pedagógicos só toma tempo; melhor uma iniciativa impensada que faça marola e irrite os "liberais". Não há diálogo. Há invectiva, há ofensa e ataque.

Do mesmo modo parlapeteia o prospectivo chanceler indicado pelo presidente eleito que quer fuzilar "toda a petralhada do Acre": a mudança climática é um mito criado pelo "marxismo cultural" e a Europa é um espaço culturalmente vazio... a esquerda não quer que crianças nasçam - e coisas do gênero. Há pouco tempo atrás, um funcionário público que adotasse esse tipo de discurso na função que exercesse seria candidato certo à aposentadoria compulsória por demência. Mas hoje, na era do non-sense, um sujeito desses tem excelentes perspectivas na carreira diplomática!

Enquanto isso, os verdadeiros problemas do país são postos de lado, como mimimi de "comunistas" que perderam a vez. Vale é surfar nas ondas de "shitstorm", a movimentarem a sociedade sem rumo, como num frenesi de ódio e ranger de dentes, em marcha na direção do abismo. Políticas públicas? Para quê? Isso é torrar dinheiro para sustentar vagabundo que não quer se virar sozinho! O negócio é acabar com a "corrupção" da esquerda, com a liberdade de ensino e pesquisa, com os direitos humanos, com a igualdade de gêneros, mesmo que morram uns milhares de inocentes... afinal, não se faz omelete sem quebrar ovos!

O besteirol se tornou a arma mais mortal contra a razão e contra a democracia inclusiva. E ele tem método, pois deslegitima de modo brutal o discurso sobre direitos. É hora de reagir se quisermos minimamente conservar o humanismo construído no mundo do pós-guerra e seu senso comum de solidariedade, tolerância e responsabilidade coletiva. Do contrário, iremos em transe, feito lunáticos, para nossa destruição – e achando bom!


*Eugênio Aragão foi Ministro da Justiça.


Postado em Brasil 247 em 18/11/2018



Obrigado, Doutor ! Obrigado, Cuba ! Fotógrafo registra impacto do Mais Médicos no interior do Brasil


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Araquém Alcântara, natural de Florianópolis, é um dos mais importantes fotógrafos brasileiros da atualidade. Autor de 47 livros e vencedor de 35 prêmios nacionais e internacionais, desde 1970 dedica-se à documentação do povo e da natureza do Brasil.

Em 2015, Araquém percorreu 38 cidades de 20 estados para testemunhar o papel do programa Mais Médicos nas comunidades do interior.

O resultado é o livro Mais Médicos, da editora Terrabrasil com mais de 100 fotos dos doutores - brasileiros e estrangeiros - e seus pacientes nos povoados onde vivem e atuam.

“Nesse percurso deu para perceber a mudança de paradigma que esse programa trouxe ao Brasil. Principalmente aos desassistidos que começaram a sentir o apoio, a presença do Estado”, disse o fotógrafo em entrevista à Organização Mundial da Saúde em 2016.




Créditos das imagens: Araquém Alcântara


Postado em Conversa Afiada



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Araquém Alcântara, autor das fotos e do livro Mais Médicos


Reuters : Em protesto contra o presidente eleito no Brasil Jair Bolsonaro, Cuba decidiu abandonar o programa Mais Médicos; segundo o Ministério da Saúde cubano, Bolsonaro, "com referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará os termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Pan-Americana da Saúde". 

Nos cinco anos do programa, os 20 mil médicos cubanos atenderam mais de 113 milhões de pacientes; "mais de 700 municípios tiveram um médico pela primeira vez na história", diz o documento do governo cubano.


Clique nos links abaixo para ler mais sobre a saída dos médicos cubanos do Brasil : 



Estupidez ideológica tira 8.000 médicos do país

Bolsonaro cria o ‘Menos Médicos’ e deixa 24 milhões de brasileiros sem saúde





Colapso da sociedade se aproxima rapidamente


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