Praticar a bondade beneficia e modifica o nosso cérebro


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Valéria Amado

Nenhum ato de bondade, por menor que seja, será um desperdício de tempo. Nesses gestos cheios de afeto e reconhecimento reside a autêntica sabedoria que beneficia o nosso cérebro e nos conecta com os outros de forma digna e honesta.

Pode parecer curioso, mas Charles Darwin já falava em seus estudos sobre a importância da bondade nos seres humanos. Segundo ele, este seria o nosso instinto mais forte e valioso e que permitiria não só a sobrevivência da humanidade como espécie, mas de todos os seres vivos. No entanto, não praticamos a bondade tantas vezes quanto deveríamos.

Não desista, semeie a bondade em cada um dos seus atos. Talvez os outros não percebam, mas a sua mente estará sempre em sintonia com o seu coração.

A bondade tem um espaço muito específico no cérebro: ela compartilha os mesmos mecanismos neurais que a empatia. Enquanto uma identifica as necessidades, a outra traduz esse sentimento em um ato espontâneo e profundo para promover o bem, oferecer ajuda e bem-estar.

Este mecanismo único no nosso cérebro tem um propósito muito específico: nos fazer entender que somos muito mais fortes ligados uns aos outros do que sozinhos. Um aspecto interessante que hoje queremos aprofundar com você.

Nós somos programados para “praticar a bondade”

Jerome Kagan, um professor de psicologia de Harvard, defende a ideia de que o nosso cérebro está programado para praticar a bondade. Seria uma inclinação biológica, como disse Charles Darwin, onde o amor, a compaixão e o cuidado têm um propósito muito específico: permitir a sobrevivência da espécie.

O nosso cérebro vem “de fábrica” com este programa instalado, somos bondosos naturalmente. Mas temos outras tendências biológicas que também são importantes e têm, infelizmente, um peso maior em nosso comportamento: a raiva, o ciúme, e a violência.

Daniel Goleman nos lembra que uma das emoções mais intensas para o nosso cérebro é a compaixão. Todo o sistema límbico reverbera várias conexões quando a praticamos. São liberados hormônios como a oxitocina, e de repente somos inundados por emoções positivas como a empatia, a reciprocidade, ou o desejo expresso de promover o bem, o que nos enobrece ainda mais como espécie. A bondade é algo maravilhoso que vale a pena praticar.

A bondade para esses especialistas em emoções humanas é um instinto herdado que ensinou aos nossos antepassados que em um ambiente hostil não sobrevive o mais forte, mas aquele que tem uma grande rede de apoio.

Então, que as emoções se contagiem e que nossos neurônios-espelho nos permitam identificar o medo da outra pessoa, a fim de antecipar um risco ou entender que ajudar é uma forma de investir em nós mesmos, para que no futuro também sejamos ajudados em momentos de necessidade.

Treinar a compaixão para cuidar da nossa saúde mental

David Keltner, professor da Universidade de Berkeley, EUA, e diretor do “Centro de Investigação da Bondade” nos explica que os valores que sustentam as nossas sociedades modernas destruíram completamente a nossa tendência natural para a compaixão ou bondade.

O dinheiro é em si um elemento que nos individualiza, segrega, e que nos obriga a competir com as outras pessoas. Perdemos a união do grupo e o desejo de garantir o bem dos nossos semelhantes, porque nos transformamos em opositores uns dos outros.

Tanto é verdade que, como explica o próprio Professor Keltner em livros como “Born to be good”, as pessoas com mais riqueza costumam ser menos empáticas.

A técnica da meditação compassiva

No entanto, é interessante saber que a compaixão e a bondade podem ser treinadas. Uma vez que estamos conscientes de que estamos muito longe da nossa essência e navegamos à deriva do egoísmo, do materialismo ou da falta de autenticidade nos nossos relacionamentos pessoais, talvez seja necessário refletir sobre a necessidade de uma mudança.

De acordo com um estudo publicado na revista “Psychological Science”, os adultos podem ser treinados através da meditação compassiva para reativar as áreas do nosso cérebro que estão adormecidas ou simplesmente sem utilização.

A meditação compassiva é uma técnica budista baseada em visualizações. Trata-se simplesmente de imaginar situações pessoais que lembram um ente querido passando por um momento difícil da vida.

Devemos reviver o sofrimento para que dessa forma ativemos estas estruturas emocionais, tais como a ínsula, associada com a necessidade de oferecer conforto e apoio.

A visualização começa pouco a pouco. No início pensamos em pessoas próximas, depois nos amigos, colegas de trabalho, vizinhos, simples conhecidos, e até chegar aos desconhecidos.

A ideia básica é criar empatia com as necessidades dos outros, com a dor, o medo, e experimentar a proximidade de quem sofre, seja ele quem for.

Este tipo de exercício baseado na meditação, no controle adequado da respiração e em um contato mais profundo com as nossas emoções gera, segundo os neurologistas, uma plasticidade cerebral interessante. Permite o alívio do estresse, proporciona bem-estar e uma riqueza interior capaz de mudar o mundo.

A bondade é o único investimento que nunca falha.






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Minha homenagem aos atletas paralímpicos brasileiros !








Revista Veja : evite informações tóxicas


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Enquanto isto no Brasil . . .



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Lula está fora de 2018











Governando ! ? !







Um tempinho de reflexão . . .





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Se o Lula for preso a culpa é nossa !









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Libertador






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Nota 

Assisti o filme venezuelano Libertador (2013), no Netflix e amei !  Muito bem feito, sensível, esclarecedor e emocionante. Traz detalhes da vida, ideias e ideais de Simon Bolívar. 


Só não posso dizer que é lindo, pois traz cenas de batalhas que fizeram parte da sua vida e da sua luta pela Liberdade do povo da América do Sul acabando com o domínio espanhol. Super recomendo !

Abaixo postei um texto do Professor Gilberto Maringoni com maiores detalhes de quem é Simon Bolívar.    

Rosa Maria - Editora deste Blog





Publicado no site da Carta Capital. O autor, Gilberto Maringoni, é professor de Relações Internacionais da UFABC, autor de A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez (Editora Fundação Perseu Abramo) 


Detalhe do retrato de Símon Bolívar pintado por Arturo Michelena


Gilberto Maringoni
Pronto, inventaram um novo xingamento.
Depois de comunista e terrorista de um lado e de coxinha de outro, epítetos que já entediavam a todos, a tendência do verão é chamar os desafetos de “bolivariano”.
– O que quer dizer?
– Não sei muito bem, mas tá bombando.
– Estão querendo transformar o Brasil num País bolivariano.
– Bolivariano? Transformar o Brasil na Bolívia?
– Não. Bolivariano, aquele troço do Chávez.
Aquele troço do Chávez precisa ser mais bem definido, antes que se encha a boca para berrar “bolivariano!” a plenos pulmões.
O que é ser “bolivariano”, termo que tanta repulsa causa a Gilmar Mendes, ao infatigável deputado Eduardo Cunha e aos soberbos editoriais do Estadão, que dia sim, dia não, botam o qualificativo para ralar?
O presidente venezuelano Hugo Chávez não se cansava de repetir: o ideário que movia seu governo era o legado político e histórico de Simón Bolívar (1783-1830). O próprio nome do país foi alterado, a partir da Constituição de 1999, para República Bolivariana da Venezuela.
Chávez não foi o único a reivindicar o personagem. O nome de Bolívar foi apropriado por um sem número de lideranças e movimentos políticos na América Latina nos quase 200 anos que nos separam de sua morte. Seus seguidores estão espalhados pelas mais diversas vertentes do espectro ideológico.
Até que ponto as apropriações de tal legado são fiéis ao pensamento original do chamado Libertador?
É difícil dizer. A “ideologia bolivariana” tem contornos vagos e imprecisos. Bolívar é possivelmente o personagem histórico mais complexo e de maior influência no imaginário político continental. Sua obra é colossal. Além de liderar guerras de independência e de exercer influência direta em pelo menos cinco dos atuais países da região – Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia -, ele deixou vastíssima obra escrita, constituída por artigos, cartas e discursos.
Culto, refinado e viajado, Bolívar era sobretudo um intelectual de ação. Estava longe de ser um líder oriundo das classes populares. Era destacado membro da elite criolla, brancos e mestiços de posses que, entre os séculos XVI e XIX, se opunham ao domínio espanhol em diversos países do continente.
Bolívar teve sua vida política marcada pela luta contra o colonialismo, pela república, pelo fim da escravidão e pela defesa de um sistema de educação pública, entre diversas outras iniciativas. Tendo visitado a França por três vezes na primeira década do século XIX, foi fortemente influenciado por correntes iluministas e antiabsolutistas.
O historiador venezuelano Germán Carrera Damas escreveu um livro fundamental para se entender não apenas o personagem histórico, mas o Bolívar simbólico, que segue existindo. O título é preciso: El culto a Bolívar, nunca lançado no Brasil. Carrera Damas destaca que a admiração despertada por Bolívar em seu tempo e após sua morte não é fruto apenas de laboriosa pregação. Os feitos que liderou repercutiram concretamente na vida de milhões de pessoas. Não sem razão, Bolívar tornou-se objeto de culto, realizado, ao longo dos anos, com os mais diversos propósitos políticos.
Segundo outro historiador, Domingo Felipe Maza Zavala, já no governo de Eleazar López Contreras (1936-1941), na Venezuela, “o culto a Bolívar foi elevado à significação de um fundamento político”.
Através de variadas interpretações, a figura do Libertador foi reivindicada por todas as classes sociais do país como uma espécie de fator de unidade nacional ou até como símbolo da manutenção de determinada ordem. Assim, existe um bolivarianismo conservador, traduzido na profusão das estátuas equestres disseminadas nas praças de praticamente todos os municípios venezuelanos, bem como na sacralização estática de lugares e feitos do pai da Pátria. Essa vertente tenta esvaziar a figura de Bolívar de seu conteúdo transformador e anticolonialista, destinando-a à veneração estéril.
E há um bolivarianismo de esquerda, que busca nas lutas contra o domínio espanhol a inspiração para ações tidas como anti imperialistas.
As duas visões envolvem um sem-número de nuances. O ideário bolivariano sempre foi elástico e flexível o bastante para permitir leituras de um lado e de outro.
O culto a Bolívar não é uma criação ficcional, fruto de um patriotismo exacerbado em alguns países. É mais do que isso. Ele se constitui em uma necessidade histórica e em um recurso destinado a compensar o desalento causado pela frustração de uma emancipação nacional que não se completaria.
Bolívar seria o elo histórico com um ideal de soberania, liberdade e justiça. Daí sua força, tanto política, quanto como veneração quase religiosa.
A acusação de bolivariano feita por Gilmar Mendes e outras figuras do mesmo nível parte de quem conta com a ignorância alheia.
E é bradado especialmente por aqueles que omitem um pequeno detalhe dessa história: na Venezuela, o contrário de bolivariano é uma oposição que não vacilou em patrocinar um destrambelhado golpe de Estado, em 2002, que retirou Chávez do poder por três dias e, de quebra, todas as referências a Simón Bolívar dos símbolos nacionais. A intentona foi um fracasso e, como se sabe, desmoralizou a oposição por vários anos.
A omissão é mais do que interessada.


Postado em Diario do Centro do Mundo em 08/11/2014




Jornalistas Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim comentam que Serra não sabe o que significa a sigla BRICS. E esta criatura queria e ainda quer ser Presidente do Brasil




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Cerra inclui Argentina nos BRICS! São os Bracs!


Depois de agendar reunião com si mesmo...

Não deixe de ver a agenda de trabalho do jênio!

E não se esqueça: segundo a Odebrecht, ele prefere receber "lá fora".

Por isso, o Tinhoso vai anistiar os ladrões.

PHA

Em tempo: se o amigo navegante perguntar onde estão os R$ 23 milhões que recebeu da Odebrecht, aí ele sabe na ponta da língua (e responderá depois de ultrapassar as extensas gengivas).



Postado em Conversa Afiada em 17/09/2016





Por Luis Nassif, no GGN

Quando José Serra assumiu o Ministério das Relações Exteriores se sabia que era jejuno em política externa.

Quando demonstrou desconhecer o que era NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos) deu-se algum desconto, devido ao fato de ser uma agência cujos protagonismo só se tornou visível mais recentemente. Mas já era falta grave.

Quando passou a afrontar a Venezuela, o Uruguai, a externar misoginia no México, julgou-se que fosse apenas a assimilação do jornalismo de esgoto que ele ajudou a criar e estimular. 

Quando levou Fernando Henrique Cardoso como assessor especial, para o confronto com a Venezuela na reunião do Mercosul, julgou-se que fosse apenas o medo de enfrentar situações complexas, que o acompanha desde os tempos de governador do Estado. 

Mas a divulgação do vídeo com um Serra tatibitate, sem saber os países que compõem os BRICS, incluindo a Argentina e não sabendo sequer o país representado por cada letra da sigla, acende um sinal amarelo.

É possível que a Junta Governativa do país tenha colocado como chanceler uma pessoa com sinais avançados de decrepitude.



Maravilhosas imagens captadas pelo fotógrafo cego nas Paralimpíadas Rio 2016





Não é preciso ver para sentir quando uma boa imagem se aproxima. Prova disso é o fotógrafo cego que já virou sensação nestas Paralimpíadas. João Maia nasceu em Bom Jesus, no Piauí, mas vive em São Paulo há 20 anos. Ele viu na capital paulista uma oportunidade de mudar de vida e foi lá que concluiu o curso técnico em agropecuária e a faculdade de história.

Quando chegou a São Paulo, João ainda enxergava. Foi aos 28 anos que ele se tornou deficiente visual como consequência de um caso grave de uveíte bilateral. 

Hoje, aos 41, ele é capaz de enxergar apenas vultos coloridos a uma distância de até um metro. É justamente o contraste de cores e a audição que guiam suas fotografias. Por isso, ele teria dito ao jornal indiano FirstPost que seus olhos estavam no coração.



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Fotografar as Paralimpíadas é certamente o ponto alto da carreira do fotógrafo, que estava acostumado a registrar eventos esportivos e se tornou o primeiro deficiente visual a participar da cobertura do evento.


Fotos de João Maia nas Paralimpíadas Rio 2016











Maia compartilha suas fotos em seu Instagram


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No vídeo abaixo, ele conta mais sobre sua história: