Paulinho : Tem muita gente para financiar o impeachement





SP 247 - O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), um dos maiores aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defensor árduo do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, foi flagrado expondo como será a campanha para financiar o golpe. 

Em áudio de conversa divulgada na internet, Paulinho explica que tem muita para financiar o impeachment e deixa claro a força de Cunha na tramitação do golpe. "O impeachment só está acontecendo por causa do Eduardo Cunha. Porque a nossa oposição é muito ruim", afirmou Paulinho. "Essa oposição me deu mais trabalho do que o governo", completou. 

Paulinho da Força conta na conversa a disposição de se criar um comitê nacional pelo impeachment da presidente Dilma. 

"Vamos juntar a sociedade civil, partidos políticos, e criar um comitê nacional do impeachment. Tem muita gente para financiar o impeachment", afirma, explicando que o recurso seria utilizado em material de campanha do golpe, como adesivos, cartazes, botons e outros itens de divulgação. 

O áudio vazado termina com Paulinho confiante: "Eu acho que até dia 5, dia 10 de abril a Dilma está fora".

Ouça o áudio: 



Prova do Golpe!Milhões de pessoas devem ouvir esse áudio, ajude!Paulinho da Força falando.
Publicado por Verdade sem manipulação em Sábado, 19 de março de 2016

Festa da Democracia !











Tocando em frente...
Almir Sater Essa é uma das mais belas canções brasileiras.
Publicado por Bob Nogueira em Segunda, 25 de agosto de 2014

O remédio universal pra saúde mental e física




Carla Gonzalez

Estar na natureza relaxa a mente, que por sua vez, melhora o sistema imunológico, esse pode ser considerado o remédio universal dos seres vivos, mas nos esquecemos e nos adoecemos facilmente pelo afastamento da natureza em prol de uma vida mais “plastificada”. 

A natureza tem um efeito extremamente benéfico sobre uma ampla gama de doenças, incluindo a depressão, ADHD, câncer, diabetes, obesidade e muitas mais. O Dr. Ming Kuo, pesquisador no tema, explicou como a natureza ajuda:

“Quando nos sentimos completamente seguros, o nosso corpo dedica recursos para investimentos de longo prazo que levam a bons resultados de saúde – que crescem, se reproduzem, e constroem o sistema imunológico.

Quando estamos na natureza em este estado relaxado, nosso corpo sabe que ele se encontra seguro, então investe recursos para o sistema imunológico.”




Se sentir contente e relaxado é obviamente bom para o seu sistema imunológico em qualquer caso. Então atividades internas relaxantes também são boas para você, mas provavelmente não ao ponto de estar na natureza, o Dr. Kuo disse:

“Se você está descontraído, as chances são de seu sistema parassimpático estar feliz, o que faz seu sistema imunológico ser mais forte.

Só que estas atividades interiores agradáveis ​​não fornecem os phytoncides, vaccae Mycobacterium, íons negativos de ar e vitamina D produzida pela luz solar, entre outros ingredientes ativos encontrados ao ar livre.

Por isso, seria de esperar um aumento menor do sistema imunológico ao interior do que ao estar na natureza”.




Para chegar a estas conclusões, o Dr. Kuo analisou uma vasta gama de estudos sobre a ligação entre a natureza e a boa saúde.

Ele descreveu a natureza como uma espécie de multivitamínico mágico :

“Eu fiquei surpreso ao perceber que poderia rastrear até 21 possíveis ligações entre natureza e boa saúde.

Comprovar cientificamente que há tanta ligação ajuda a explicar não apenas como a natureza promove a saúde, mas também por que a natureza tem esses grandes efeitos sobre a saúde. 

Natureza não tem apenas um ou dois ingredientes ativos. É mais como um multivitamínico que nos fornece todos os tipos de nutrientes que precisamos.

A natureza pode nos proteger de diferentes tipos de doenças cardiovasculares, respiratórias, saúde mentais, músculo-esqueléticas, etc – Simultaneamente.“




  Carla Gonzalez Bricaire, Yoga Alliance Certified Yoga Teacher & Doula. Professora de Yoga formada pela Sampoorna International Yoga School em Dharamshala, Índia. Pratica Yoga por influências do pai desde criança, também é mestre em Arquitetura Sustentável formada no Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza, na Itália e nova mãe de um menininho de nome Barú. Com experiência de ensino no Brasil e no México oferece, além de aulas, workshops e palestras sobre assuntos relacionados com Yoga. Fundadora do www.yogui.co


Postado no Yogui.co




Sorrir faz bem ! Isto tudo é medo?








Este era o espírto da Paulista nesta sexta




Para os que não conheceram ou agora esqueceram o que houve quando um Golpe tirou um Presidente eleito . . .















Por que eu vou à rua hoje


pass7


Fernando Brito



Passei as primeiras horas desta manhã olhando as fotos de meus tempos de rapaz, há 40 anos, impulso talvez da busca da única bússola capaz de nos conduzir, com céu limpo, com nevoeiros ou com tempestades: a coerência.

Não espero ser entendido por todos, mas sei que serei, ao menos, por alguns que hoje têm a mesma idade.

Como disse um dos meus filhos, anos atrás, ao ver a camaradagem com amigos dos tempos de faculdade, surpreso: “é interessante ver que você já foi jovem, porque quando eu nasci, você já era velho”.

Hoje, engraçado, ele é tão “velho” quanto eu era quando ele nasceu.

O tempo tem estes caprichos universais: passa para todos.

E, como a democracia, em algo nos corrói, em algo nos afirma.

Temos mais cansaço, mais vícios, mais teimosias. Ficamos mais exigentes e também mais “reclamões”.

Mas também sabemos um pouco mais sobre os caminhos, sobre os personagens, sobre a história.

Não porque sejamos mais espertos, mais sabidos; apenas porque já os vimos.

Entendemos o que o Lupicínio Rodrigues quis dizer quando escreveu dos que “deixam o céu por ser escuro e vão ao inferno à procura de luz”.

Eu nunca fui petista, todos sabem, mas muitos dos meus amigos o são e muitos mais ainda eram e foram se afastando porque viram o tempo e a vida darem ao petismo os defeitos, que são um ímã que atrai e ao qual nem sempre se tem como resistir, exceto com esta força a que temos: as nossas ideias e os nossos valores.

Hoje, porém, a minha geração tem um desafio tão grande quanto tinha a daquele guri magrelo que corria à frente das passeatas.

É o de evitar que os jovens deste país tenham de, dentro em pouco, viver os medos que nós vivemos.

Dos dias em que a um “o que você acha”, respondia-se, numa lúgubre brincadeira: “eu não acho nada, porque o último que achou ainda não acharam”.

Em que se punia, prendia, batia e até matava pelo que as pessoas pensavam.

Não eram uns malucos que hoje agridem alguém por vestir uma camiseta vermelha, não.

Era o Estado, com a sua polícia, com os militares desviados de suas funções de defender o País para o indigno papel de beleguins de um regime e – sim, pessoal, porque já havia – suas excelências, juízes e promotores, todos muito empolados e respeitáveis, legitimando as cassações de direitos, as prisões, os encarceramentos e até as execuções, mal disfarçadas em “tentou fugir”, “resistiu à prisão” ou “enforcou-se na cela”, como Vladimir Herzog.

E os jornais diziam sim, que era assim, que eram os “terroristas”, que eram os “corruptos”, que eram os inimigos da família e da pátria.

Tempos que começaram, quem diria, com senhoras e senhores da classe média clamando por “moralidade” e dizendo que o Brasil “jamais seria vermelho”.

Tenho o direito de dar este pesadelo a meus filhos?

Não vou à rua, hoje, para defender o PT.

Nem Dilma, nem apenas defender o Lula, pelo quanto ele representou e representa para o povão deste país.

Muito menos me defender, que já vivi a vida e não tenho do que reclamar, porque ainda tenho o que dizer e gente que me escute, lendo, muito mais gente do que já poderia ter um dia sonhado.

Naqueles dias, fui às ruas por mim, não hoje.

Vou à rua defender meus filhos e os netos que um dia terei e já nem sei se os verei.

Vou à rua defender meu avô, que mal sabia escrever e formou a filha professora, porque houve um Getúlio e vou à rua defender minha mãe, que já se foi, porque ela temeu pelo filho que se metia em passeatas.

Vou à rua defender aquilo sem o que a vida não tem sentido: a liberdade de que cada um seja o que é e não como querem que seja.

Vou à rua porque meu filho estava enganado.

Porque um homem só envelhece quando lhe tremem não as mãos, mas a mente, e ele e deixa, sem vontade própria, que seus passos sejam guiados.

Vou à rua porque só se morre quando o coração não bate e o cérebro para.


Postado no Tijolaço em 18/03/2016








É importante dialogar com os mal informados, diz Maria Rita Kehl




Da Revista Brasileiros

Maria Rita Kehl: “É importante ganhar os mal informados, que veem o Estadão e o Jornal Nacional”


Em ato contra o golpe, a psicanalista afirmou que a crise política não passa da velha “luta de classes, num momento onde quem perde não são os empresários”

A crise política que nas últimas semanas ganhou ares de golpe de Estado acirrou-se na quarta-feira (16) com a ação conjunta da imprensa, de movimentos conservadores e do juiz Sergio Moro, que decidiu ele próprio quebrar o sigilo da Operação Lava Jato e divulgar grampos telefônicos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Bombardeados pela imprensa, boa parte da população está propensa a acreditar no discurso de que é necessário tirar a presidenta Dilma Rousseff do poder. Para a psicanalista Maria Rita Kehl, “não adianta ficar contra eles”.

“É muito importante ganhar aqueles que estão mal informados, que leem o Estadão e veem o Jornal Nacional”, afirmou Maria Rita, que na noite de ontem participou no teatro Tuca, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, do Ato Pela Legalidade Democrática. “Não adianta ficar contra eles. Se a gente não conversar com eles é a Globo quem vai fazer isso.”

A psicanalista lembrou que, embora lotado, aquele espaço na PUC é pequeno se todas as forças que estão atuando no País nesse momento forem levadas em consideração.

De acordo com ela, o que está por trás da crise é um velho problema brasileiro.

“Como sempre é a luta de classes, num momento onde quem perde com a crise econômica não são os empresários, que tem perdas menores, mas sim o povo, que perde seus trabalhos, suas casas e seus meios de subsistência.”



Postado no Luis Nassif Online