Hiper-realismo : Conheça as impactantes pinturas de Fabiano Millani





Fabiano Millani é paulista de origem e gaúcho de criação. Vive desde a infância em Santo Angelo (RS), onde mantém seu estúdio, e trabalha principalmente em artes visuais e como professor de desenho e pintura.

Em 2004, ganhou o segundo lugar no concurso “80 anos da Coluna Prestes”, com a obra “Cartas Vermelhas.” Com progresso e evolução peculiares em seus trabalhos, em 2006 ganhou primeiro lugar no concurso de pintura no Brasil.

Algumas conquistas recentes foram o 1º lugar no Concurso Nacional Dessiner WordPress em Desenhos Realistas, com o trabalho “Carona Ao realismo”, e um reconhecimento acadêmico e cultural, quando dois de seus quadros foram publicados no livro Bienal Cristal de Talentos, promovido pela Bienal Internacional do Livro de São Paulo, ambos em 2010.

Em 2011, Millani, mais uma vez ganhou o primeiro lugar no Concurso Nacional Dessiner WordPress em Desenhos Realistas com o trabalho chamado “Resiliência”, e tem a sua obra “Rosa Amarela” retratado no Calendário Anual Acrilex.















Borboleta - Pintura de Fabiano Millani - São Paulo, Brasil:


Pintura hiper-realista a óleo sobre tela by artista plástico Fabiano Millani —:


Borboleta - Pintura de Fabiano Millani - São Paulo, Brasil:


Toile de Fabiano Millani © - artiste Brésilien né à São Paulo en 1981. Son site a visiter : http://www.millani.net. SVP : merci de ne pas publier ces images sans autorisation personnelle de l'artiste, ne pas les modifier pour faire des créations, ni en faire commerce.:


Pintura hiper-realista a óleo sobre tela by artista plástico Fabiano Millani —:


Fabiano Millani: Gato:






oil painting on canvas fabiano millani by fabianoMillani.deviantart.com on @deviantART:


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Sorrir faz bem ! Enquanto isso no Brasil . . .


Capa da Veja que você nunca verá !



ameaca
Últimas declarações de Eduardo Cunha . . .









bira
O RICO não quer a CPMF pois pagará sobre suas transações milionárias e gerará recursos para atendar o POBRE através das áreas sociais. . .  O pobre que é contra a CPMF é "inocente útil" manipulado pela mídia !




   


Quando se trabalha num programa com uma galera do nível do Juca Filho, nascem coisas assim: Festival da Canção dos Coxinhas Pedindo a Volta da Ditadura.
Posted by Vinícius Antunes on Sexta, 24 de julho de 2015


Dicas para não desistir de correr







Meus três exercícios de respiração favoritos




Stephanie Gomes


Dentro deste processo de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento pelo qual estou passando (e sobre o qual escrevo aqui no blog), uma das coisas que mais me ajudou a obter bem-estar foi a prática de yoga. Não estou mais fazendo aulas, mas pratico pelo menos duas vezes por semana em casa, e continuo colhendo seus benefícios.

A prática de yoga não se trata apenas das posturas, ela envolve também muito estudo, meditação, tempo para relaxamento e exercícios de respiração. Eu gosto de todas estas partes, acho que todas são importantes, mas não tenho dúvidas de que o que mais traz benefícios para o meu bem-estar é a prática da respiração consciente.

Por conhecer o enorme bem que os exercícios de respiração me proporcionam, eu sempre os pratico quando estou ansiosa, estressada, muito agitada, me sentindo desconfortável… e eles me ajudam a diminuir essas sensações.

Por isso, resolvi gravar um vídeo mostrando como faço três dos meus exercícios de respiração favoritos. Eu os faço não só quando pratico yoga, mas em outras situações – no trabalho, no metrô, antes de dormir, em situações que me deixam tensa, ou mesmo quando estou bem e quero intensificar o meu bem-estar.

Espero que vocês gostem e se sintam inspirados a tentar. Tenho certeza que ficarão impressionados com os maravilhosos efeitos que obterão.





Postado no Desassossegada


Coisas para não fazer antes de morrer




Karen Curi

A cada dia surge uma nova lista do que fazer antes de morrer. Filmes para assistir, lugares para conhecer, comidas para provar, músicas para transar, e por aí vai. Tanta gente dando tantas opções. 

Eu me sinto perdida neste mundo de coisas que devo fazer até o dia de partir para a melhor — será melhor mesmo? 

O pior de tudo, confesso, é a total falta de intimidade com essas listas, e a sensação de que vou bater as botas sem ter cumprido nem um terço dos tópicos. Pensando nisso, fiz uma pequena e resumida seleção do que NÃO fazer antes de morrer. Acredito, sinceramente, que são bem mais fáceis de cumprir. Bom, neste caso, descumprir.

O mundo está tão permissivo e acessível, que resolvi partir para o lado da negação. Quem sabe funciona melhor assim? Espero que essa lista te ajude a entender que a vida não passa de uma enorme checklist!

1— Não viva de posse. Se preocupe em ser melhor, ao invés de ter mais.

2 — Partindo do princípio de que caixão não tem gaveta, não faz sentido economizar com você mesmo. Não guarde todas as suas moedas pensando no que virá depois. Se permita gastar com as suas vontades.

3 — Não viva de amanhã porque talvez ele nunca aconteça. Seja feliz hoje.

4 — Não aja de acordo com o que é melhor para o outro. Faça o que é melhor para você. Se priorize.

5 — Não se venda. Nunca. Em hipótese alguma.

6 — Se for para se arrepender, que seja por ter arriscado. Portanto, não se amedronte.

7 — Não troque uma amizade sólida por um romance passageiro. Quem nunca?

8 — Some pessoas à sua vida. Não descarte alguém quando não lhe for mais útil. A vida dá voltas. Um dia, precisam de você. No outro, é você quem precisa.

9 — Ajoelhe, mas não se curve tanto. Tenha humildade, mas não se desvalorize.

10 — Não entregue a sua vida nas mãos de ninguém. É você quem manda e comanda as suas ações, e portanto, o seu destino.

11— Não se desgaste tentando resolver problemas que ainda não aconteceram. É possível que nem aconteçam.

12 — Não dê o troco na mesma moeda. Seja superior. Ignore. A melhor resposta para o ódio é o silêncio.

13 — Não tente ser uma pessoa que você não é. Você não precisa agradar ninguém para ser aceito. Seja você mesmo e conquiste os outros pelas suas reais qualidades.

14 —Não guarde mágoas por muito tempo. Elas pesam mais de uma tonelada e te corroem por dentro. Quanto antes você se livrar do que te faz mal, mais rápido você se limpa, e se prepara para receber coisas boas.

15 — Não perca o seu tempo sofrendo por ciúmes. Lembre-se: ninguém pertence à ninguém, logo, ninguém perde ninguém.

16 — Relembrando o velho ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. O tempo é precioso.

17 — Não precisa abraçar o mundo inteiro de uma só vez. Abrace pequenos mundos com a mesma intensidade.

18 — Não se prostitua — em amplo sentido. Se você não quer fazer, não faça. Se não quer ir, não vá.

19 — Ninguém passa por essa vida sem decepções amorosas. Então, não entregue os pontos. Amor é que nem biscoito: vai um, vem oito.

20 — Não faça nada sem tesão. Nada. Entendeu?

21— Errar é humano. Persistir no erro é ignorância. Se for para sofrer, que seja por diferentes motivos, e não por conta do mesmo equívoco.

22 — Perdoe, mas não esqueça.

23 — ‘Não se reprima’ não é só um refrão de uma música! Seja você mesmo, se assuma, se banque. Não permita que ninguém te castre.

24 — Não aceite nada em pedaços, nem metades. Todo mundo merece ser inteiro e receber por inteiro. O que é pouco, ou quase nada, de nada serve.

25 — E, por último, nunca perca a fé. A vida é surpreendente. No mesmo jeito que ela te dá rasteira, ela te carrega no colo.


Postado no Bula


Curiosidades da Medicina do passado através de fotos históricas


medicina-passado1


Máscaras utilizadas por médicos durante a Peste Negra. Os bicos guardavam substâncias aromatizadas.



Crianças em um Pulmão de Aço antes do advento da vacina contra a poliomielite. 1937



 Bronzeando bebês no Asilo de Órfãos de Chicago para compensar o raquitismo. 1925



Mão protética de madeira 1800



Garrafa de transfusão de sangue. Inglaterra, 1878



Aparelho para coluna vertebral do Dr. Clark 1878



 Exame neurológico com um dispositivo elétrico 1884



Kit dos cirurgiões da Guerra Civil dos Estados Unidos



Sala de fisioterapia de Walter Reed. Anos 1920



Ferramenta obstétrica para ensinar estudantes de medicina e parteiros sobre o parto. 1700-1800



Tratamento para escoliose de Lewis Sayre



Antigo desfibrilador



Cadeira de parto usada até os anos de 1800



Modelo anatômico. Os médicos não podiam tocar os corpos das mulheres, então utilizavam este modelo para descrever e apontar locais das dores.



Técnico(a) de enfermagem de radiologia. Primeira Guerra Mundial, 1918



Palestra num auditório médico. Chicago, 1900



Tratamento para insanidade típico do século 19 e início do 20. Os pacientes eram envolvidos com lençóis molhados e dispostos em fileiras

Postado no Tudo Interessante


Presidente Dilma : “Quem tem biografia limpa o suficiente para atacar minha honra?”





Que assim seja, Amém . . .




Que eu seja presente, entusiasmada e corajosa todos os dias, em todos os momentos, de todas as maneiras que eu puder. 

Que eu gere e propague energia positiva e otimista aonde quer que eu vá, por onde quer que eu passe. 

Que sendo a ponte de transformação que eu quero ser para o meu semelhante, eu seja também fonte de inspiração, generosidade, ousadia e amor.

Que não me faltem razões para acordar todos os dias da minha vida com vontade plena de viver e de fazer o bem aos outros e a mim mesma.

Que não me faltem razões para agradecer cada vez um pouquinho mais, com sentimento sincero, vontade genuína e coração aberto.

Que eu seja compassiva, porém firme nas minhas ações. Que eu saiba ser exemplo de liderança para mim mesma, e que, ao me olhar no espelho, eu consiga enxergar com orgulho e admiração o ser humano que eu me tornei.

Que eu pratique o perdão. Que eu saiba perdoar. Que eu erre tentando acertar. Que eu aprenda com os meus erros. 

Que eu tenha força suficiente para me colocar de pé novamente e, quando for preciso, que eu saiba me refazer e me reconstruir.

Que a fé seja minha companheira inseparável de estrada, guiando-me os passos, mesmo quando eu sentir que já não posso mais caminhar. 

Que eu seja grande o suficiente para pedir ajuda, que eu seja grande o suficiente para ajudar. Que eu não carregue pesos desnecessários.

Que eu não seja envolvida por energias ruins. Que eu conserve a minha sanidade e mantenha a minha paz em todos os momentos, em todos os lugares, com a certeza de que eu sou capaz de programar e reprogramar a minha mente em qualquer situação, basta aprender. E querer.

Que eu entenda que certas coisas não estão em minhas mãos, e que, por não dependerem de mim, são como são.

Que eu saiba lutar por tudo aquilo que eu quiser, que eu não seja comodista nem conformada, mas que eu também tenha serenidade para aceitar o que simplesmente é do jeito que é, sem revolta, ódio ou derrotismo.

Que eu saiba reconhecer minhas fraquezas e transformá-las em fortalezas. Que eu saiba exaltar e usar as minhas forças para o bem e para o amor, na certeza de que ainda tenho muito que aprender.

Que a minha luz seja tão intensa que no meu caminho não exista mais a escuridão. Que eu seja lanterna para o caminho dos outros. Que eu seja ponto de luz, para que o meu semelhante entenda que ele não está sozinho.

Que eu possa fazer valer a pena todos os dias da minha vida, levando esperança quando faltar a fé; levando alegria quando a tristeza chegar; levando coragem quando vier o medo; levando luz à escuridão, amor ao ódio, gratidão à ingratidão, otimismo ao pessimismo, energia vital à procrastinação.

Que eu seja, enfim, a mudança que eu quero ver no mundo, ciente de que vivi intensamente, amei profundamente e fui o melhor que eu podia ser. 

Que eu seja verdadeira com o meu próprio EU. E que eu viva o propósito de ser eu mesma a cada segundo.

Que eu me respeite. Que eu te respeite. Que exista mais respeito no mundo.

Que assim seja.

Amém.


gravatar   Autora : Ana Paula Ramos


Postado no Sábias Palavras

Il Divo !






















Mãe cria boneca com cachos e pele negra para empoderar a filha e outras meninas




Quando crianças, meninas prontamente são apresentadas à boneca Barbie, uma norte-americana loira, de olhos azuis, rica e esbelta. E assim crescem com apego pelo brinquedo, muitas vezes junto com o desejo de se tornarem algo parecido com o que ela é.

Cansada de procurar por uma boneca semelhante à filha negra, Angelica Sweeting acabou criando a própria, com cachos e pele escura.

Aos 27 anos e mãe de duas filhas, a empresária, que vive em Miami, na Flórida, investiu numa ideia que partiu inicialmente de uma frustração, ao notar que Sophia, uma de suas meninas, começava a se questionar sobre seu tom de pele, suas características faciais, ou o fato de o cabelo não ser liso e comprido, o que a deixava infeliz com a própria imagem. 

Pró-ativa, a mãe tratou de resolver o problema não só dela, mas de muitas outras garotinhas que passam pelos mesmos dilemas enquanto crescem.

Se não há muitas opções no mercado, o jeito é criar uma solução. Assim nasceu a marca Naturally Perfect Dolls (“Bonecas Naturalmente Perfeitas”), com um primeiro modelo próprio de boneca negra, chamada de Angelica, feita com cabelo natural, que pode ser lavado, enrolado e penteado de várias maneiras, olhos castanhos e lábios carnudos. Além de ser um brinquedo, acaba empoderando várias meninas a se sentirem confiantes, representadas e lindas do jeito que são.

A ideia se expandiu e foi parar no Kickstarter, onde Angelica busca por financiamento coletivo para criar e vender mais unidades de sua boneca. 

Em poucos dias, o produto se espalhou nas redes sociais e ganhou até hashtag, #‎imnaturallyperfect, o que gerou ainda mais atenção para o brinquedo e excedeu o valor desejado na campanha, que era de 25 mil dólares. Até o momento, foram conquistados mais de 30 mil para a produção de novas bonecas. Te cuida, Barbie!


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Postado no Hypeness

Doutora da PUC/SP denuncia golpe contra a Presidente Dilma


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A DEMOCRACIA BRASILEIRA FORA DAS REGRAS DO JOGO - IMPEACHMENT OU GOLPE?

Adriana Ancona de Faria


(Doutora em Direito do Estado e Professora de Direito Constitucional da PUC-SP)

As ameaças de impeachment têm sido recorrentes desde o primeiro dia de mandato da Presidente Dilma, nesta sua última eleição. 

Algumas questões foram muito bem trabalhadas por Frederico de Almeida, no artigo que publicou ontem, dia 08 de outubro de 2015, no blog Justificando e que recebia o nome de “Impeachment é mais político que jurídico?”

Este artigo demonstra com clareza os aspectos jurídicos e políticos de um impeachment, apontando que em um sistema presidencialista “o impeachment não é exclusivamente político, e por isso não pode ser confundido com a moção de desconfiança dos sistemas parlamentaristas, nem com o recall que existe, por exemplo, na Venezuela e (pasmem os críticos do “bolivarianismo”) em certos estados dos EUA.

Ou seja: não basta a má avaliação popular ou a perda de apoio parlamentar para a interrupção do mandato; exige-se a comprovação de crime de responsabilidade e um processo de julgamento com direito ao contraditório, que embora seja conduzido pela Câmara (juizo de admissibilidade) e pelo Senado (julgamento efetivo), é presidido pelo presidente do STF (na fase de julgamento) e assume a forma conhecida dos procedimentos judiciais.

Há ainda possibilidade de impeachment por crime comum, na qual, após a admissibilidade do procedimento pela Câmara, o julgamento se dá pelo STF – mas essa possibilidade sequer é cogitada no caso de Dilma Rousseff.


Isso não quer dizer, por outro lado, que o impeachment seja exclusivamente jurídico; tanto é que o juízo de admissibilidade e seu julgamento (no caso de crime de responsabilidade) se dá em um âmbito essencialmente político (o Congresso). A própria caracterização dos crimes de responsabilidade pela Constituição tem uma margem de imprecisão que só será preenchida por um juízo político”

Considerando as precisas colocações de Frederico de Almeida, além da boa análise realizada no artigo citado, tenho olhado a situação política brasileira com muita preocupação institucional frente à nossa democracia.

É evidente que um dos critérios básicos de um regime democrático é o respeito à soberania popular, entendida esta como o direito do povo eleger diretamente seus governantes. 

A presidente Dilma foi eleita diretamente pelo povo brasileiro, o que garante a legitimidade democrática de seu mandato, desde que ela não tenha incidido em algum crime, comum ou de responsabilidade, que nos termos constitucionais justifiquem a sua retirada do cargo. 

Assim como deve ser respeitado o processo jurídico-político estabelecido pela Constituição da República do Brasil e o conjunto normativo do ordenamento jurídico pátrio, sob o conceito de Estado Democrático de Direito.


Pois bem, o que se constata é que, no presidencialismo democrático definido pela Constituição brasileira, um governante não pode perder o cargo antes de finalizado o tempo de seu mandato, se não incorrer em crime. 

Sem a ocorrência de crime, não basta a insatisfação popular, nem mesmo a falta de base de apoio congressual, para que o mandatário eleito seja retirado do exercício de seu cargo. 

O momento político escolhido para a retirada de um governante que demonstre falta de respaldo político-popular restringe-se ao processo eleitoral, quando finalizado o exercício de seu mandato. 

Esse não é um privilégio descabido do mandatário, mas uma proteção à força do voto frente ao sistema de governo presidencialista. O que se prestigia nesse mecanismo rigoroso de controle do mandato é o respeito à escolha popular, como a única via legítima de retirada legal do mandato de um presidente que não tenha cometido crime.


Diante dessa conclusão, os defensores da destituição do mandato da presidenta Dilma têm tentado caracterizar as condições legítimas de sua derrubada. 

A última tacada para construção da hipótese legal foi a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), argumentando-se pela ocorrência das chamadas pedaladas fiscais da Presidenta em seu mandato passado, já que nada mais conseguiram apontar contra a presidente, apesar das ações heterodoxas do juiz Moro frente aos valores do devido processo legal, na denominada Operação Lava-jato. 


Observe-se, ainda, que as denominadas pedaladas fiscais caracterizam-se como práticas recorrentes de governos pretéritos, acolhidas regularmente pelos mesmos órgãos fiscalizatórios do Estado.

Sem entrar no debate jurídico sobre o cabimento, ou não, das contas de mandato pretérito poderem fundamentar a hipótese de pedido de impeachment, o que me espanta ao pensar em nossa democracia é a tranquilidade com que os Poderes Públicos do Estado brasileiro não se intimidam em atuar de forma seletiva na configuração de um crime.

Diariamente, frente a enxurrada de denúncias que povoam a atuação dos representantes públicos do País, o que se verifica de forma inconteste é que as autoridades judiciais, ou político-fiscalizatórias do país (em harmonia com a mídia) assumem sem inibição que o entendimento jurídico da situação ensejadora da punição será matizado a depender daquele que realiza o ato supostamente caracterizador do fato criminoso e não pelo fato em si. Matiza-se a caracterização do crime, matiza-se o processamento da demanda, matiza-se o acolhimento ou não do processo, enfim, matiza-se se incrimina ou absolve quem se quer em qual e tal condição.

A seletividade no entendimento jurídico de um fato, a partir de quem o pratica, indica se há ou não estado de direito em um país. 

Se não há estado de direito em um país gestando o processo de destituição de um governante legitimamente eleito, sua derrubada será um golpe, mesmo que se empreste do nome de impeachment.

Afinal, diante dessa condição, não se aferem as hipóteses constitucionais que possam legitimar uma eventual decisão destituidora do mandato, mas se cria a hipótese normativa do ponto de vista discursivo, apoiado em um ato de autoridade casuístico e direcionado a matar o inimigo.


Independentemente das qualidades ou defeitos do Governo Dilma, o fato é que desde o primeiro dia do mandato presidencial o país tem experimentado a tentativa de cunhar uma situação justificadora para a derrubada da Presidenta e, nesse processo de contínua construção de crise política, nossa democracia presidencialista vai sangrando sem ter atingido a idade adulta. E, mais uma vez, o Brasil não aceita jogar dentro das regras do jogo.



Postado no Brasil 247 em 10/10/2015


Chapéu Violeta




Mario Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha.

Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela.

Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa.

Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo.

Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo.

Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim.

Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.

Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.

Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida.

Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu violeta e vai se divertir com o mundo.

Talvez devêssemos por aquele chapéu violeta mais cedo!



Saia do básico com delineador colorido