O vício em smartphones está criando uma geração de crianças doentes e infelizes


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Publicado na DW:


De manhã à noite, muitos passam o dia acompanhados por seus smartphones. Isso pode ser prejudicial? Sim, diz Alexander Markowetz, autor do livro Digitaler Burnout (“Burnout digital”) e professor assistente no Departamento de Ciências da Computação na Universidade de Bonn.


Ele apela para que a sociedade adote uma nova relação com o telefone celular para proteger as gerações futuras. A começar da escola, passando pela família e amigos, e indo até as grandes empresas


Deutsche Welle: Parece haver uma simbiose, uma relação quase romântica entre os usuários e o telefone celular. Ele os acompanha durante todo o dia, lembra de datas importantes, cuida da alimentação e do exercício. Na cama, à noite, o último clique do dia é no celular. Quão prejudicial pode ser esse comportamento?

Alexander Markowetz: O smartphone possui muitas funções que tornam nossa vida melhor. Sem minha agenda eletrônica pessoal, eu estaria totalmente perdido. Só precisamos aprender a lidar com o aparelho. 

Passamos sete minutos por dia telefonando e duas horas e meia interagindo com o celular. Isso dá uma média de 55 inicializações diárias, ou seja: ligar, logar e digitar. 

Cerca de 10% das pessoas fazem isso mais de 90 vezes por dia. Mas o nosso dia não pode ter tantas grandes escolhas assim, envolvendo esse longo processo racional. Portanto trata-se de pequenos automatismos inconscientes. É provável que só controlemos conscientemente 10% do nosso comportamento com o celular. Portanto, de oito horas ativas por dia, ele ocupa um terço.

É ruim gastar duas horas e meia com esse tipo de diversão, jogando tempo fora?

O problema não são as duas horas e meia, mas o número de interrupções: a cada 18 minutos faço alguma coisa no celular. Interrupções podem vir também de outros meios de comunicação, como chamadas telefônicas, mensagem de texto ou a TV. Em suma, nós nos interrompemos constantemente com um sistema multitarefa autoimposto, vivenciamos uma fragmentação do nosso dia. 

Nós, seres humanos, ainda não fomos criados para a multitarefa, e dirigimos alternadamente a nossa consciência a diferentes atividades. Quando surge o tédio, mudamos de ocupação. Com o tempo, isso causa estresse. Nós perdemos produtividade e sentimento de satisfação, pois não conseguimos entrar num fluxo de trabalho.

Quais são as consequências de uma concentração constantemente interrompida?

Um exemplo: na ioga, adotamos uma postura correta e tentamos nos concentrar. Se fizéssemos meia hora de ioga todos os dias, em sete anos seríamos pessoas relaxadas.

Com os smartphones, porém, ficamos numa postura absurdamente incorreta, do ponto de vista ortopédico, e queremos nos distrair mentalmente o mais rápido possível. Assim, fazemos “anti-ioga” duas horas e meia por dia. Ficamos estressados e deprimidos, e a nossa atenção se esfacela. 

Que efeito, exatamente, isso terá em nossa sociedade nos próximos anos, ainda não foi cientificamente estudado, até porque os smartphones não estão há tanto tempo no mercado.

Além disso, faltam as “minipausas” compulsórias no nosso dia a dia – a espera pelo ônibus ou por um compromisso. Nós abolimos esse “tempo morto”, mesmo ele nos ajudando a descansar por alguns instantes. Esses momentos são centrais na terapia de estresse e depressão. Nela pratica-se o estado de alerta, ou seja, um método que ensina passividade positiva.

Temos que evitar interrupções. O problema está em nós e em nosso ambiente. Precisamos reconhecer e reduzir o nosso comportamento. Pessoalmente, ajuda uma “dieta digital”. 

A fim de nos interrompermos menos precisamos de uma “etiqueta de comunicação”. Para uma dieta digital, eu preciso mudar os meus hábitos, me condicionando e moldando o meu entorno para que ele me desvie do celular. Por exemplo: olhar as horas no relógio de pulso, em vez de ligar o telefone para isso.

Como estabelecer uma “etiqueta da comunicação”?

O ser humano não é autossuficiente e não pode decidir por si quantas vezes é interrompido por comunicações externas. Esse é um problema social e cultural. Temos que começar a ter consideração mútua.

Precisamos saber que cada um assume a responsabilidade pela saúde mental do próximo. Cada um deve refletir conscientemente quando a comunicação serve a um propósito. É melhor escrevermos um e-mail longo do que ficar enviando mensagens curtas.

As crianças aprendiam a não telefonar para ninguém após as oito da noite. E tampouco entre o meio-dia e as 15h00, que é a hora do almoço. Essa etiqueta se perdeu, mas precisamos retomá-la. Começando na nossa família e entre amigos e indo até as grandes empresas. 

Ninguém pode resolver essa questão sozinho, só podemos abordá-la num pequeno círculo. Dos nossos contatos, 80% são com um máximo de cinco pessoas. Se cultivarmos aí uma etiqueta da comunicação, já é um começo.

Se os adolescentes fazem duas horas e meia diárias de “anti-ioga”, então será uma geração bastante depressiva e improdutiva, sofrendo de falta de concentração. O que os pais podem fazer contra isso?

O problema central é que os jovens não têm experiência offline. Se hoje um jovem de 15 anos é obrigado a se desconectar, seu mundo desaba. Ele não pode perder nada. 

Quer dizer, teriam que acontecer coisas realmente importantes a cada 15 minutos. Mas, se ele perceber que, depois desse espaço de tempo, o mundo continua existindo, já seria um avanço. Na psicoterapia, isso é chamado de “terapia de exposição”. 

Já poderíamos começar na escola, ensinando a dieta digital e a etiqueta da comunicação como técnicas culturais. O problema é que ainda não sabemos as respostas definitivas.

As crianças veem os smartphones como algo natural, crescem com eles e aprendem vendo o nosso comportamento. Como podemos transmitir a elas esse “livro de etiqueta do celular”?

Os pais podem combinar dentro das classes e estabelecer, por exemplo, que depois das 20h00 todos recolhem os telefones celulares. Então estará claro para toda criança que não vai haver “festa do Whatsapp”. 

Mesmo que ela quisesse roubar o celular dos pais, não haveria ninguém com quem conversar. 

Deve se criar uma cultura que impeça as crianças de se fazerem mutuamente doentes e infelizes.


Postado no Diário do Centro do Mundo em 18/10/2015



Dilma e a desmoralização dos golpistas


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Lula Miranda*

A presidente Dilma, recentemente, acusou em discurso àqueles a quem ela chamou de "moralistas sem moral". A presidente queria dizer que aqueles que a acusavam não tinham moral para acusá-la. Ao que parece ela estava mesmo com a razão (e com a moral). É consenso que a presidente é pessoa de moral ilibada. Já em relação aos seus detratores...

Já se ouviu bastante coisas a respeito do ex-candidato tucano Aécio Neves. Desde as suas farras "inocentes" na cidade maravilhosa ao caso vexaminoso do aeroporto no município de Claudio. Teria Aécio moral para falar de Dilma?

Agripino Maia, destacado líder do DEM, flagrado, de verde e amarelo, em manifestações pelo impeachment da presidente, foi acusado de receber propina milionária em obra realizada em seu estado. Agripino tem moral? O DEM - que no passado já foi UDN, Arena, PDS e PFL; que foi o partido que deu suporte à ditadura militar. O DEM tem moral?

Agora, fica-se sabendo de novas denúncias, contra Eduardo Cunha. Dessa vez, porém, lastreadas em provas documentais e irrefutáveis. De que o presidente da Câmara tem contas, não declaradas, no exterior. E de que teria recebido, por baixo (dos panos? da moral?), depositados nessas poupanças offshore, cerca de US$ 5 milhões de dólares em propinas por negociatas na Petrobras.

Ficou-se sabendo também, ainda mais recentemente, que Cunha tem diversos veículos de luxo - o que, convenhamos, não pega muito bem para um supostamente humilde e honesto representante do povo [este sim, humilde e honesto].

Descobriu-se ainda que, dentre esses veículos, o político possui um Porsche registrado em nome de Jesus - sabe-se que o político é evangélico.

Cabe-nos então perguntar, entre perplexos, descrentes e estarrecidos: em nome de Jesus?!

O fruto de suposto roubo estaria registrado em nome de Jesus?! É isso?!

Eduardo Cunha é a autoridade constituída que pode autorizar (ou não) a abertura de um processo de impedimento e, consequentemente, de destituição da presidente Dilma. E, vale ainda ressaltar, é o segundo homem na sucessão presidencial em caso de impeachment. O primeiro seria, obviamente, o vice-presidente Michel Temer. Este, também, muito provavelmente, um cidadão de moral ilibada.

Enfim, vivemos num país de imorais? Ou de amorais?

No final das contas [offshore], é a presidente da República que dever ser julgada e impedida?

Que moral tem aqueles que a querem impedir de governar?

Que moral torta é essa?!

Que vexaminoso cortejo de amorais é esse ao qual estamos, todos, testemunhando?!


* Poeta, cronista e economista. Publica artigos em veículos da chamada imprensa alternativa, tais como Carta Maior, Caros Amigos, Observatório da Imprensa e Fazendo Média


Postado no Brasil247 em 17/10/2015


Hiper-realismo : Conheça as impactantes pinturas de Fabiano Millani





Fabiano Millani é paulista de origem e gaúcho de criação. Vive desde a infância em Santo Angelo (RS), onde mantém seu estúdio, e trabalha principalmente em artes visuais e como professor de desenho e pintura.

Em 2004, ganhou o segundo lugar no concurso “80 anos da Coluna Prestes”, com a obra “Cartas Vermelhas.” Com progresso e evolução peculiares em seus trabalhos, em 2006 ganhou primeiro lugar no concurso de pintura no Brasil.

Algumas conquistas recentes foram o 1º lugar no Concurso Nacional Dessiner WordPress em Desenhos Realistas, com o trabalho “Carona Ao realismo”, e um reconhecimento acadêmico e cultural, quando dois de seus quadros foram publicados no livro Bienal Cristal de Talentos, promovido pela Bienal Internacional do Livro de São Paulo, ambos em 2010.

Em 2011, Millani, mais uma vez ganhou o primeiro lugar no Concurso Nacional Dessiner WordPress em Desenhos Realistas com o trabalho chamado “Resiliência”, e tem a sua obra “Rosa Amarela” retratado no Calendário Anual Acrilex.















Borboleta - Pintura de Fabiano Millani - São Paulo, Brasil:


Pintura hiper-realista a óleo sobre tela by artista plástico Fabiano Millani —:


Borboleta - Pintura de Fabiano Millani - São Paulo, Brasil:


Toile de Fabiano Millani © - artiste Brésilien né à São Paulo en 1981. Son site a visiter : http://www.millani.net. SVP : merci de ne pas publier ces images sans autorisation personnelle de l'artiste, ne pas les modifier pour faire des créations, ni en faire commerce.:


Pintura hiper-realista a óleo sobre tela by artista plástico Fabiano Millani —:


Fabiano Millani: Gato:






oil painting on canvas fabiano millani by fabianoMillani.deviantart.com on @deviantART:


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Sorrir faz bem ! Enquanto isso no Brasil . . .


Capa da Veja que você nunca verá !



ameaca
Últimas declarações de Eduardo Cunha . . .









bira
O RICO não quer a CPMF pois pagará sobre suas transações milionárias e gerará recursos para atendar o POBRE através das áreas sociais. . .  O pobre que é contra a CPMF é "inocente útil" manipulado pela mídia !




   


Quando se trabalha num programa com uma galera do nível do Juca Filho, nascem coisas assim: Festival da Canção dos Coxinhas Pedindo a Volta da Ditadura.
Posted by Vinícius Antunes on Sexta, 24 de julho de 2015


Dicas para não desistir de correr







Meus três exercícios de respiração favoritos




Stephanie Gomes


Dentro deste processo de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento pelo qual estou passando (e sobre o qual escrevo aqui no blog), uma das coisas que mais me ajudou a obter bem-estar foi a prática de yoga. Não estou mais fazendo aulas, mas pratico pelo menos duas vezes por semana em casa, e continuo colhendo seus benefícios.

A prática de yoga não se trata apenas das posturas, ela envolve também muito estudo, meditação, tempo para relaxamento e exercícios de respiração. Eu gosto de todas estas partes, acho que todas são importantes, mas não tenho dúvidas de que o que mais traz benefícios para o meu bem-estar é a prática da respiração consciente.

Por conhecer o enorme bem que os exercícios de respiração me proporcionam, eu sempre os pratico quando estou ansiosa, estressada, muito agitada, me sentindo desconfortável… e eles me ajudam a diminuir essas sensações.

Por isso, resolvi gravar um vídeo mostrando como faço três dos meus exercícios de respiração favoritos. Eu os faço não só quando pratico yoga, mas em outras situações – no trabalho, no metrô, antes de dormir, em situações que me deixam tensa, ou mesmo quando estou bem e quero intensificar o meu bem-estar.

Espero que vocês gostem e se sintam inspirados a tentar. Tenho certeza que ficarão impressionados com os maravilhosos efeitos que obterão.





Postado no Desassossegada