Jean Wyllys: “A vida é muito curta para ler a Veja”







Por Redação

No último sábado (21), o deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) se manifestou, em sua página no Facebook, sobre capa recente da revista Veja, que traz em destaque a figura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Segundo o parlamentar do Psol, há uma tentativa de enaltecer o nome de Cunha, sem qualquer menção ao fato de ele estar sendo investigado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, por suposto recebimento de propina.

Confira o depoimento na íntegra:

A vida é muito curta para ler Veja e o fruto de meu trabalho é precioso demais pra gastá-lo com essa revista. Mas, na livraria onde estive há pouco, vi a capa de sua nova edição e a fotografei.
Vejam que a revista – que transformou em herói nacional o senador corrupto Demóstenes Torres (DEM-GO), peça-chave do esquema de corrupção de Carlos Cachoeira, do qual também fazia parte um repórter da Veja – decidiu, nessa edição, transformar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em grande estadista (percebam que não há, na capa da revista, qualquer menção ao fato de o presidente da Câmara estar indiciado na operação Lava Jato, que investigou pesado e antigo esquema de corrupção na Petrobras, e denunciado pelo Ministério Público Federal ao STF). O que dizer desse “jornalismo”? Deixem seus comentários…


Postado no site Revista Fórum em 22/03/2015












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Raul Seixas


28/06/1945 - 21/08/1989





















Veja porque João Pedro Stédile recebe ameaças de morte !
















Bem-vindo Outono !








Chimarruts - O Outono (Clipe Oficial)


 A Chimarruts remixou a música "Outono", lançada no CD Só Para Brilhar.
 Com uma nova batida e um hip hop nasceu "O Outono". O clipe foi gravado no Parque Marinha do Brasil, em Porto Alegre
Abril de 2013.



Para você que acredita que o PSDB, de Aécios, FHs e Josés Serras, é o melhor para o Brasil !




Há Judas que não esperam nem a Aleluia: Serra, fiel à Chevron, já quer tirar Petrobras do pré-sal

Da Folha, em 13 de dezembro de 2010:

“Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse (José)Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama (da embaixada americana no Brasil, vazado no escãndalo do Wikileaks).

Fernando Brito 

Pois, avisado pelo Brasil 247, de que o senhor José Serra queria “encolher” a Petrobras, com aquela lenga-lenga de “fios têxteis” fui conferir lá no Senado e está fresquinho, o Projeto de Lei n° 131, apresentado ontem pelo de novo Senador, que não tem nada de “fios têxteis” ou fertilizantes, como ele alegou ser necessário tirar da Petrobras.

O projeto trata só, “somente só” de entregar o pré-sal, abolindo não apenas a condição de operadora exclusiva de poços no pré-sal pela Petrobras como, até mesmo, a sua participação mínima de 30% em consórcios de exploração ali localizados.

Não é preciso mais que um parágrafo da justificativa apresentada por Serra para que se veja o que ele quer:
“Torna-se imprescindível(…) a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação, disposições constantes da Lei n° 12.351, de 22 de dezembro de 2010. Tal revogação atende aos interesses nacionais e, portanto, deve ser adotada pelo governo.“
Atende aos interesses nacionais de quem, José Serra?

Dos norte-americanos?

A conversinha sórdida de que a Petrobras está sobrecarregada é sua maneira finória de, em um mês e meio de mandato, cumprir as suas juras de fidelidade aos interesses das petroleiras estrangeiras, que não querem a Petrobras – e o Brasil – com o controle nem econômico nem operacional dos poços gigantes do pré-sal.

Nem os sheikes da Arábia Saudita entregam diretamente suas reservas de petróleo aos americanos, Senador.

O roubo que isso fará ao Brasil é, num dia, tudo o que um Barusco roubou, nos anos e anos em que, desde FHC, se corrompeu na Petrobras. Em uma semana, mesmo com o petróleo baratinho como está, deixa no chinelo toda a caterva dele, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef à frente.

Reconheço-lhe a coerência e a honestidade: cumpriu o que prometeu.

Apresentou-se como Judas ao Império.

Haverá o dia em que, nos bonecos que se malham aos Sábados de Aleluia, será aposto um cartaz com o seu nome.



Postado no blog Tijolaço em 20/03/2015