Conselho Tutelar : Record se destaca com um dos mais belos trabalhos já exibidos na história da TV brasileira




Conselho Tutelar capta o espírito do tempo e ganha 2ª temporada

Bruno Viterbo

Foram cinco episódios para mostrar, mais uma vez, que a Record larga na frente na produção seriada na TV aberta. 

A Record se aproveita daquilo que sua maior concorrente não conseguiu captar: o espírito do tempo e, com isso, garantindo muito mais qualidade do que quantidade.








Com Conselho Tutelar, a Record lançou luz a um tema que é jogado para escanteio no noticiário. 


Em cinco episódios, o drama de crianças que sofrem maus tratos foram desmembrados de maneira tocante, sem ser piegas, além de expandir o tema para outros males da sociedade. 

Assim como Plano Alto, que não foi uma só uma série sobre política (leia aqui), Conselho Tutelar não foi uma série somente sobre os dramas vividos pelas crianças.


Os casos envolveram todas as camadas da sociedade: pobres, brancos, ricos, pretos, médicos, viciados, mostrando que não importa a origem social.

O drama dos viciados em crack e a falta de condições para criar os pequenos em um ambiente insalubre, a mulher que vende a própria filha, a mãe que cria a filha como um animal… 

Casos inspirados na vida real, que acontecem cotidianamente. Para ir às lágrimas foi um pulo.

Dentre todas as qualidades de Conselho Tutelar, a maior delas é, sem dúvida, o trabalho dramatúrgico realizado com aquelas crianças. Foi de uma realidade pouco vista em trabalhos desse tipo no Brasil, seja no cinema ou na TV.





A série teve fluidez e manteve a atenção até o fim. Seus episódios, densos, poderiam afugentar o telespectador. Porém, a estrutura dos episódios não davam brechas para fuga. 

Escolher dois casos por episódio deu uma outra cara a esse tipo de série (procedural). Ligadas ao gênero policial/investigativo, essas séries geralmente tratam um caso por episódio, e seus desdobramentos (a investigação, suspeitos, conclusão). 

Em Conselho Tutelar, os dois casos por dia eram intercalados com os dramas pessoais dos conselheiros Sereno (Roberto Bomtempo) e César (Paulo Vilela). O primeiro, o dilema entre proteger crianças e se dedicar à família e ao filho. O segundo, impulsivo, quer solucionar os casos para por uma pedra no passado, quando sofreu abuso sexual na infância. 

O arco dramático da série foi exposto de maneira como poucos na TV brasileira.
Não gosto muito de falar sobre a história: ela tem que ser vista em sua íntegra.

É um trabalho dos mais importantes na história da TV brasileira.

O último episódio e suas cenas finais me deixaram apreensivo. Sereno na sala do juiz Brito (Paulo Gorgulho) e César prestes a por uma pedra (literalmente) no seu passado. A tela fica preta e, aí, é anunciada a segunda temporada da melhor série já exibida na TV.




Com isso, é provável que Plano Alto não tenha uma segunda temporada, pelo menos no primeiro semestre. Gorgulho, do jeito que Plano Alto acabou, teria grande destaque. Em Conselho Tutelar, também tem um papel importante.

A série merece todos os elogios e prêmios não somente por sua qualidade de produção, mas por prestar um relevante serviço para a sociedade brasileira ao abordar um tema tão delicado e que deve ser posto em debate. Considerando que a audiência correspondeu — a série deu mais de 7 pontos —, um detalhe mais importante que isso: a #ConselhoTutelar esteve, sempre, entre os assuntos mais comentados do twitter. Uma surpresa. Uma grata e bem vinda surpresa.

No mais, fica a já aguardadíssima segunda temporada de Conselho Tutelar, e espero também que a Record olhe com carinho para uma próxima de Plano Alto. 

A emissora merece todo o reconhecimento pelo esforço em entregar produtos de qualidade e muito mais próximos de nossa realidade, e o público merece se ver na tela.


Postado no site Medium em 06/12/2014












A Conspiração dos Injustos




Walquiria Domingues Leão Rego

O título deste artigo foi emprestado do quadro do pintor argentino Antonio Berni, em exposição no Malba, o Museu de Arte Latino Americana de Buenos Aires

A força dessa pintura inspira pensar o Brasil dos dias que correm. 

Em qualquer país considerado democrático, em que as instituições de controle do Estado de Direito Democrático funcionam, o respeito às regras eleitorais é um fator constitutivo e rotineiro da vida política e social. 

Por suposto, resultados eleitorais assim escrutinados são democraticamente entendidos como manifestação da soberania popular.

As expectativas consensuais em torno desse axioma alicerçam um dos pilares fundamentais da democracia. À negação desse princípio dá-se o nome de fraude, prática típica de toda a sorte de regime arbitrário, autocrático. 

Se a diferença numérica dos votos entre eleitos e derrotados for grande ou pequena servirá apenas à reflexão da sociedade na tentativa - sempre necessária - de compreender seus sentimentos mais profundos, que interessam a todos os protagonistas de um certame político.

Não consta na prática de nenhuma democracia conferir aos vencidos, porque foram vencidos, o direito de insultar e agredir a cidadania que neles não votou, ou insistir, de forma recorrente, na desqualificação da escolha majoritária da sociedade.

Por que razão isto se impõe em uma democracia? 

Por uma razão muito forte. 

Porque a forma democrática e republicana sustenta a sua configuração fundamental em uma exigência mínima que pode ser assim resumida: o voto de todos os cidadãos tem peso igual na urna; nela, nenhum eleitor é superior ao outro. 

A igualdade política básica, que afronta a desigualdade muitas vezes extremada na esfera econômica, sempre incomodou aos privilegiados. Os injustos, para recorrer a Berni, aqueles acostumados a não ter limites na presunção arrogante de sua superioridade, os mais informados, os mais dinâmicos, avocam-se os donos naturais da nação. 

Essa suposta supremacia sente-se agredida diante da urna isonômica e, não raro, adversa.

O que temos assistido nos dias subsequentes às eleições presidenciais de outubro é a reiteração dessa anomalia. Repete-se o velho hábito em que as elites e a sua poderosa aliada, a mídia, repetem mais uma vez o velho hábito de agredir o voto que não lhes foi conferido. 

São os “votos dos marmiteiros” , disse, sem peias, certa vez, um candidato a presidente da república. 

Na urna presidencial de 2014, a parte majoritária do eleitorado, aquela formada por 54,5 milhões de brasileiros e brasileiras (51,64% do eleitorado) reelegeu Dilma Rousseff, contra os 48,36% que optaram por Aécio Neves. A escolha majoritária tem sido alvo da desqualificação ressentida dos derrotados e de seus fiéis emissários em tela e papel.

O conjunto dispensa ao voto da maioria a desconcertante sentença de um sub voto, o voto dos desinformados, dos menos ‘dinâmicos e, para que não haja dúvida de sua má procedência, o voto dos corruptos!

Uma presidenta recém eleita por esse colégio carece de legitimidade, insinua-se ardilosamente. 

Esse é o ponto a que chegamos. Ele convoca a sociedade a discernir o que é, afinal, a legitimidade em uma democracia, sob risco de se consumar a regressão da gramática política à algaravia esgrimida ad nauseam pelos golpistas grotescos e sombrios de 1948, por exemplo.

A exemplo do que se insinua hoje, eles conseguiram cassar o direito de pertencer ao sistema democrático ao então muito popular partido comunista brasileiro, bem como ao partido socialista. ‘Ilegítimos.’

Florestan Fernandes em um dos textos mais agudos da sociologia política brasileira, de 1954, demonstrou o resultado dramático da operação levada a efeito então. 

As forças conservadoras irmanadas no seu tradicional consórcio de privilégios, sendo o econômico o mais evidente, magnificado porém pelo controle de todos os recursos de poder, em especial o comando da mídia e de parcelas do judiciário, usurparam à soberania popular a prerrogativa de modelar o acesso à vida política, reduzindo-o a mais um de seus privilégios. 

O texto de Florestan Fernandes ressoa angustiante atualidade: foram cevados nesta operação, alerta, e vicejaram por anos a fio na vida brasileira, o descrédito na política e nos partidos e seu correspondente corrosivo, a indiferença e a apatia cívica. 

O que quer a engrenagem em curso nos dias que correm? Mais uma vez retirar da cena pública partidos e eleitores inconvenientes? Desvertebrar a sociedade democrática em nome da democracia?

Constitutiva e emblemática dessa atmosfera carregada, a acusação recente do candidato derrotado, em entrevista à não menos funcional TV Globo, explicita aquilo que até então vinha dissimulado.

A linguagem, mais uma vez, é a do insulto, debocha-se dos eleitores. O sotaque é o descompromisso com as regras da política democrática. Sem nenhum pejo, o candidato assegura que não perdeu a eleição para um partido, ou um projeto, mas, sim, para uma associação criminosa! Portanto, não houve derrota legítima. E se não houve, a vitória foi usurpada!

Onde estamos? Na fronteira do vale tudo.

Com que base de Direito um homem público se pronuncia nestes termos a respeito de um partido político que possui milhões de eleitores, tendo sido por quatro vezes sucessivas alçado democraticamente ao comanda da Nação? 

Na linguagem virulenta, preconcebida para o espaço reservado à manchete garrafal, está a resposta. 

O jogral afinado reflete uma concepção autocrática da política, a certeza do poder agir sem limites, do fazer e falar o que bem entende, protegido por fortes poderes que modulam e credenciam esse lançar mão impunemente do idioma do golpismo cínico e vulgar. 

Criminaliza-se sem nenhum pudor. Sem a observância mínima da prudência e da cautela que qualquer homem público deve ter diante de processos em estágio de apuração, como o da Petrobrás.

O atropelo de uma cautela básica do pacto fundador de Estado de Direito emite uma advertência à sociedade. 

Norberto Bobbio alertava que os violadores da justiça e da democracia gostam de falar em nome delas. São suas deusas preferidas, sua principal referência retórica. Assim o fazem, dizia o filosofo italiano, para melhor golpeá-las. 

A presunção é a mesma que motiva a escalada em curso no país. Os derrotados arvoram-se em detentores de uma delegação transcendente que os autorizaria a expropriar a prerrogativa da urna, monopolizando a atividade política para torna-la mais uma exclusividade da elite. 

A roleta russa contra o coração do Estado de Direito precisa ser desarmada. 

Nunca o será pela última vez. Recordemos a potente lucidez de Raymundo Faoro, que vaticinou ser o Brasil um país, cujo processo histórico estaria destinado a repetir uma sucessão de tempos e formas que não passam de recondicionamentos de outros tempos. 

Ontem como hoje a interdição da vida democrática sempre foi o repto do conservadorismo derrotado nas urnas. Ontem como hoje é preciso desautoriza-lo. Essa é uma tarefa intransferível dos partidos políticos comprometidos com a justiça social e a democracia. 

Cabe-lhes ampliar e reforçar a barragem contra a maleita golpista, avivando o discernimento histórico e a organização política indispensáveis a uma sociedade que reconhece no escrutínio democrático a bússola do seu destino. 


Conspiração dos Injustos


Postado no site Carta Maior em 07/12/2014

Depressão ou tristeza do final de ano ?





Márcia Homem de Mello

Chegou mais um final de ano. Avaliações, cobranças, arrependimentos, conquistas, perdas, ganhos, enfim, fase de avaliar o que se fez ou deixou de se fazer.

Uns comemoram, outros são mais pacíficos, mais há o grupo dos entristecidos. Um grupo que nessa época se fecha, se retrai, fica muito pensativo, irritado, mais agressivo.

Ficar triste nessa época é natural, devido ás avaliações e reflexões que são feitas, e se existe ainda a lembrança da morte de um ente querido, que não foi elaborada, ou uma perda significativa (separação, emprego, reprovação escolar...), haverá o sentimento de luto pela perda.

Estamos falando da tristeza, pois é natural ficar triste durante um período. Não é normal, se existe o desejo da morte, se o indivíduo ficou triste um ano inteiro, ou deixou de fazer as atividades que fazem parte de sua rotina. Se esses sinais aparecem é indicio de que o corpo não está suportando mais, está ficando doente, é hora de se pensar em depressão.

É normal a pessoa confundir ainda hoje, depressão com tristeza, “baixo astral”, fossa, ou atribuírem os sentimentos à “fase ruim”. A tristeza é um sentimento que acontece com qualquer pessoa, mas é passageiro, não altera o funcionamento do indivíduo.

Entristecer não é deprimir. É uma conscientização da situação ou condição que não é aquela que o indivíduo desejaria que fosse, independente de ser ou não fantasiosa. Todo ser humano tem momentos de tristeza, faz parte da vida.

O dia de Natal, por ser um dia considerado cultural e socialmente familiar de união, de troca, de religiosidade, é um dia em que muitas pessoas se entristecem, pois as lembranças podem ser dolorosas, alguma feridas ainda não cicatrizadas podem voltar a sangrar, a percepção da realidade pode não agradar.

A passagem de ano, por representar o recomeço, uma nova oportunidade, o deixar para trás o que não foi bom, é um dia de festa e geralmente é mais alegre que o Natal.

Vale ressaltar que ambos os momentos tem seus simbolismos e ajudam a reflexão e amadurecimento.

Comemore a chegada do ano, mesmo que esteja só, faça um jantar diferente, coloque uma roupa que goste, se dê um presente, e quando chegar a meia noite, estoure a sua champagne ou abre uma garrafa de alguma coisa que você goste muito de tomar.

No mínimo, você terá um bom motivo para comemorar, a sua oportunidade de poder estar com vida, diante de um mundo de tanta violência. E por que não, desejar paz ao resto do mundo?

Boas Festas!





Radialista avisa fascistas : "Saiam da frente que o Brasil quer seguir em frente!"







A relação entre ativismo de extrema direita na Internet e psicopatia, segundo um novo estudo


Marcello Reis, do Revoltados Online
Marcelo Reis do Revoltados Online


Kiko Nogueira

Numa entrevista à Deutsche Welle, o diretor do Programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, Timothy Power, chama a atenção para os arrulhos direitistas na Internet.

“Os manifestantes que pedem o impeachment de Dilma se aproveitam da atenção midiática no período de ressaca pós-eleições”, afirma. “Hoje, a direita acha que uma conta no Twitter vale mais do que uma CUT, por exemplo, mas não é exatamente assim”.

O que se viu na Paulista nas últimas semanas é um exemplo claro dessa tendência. As dezenas de manifestantes não têm o mesmo tamanho do barulho virtual. 


Grupos como Revoltados Online, Movimento Brasil Livre e outros dão visibilidade a reacionários de todo o território nacional e ocupam espaço como pernilongos, mas quando se chega à vida real o que se vê são os gatos pingados arruaceiros de sempre.

Por que eles são tão histéricos? Por que essa vocação para a trolagem? A ciência explica.

Um estudo da revista americana Neuroethics afirma que as opiniões socialmente conservadoras têm entre 5 a 30 vezes mais chances de ser relacionadas a três transtornos de personalidade: maquiavelismo, narcisismo e psicopatia (ausência de culpa ou remorso), a chamada “tríade sombria”.

O levantamento da Universidade de Tampa, na Flórida, examinou 1200 pessoas, que se submeteram a um teste e a uma pesquisa sobre seu comportamento na rede. 

Os pesquisadores procuravam por uma ligação entre a tal tríade e gente que era a favor da pena de morte, do casamento gay, dos mercados livres, da tortura etc. Encontraram.

Veja o caso de Marcello Reis, por exemplo, do Revoltados Online. Ou do professor Alexandre Seltz, que levou um disparo de arma de taser na arruaça no Congresso e passou a se autodenominar “Choquinho”. Ou de Matheus Sathler, candidato a deputado estadual pelo PSDB do DF, que chamou homossexuais de pedófilos. Ou mesmo daquele velho cantor barbado.

Todos eles são trolls que gastam seu tempo espalhando um ódio patológico em suas contas nas redes, repercutindo a si mesmos. 

Como diz o relatório, numa “manifestação de sadismo cotidiano”. O resultado? Vergonha alheia. Mas com o zumbido de uma furadeira.


Postado no site Diário do Centro do Mundo em 07/12/2014


Sorrir faz bem !




Comprimento da Riqueza

Comprimento da Riqueza

Comprimento da Riqueza

Comprimento da Riqueza

Comprimento da Riqueza

Comprimento da Riqueza



Emergência 911

Emergência 911

Emergência 911

Emergência 911

Emergência 911

Emergência 911


Serviço de Notícias do Gaguinho

Serviço de Notícias do Gaguinho

Serviço de Notícias do Gaguinho

Serviço de Notícias do Gaguinho

Serviço de Notícias do Gaguinho

Serviço de Notícias do Gaguinho


Sempre Alerta!

Sempre Alerta!

Sempre Alerta!

Sempre Alerta!

Sempre Alerta!

Sempre Alerta!



Elas cantam Roberto Carlos





Zizi Possi - Proposta





Cláudia Leite - Falando Sério





Ana Carolina - Força Estranha




Fafá de Belém - Desabafo





Nana Cayme - Não se esqueça de mim




Ivete Sangalo - Os botões




Daniela Mercury e Wanderléia - Esqueça




Ivete Sangalo - Olha




Roberto Carlos e as Cantoras - Como é Grande o Meu Amor Por você




A preguiça mental





Morel Felipe Wilkon


Você sabe identificar a preguiça mental? A preguiça de pensar, a preguiça de escolher por si mesmo, a preguiça de elaborar raciocínios mais complexos.

Você pensa por si mesmo? Você tem disposição para diferenciar o certo do errado? Preguiça eu sei que você não tem, por isso nem vou perguntar.

Não tem, né? Tudo bem, eu sei que ninguém é perfeito (ainda). Mas eu não me refiro à preguiça física, me refiro à preguiça mental. Um dos grandes males que afligem a população e que não é divulgado ou comentado nos veículos de comunicação tradicionais. Por que não falam sobre isso? Porque lhes convém, é isso que eles querem.

Você usa a internet, que ótimo. Ela nos proporciona todas as informações de que precisamos, basta saber procurar. Mas a maioria da população ainda segue o caminho recomendado pelos meios de comunicação tradicionais, principalmente pela televisão. 


E o que a televisão quer é o rebanho dócil, permanentemente conduzido para o abatedouro do consumo sem reclamar. É isso o que ela quer, só isso. O nosso consumismo. Enrolam você com programas ridículos recheados de publicidade para que você consuma, consuma, consuma…

Mas não é sobre consumismo que quero falar, é sobre a preguiça de pensar, a preguiça de escolher por si mesmo, a preguiça de elaborar raciocínios mais complexos.

Não sou melhor que ninguém por ser espírita. Nunca conheci um ateu burro. Nem mau-caráter. Mas não se pode negar que o espiritismo, para ser bem compreendido, exige estudo, exige raciocínio. É verdade que muitas pessoas são espíritas por simples simpatia, outras por gostarem do caráter consolador dos romances espíritas, não há nada de errado nisso.

Mas em qualquer área, para que haja um maior aprofundamento no assunto, é preciso esforço mental. É assim em todos os ramos da ciência. Mas você espera que a televisão aborde qualquer tema mais complexo? Vai esperar eternamente. 

Por isso devemos valorizar o acesso à informação que temos através da internet, as trocas de experiências que se verificam nas redes sociais, e nos empenharmos cada vez mais em fazermos a diferença.

Não podemos esperar pelo governo, pela grande mídia, pelos grandes líderes. Você é mais importante que qualquer liderzinho de rebanho. Você não decorou meia dúzia de textos para despejá-los a vida inteira nos penicos auriculares das dóceis ovelhinhas. Você não é sábio de um livro só, você não conquista as pessoas com bajulação e promessas. Você é você mesmo, se esforçando para ser melhor a cada dia (estou certo, né?).

Não importa se você tem crença ou não, no que você acredita ou deixa de acreditar. Não permita que alguém empurre suas próprias verdades pra cima de você. Não aceite ideias alheias sem discutir com você mesmo. Pois o raciocínio é isso, uma discussão interna. Você tem inteligência; use-a (Já dizia o velho e bom Allan Kardec que o espiritismo é a fé raciocinada…).

Não faça parte da massa. A massa é burra. Preconceito? Discriminação? Preconceito e discriminação é o que fazem com a massa, não o que dizem dela. A massa é composta por pessoas. E nós não podemos obrigar um a um a abrir os olhos, a se informar, a pensar por si mesmo. Isso é uma prerrogativa pessoal, individual. E é um longo processo.

Pense por si mesmo, não aceite pacotes de ideias prontas. Saiba diferenciar o certo e o errado, não apenas como questões morais, mas como dados formadores de opinião. Uma mesma fonte pode lhe oferecer verdades importantes junto com opiniões próprias desacertadas (este site é um exemplo; não aceite o que você lê sem se questionar).

Vivemos um período privilegiado, temos acesso a toda informação possível. Temos a possibilidade de conhecer pessoas especiais, com ideias e posicionamentos de vanguarda. Quem sonharia isso pouco tempo atrás? Mas isso não é pra preguiçosos mentais…


Postado no site Espírito Imortal


Moda Verão 2015 : Flash tattoo !




As tatuagens temporárias serão tendência no verão 2015 e estão sendo chamadas de flash tattoos.

 As Flash Tattoos são metalizadas e parecem jóias na pele bronzeada. Elas duram poucos dias e imitam acessórios como pulseiras, colares e tornozeleiras de tom metalizado, ou simplesmente são desenhos e símbolos de estilo boho.

Os adesivos foram criados e inspirados para parecerem joias e acessórios. Com desenhos e traços muito delicados e de variadas formas e tamanhos, são encontradas nas cores prata e dourada.


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Flash Tattoos: tatuagens douradas para a pele

Flash Tattoos: tatuagens douradas para a pele



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Aécio surtou, Gilmar, bandalheira e imprensa golpista


Aécio Neves e Gilmar Mendes


Davis Sena Filho

O senador Aécio Neves (PSDB), derrotado pela presidenta trabalhista Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais, ainda está em plena campanha, que terminou após os resultados do segundo turno. 

Contudo, o tucano surtou e lembra muito o político direitista venezuelano, Henrique Capriles, na maneira de falar, agir e apostar em golpe institucional, como o fez com o presidente Hugo Chávez, mesmo ao preço de sacrificar o estado de direito, a democracia e as instituições republicanas, pois não respeitou o resultado das urnas, a soberania da maioria do povo, que não o elegeu.

Aécio Neves transita pelas mesmas veredas tortuosas de Capriles, e dá uma guinada radical à direita. Por seu turno, trata-se de um senador de atuação política e parlamentar medíocre e, por sua vez, o eleitorado de Minas Gerais o reprovou, porque os mineiros elegeram para governador o petista Fernando Pimentel, além de Dilma ter vencido o candidato do PSDB em seu próprio Estado, fatos que se tornam muito emblemáticos, porque o povo mineiro ratificou o provérbio popular “Quem não te conhece que te compre”. 

Como os mineiros sabem de quem se trata, o tucano perdeu em sua terra e hoje tem a desfaçatez de se considerar vitorioso mesmo a ser derrotado pelo PT.

As reações do político mineiro após a derrota eleitoral são, no mínimo, estapafúrdias e de fundo psicótico. 

Seus pronunciamentos não são normais, porque não correspondem aos fatos, depõem contra as realidades apresentadas e distorcem a verdade. 

Aécio, juntamente com sua trupe aboletada no PSDB, no DEM e na imprensa de negócios privados cada vez mais golpista e descaradamente mentirosa, simplesmente se aliou a uma direita histérica e que até agora não se conformou com a derrota nas urnas para o PT e passou, colericamente a discursar em favor da instabilidade democrática, do desequilíbrio entre os poderes e, consequentemente, passou a flertar, inquestionavelmente, com a possibilidade de um golpe de estado.

Uma oposição que edifica os tijolos de um processo golpista e irresponsável ao não reconhecer a vitória de sua adversária trabalhista, fato este que eleva os ânimos de segmentos conservadores e reacionários da sociedade, perigosos à normalidade democrática, que invadem as galerias do Congresso para ofender com palavras de baixo calão parlamentares da base do Governo, eleitos pelo povo, que estão a votar, por exemplo, matérias importantes para o País, a exemplo do Projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014, que permite a revisão da meta de resultado fiscal.

A oposição tucana e seus aliados trataram, com a participação da imprensa de mercado e familiar, a questão como se fosse um golpe do Governo Trabalhista para não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que, indubitavelmente, não é verdade, mas, sim, uma deslavada mentira.

A verdade é a seguinte: o Governo Trabalhista quer descontar da meta fiscal os investimentos no PAC, além de recuperar as perdas de receitas provenientes de incentivos fiscais concedidos a empresas privadas, pois o objetivo era fazer a roda da economia girar e, por conseguinte, combater a crise internacional por intermédio da manutenção dos programas sociais e da criação de empregos, o que foi feito, indelevelmente.

Contudo, muitas empresas, mesmo a receber incentivos fiscais e vender seus produtos como nunca aconteceu antes neste País, muitas delas mantiveram seus preços altos, a despeito das desonerações, realidades estas que acenderam a luz vermelha do Governo petista, que deixou de arrecadar para favorecer empresas cujos empresários gananciosos e sem quaisquer compromissos com o País e seu povo se beneficiaram com imensas vendas, sem, contudo, dar a contrapartida. Um verdadeiro absurdo.

Na outra ponta de interesses políticos e inconfessáveis, porque de essências golpistas, o PSDB, à frente o candidato derrotado Aécio Neves, com o apoio de uma imprensa alienígena, que há muito tempo deixou de fazer jornalismo para se transformar em um partido oficioso, golpista e de direita, começou a distorcer todo esse processo ao dizer em plenário que o Governo Trabalhista não quer cumprir com o superávit primário para pagar a dívida pública e os juros embutidos, o que não é a verdade.

O Governo Dilma, como já disse anteriormente, quer melhorar a arrecadação e evitar, sobremaneira, os cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nos programas sociais, responsáveis maiores pela manutenção dos empregos dos brasileiros e, sem sombra de dúvida, pelo aquecimento da economia. Esta é a verdade.

O que sobra é mentira, leviandade, engodo, trapaça, cinismo e hipocrisia de uma oposição midiática e partidária de direita, que deseja o poder a qualquer custo.

A oposição, inconformada e desesperada por estar há 12 anos sem controlar o Governo Federal, ainda vai ficar mais quatro anos a ver navios, pois instituições como o Banco do Brasil, a Petrobras, o BNDES, a Caixa e o Itamaraty vão continuar a trabalhar para efetivar os programas de inclusão social do povo brasileiro, bem como o Brasil vai permanecer no caminho do desenvolvimento, em busca de novas parcerias e a favor de aprimorar e fortalecer instituições como os Brics, a Unasul, o Mercosul e o G-20.

São essas questões, além de muitas outras, que deixam a Casa Grande, proprietária escravagista de seres humanos por quase quatro séculos, tão revoltada, que se dispõe a criminalizar o Governo Trabalhista e o PT, assim como judicializa a política sistematicamente, toda vez que recebe críticas ou perde votações em plenário, por não ter, evidentemente, maioria parlamentar.

O jogo político do PSDB, do DEM, da mídia empresarial e de setores importantes do Ministério Público, do STF e da Policia Federal é pesado e sujo.

Este conjunto partidário não oficial e que age de forma visivelmente ordenada para atingir seus propósitos pretende desestabilizar o Governo com a finalidade de conquistar o poder por via judicial.

Considero bastante questionável o político do Supremo, Gilmar Mendes, um juiz direitista e opositor manifesto e feroz dos governantes trabalhistas ser o responsável pela aprovação ou não das contas da campanha presidencial do PT.

Simplesmente, surreal! E a desfaçatez não para por aí. Tal magistrado é também o relator do processo de interpelação criminal contra o tucano Aécio Neves, que declarou, irresponsavelmente e sordidamente, que perdeu a eleição para uma organização criminosa.

Acabou a pantomima política? Lógico que não. O juiz de direita, inimigo do PT e do Governo Trabalhista ainda vai decidir, a seu bel-prazer, quando vai devolver o projeto que proíbe o financiamento privado de campanhas políticas, que abastece o caixa dois dos partidos e causa transtornos políticos e institucionais ao País, além de ser usado criminosamente pelas mídias comerciais para desestabilizar a democracia.

O “mensalão”, o do PT, parou nas barras dos tribunais e algumas lideranças do partido foram presas. Entretanto, os responsáveis pelos mensalões do PSDB e do DEM estão soltos, lépidos e fagueiros, a rirem da cara do povo e talvez a chamar de “otários” os petistas presos. 

O mensalão tucano completou aniversário de dez anos de impunidade este ano, ou seja, caducou, e certamente nenhum criminoso emplumado vai ser preso ou ser alvo de notícias da imprensa corporativa, que sempre os blindou.

Os responsáveis pelas injustiças e impunidades ora praticadas são, inapelavelmente, o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal, que jamais quiseram investigar, de verdade, esse grave processo, que atinge, em cheio, os tucanos.

Mas, Gilmar Mendes, juiz que toma partido e se pronuncia sobre processos que estão em andamento e que ele vai julgar, considera-se inatingível e por isso toma atitudes nefastas ao País como, por exemplo, pedir vista para se “inteirar” melhor sobre o projeto que proíbe o financiamento privado de campanhas políticas.

Há oito meses o condestável juiz se recusa a devolver o projeto. Por seis votos a um, a Suprema Corte decidiu pela aprovação da matéria, sendo que vai ganhar um prêmio quem acertar de quem foi único voto favorável ao financiamento privado. Já adivinharam? É isto mesmo: o voto contra a principal bandeira da reforma política é de... Gilmar Mendes! 

Quer dizer que um juiz sabedor que as campanhas financiadas por empresas podem acabar em mensalões e prisões, continua a insistir no erro? E ele é juiz! Seria cômico e surreal se não fosse trágico.

Autoritário e desmedido quando se trata de seus interesses e dos grupos os quais defende ou se associa, o juiz Gilmar Mendes, a meu ver, deveria sofrer um processo de impeachment no Senado, porque se verificarem com seriedade e determinação o que este cidadão fez ou deixou de fazer, na posição de magistrado do STF, certamente os investigadores, corregedores e promotores ficariam de cabelo em pé ou completamente com o pensamento atrapalhado por não compreenderem o porquê de um juiz incorrer em tantos erros e nunca ser denunciado por crimes de responsabilidade.

Todavia, Gilmar vai ter de devolver o que não lhe pertence: o País. Também vai ter de ser, pela primeira vez na vida, imparcial, pois está a verificar as contas de campanha de Dilma Rousseff, e o PSDB, agremiação que sempre recorre ou consulta o juiz nomeado por FHC — o Neoliberal I — pediu no sábado, dia 29 de outubro, a reprovação das contas do PT e da presidenta.

Aécio Neves é o PSDB atuam em todos os setores para inviabilizar o Governo Trabalhista e engessar, com a cooperação do Judiciário e do MP, as ações e os programas do Governo, até porque esses setores conservadores sabem que dar um golpe em Dilma Rousseff vai ter séria consequências, inclusive com a tomada das ruas pelas forças populares e de segmentos da sociedade organizada, a exemplo dos sem tetos, dos sem terras, dos sindicados, das federações e confederações de trabalhadores, da OAB, da ABI, da UNE e de setores legalistas das Forças Armadas, do Congresso, do Judiciário, além dos governadores que apoiam o Governo Trabalhista e controlam as polícias militares e civis de seus estados. 

Apostar em golpes é suicídio político e desrespeito à história, porque quando ela se repete acontece em forma de farsa.

Chega a ser uma leviandade o senhor Aécio Neves afirmar que o Governo Dilma é ilegítimo, porque venceu embates, por intermédio do voto, nos plenários do Congresso. 

O candidato mineiro foi derrotado e o senador está surtado, de forma similar aos radicais de direita da classe média, que foram às ruas pedir impeachment e golpe militar ou invadiram o Congresso para ilegalmente impedir votações e lançar ofensas àqueles que foram eleitos pelo povo para deliberar, legislar e governar. 

Autoridades da grandeza institucional de Aécio Neves e Gilmar Mendes deveriam parar de se comportar como anões políticos, apesar de cada ente humano ser medido historicamente pelos seus atos e ações.

A bandalheira e o golpe tem um nome: direita. É isso aí. 


Postado no blog Palavra Livre em 04/12/2014