O branco sempre na moda, também, na primavera / verão 2015




long-white-dresses-main-1






montagem2




branco-verão02

fotos e modelos de saias longas


A blusa com entremeios com ponto palito e a calça flare com recortes formam um look total white, que fica ainda mais sofisticado com o cinto em ouro velho com tachas e os colares de tassel.

Total-White-3-Medium





bobo verao 2015 luiza sobral 0000-3

candice-huffine



IMG_7558





DSC02602

ellus 001



jessica154blog:

(via Textured long blouse - Women | MANGO)

Clique aqui para comprar seu top estampado!




Recomendações para a vida





Silvana Rangel


Todos os dias, mesmo que a gente não perceba ou espere, aprendemos coisas novas e passamos por situações que nem sempre são esperadas ou agradáveis.

Para superar os desafios diários, listei algumas atitudes que podem ajudar você a viver melhor.

São atitudes simples, mas que farão toda a diferença não só na sua vida, mas na vida de todos ao seu redor.

1) Descubra sua maior dificuldade e disponha-se a superá-la;

2) Escolha exemplos de vida e inspire-se neles;

3) Cultive a tolerância de forma a compreender, aceitar, assumir responsabilidades, ter determinação e melhorar as circunstâncias 
Ho´oponopono pode te ajudar muito;
4) Aprenda a se adaptar à pressão externa e não se deixe afetar por ela;

5) Seja ativo e destemido, mas pense antes de agir;

6) Faça com frequência algo que toque positivamente o coração das pessoas;

7) Promova seu bem-estar, evitando situações conflitantes;

8) Faça tudo com entusiasmo e alegria no coração;

9) Seja corajoso e admita seus próprios erros, só assim poderá ter mais acertos;

10) Aprenda a aceitar as perdas e contratempos, certamente, quando aprender a aceitar, terá menos perdas;

11) Não inveje aqueles que tem boas palavras e boas condutas, apenas inspire-se neles;

12) Tenha sempre em sua mente, bondade e beleza;

13) Não empurre os outros para o abismo, ao contrário, de-lhes espaço para recuar;

14) Ajude aqueles que desejam fazer o bem;

15) Respeite as pessoas e seus anseios;

16) Seja amável e humilde ao relacionar-se com as pessoas, independente de quem sejam;

17) A capacidade de doar, atrai abundância;

18) Deixe de lado pensamentos egoístas e dedique-se a fazer o bem;

19) Não se deixe cegar por sentimentos, mesmo que acredite ser "amor";

20) Não se traia por dinheiro;

21) Aprenda a arte da sutileza e não crie embates com as pessoas;

22) Seja persistente, determinada e motivada, sempre;

23) Desenvolva autoconfiança, expectativas em relação a você e suas metas;

24) Faça questão de ouvir boas palavras e certifique-se de tê-las compreendido cada uma em toda sua essência;

25) Use seu tempo com sabedoria e alegria;

26) Seja sempre sensata, a sensatez é imparcial;

27) Lembre-se de não repetir erros;

28) Seja qual for sua função, desenvolva-a com boa vontade;

29) Não se apegue ao passado, viva o presente;

30) Faça tudo com verdade, sinceridade e beleza;

31) Purifique diariamente seus pensamentos;

32) Renuncie aos apegos insensatos;

33) Não faça intrigas e não espalhe rumores;

34) Desenvolva sua mente e reforme-se;

35) Pratique sempre o bem;

36) Tudo tem sua causa e seu efeito, portanto, não culpe os outros;

37) Aprenda algo novo todos os dias;

38) Cultive hábitos diários de sono e alimentação;

39) Administre seus afazeres diários, de forma que tenha suas tarefas concluídas ao final do dia;

40) Compartilhe suas conquistas pessoais e alegrias com os demais;

41) Seja preciso em suas observações, avalie de todos os ângulos e seja compreensivo;

42) Aprenda a ouvir e refletir;

43) Aprecie sua vida, cuide dela e jamais a maltrate;

44) Não despeje sua raiva nos outros;

45) Encontre o equilíbrio entre a ganância e o egoísmo;

46) Demonstre coerência entre atitude e pensamento;

47) Faça da sua conduta o exemplo;

48) Lembre-se o otimismo proporciona alívio;

49) Controle suas emoções;

50) Conserve sua paz interior;

51) Elogios e críticas fazem parte, aprenda conviver com ambos;

52) Ouça o que os outros têm a dizer;

53) Avalie-se antes de acusar os outros;

54) Prometa somente o que poderá cumprir ou não as faça;

55) Não viole os direitos dos outros para beneficiar-se;

56) Não ridicularize os outros, pelo contrário, faça-os feliz;

57) Não use de traição para obter vantagens;

58) Harmonia interior é o caminho para relacionar-se bem com os outros;

59) Procure agir de forma a não contaminar as demais pessoas com seus problemas e infortúnios;

60) Seja grata, sempre;

61) Não existe facilidade ou dificuldade absoluta, tudo é questão de avaliação da ação e reação;

62) Lembre-se: a arrogância só traz desvantagens;

63) Ajudar aos outros é ajudar a si mesmo, sim, isso é uma verdade absoluta;

64) Dê um toque de serenidade a tudo o que faz;

65) Viva intensamente, sempre no presente.






Silvana Rangel
Coach e Mentoring Especialista em comportamento/relacionamentos * Psicanalista * Psicoterapeuta holística * Terapeuta holística * Mestre em Reiki Usui / Tibetano / Xamânico * Natuterapeuta * Terapeuta floral * Terapeuta ortomolecular * Mestre em Ho´oponopono 

Postado no site Somos Todos Um






Suzane, negra, pobre, estudante de medicina do PROUNI e com consciência de classe



Já vi depoimentos muito belos de jovens que sabem que a política pode levar à cidadania ou pode excluir.

Mas este depoimento é de uma beleza, de uma delicadeza tamanha que melhora a vida da gente.

Susane conta que a mãe faxineira a carregava pra as casas das patroas e ela não podia mexer em nada. 

Um dia, abriu a geladeira e comeu uma maçã. Sua mãe foi humilhada porque sua filha com fome comeu uma fruta. 

Por isso Susane sempre sonhou em mudar o mundo, mas nunca sonhou em fazer medicina, para ela, medicina era para filho de rico e não para filho de pobre. 

 Susane, graças as políticas de inclusão iniciadas por Lula e continuadas por Dilma passou a sonhar em fazer medicina e hoje este é um sonho que virou realidade.

Esta futura médica vai ser tão especial e tão necessária para o Brasil que por favor, ouça cada palavra desta guria, invista 11 minutos de seu tempo pra ouvir o que ela tem a dizer. Você não vai se arrepender.



Postado no blog MariaFrô em 14/09/2014


Direita tenta usar 'instrumento' para retornar ao poder



Sociólogo Boaventura de Sousa Santos diz que autonomia brasileira
 incomoda os EUA. 

"Tive o cuidado de ver o programa da Marina e uma das coisas que diz é, no fundo, voltar ao alinhamento do Brasil com os Estados Unidos"


Eduardo Maretti

A candidata do PSB à presidência da República em 2014, Marina Silva, é um “instrumento” da direita brasileira, que entendeu ser muito difícil voltar ao poder diretamente por meio de uma disputa ideológica entre Dilma Rousseff e Aécio Neves.

A opinião é do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. “A direita descobriu, muito rapidamente, que Aécio Neves não é de forma nenhuma uma alternativa, porque faria uma disputa ideológica entre esquerda e direita.”

Para ele, as forças que “sempre” governaram o Brasil “viram que era mais fácil chegar ao poder sem fazer essa disputa ideológica, utilizando uma terceira pessoa, que combina em sua ambiguidade alguns elementos de esquerda, não pelo que diz hoje, mas pelo que foi."

Boaventura é professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde também dirige o Centro de Estudos Sociais, e da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison.

Ele afirma que as propostas neoliberais e de política externa da candidata que herdou a cabeça de chapa do PSB com a morte de Eduardo Campos estão claras em falas e no programa de governo. “Para nós, que viemos da Europa, basta quando vem aquela frase mágica da independência do Banco Central... É a grande marca do modelo neoliberal”, analisa.

Segundo o sociólogo, o programa de política externa de Marina é um retorno ao tradicional alinhamento do Brasil com os Estados Unidos, ou, “fundamentalmente”, voltar ao tempo de Fernando Henrique Cardoso. 

A lógica da autonomia do governo brasileiro em relação aos Estados Unidos, iniciada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os Brics e a criação do banco de desenvolvimento do bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul incomodam os norte-americanos, que tentam, com a Aliança do Pacífico, "neutralizar os Brics."

Boaventura vê as dificuldades políticas e eleitorais dos governos petistas como "frutos de seu êxito". 

O professor observa, por exemplo, que a juventude constatou que, com a Copa, havia muito dinheiro para algumas coisas e não para outras, o que teria "dramatizado" o erro na distribuição do dinheiro público e desconectado essa parcela da sociedade do sistema político.

"De uma vez só, aumentaram 5 mil postos de trabalho para professores nas universidades federais, o que é absolutamente notável, mas isso não foi acompanhado de um investimento na infraestrutura, nos salários dos professores e nos equipamentos das universidades", constata. "Portanto, acho que o governo está a ser vítima de seu êxito, não do fracasso. 

Só que teve tanto êxito, que criou tanta expectativa, que agora é um pouco difícil não frustrar a expectativa. E a expectativa frustrada é o que traz as pessoas para a rua." 

"O presidente Lula alterou as condições de hegemonia no Brasil de tal modo que a direita brasileira, que sempre governou o país, não pode voltar ao poder diretamente. Tem que usar um desvio, e o desvio necessário é buscar alguém que tem um perfil de esquerda para depois instrumentalizá-la. Marina é este instrumento".

Como vê a conjuntura político-eleitoral no Brasil?

Os processos eleitorais, muitas vezes, podem ser orientados por acontecimentos às vezes completamente surpreendentes, como aconteceu com o trágico acidente do Eduardo Campos.

E a direita descobriu, muito rapidamente, que Aécio Neves não é, de forma nenhuma, alternativa, porque faria uma disputa ideológica entre esquerda e direita. Eles viram que era mais fácil chegar ao poder sem fazer essa disputa ideológica, utilizando uma terceira pessoa, que combina, em sua ambiguidade, alguns elementos de esquerda, não pelo que diz hoje, mas pelo que foi, pela sua origem.

Penso que essa fulguração de Marina atingiu seu máximo. As pessoas começam a ver os riscos por trás de uma política nova que, afinal, é bastante velha; a ver a fragilidade da Marina com as oscilações perante aqueles que controlam sua campanha e que lhe dão apoio.

Começam a ver que o que foi feito neste país foi um êxito extraordinário – não foi completado, tem erros a superar.

Continua a haver uma esperança de que, no segundo mandato, a presidente Dilma vá fazer o que se espera de um governo do PT. 

Ao passo que da Marina Silva, francamente, não há nada a esperar. É só saber ler seu programa. As perspectivas são as políticas neoliberais.

Eles (o sistema financeiro) têm e tiveram muitos lucros, mas não os lucros extraordinários que Marina lhes permite, e é por isso que se põem ao lado de Marina.

O senhor escreveu que, com a eleição da Dilma, o Brasil “quis acelerar o passo para se tornar uma potência global”. Esse caminho e o que se conquistou em 12 anos são ameaçados por uma eventual eleição de Marina ou Aécio Neves?

A eleição da Marina Silva é uma ameaça em muitos outros níveis. Penso que o que mudou substancialmente no Brasil, nos últimos 12 anos, e isso é um trabalho notável do presidente Lula, é que ele alterou as condições de hegemonia no Brasil de tal modo que a direita brasileira, que sempre governou este país, não pode voltar ao poder diretamente. 

Tem que usar um desvio e o desvio necessário é buscar alguém que tem um perfil de esquerda para depois instrumentalizá-la. Marina Silva é, neste momento, esse instrumento. 

É, portanto, um desvio a que a direita é forçada para conquistar o poder. E a Marina Silva tem dito muito claramente que é isso que vai acontecer.

Para nós, que viemos da Europa, e sabemos muito bem, basta quando vem aquela frase mágica da independência do Banco Central. É a grande marca do modelo neoliberal. 

Tive o cuidado de ver o programa da Marina Silva e, obviamente, uma das coisas que diz o programa de política externa é, no fundo, voltar ao tradicional alinhamento do Brasil com os Estados Unidos. Relações bilaterais. Fundamentalmente, voltar ao tempo do Fernando Henrique Cardoso.

O fato de o Brasil estar aprofundando as relações com os Brics está incomodando os Estados Unidos a que ponto? Poderia haver interferência norte-americana no processo eleitoral do Brasil, por exemplo?

Não tenho dúvidas. Estou convencido de que, neste momento, os Estados Unidos, confrontados com seu declínio, procuram de várias formas tentar segurá-lo o mais possível. 

Por um lado, através do tratado de livre comércio que estão a tentar com a Europa e, por outro, voltar à América Latina, não pelas maneiras antigas, que eram as ditaduras e as intervenções militares. 

Hoje, são outros tipos de intervenções. É um apoio técnico para os acontecimentos extremos, a gestão de protestos sociais graves, distúrbios, perturbações na sociedade, ajudas locais ao desenvolvimento. Os países estão a ficar infestados de pequenas ONGs financiadas pelos Estados Unidos que têm esse objetivo.

Ora bem, os Estados Unidos sabem que o Brasil é uma força ultimamente autônoma. Há uma lógica da autonomia em relação aos Estados Unidos e que não permite a liberalização que eles estão a querer.

Os Estados Unidos estão tentando, com a Aliança do Pacífico, neutralizar os Brics. 

Só que não têm, de maneira nenhuma, o poder para fazer, porque basta ver quem está na Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) e quem está nos Brics. Portanto, o novo banco do desenvolvimento (dos Brics) é uma alternativa ao Banco Mundial.

Como os Estados Unidos dominam o mundo fundamentalmente com o sistema financeiro, porque já não têm capacidade industrial para isso, tudo que seja ameaça ao sistema financeiro do dólar é, para eles, algo muito grave.

O senhor concorda que o governo brasileiro de Lula e Dilma incentivou muito o consumo, mas pouco a cidadania, e que se precisa de menos geladeira e carro e de mais educação e cultura?

Tenho escrito isso. A integração que se fez aqui foi pelo consumo, e não pela cidadania. Portanto, isso teria implicado outras coisas. Por exemplo, que a massificação dos serviços teria que ser compensada com o aumento da qualidade dos serviços para que eles não degradassem.

A juventude viu claramente visto, como diria Camões, que com a Copa havia muito dinheiro para algumas coisas e não para outras, como as universidades, o transporte público etc. Isso dramatizou o erro na distribuição do dinheiro público, naturalmente desconectou a juventude do sistema político.

O governo contra-argumenta dizendo que os investimentos em infraestrutura não tiraram dinheiro da educação, por exemplo, e que investiu em universidades públicas federais o que nunca tinha sido investido no país.

É grande a revolução e não é uma revolução apenas quantitativa que colocou mais jovens nas universidades. É toda a luta pela diversidade cultural, contra o racismo e a discriminação racial contra negros e indígenas no Brasil, todo o sistema de cotas... E a grande revolução democrática que ocorreu nos últimos anos.

De uma vez só, aumentaram 5 mil postos de trabalho para professores nas universidades federais, o que é absolutamente notável, mas isso não foi acompanhado de um investimento na infraestrutura, nos salários dos professores e nos equipamentos das universidades.

Quando se calcula que vão entrar 50 milhões de pessoas no sistema público de saúde, naturalmente vão querer qualidade. Portanto, acho que o governo está a ser vítima de seu êxito, não do fracasso. 

Este governo não fracassou de maneira nenhuma. Só que teve tanto êxito que criou tanta expectativa que agora é um pouco difícil não frustrar a expectativa. E a expectativa frustrada é o que traz as pessoas para a rua.


A Constituição brasileira garante o Estado laico. Se Marina Silva se eleger ela ameaçaria a laicidade, por ser evangélica e religiosa?

Seria um retrocesso total. Não é um problema do Estado laico. O Estado inglês é religioso, por exemplo, mas ninguém sabe nem se interessa, precisamente porque as políticas são de total respeito à diversidade religiosa. 

O que acontece é que os evangélicos, sobretudo, são uma vertente de uma teologia política conservadora e que, portanto, quer interferir na vida pública e a primeira coisa que fazem é nos estilos de vida, é nas orientações sexuais, no aborto e depois por aí afora, nas escolas, na educação religiosa etc.

Veja o espetáculo triste da Marina: por um lado admitir os direitos dos gays e, em 24 horas, ser obrigada a recuar. Isso mostra que ela é realmente um instrumento das forças conservadoras.

Não é uma pessoa sustentada por um partido, ao contrário da Dilma. Ela é muito frágil perante aqueles que a apoiam, sejam os blocos religiosos, sejam os blocos políticos do partido socialista ou dos que a acompanham.

Portanto, teríamos, com certeza, um retrocesso em um país que, quando teve presença religiosa no passado, era luminosa e progressista, a da Teologia da Libertação. O que está aqui agora não é uma teologia da libertação dos pobres, da luta pela inclusão social, é, ao contrário, aquela que vai punir os gays, as mulheres, o aborto.

O que mudou no Brasil desde as manifestações de junho de 2013?

Não mudou significativamente nada. Claro, o tipo de manifestações que nós temos hoje, a observar não só aqui, mas no mundo em geral, que é uma crise das instituições, que temos que analisar mais globalmente, têm um caráter quase sazonal. 

São fulgurações, aparecem em um período, ficam latentes em outro e, depois, voltam. Por exemplo, aqui tentaram voltar, de alguma maneira, na altura da Copa, mas não havia condições, no momento, para que elas pudessem ter êxito. Em São Paulo, tem havido uma iniciativa por parte do prefeito para começar a dar uma resposta a algumas das demandas que tenham saído da rua e espera-se que tenha algum resultado.

Fora isso, as questões que estavam em causa eram mais profundas e têm a ver com exclusão social, com uma certa desaceleração das políticas sociais que foram implementadas nos períodos anteriores e que têm a ver com a reforma do sistema político, uma vez que tornou-se clara a desconexão entre o sistema político e os cidadãos.

É possível que iremos assistir a outro tipo de manifestações aqui, na Espanha, Portugal, Itália, já que este é um tempo de manifestações extra institucionais que vão dar origem a um certo período de turbulência política nas democracias.

Fernando Haddad tem sido bem-sucedido nas respostas?

É claro que governar uma cidade com mais de 10 milhões de habitantes, pouco menos que toda a população de Portugal, não deve ser fácil, mas penso que, no meio de limitações financeiras que, segundo me dizem, são sérias, ele está trabalhando no sentido de valorizar o sistema público de transporte, por exemplo, e tornar a cidade mais acolhedora e inclusiva. 

É evidente que isso não se faz de um dia para o outro. É evidente que, às vezes, leva a medidas impopulares que custam a reeleição dos políticos, mas esse é o risco que eu penso que Fernando Haddad está a querer assumir.

Como o senhor diferenciaria as manifestações ocorridas no Brasil das que aconteceram na Europa, como na Espanha e Portugal, a partir de 2012, considerando que a crise econômica europeia é mais grave do que a vivida aqui?

Tem pontos em comum e pontos de diferença. No caso do Brasil, estamos vindo de um ciclo ascendente de inclusão social e que, de alguma maneira, parece ter sido bloqueado, o que culminou nas manifestações. Ao passo que, na Europa, tivemos realmente um ciclo de exclusão social bastante contundente e rápido, motivado pela crise econômica e financeira.

O que elas têm em comum é que qualquer um desses movimentos faz dois apelos que são muito importantes. Um é o apelo a uma democracia real, a ideia de que a democracia que nós temos não serve, não é suficiente para corresponder às nossas aspirações. A distância entre o ideal democrático e a prática democrática é muito grande no nosso tempo.

Em segundo lugar, em ambos os casos, há uma demanda de políticas sociais. No caso da Europa, são as políticas que existiam no âmbito da educação e da saúde públicas e que vêm sendo privatizadas. No caso do Brasil, é uma nova classe média que teve, pela primeira vez, a oportunidade de desfrutar de serviços públicos, educação, acesso à universidade, saúde etc. e que viu que, efetivamente, essa ampliação dos serviços não foi paralela com a manutenção da qualidade.

A democracia direta é realizável ou é uma utopia?

Não, ela não é uma utopia, ela é realizável e está se realizando. No fundo, democracia direta são todos os mecanismos em que os processos de decisão não contemplam a ideia de delegação de poder, portanto, as pessoas decidem coletivamente, em assembleia, os temas que lhe são mais caros.

Obviamente, isso tem acontecido, está acontecendo naquilo que hoje se vai chamando zonas libertadas do capitalismo, que são grupos sociais que, em cidades europeias, no México, em Quito, em La Paz, têm moedas locais, e procuram, de alguma maneira, tornar-se independentes do mercado. Eu chamo isso de uma política pré-figurativa, isto é, que prefigura o futuro. Só que em uma escala muito pequena.

A democracia participativa começou no Brasil, aliás, de maneira muito luminosa no final dos anos 1980 com os orçamentos participativos. E seguiram-se depois, no período Lula, sobretudo no primeiro período, com uma série de mecanismos, como conselhos nacionais, conferências nacionais, para além dos orçamentos participativos.

As manifestações no Brasil tiveram dois momentos: o inicial, espontâneo, e um segundo, quando houve uma instrumentalização por forças talvez obscuras. Os movimentos progressistas e até o governo deixaram de aproveitar os aspectos positivos dos protestos?

Não é possível fazer um controle muito fácil de quem está efetivamente conduzindo. Porque, ao contrário dos movimentos sociais, que se identificam, e conhecemos suas bandeiras, líderes e ativistas, não é isso que está nas ruas.

É, como digo, uma presença coletiva com nenhum obstáculo de entrada, que pode ter muita mistura. Pode ter provocadores, pode ter provocadores da polícia, como aconteceu. Na Europa, pode ter infiltrações da extrema direita, membros mandados de partidos de oposição.

É claro que não é possível limitar isso. Também não penso que a gente possa demonizar as manifestações dizendo que são todas de provocadores, gente de direita etc., não é isso.

Acho que uma resposta boa foi dada logo no início pela presidenta Dilma, que, infelizmente, voltou atrás. Ou seja, uma Assembleia Constituinte.

Se realmente é preciso reformar o sistema político, então vamos fazer uma Assembleia Constituinte livre e soberana e, a partir daí, as águas vão se separar e os problemas vão se resolver.

Mas Dilma depende do Congresso na proposta de uma Assembleia Constituinte e o Congresso não encampou, pelo contrário...

Sem dúvida, ela depende do Congresso. Esse sistema permite que o que há de mais progressista na sociedade brasileira tenha que se juntar ao que há de mais reacionário para poder garantir a governabilidade. 

É uma especificidade brasileira, não encontramos em muitos outros países. Normalmente, as coalizões são, obviamente com matizes, mas dentro do mesmo campo político, direita ou esquerda. Aqui não.


Postado no site Rede Brasil Atual em 12/09/2014


Twitter dá “bronca” em Aécio após ameaças contra 66 internautas


aécio neves twitter

Twitter não quebrará sigilo dos 66 usuários e acusa Aécio Neves de transformar Judiciário em “instrumento de perseguição”.
 Antes, candidato tucano já havia tentado censurar Google, Yahoo! e Microsoft

No último domingo (07), nada menos que 66 comunicadores independentes começaram o dia com uma surpresa nada agradável: foram notificados pelos administradores do Twitter sobre um mandado de citação e intimação liminar derivado de ação por calúnia movida contra eles pelo senador Aécio Neves (PSDB/MG) (veja aqui).

Para o candidato tucano a presidente, as críticas coletivas a sua pessoa são fruto de “robôs”, como são chamados perfis falsos criados nas redes sociais para disseminar conteúdo contratado, ou militantes pagos por partidos de esquerda para desconstruir sua imagem pública, e dos quais sua campanha tentou, sem sucesso, coletar IP (Protocolo de Internet, na sigla em inglês, dado que pode localizar geograficamente usuários da rede) e dados cadastrais.

A “denúncia” não vicejou na Justiça, e ainda rendeu “bronca” do Twitter ao candidato a presidente: “Com a devida vênia, são meras elucubrações do autor, absolutamente desprovidas de qualquer indício de veracidade”, pontuou comunicado da empresa, em resposta a pedido do próprio juiz acionado por Aécio, que negou pedido de sigilo sobre a ação e determinou que provas concretas de irregularidade fossem apresentadas de acordo com os perfis dos militantes virtuais.

“Quanto à conduta de usuários cuja ilicitude em nenhum momento restou demonstrada, não podem servir de fundamento para a eventual quebra do seu sigilo de dados. Admitir esse tipo de medida corresponde a transformar o Poder Judiciário em instrumento de perseguição de cidadãos, dando margem ao surgimento de um Estado policialesco, que desconsidera as garantias fundamentais dos cidadãos de forma injustificável. (…) No mérito, requer o Twitter Brasil que seja julgada improcedente a demanda, com a condenação do Autor ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios”, concluiu o Twitter.

A reticência do judiciário em acatar o pedido de Aécio e a defesa inflamada do Twitter indicam que se alguém pode ser acusado de calúnia em mais este imbróglio promovido pelo senador mineiro é ele próprio, ao tentar criminalizar o direito constitucional à liberdade de expressão sempre que fatos não favoráveis à sua imagem e propósitos políticos são difundidos e democraticamente discutidos.

Acusados falam

Fernando Castro (perfil @ciscozappa), mineiro residente em Belo Horizonte, sociólogo que trabalha na área de educação e planejamento urbano socioparticipativo, destaca que todo o material compartilhado por ele é de conhecimento público. “Condeno qualquer tipo de difamação. Quando se publica algo de que não se tem prova material ou análise por parte da Justiça – como, aliás, o faz boa parte da grande mídia –, está se produzindo falso jornalismo e destruindo imagens públicas”, ressalta Fernando.

“Os conteúdos relacionados ao senhor Aécio Neves que difundi são de conhecimento público e podem ser lidos também em jornais e revistas de circulação nacional. Um deles, o conhecido caso do aeroporto na cidade de Cláudio (MG), em terreno de propriedade da família do senador. Outros, relacionados aos processos judiciais envolvendo desvios de verbas para a área da Saúde, e casos semelhantes durante sua gestão no governo de Minas Gerais”, conta.

Regina Salomão (perfil @ReginaSalomo), de Juiz de Fora (MG), é professora aposentada da Universidade Federal baseada na mesma cidade, diz que não conhece seus colegas de perseguição, e garante que não existe “rede de difamação”, como sustenta Aécio. “Não conhecia nem seguia a maior parte dos 66 tuiteiros, o que é outro argumento contra a formação de uma rede de difamação. De qualquer modo, o Twitter é uma rede com a ferramenta RT, o que caracteriza a normalidade de seu funcionamento como rede”, protesta.

“Minhas divulgações dos atos do candidato foram exclusivamente baseadas nas notícias divulgadas pela mídia, e sempre coloquei os links das matérias ou marcava o nome dos jornais com hashtags (o sinal de #) em meus tweets. Sou mineira, acompanhei as gestões do Aécio e acrescentei comentários sobre as mesmas. Não difamei nem caluniei ninguém. O senador é que terá que provar que sou um robô, pago, e que atuo em rede”, desafia.

O próprio perfil dos processados por Aécio dificulta a argumentação de que há uma “milícia” virtual cujo alvo seria a reputação do PSDB mineiro.

Stella de Mendonça (perfil @stellamendonça), paulistana, conservadora e restauradora de bens culturais é perita na obra da artista plástica modernista Annita Malfatti, e diz não ter preferência política: em 1994 e 1998, por exemplo, votou por Fernando Henrique Cardoso. “Nunca fui militante. Votei em FHC, o qual me trouxe plena decepção. Comecei a usar o Twitter recentemente, em 2012, divulgando os absurdos noticiados maciçamente pela mídia sobre o julgamento do ‘mensalão’ do PT”, revela.

“O que mais divulguei, considerado ilícito pelo senador, foram seus atos comprovadamente ilegais, fatos divulgados até pela mídia velha, e especialmente as denúncias do Novo Jornal, cujo dono está preso devido a uma ação por ‘formação de quadrilha’, movida pelo senador e acatada pelo Ministério Público de Minas”, completa.

Stella ressalta que também divulgou com intensidade o caso do aeroporto construído pelo governo estadual de Minas em terreno pertencente à família de Aécio, sempre ressaltando a fonte. “Também difundi o escândalo relacionado ao senador, do aeroporto construído na fazenda de seu tio, a ligação dele com os Perrellas e o helicóptero apreendido com mais de 400 kg de pasta-base cocaína. Tuitava o link das matérias que apresentavam fatos e documentos, pra garantir a veracidade”.

Indignado com mais essa tentativa do senador mineiro de, como fez em Minas Gerais em seus dois mandatos como governador, uniformizar a informação e a opinião de forma a favorecer seu partido e sua imagem pessoal, o Dr. César Marcos Klouri abraçou a defesa dos 66 cidadãos, de forma solidária e gratuita. 

Segundo Regina Salomão, o grupo tem recebido muitas manifestações de solidariedade de “todos que são contrários à censura, que prezam e defendem a liberdade de expressão, que odeiam a ditadura sob qualquer forma. Muito linda a reação das pessoas. O Brasil avançou mesmo”.

Segundo o deputado estadual Rogério Correa (PT), um dos criadores do Movimento Minas sem Censura, Aécio não sabe lidar com adversidades, tratando quem se contrapõe às suas ideias e atos não como adversários, mas como inimigos, que, portanto, “têm de ser aniquilados, politicamente”.

Outros casos, outro (e perigoso) instrumento de silêncio

Como as acusações de Aécio contra a mídia independente não se sustentam legalmente, o senador lança mão de outro recurso jurídico, com o mesmo propósito de calar as vozes dissonantes, mas com maior peso intimidatório: mover ações por “formação de quadrilha”.

No início do ano, devido à imensa repercussão da apreensão de uma carga de quase meia tonelada de pasta-base de cocaína transportada em helicóptero de propriedade do senador Zezé Perrela (SDD-MG), amigo pessoal e aliado político de Aécio, o candidato processou o Facebook por “direito de imagem”, de forma a tentar cercear a difusão de qualquer conteúdo que o associasse ao caso e aos envolvidos neste, o que, de novo, creditou a “quadrilhas pagas para difamá-lo”.

Em junho passado, acatando denúncia da equipe ligada à candidatura do senador, o Ministério Público do Rio de Janeiro determinou à polícia cumprir mandato de busca e apreensão na casa da jornalista do Canal Brasil Rebeca Mafra, acusada de fazer parte, com mais quatro pessoas, de uma “quadrilha” formada para difamar o candidato Aécio nas redes. 

Foram apreendidos um computador, dois HDs externos, pen drives, chips de computador, CDs com fotos e um roteador, e rigorosamente nada que incriminasse os acusados foi encontrado. No mesmo dia, outros 13 mandatos desse tipo foram cumpridos no Rio de Janeiro.

Em agosto, Aécio processou o Google, Yahoo! e a Microsoft, tentando impedir que tais portais mostrassem resultados de buscas sobre o desvio de verbas na saúde de Minas Gerais durante a sua gestão como governador do estado, o que “quadrilhas formadas e remuneradas” para caluniá-lo difundiam nas redes sociais, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido.

Postado no site Pragmatismo Político em 12/09/2014 

Vinagre de maçã: o alimento que ajuda a emagrecer e previne diabetes


Vinagre de maçã ajuda a emagrecer - Foto: Getty Images

Este tempero também é bom para as articulações e tem ação antioxidante


Bruna Stupiello

O vinagre de maçã possui uma série de benefícios para a saúde. Ele contribui para o emagrecimento, conta com ação antioxidante, protege o fígado, previne o diabetes, câimbras, tem ação diurética e melhora as articulações e a digestão.


O alimento pode ser feito a partir de qualquer alimento que contenha açúcar, como a maçã, uva, framboesa, maracujá, cana de açúcar, kiwi, laranja, tangerina, manga, mel, melado, arroz, malte, milho, vinho, álcool, entre outros. 

No caso da versão com a maçã, a fruta sofre um processo de fermentação por leveduras benéficas e por bactérias chamadas acetobacter. Os açúcares naturais são transformados em álcool e depois ele é convertido em ácido acético. A concentração usual no vinagre de maçã é de 5% de ácido acético e 95 % de água, além de alguns minerais, vitaminas e fitoquímicos, como os polifenóis, que ajudam a proporcionar um sabor diferenciado e inúmeros benefícios. 

O vinagre de maçã possui mais substâncias benéficas do que os demais vinagres. O alimento conta com ácido acético, enzimas, catequinas e quercetinas, que são antioxidantes, traços de fibra solúvel, betacaroteno e minerais, especialmente o potássio. 

Principais nutrientes do vinagre de maçã

O vinagre de maçã possui boas quantidades de ácido acético. Este ácido inibe a ação de várias enzimas que digerem os carboidratos, entre elas amilase, sacarase, maltase e lactase. Assim, este ácido é um bloqueador natural da absorção de amidos e açúcar. Quando estas enzimas são bloqueadas, os carboidratos passam direto através do trato digestivo. Desta maneira, são eliminadas calorias que se tivessem sido absorvidas contribuiriam para o aumento de peso. 

O ácido acético ainda irá melhorar a eficiência dos músculos e a recuperação após os treinos. Além disso, a substância faz com que a glicose seja liberada lentamente no sangue, o que é benéfico para prevenir o diabetes. 

O vinagre de maçã previne o diabetes

O alimento também possui boas quantidades de quercetina. Ela é importante porque possui ação antioxidante, melhora a imunidade e ajuda a reduzir os efeitos da histamina, uma substância que causa os sintomas de inflamação e alergia. Outras substâncias com ação antioxidante presentes no vinagre são as catequinas. 

O vinagre de maçã conta com traços de fibras pectina que proporciona saciedade, absorção de gorduras e melhora o trânsito intestinal. O alimento ainda possui betacaroteno, que evita problemas de visão e protege a pele, e potássio, que é essencial para o funcionamento celular. 


NutrientesVinagre de maçã - 30 ml
Calorias6 kcal
Carboidratos0.28 g
Açúcar0.12 g
Cálcio2 mg
Ferro0.06 mg
Magnésio1 mg
Fósforo2 mg
Potássio22 mg
Sódio1 mg
Zinco0.01 mg

Benefícios comprovados do vinagre de maçã

Ajuda a emagrecer: Um estudo da Universidade do Arizona e publicado na revista Diabetes Care observou que após ingerirem duas colheres de sopa de vinagre de maçã diluídos em água antes do almoço e do jantar, os participantes perderam em média dois quilos em um mês. 

Isto ocorre porque o alimento ajuda a reduzir picos de insulina e o nível de glicose após refeições ricas em carboidratos. Os picos de insulina são inimigos do emagrecimento porque quando o carboidrato é absorvido rapidamente pelo sistema digestivo, o nível no sangue sobe subitamente. Assim o pâncreas libera muita insulina que, por sua vez, irá baixar drasticamente os níveis de glicose no sangue, levando a uma hipoglicemia reativa e consequente sensação de fome. 

Além disso, o ácido acético presente no tempero é um bloqueador natural da absorção de amidos e açúcar. Quando estas enzimas são bloqueadas, os carboidratos passam direto através do trato digestivo, comportando-se como fibras insolúveis, que não podem ser digeridas. Assim são eliminadas muitas calorias, que se fossem absorvidas, certamente iriam dificultar a perda de peso. 

Previne o diabetes: O vinagre de maçã ajuda a prevenir a doença porque reduz os níveis de glicose e consequentemente os picos de insulina após refeições ricas em carboidratos. Quando a insulina é produzida e liberada no corpo em grandes quantidades levando aos picos, alguns tecidos e órgãos começam a reduzir sua resposta a ele, sendo preciso mais insulina para armazenar a mesma quantia de glicose. Esse processo é um quadro chamado de resistência à insulina, que se não for revertido pode evoluir para diabetes do tipo 2. 

Diminui a rigidez articular: O vinagre de maçã melhora a rigidez articular porque o ácido acético tem uma ação quelante, de eliminação, de cristais de minerais que se depositam nas articulações. 

Melhora a digestão: Este benefício ocorre porque o vinagre de maçã é fermentado e rico em enzimas, assim o alimento fica menos tempo retido no estômago e também pode haver melhora na azia e no refluxo. 

Protege o fígado: O vinagre de maçã possui os ácidos málicos, lático e cítrico que ajudam na saúde do fígado e também o tornam mais eficaz no processamento das toxinas, auxiliando o corpo a eliminá-las de forma mais rápida. 

Bom para a pele: Uma colher de sopa de vinagre de maçã diluída em um copo de 300 ml de água pode ser utilizado como um tônico para a pele. Esta combinação ajuda a reduzir o excesso de oleosidade cutânea e também a acne. 

Aliado dos músculos: O ácido acético presente no vinagre contribui para converter a glicose em glicogênio, que é armazenado pelos músculos e fígado como fonte de energia para as atividades do dia a dia. O glicogênio é usado de forma rápida pelo corpo e não se transforma em gordura. Quanto mais glicogênio, mais energia, e assim os músculos se tornam mais eficientes, o que facilita a malhação e a recuperação após a atividade física. 

Quantidade recomendada de vinagre de maçã

Os estudos com o vinagre de maçã foram feitos com o consumo que varia de duas a quatro colheres de sopa por dia, diluídas em água. Por isso, o indicado é ingerir até duas colheres de sopa de vinagre de maçã, cerca de 30 ml, diariamente. 

Como consumir o vinagre de maçã

O vinagre de maçã pode ser consumido na salada. O alimento também pode ser adicionado na água ou suco. Para ter a quantidade recomendada, uma alternativa é colocar uma colher de chá de vinagre na salada do almoço e outra na do jantar e acrescentar o restante em um copo de água ou suco. O alimento pode ser aquecido durante a elaboração de uma receita, mas evite consumi-lo puro. 

É importante comprar um vinagre de maçã orgânico, não pasteurizado e não filtrado. O vinagre ideal é o que apresenta uma fina teia boiando no conteúdo que são as enzimas e cultura bacteriana benéfica do processo de fermentação. 

Na tabela nutricional não há diferenças relevantes entre o vinagre de maçã e os outros tipos. Porém, o primeiro possui vantagens quando comparado com os outros por ser elaborado com a maçã. 

Este fruto possui fitoquímicos como as catequinas, que tem forte ação antioxidante, e a quercetina, que também age como antioxidante e ainda melhora a imunidade e ajuda a reduzir os efeitos da histamina, uma substância que causa os sintomas de inflamação e alergia. 

Além disso, a versão de maçã possui traços de pectina e o betacaroteno. Todos os vinagres contam com o ácido acético. 

Contraindicações

Pessoas que sofrem com úlcera devem evitar o consumo do vinagre de maçã. Quem tem problemas gástricos precisa fazer uma série de restrições no dia a dia e não deve consumir muito vinagre. Também é recomendado que esses indivíduos evitem sucos ácidos, refrigerantes, condimentos, chás e café. Isto porque estes alimentos podem irritar o estômago. 

Consumir o vinagre de maçã em excesso pode levar a uma série de problemas de saúde. Pesquisas com animais indicam que grandes quantidades do tempero causam danos no estômago, duodeno e fígado devido à sua acidez. 

A acidez do tempero pode chegar ao ponto de mudar o pH do sangue e causar uma acidose metabólica, quadro de risco que pode ser fatal. Porém, o problema só ocorre quando o vinagre é consumido em quantidades imensas, como uma garrafa inteira em um dia. 

Além disso, grandes quantidades de vinagre podem teoricamente interagir com diuréticos, laxantes e medicamentos para diabetes e doença cardíaca. 

Confira deliciosas receitas com o vinagre de maçã 


Fontes consultadas: 
Nutróloga e médica ortomolecular Tamara Mazaracki 
Nutricionista Rita de Cássia Leite Novais da empresa Consultoria Alimentar

Postado no site Minha Vida


  

Ilustrador insere gadgets em famosas obras de arte do passado






Em um projeto inteligente e divertido, o ilustrador coreano Kim Dong-Kyu conseguiu dar uma cara nova e totalmente atual a algumas das obras de arte mais famosas do século passado, no projeto “Art x Smart“.


As pinturas de Van Gogh, Picasso e Renoar ganharam notebooks, celulares e tablets através das intervenções criativas.

É notável, e ao mesmo tempo estranho, observar a mudança que o tempo e a tecnologia trouxeram no que diz respeito a interação social. 

Ouvir música, tirar fotos e ficar horas nos dispositivos parece algo cada vez mais comum para nós, mas se tornam praticamente absurdas em personagens de outros anos, onde essas coisas nem pensavam em existir.

Numa paródia sutil, as reinterpretações trazem o questionamento básico: estamos mais solitários? 

Os modelos nas telas parecem tão entediados quanto nós com nossos gadgets, mesmo em momentos em que a interação social deveria falar mais alto do que qualquer aparelho ou status do Facebook. Dá uma olhada:

“No Conservatório”, de Édouard Manet


“O Almoço na Relva”, de Édouard Manet


“Os Jogadores de Cartas”, de Paul Cézanne


“Over the Town”, de Marc Chagall


“Rokeby Venus”, de Diego Velázquez


“Uma Tarde de Domingo na Ilha de La Grande Jatte”, de Georges Seurat


“L’Absinthe”, de Edgar Degas


“A Varanda”, de Édouard Manet


“O Ancião dos Dias”, de William Blake


“O Sonho”, de Pablo Picasso


“L’homme Au Balcon”, de Gustave Caillebotte


“Homem Velho com a Cabeça em suas Mãos”, de Vincent van Gogh


“A morte de Marat”, de Jacques-Louis David


“Andarilho Sobre o Mar de Neblina”, de Caspar David Friedrich


“O Grito”, de Edvard Munch


“Retrato de Marie Therese Walter” por Pablo Picasso


“Alphonsine Fournaise” por Auguste Renoir


“Moça com Brinco de Pérola”, de Johannes Vermeer


“O Quarto”, de Vincent Van Gogh



Postado no site Hypeness