O milagre existe !



Leandro José Severgnini

Muitos duvidam, outros acreditam cegamente, outros ainda dizem já ter presenciado um milagre. Há ainda quem esteja a vida toda esperando por um milagre. Não tenho certeza, mas acho que essas diferenças de opiniões são frutos das diferentes percepções e conceitos de cada indivíduo.

Mas hoje não estou aqui para falar do milagre como um fenômeno mirabolante como muitos creem. Não! Para mim o milagre não se trata de um fenômeno que vai contra as leis da natureza, nem de uma intervenção divina.

É hábito do ser humano querer que mudanças aconteçam em suas vidas sem fazer grandes esforços, limitando-se apenas a dobrar os joelhos, abaixar a cabeça em atitude de reverência e esperar que algo caia dos céus.

Não estou dizendo que esteja errado, mas como eu disse anteriormente, tudo é uma questão de percepção e tenho convicção de que essa incessante espera do homem por um milagre em sua vida é causada justamente por que o homem é incapaz de ver que a própria vida é um milagre.

Basta expandirmos um pouco os horizontes da nossa consciência, analisarmos etapa por etapa de todo o processo de constituição do universo desde a sua origem, passando pela condensação das poeiras estelares indo até a formação dos primeiros astros, a formação das galáxias, a formação do nosso planeta até o surgimento das primeiras formas de vida chegando, então, ao organismo que temos hoje. Ufa!

Foi um caminho muito longo, bilhões de anos que não cabe na nossa imaginação, mas aqui estamos nós, muitas vezes insatisfeitos e reclamando da vida que temos. 

Sequer temos a consciência de todo o esforço que a natureza teve para nos fazer chegar até aqui. Nós apostamos corrida com milhões de outros espermatozoides; o mesmo que aconteceu com nossos pais, avós, bisavós até os mais remotos ancestrais, tudo para que nós pudéssemos estar aqui hoje. 

Podem julgar que eu seja um sonhador, mas qualquer mínimo detalhe que tivesse sido diferente e nós não estaríamos onde estamos.

Podem dizer que eu seja um sonhador, mas convenhamos, parece às vezes que todo o esforço criativo do universo convergiu para que hoje estivéssemos aqui juntos, dividindo experiências e aprendizados. Mas mesmo assim nós não nos encontramos satisfeitos. 

Peço perdão, mas se você não puder reconhecer o milagre que é o simples desabrochar de uma flor ou o melódico canto de um pássaro, sinto muito, mas você não está preparado para reconhecer um verdadeiro milagre.

Cada um é livre para criar a sua própria visão de mundo, mas sinceramente, hoje eu teria vergonha de reclamar do que quer que aconteça. Sei lá, mas não seria ingratidão de minha parte reclamar de algo? 

O grande milagre aconteceu, eu cheguei até aqui, eu estou AQUI E AGORA. De que outro milagre eu preciso? 

Não é meu papel reclamar de algo que não me agrade; se são essas as situações que a natureza está me oferecendo para evoluir, quem sou eu para recusá-las? 

Não cabe a mim julgar se as situações são boas ou más; cabe a mim apenas estar consciente para me nutrir de todo aprendizado e amor que cada situação me oferece.

Vamos reconhecer que a vida como um Todo é um verdadeiro milagre e que cada segundo que eu viver sem nutrir amor e gratidão é um segundo perdido.

O milagre existe e ele está ao seu redor a cada segundo. O milagre existe e ele é você!


     Leandro José Severgnini é autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória" e "Liberdade - Nada Menos Que Tudo". 


Postado no site Somos Todos Um


Homenagem aos 66 tuiteiros perseguidos e processados !






Passaredo 

 ( Chico Buarque )


Ei, pintassilgo
Oi, pintaroxo
Melro, uirapuru
Ai, chega-e-vira 
Engole-vento 
Saíra, inhambu 
Foge, asa-branca 
Vai, patativa 
Tordo, tuju, tuim 
Xô, tié-sangue 
Xô, tié-fogo 
Xô, rouxinol, sem-fim 
Some, coleiro 
Anda, trigueiro 
Te esconde, colibri 
Voa, macuco 
Voa, viúva 
Utiariti 
Bico calado 
Toma cuidado 
Que o homem vem aí 
O homem vem aí 
O homem vem aí 

Ei, quero-quero
Oi, tico-tico
Anum, pardal, chapim
Xô, cotovia
Xô, ave-fria
Xô pescador-martim
Some, rolinha
Anda, andorinha
Te esconde, bem-te-vi
Voa, bicudo
Voa, sanhaço
Vai, juriti
Bico calado
Muito cuidado
Que o homem vem aí
O homem vem aí
O homem vem aí


Sorrir faz bem !



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O diabo tem suas manhas


Judeus sionistas. Especulador bilionário George Soros é o número 8.
 
4) Sir Evelyn de Rothschild 5) David Rockefeller 6) Nathan Warburg 
7) Henry Kissinger ex-secretário de Estado do Estados Unidos


Paulo Carneiro

Não! Não quero aqui demonizar Marina Silva, além de não condizer com a realidade de meus pensamentos, não seria honesto com os leitores, e, não seria justo para com a própria Marina. 

Afinal, o demônio não é ela, mas sim, os que estão por trás dela, se aproveitando do momento e dela própria. Mas, convenhamos, o maligno é esperto, mesmo. “A maior esperteza do diabo é fazer as pessoas acreditarem que ele não existe”.

O Capitalismo Selvagem Sionista é o demônio do mundo moderno, o inferno na terra. O Sionismo está por trás das maiores tragédias do mundo no último século, foi o responsável direto, ou indireto, por todas as guerras e atentados terroristas de estado.

Com a venda de armas, é o sionismo quem lucra, além do enriquecimento cada vez maior. É ele quem controla as fábricas e a venda de armas, tanto de forma legal, como ilegal. Através das guerras, vai dominando países ao promover a mudança de mão dos governos nacionalistas. Neste momento, o Oriente Médio, a Europa Oriental e a América do Sul, incluindo o Brasil, são seus maiores alvos.

Ainda bem, que aqui na América do Sul, a guerra bélica, ainda não chegou, mas a guerra de informações manipuladas está em pleno andamento há anos.

A corrupção é o principal instrumento nos argumentos, para derrubar governos nacionalistas, por pura falta de algo mais forte, ou mesmo, por falta de argumentos válidos. A imprensa faz o papel sujo de criar factoides e falácias, para iludir os incautos.

Tem sido assim no mundo inteiro, desde que o sionismo se instalou. No Brasil, foi o instrumento utilizado contra Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Lula, e agora, contra Dilma.

Assim como faz o Satanás, que ilude o povo, fazendo crer que ele não exista, o Capitalismo Selvagem Sionista que, desde o final do século XIX, vem dominando o mundo, é chamado de “Ordem Mundial”, da mesma forma faz-nos crer que ele não existe. Sempre ouvimos falar desta coisa, mas pouco se explica o que este monstro é, de fato.

Aqui uma pequena amostra do que é o Sionismo:

SIONISMO, UM PODER MUNDIAL.

O poder oculto: De onde nasce a impunidade de Israel”

Manuel Freytas

“A grande cumplicidade internacional com os massacres periódicos israelenses não se gesta por medo de Israel, senão por medo do que representa o Estado judeu. 

Israel é o símbolo mais emblemático, a pátria territorial do sionismo capitalista que controla o mundo sem fronteiras desde os diretórios dos bancos e corporações transnacionais.

Israel, basicamente, é a representação nacional de um poder mundial sionista que é o dono do Estado de Israel tanto como do Estado norte-americano, e do resto dos Estados com seus recursos naturais e sistemas econômico-produtivos. 

O que controla o planeta desde os Bancos Centrais, as grandes cadeias midiáticas e os arsenais nucleares militares.”


Deu para entender em quê mundo Marina Silva está metida?

Pois é, a proposta de Marina, de um Banco Central independente, não passa de um sonho de Neca [Setúbal] [Banco Itaú] e do Sionismo internacional, de se apoderar do Brasil, definitivamente.

Se depender dos esclarecidos, não passará.


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Por que é racismo chamar um negro de macaco?


racismo negro macaco

Leandro Beguoci,  
Trivela

Venha passear comigo por São Paulo durante alguns minutos – e sem trânsito. É uma viagem no tempo com direito a carroça e alguns esbarrões em um amontoado de gente falando um monte de línguas ao mesmo tempo: italiano, árabe, espanhol, uma porção de dialetos.

Há muitos e muitos anos, o bairro de Higienópolis foi construído em uma encosta entre a avenida Paulista e o centro da cidade. Ele ficava entre os casarões de quem era muito rico e morava no alto do morro (a Paulista) e entre o coração paulistano no qual trabalhavam milhares de pessoas (o centro). 

Era um bairro de classe média por definição social e geográfica. Mas você já pensou por que ele se chama Higienópolis? O nome não deixa dúvida. Ele era um bairro higiênico, limpo, em contraposição a outros lugares da cidade.

São Paulo era uma cidade muito menor naquela época. Bairros muito próximos ao centro e à Paulista, como a Barra Funda e o Bexiga, estavam abarrotados de imigrantes italianos. Eles e os espanhóis formavam o grosso dos trabalhadores industriais da cidade, e eles fediam muito.

As casas não tinham saneamento básico, as pessoas suavam muito e, para piorar, italianos consumiam muita carne de porco e usavam meticulosamente cada pedaço do bicho – a banha rendia um óleo com várias utilidades. Isso também fedia um bocado.

Higienópolis foi construída em contraposição a esses bairros de imigrantes fedorentos (entre esses imigrantes, aliás, estavam os meus avós). Era um bairro higiênico contra os bairros sujos.

Isso explica por que meu avô, assim como outros palmeirenses da velha guarda, jamais aceitou o apelido de porco colado aos torcedores do Palmeiras. 

Para ele, o porco lembrava as ofensas que ele e os colegas sofriam naquela São Paulo tumultuada das primeiras décadas do século. O porco significava humilhação, falta de oportunidades, segregação em bairros distintos. A minha geração, que teve um mundo de oportunidades, nunca sofreu esse preconceito. Para nós, o porco virou “festa no chiqueiro”.

Agora, vamos ao presente. A torcedora do Grêmio que foi flagrada xingando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco, disse que não tinha nenhuma intenção racista. 

Pode ser verdade – o benefício da dúvida é o que separa a democracia da barbárie. Provavelmente, a menina não é racista mesmo e fez aquilo sem pensar, levada pela multidão. Pode ser, não tenho ideia. 

Aliás, a misoginia que se apoderou dos xingamentos a ela mostra bem o quanto as pessoas, às vezes, não conseguem ligar os pontos do preconceito – chamar alguém de vaca e vagabunda só reforça os preconceitos contra as mulheres. Enfim, isso é outro papo.

Mas o fato é que macaco é xingamento, sim, é racismo, sim – mesmo que a gente não ligue os pontos. Vamos por passos, num caminho lógico, eu e você caminhando nesta longa estrada da vida.

1) Ao chamar um negro de macaco, você está fazendo uma associação entre um humano e um não-humano.

2) Essa associação é feita, principalmente, por causa da cor.

3) Ao fazer essa associação, grosso modo, você está dizendo que um negro está um passo abaixo na escala da evolução. Afinal, você está chamando a pessoa de macaco.

4) Portanto, você está dizendo que negros são animais. Animais têm menos direitos do que homens.

Ao longo da história, a escravidão e o preconceito foram justificados com argumentos semelhantes aos que, no fundo, associam negros a macacos.

O primeiro passo para aplicar a violência é desumanizar a vítima. Ladrões desumanizam os roubados, policiais ruins desumanizam os cidadãos, tiranos desumanizam a população, como aconteceu na Alemanha e no Camboja.

Os fazendeiros americanos racistas que financiavam e participavam da Ku Klux Klan justificavam a escravidão negra, entre outros argumentos, com a suposta maldição de Cam, filho de Noé. Em vez de cobrir o pai, que estava nu e bêbado, Cam chamou todo mundo para ver o pai pelado. Segundo o relato bíblico, Noé amaldiçoou Cam. Por alguma razão que se perdeu no tempo, Cam virou antepassado dos negros – embora isso não esteja escrito em nenhum lugar da Bíblia. 

Os racistas, então, justificaram boa parte do racismo dizendo que estavam apenas se vingando do filho debochado de Noé. Os negros viraram pessoas inferiores e amaldiçoadas, que mereciam ser escravizadas por um fato da natureza. A mesma coisa aconteceu com outros grupos ao longo da história. Os judeus, os árabes, os ciganos, os gays. 

Para persegui-los, é preciso tirar a humanidade dessas pessoas e arrumar algum argumento, algum raciocínio perverso, para colocá-las num degrau abaixo de humanidade.

Hoje não há escravidão negra no Brasil. As condições de vida dos negros e mulatos melhoraram ao longo das décadas por causa de uma série de políticas sociais. 

Mas é inegável que essas pessoas ainda continuam sofrendo o peso de séculos de preconceito, e isso teve consequências econômicas. 

Os negros e mulatos não são maioria nas favelas, nas piores escolas públicas e nas faculdades particulares mais mambembes à toa. Após a abolição, eles ficaram num limbo econômico que teve consequências por décadas.

Enquanto os imigrantes brancos e orientais tiveram acesso a emprego e terra, muitas vezes subsidiada pelo governo federal, os negros não tiveram nenhuma facilidade para comprar suas propriedades, arrumar trabalho e tocar a vida.

A Lei de Terras brasileira, de 1850, tornou a vida dos escravos e dos descendentes bastante difícil. 

Para um ex-escravo, era quase impossível ter alguma coisa. Além disso, brancos sempre puderam fazer poupança na Caixa Econômica, desde os tempos do império. Eles podiam guardar dinheiro e comprar alguma coisa para eles no futuro. Negros não podiam. 

Quando a lei foi abrandada, negros só puderam fazer algum depósito se recebessem autorização dos seus senhores. 

Propriedade privada e economia de dinheiro para planejar o futuro, dois itens essenciais do capitalismo, foram negadas aos negros brasileiros durante muitos anos. Somado ao preconceito de que negros eram amaldiçoados, bem, você já sabe o resultado: o bem estar dessas pessoas foi atrasado por décadas. Os negros saíram atrás na corrida de obstáculos, e tinham mais obstáculos a superar.

Essa é uma das tantas razões por que o porco, ao longo do tempo, foi perdendo sentido para os filhos e netos de imigrantes italianos. A humilhação se diluiu no tempo, e hoje Higienópolis tem vários filhos e netos das pessoas que, um dia, sofreram discriminação.

Mas, enquanto as oportunidades se multiplicavam para uma parte da sociedade, elas eram negadas a outra parte. Uma das razões para isso é que, lá atrás, chegou-se ao consenso de que negros MERECIAM menos direitos do que as outras pessoas.

Obviamente, não é o caso de pregar uma guerra de brancos contra negros ou de negros contra brancos hoje.

Há outros meios de resolver essas injustiças históricas, e várias dessas medidas vêm sendo tomadas pelos governos brasileiros desde a redemocratização, com a Constituição de 1988. 

Essas medidas poderiam ser melhores, poderiam ser mais eficientes, mas ao menos elas estão acontecendo – e ainda há um caminho enorme a percorrer. Para que elas possam continuar acontecendo, é preciso continuar combatendo o racismo em todas as formas – inclusive as futebolísticas.

Portanto, é preciso combater alguns xingamentos nos estádios, até mesmo os mais ingênuos. 

Chamar alguém de macaco, hoje, é dar uma contribuição cruel à desumanização dos negros. 

Mesmo sem pensar, a torcedora do Grêmio se somou aos racistas de todo o planeta que adorariam ver uma sociedade segregada entre gente de cores diferentes. É um sonho maluco, mas que já teve consequências brutais ao longo da história.

Os estádios de futebol não são uma área isolada da sociedade. Neles se manifesta livremente o que há de melhor e pior em cada um de nós.

Combater o racismo nos estádios é uma forma poderosa de combater o racismo na sociedade. 

Por isso que macaco não é folclore do futebol, como chegou a dizer um ex-presidente do Grêmio. Ele é só uma forma fossilizada de dizer que negros, no final das contas, são pessoas inferiores.

Não é brincadeira nem mimimi. Talvez um dia, quando a diferença entre negros e brancos acabar, macaco deixe de ter o peso que tem hoje. Enquanto isso, continua sendo absurdamente cruel. Meu avô, que detestava ser chamado de porco, que o diga…

PS: Uma história pessoal, rapidinho. Cresci num bairro no qual havia poucas famílias brancas. A maioria dos meus vizinhos era negra ou mulata.

Naqueles anos, fui chamado de alemão e branquelo infinitas vezes. Aquilo nunca teve nenhuma consequência negativa na minha vida. Porém, a cor da pele dos meus amigos teve uma série de consequências negativas para a vida deles. 

Quando íamos ao centro da cidade, a pé, às vezes a polícia nos parava. Formávamos um grupo de às vezes dez pessoas, no qual eu era o único branco. Os nove negros e mulatos tomavam um esculacho. 

Eu loiro, olhos claros, era colocado no canto. O policial me olhava com aquela cara de “o que você está fazendo com essa gente?” Eu levava bronca. Meus amigos, tapas na costela. Nenhum de nós jamais cometeu qualquer crime. Éramos apenas adolescentes indo ao centro da cidade para se divertir.


Postado no site Pragmatismo Político em 08/09/2014


Pastora profetiza chegada da igreja na política brasileira ! É preciso termos muito cuidado com o nosso voto ! A política e a igreja não devem se misturar...



Pastores Silas Malafaia e Ana Paula Valadão

Em vídeo [ver abaixo] divulgado no youtube, a pastora Ana Paula Valadão, muito louca, profetiza a chegada da hora da igreja na política brasileira.

“Nós estamos indo para a política brasileira e as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja do Senhor!”, diz Ana Paula Valadão.

Além de pastora, Ana Paula Valadão é cantora e apresentadora gospel. A líder religiosa já vendeu 10 milhões de álbuns.




Postado no site Pragmatismo Político em 08/09/2014

Marina e Aécio, perdidos no mundo digital




Carlos Motta

Marina Silva tenta montar um partido político chamado Rede, mas não sabe como funcionam as redes sociais.

Aécio Neves diz que quer "conversar" com os brasileiros, mas não aceita críticas ao seu comportamento pessoal e político.

Marina choraminga: afirma que está sendo perseguida pelos seus adversários, na imprensa e internet.

Aécio vai além: ameaça processar mais de seis dezenas de blogueiros e tuiteiros que não querem conversa com ele.

Marina e Aécio reclamam de barriga cheia, todos sabem.

Se há pessoas que têm motivos de sobra para se queixar do tratamento que a mídia em geral lhes reserva são Lula, Dilma e os parlamentares e partidários do PT, criminalizados sem trégua há anos.

Marina e Aécio, cada um a seu modo, são os queridinhos dessa mídia que trabalha incessantemente para apear os trabalhistas do poder.

Aécio, informam várias fontes, montou um férreo esquema de proteção midiático em Minas Gerais, castigando fortemente quem ousasse ir contra as suas ordens.

Marina, desde que deixou o PT e o governo Lula, é incensada quase como uma santa protetora das florestas e do próprio futuro da humanidade.

Uma campanha eleitoral, porém, serve para várias coisas.

Uma delas é raspar o verniz da maquiagem dos candidatos, principalmente agora que a internet se tornou um meio de comunicação de massas.

Qualquer bobagem que um dos candidatos diga, seja lá onde for, é quase imediatamente replicado nas redes sociais.

Uma mentira é desarmada em instantes.

Um boato se dissemina com a força de um furacão.

Com um simples apertar de botões milhares se tornam ativistas políticos.

A internet é uma graça e um pesadelo, ao mesmo tempo.

Pobre do político que pensa que pode domar a sua força.

Aécio e Marina pertencem a um outro mundo, habitado por outro tipo de gente, distante anos-luz da velocidade de informação proporcionada pela internet.

Estão ultrapassados.

São dinossauros tentando se mover em fibras ópticas.


Postado no blog Crônicas do Motta em 08/09/2014