Alcançando a Paz




Paulo Tavarez

Quem não quer viver em paz? Todos nós, isso faz parte do senso comum, ninguém se compraz com as tensões ou pressões desta realidade, ninguém quer viver preocupado, ansioso, muito menos desanimado e melancólico.

A paz é o objeto de desejo natural do ser humano, todas as nossas ações se articulam na direção dessa conquista, por mais distintos que sejam os caminhos de cada um, não podemos negar que o centro de convergência é o mesmo. Assim como todos os caminhos conduzem a Roma, todas as experiências são motivadas pelo desejo de estarmos em paz, a paz está no centro dessas buscas, mesmo que não tenhamos consciência disto.

O grande problema é pensarmos a paz como um troféu, alguma premiação justa para aqueles que foram heróis e enfrentaram os desafios impostos pela Vida; pensando assim, ela se transforma em algo abstrato, difícil, como se fizesse parte de uma missão, como se para conseguirmos alcançá-la, tal qual Jasão, precisássemos encontrar o Velo de Ouro, pois só assim poderíamos assumir o trono - na realidade, é um mito que entende que só assim tomaríamos posse de nós mesmos.

Não conseguimos ainda entender que estamos errados, que o arquétipo do herói que nos impulsiona apenas atrapalha o processo, não percebemos que a vida não é uma luta, a vida é entrega, deveria transcorrer através de uma rendição incondicional ao Universo; tudo que precisa ser feito pelo nosso melhor já está em curso, estamos aqui apenas como testemunhas. Lembre-se do que Cristo disse à Herodes: "Não nasci nem vim a esse mundo senão para dar testemunho da Verdade".

É isso, estamos aqui apenas para testemunhar a ação que se desenvolve em prol do nosso avanço, o problema é que lutamos contra esse mecanismo educativo, queremos ser heróis, queremos combater as injunções cósmicas que nos conduzem e o resultado é tenso e sofrido.

A paz jamais será conquistada pensando dessa triste forma; não existe tal prêmio, mesmo que consigamos conquistar o mundo, jamais estaremos em paz, mesmo que busquemos em todos os cantos do mundo um ambiente adequado para que ela se manifeste, isso não irá ocorrer.

O Beatle John Lennon costumava dizer: "Estive em todos os lugares do mundo e só me encontrei em mim mesmo", é isso, a paz está dentro de seu próprio ser.

Não existe um lugar que possa deixá-lo em paz, nem aquele mais paradisíaco, isso é ilusão; pessoas perdem a vida e gastam fortunas em pacotes turísticos, aventuras, experiências vãs e não entendem a ineficiência desse caminho, aliás, esse é o grande equívoco, pois a paz não é uma conquista, uma graduação.

Gandhi nos ensina que não há caminho para a paz, a paz é o caminho e não poderia ser mais claro, querer mudar o mundo sem mudar a sua visão para uma visão mais pacifista é um equívoco. 

O que nos impede de estarmos em paz? Muitas coisas, mas todas elas encontram-se nos refolhos da alma, são padrões, condicionamentos e modelos construídos pelo nosso programa de crenças.

Será preciso um encontro com a própria essência, olhar para si, ficar mais íntimo do seu mundo interior, uma vez consciente de tudo isso, começar uma reprogramação, esvaziar-se de todo esse monturo que você acabou ajuntando, fazendo novas afirmações e, principalmente, aplicando-se o auto perdão.

As preocupações e ansiedades são filhas dos nossos desejos, os desejos existem por existirem as dores, as dores existem por culpa das crenças, as crenças se instalam em função das experiências. Essa aritmética parece difícil, mas convido o leitor a fazer uma profunda reflexão em torno dela. 

Estamos bastante crescidinhos para continuarmos adotando a velha postura dualista, entendendo o mundo externo como algo separado, como um objeto; tudo isso é resultado dos condicionamentos cartesianos. Não há mais razões para entender que a nossa realização se dará através da posse, da conquista, do domínio, enfim, de coisas que não vibram na frequência da nossa própria consciência.

O genial Gilberto Gil está errado quando diz "a paz invadiu o meu coração", Gil pode tudo, é um poeta extraordinário, mas paz não pode invadir nada, não pode porque simplesmente já está lá, nós é que não conseguimos percebê-la, justamente por não nos conhecermos.




Paulo Tavarez   Criador de uma terapêutica chamada PSICAPOMETRIA. Com abordagem espiritual, emocional, energética, cognitiva e psicológica. Pedagogo, Palestrante, Psicapômetra, Instrutor de Yoga, Pesquisador da Dinâmica da Consciência e Escritor.




Postado no site Somos Todos Um










Uma volta no tempo com a novela de 1994 : A Viagem e músicas lindas








Esqueça se ele não te ama
Esqueça se ele não te quer
Não chores mais não sofra assim
Por que eu posso te dar amor sem fim

Ele não pensa em querer-te
Te faz sofrer e até chorar
Não chores mais vem pra mim,
Vem, não sofra, não pense
Não chore mais meu bem (3X)

Esqueça se ele não te ama
Esqueça se ele nao te quer
Não chores mais não sofra assim
Por que eu posso te dar amor sem fim

Ele não pensa em querer- te
Te faz sofrer e até chorar
Não chores mais vem pra mim,
Vem, não sofra, não pense

Não chore mais meu bem (3X)





Sem você a vida pode parecer
Um porto além de mim
Coração sangrando
Caminhos de sol no fim

Nada resta mas o fruto que se tem
É o bastante pra querer
Um minuto além
Do que eu possa andar com você

Te amo e o tempo não varreu isso de mim
Por isso estou partindo
E tão forte assim

O amor fez parte
De tudo que nos guiou
Na inocência cega
No risco das palavras e até no risco da palavra Amor

Nada resta mas o fruto que se tem
É o bastante pra querer
Um minuto além
Do que eu possa andar com você

Te amo e o tempo não varreu isso de mim
Por isso estou partindo
E tão forte assim

O amor fez parte
De tudo que nos guiou
Na inocência cega
No risco das palavras e até no risco da palavra Amor

O amor fez parte
De tudo que nos guiou
Na inocência cega
No risco das palavras e até no risco da palavra Amor



Kimono 2014 !





Os tradicionais kimonos japoneses ganharam uma versão mais moderna e estão invadindo as ruas. Ele pode ser usado com shorts, saias, calças e vestidos. 





kimono1


kimono










Wish this was in my closet today love the floral kimono and gold toe boots x


look at the style, Looks fantastic on her! I'm afraid it would look like I left the house in my robe!

Lindex White Silk Japanese Print Kimono by Fanny Staaf

Absolutely gorgeous 'Tropicale' kimono by Nasty Gal. Love that green suede fringed cross body too.  Another one that I would buy that's out of freaking stock!!!  UGH!

WEST KEI | Scarf Print Kimono Cardigan

Loving Jessica Alba's labor day look! This beach kimono cover up is gorgeous!

Inspiration for LSpace's #letsgoanywhere contest. Full of gorgeous beaches, super cute 'kinis, and my dream adventures #lspace


Internauta lista por que não votará em Marina



Porque eu jamais votaria em Marina Silva


O marido de Marina Silva, Fábio Vaz de Lima, foi acusado de exploração ilegal de madeira no período em que Marina Silva era ministra do meio ambiente. Esse é um fato muito estranho se levarmos em conta que a Marina Silva defende tanto a preservação do meio ambiente.



Poucos sabem disso, mas quando Marina Silva foi ministra do meio ambiente, o desmatamento na Amazônia só fez aumentar. Assim que ela entrou como ministra, o desmatamento na Amazônia foi aumentando até o momento em que ela saiu. 

Logo depois que ela saiu e Carlos Minc assumiu o ministério, o desmatamento da Amazônia voltou a cair. Sendo o ambientalismo uma das principais plataformas de governo de Marina, é de causar muito estranhamento o fato dela ter sido tão incompetente na gestão do ministério do meio ambiente.



Marina Silva tem sua campanha financiada pelo banco Itaú, que deve aproximadamente 18 bilhões de impostos a receita federal. A partir desta parceira milionária podemos esperar não apenas o alívio dessa dívida com a receita federal, como também um possível ministério para o dono do Itaú, Roberto Setubal, como já está sendo cogitado.



Marina Silva, ainda ministra do meio ambiente, insistiu que o Brasil deveria assinar um tratado internacional que determinava como “não renovável” a energia hidráulica brasileira, que vem das hidrelétricas do país. 

Se esse acordo fosse assinado pelo governo brasileiro, toda a produção de energia elétrica brasileira iria para a clandestinidade ou ficaria na ameaça de ser considerada insustentável. 

Isso colocaria em sério risco a produção de energia nacional, cuja maior parte vem das hidrelétricas. Essa é uma medida irresponsável, que atentaria contra a economia nacional, e traria consequências nefastas ao país. 


Todos sabem que Marina Silva é evangélica da Assembleia de Deus. Isso não teria nenhum problema se não fosse o caráter conservador e dogmático de suas crenças, assim como sua ligação com evangélicos e com a bancada evangélica no Congresso Nacional. 

Marina Silva chegou a defender o deputado Marco Feliciano quando ele foi escolhido presidente da comissão de direitos humanos da câmara dos deputados. Marina disse que Feliciano só estava sendo atacado por ser evangélico. Além disso, afirmou que isso se devia a um preconceito que muitos nutriam contra os evangélicos.


Marina Silva já se colocou contra o casamento gay em diversas oportunidades. A candidata diz “não ver com bons olhos” duas pessoas do mesmo sexo se casando. 

O que os gays podem esperar de uma presidente como Marina Silva no quesito de respeito à diversidade de opção sexual e aos direitos da comunidade LGBT? 


Marina Silva disse ser a favor do ensino do Criacionismo nas escolas. O Criacionismo é uma crença primitiva segundo a qual Deus teria criado o mundo em sete dias, há 6000 anos.

Essa teoria rejeita frontalmente todos os avanços da teoria da evolução das espécies de Darwin, e procura rivalizar com ela.

Embora Marina negue que seja favorável ao ensino do criacionismo nas escolas (obviamente por medo de perder votos), ela mesmo admitiu que se colocou favorável ao ensino do criacionismo como uma alternativa a teoria da evolução quando foi perguntada por um aluno de uma escola evangélica.

Ela disse que: “Desde que se ensine também o evolucionismo, não vejo problema que se ensine também o criacionismo, pois assim os jovens poderiam fazer as suas escolhas”. A candidata alega, porém, que teria dito isso apenas no contexto das escolas confessionais (acredita quem quiser). O que podemos esperar de uma presidente que já defendeu que o criacionismo seja ensinado nas escolas?


O fanatismo religioso de Marina Silva parece ir além. A candidata já afirmou várias vezes que é contrária as pesquisas com células tronco embrionárias.

Ela disse: “Não tenho uma posição favorável à pesquisa com célula-tronco embrionária, e eu já disse isso”, afirmou ela. “Eu sou favorável à pesquisa com célula-tronco adulta”. 

Muitos cientistas temem que um possível governo de Marina Silva vá emperrar diversos tipos de pesquisas científicas que por ventura se oponham às suas convicções religiosas. Como ficará a pesquisa científica e seus avanços no Brasil com uma presidente que mistura religião com política como Marina Silva?


Além de todas estas questões delicadas sobre a manutenção do estado laico, há denúncias contra Marina sobre um suposto uso do ministério do Meio Ambiente para eventos de cunho religioso. 

A estrutura do órgão público teria sido utilizada para auxiliar a realização de um evento evangélico em 2007, mas algumas fontes afirmam que não foi apenas uma vez que isso ocorreu. 

Por outro lado, há relatos de que existem pessoas ligadas a igrejas evangélicas assentadas no gabinete que foi de Marina Silva no ministério, com profissionais ligados às igrejas Batista Central de Brasília, Sarah Nossa Terra e ao Movimento Evangélico Progressista. 

Diante destas informações, é possível uma indagação a respeito da conduta de Marina Silva como presidente: saberá ela separar seu lado religioso e suas convicções de fé da política respeitando a diversidade e a complexidade de um país como o Brasil? 


Recentemente veio à tona o programa de governo e econômico de Marina Silva. Nesse programa, formulado por Neca Setúbal, sócia do Itaú e da família Setúbal (dona do Banco Itaú), responsável pela sonegação de 18 bilhões de reais em impostos até o ano passado, fala-se que a economia será submetida ao “mercado”, o Banco Central será independente e as taxas de juros e outros serão decididos de acordo com o “mercado financeiro” (leia-se bancos e especuladores). 

O jornal Valor Econômico mostra que existe convergência entre o programa econômico de Aécio Neves e Marina Silva. 

Isso na prática representa flexibilização de direitos trabalhistas, além do “mercado” como indutor do crescimento e não o Estado.



Postado no Blog do Saraiva em 26/08/2014



A possível extinção do Estado de Israel


8/3/2013: Jovem manifestante palestino Un manifestante palestino foge dos guardas de fronteira israelense, durante confrontos contra a expropriação de terras palestinas em Kafr Qaddum
Jovem manifestante palestino foge dos guardas de fronteira israelense, durante confronto contra a expropriação de terras palestinas em Kafr Qaddum

Criá-lo foi ato desumano de colonialismo. Extinto, pode dar lugar a Estado plurinacional e secular, onde judeus e palestinos convivam pacífica e dignamente


Boaventura de Sousa Santos

Podem simples cidadãos de todo o mundo organizar-se para propor em todas as instâncias de jurisdição universal possíveis uma ação popular contra o Estado de Israel no sentido de ser declarada a sua extinção, enquanto Estado judaico, não apenas por ao longo da sua existência ter cometido reiteradamente crimes contra a humanidade, mas sobretudo por a sua própria constituição, enquanto Estado judaico, constituir um crime contra a humanidade? Podem.

E como este tipo de crime não prescreve, estão a tempo de o fazer. Eis os argumentos e as soluções para restituir aos judeus e palestinianos e ao mundo em geral a dignidade que lhes foi roubada por um dos atos mais violentos do colonialismo europeu no século XX, secundado pelo imperialismo norte-americano e pela má consciência europeia desde o fim da segunda guerra mundial.

O termo sionismo designa o movimento que apoia o “regresso” dos judeus à sua suposta pátria de que também supostamente foram expulsos no século V AC. Há, no entanto, que distinguir entre sionismo judaico e sionismo cristão. 

O sionismo judaico tem origem no antissemitismo que desgraçadamente sempre perseguiu os judeus na Europa e que viria a culminar no holocausto nazi. 

O sonho de Theodor Herzl, judeu austríaco e grande proponente do sionismo, era a criação, não de um Estado judaico, mas de uma pátria segura para os judeus. 

O sionismo cristão, por sua vez, é antissemita, e a ideia de um Estado judaico deveu-se a políticos britânicos, sionistas e anglicanos devotos, como Lord Shaftesbury, que, acima de tudo, desejavam ver o seu país livre dos judeus-enquanto-judeus. Eram tolerados os judeus cristianizados (como Benjamin Disraeli, que chegou a ser Primeiro Ministro), mas só esses. Esta tolerância estava de acordo com a profecia cristã de que é destino dos judeus converterem-se ao cristianismo. 

O mesmo sentimento se encontra hoje entre os evangélicos norte-americanos, que apoiam Israel como Estado judaico, bem como a sua desapiedada expansão colonialista contra os palestinianos, por acreditarem que a redenção total ocorrerá no fim dos tempos, com a conversão dos judeus na Parusia (o regresso de Jesus Cristo).

Terá sido Lord Shaftesbury quem, ainda no século XIX, formulou o pensamento “uma terra sem povo para um povo sem terra” que ajudaria mais tarde a justificar a criação do Estado de Israel na Palestina em 1948. 

E alguns anos mais tarde, foi outro sionista não judeu (Arthur James Balfour) quem propôs a criação de “uma pátria para os judeus” na Palestina, sem consultar os povos árabes que habitavam esse território há mais de mil anos.

“Os Grandes Poderes” (Áustria, Rússia, França, Inglaterra), lê-se no Memorandum Balfour de 11 de Agosto de 1919, “estão comprometidos com o Sionismo. 

E o Sionismo, correto ou incorreto, bom ou mau, tem as suas raízes em antiquíssimas tradições, em necessidades atuais e em esperanças futuras, que são bem mais importantes do que os desejos de 700.000 árabes que neste momento habitam aquele antigo território”.

Urgia, pois, transformar esses árabes em um não-povo. Em 1948, com o beneplácito dos poderes ocidentais, especialmente da Inglaterra, foi criado o Estado de Israel numa Palestina povoada de árabes e 10% de judeus imigrantes.

Argumentava-se então que havia de se encontrar um espaço para o povo judeu, que ninguém queria receber depois do genocídio alemão. 

Muito antes dessa catástrofe, os sionistas judeus tinham já pensado em vários locais para o seu futuro Estado. No final do século XIX, a região do Uganda, no que é hoje o Quénia, então colónia inglesa, foi ponderada como um possível local para o futuro Estado de Israel. Um espaço na Argentina chegou também a ser considerado. Mais tarde, auscultado sobre um local no norte de África (no que é hoje a Líbia), o rei da Itália, Victor Emmanuel, terá recusado, respondendo: “Ma è ancora casa di altri”. 

Mas nenhum europeu, por mais preocupado com a situação dos judeus, jamais pensou num lugar dentro da própria Europa.

Havia que inventar-se “uma terra sem povo para um povo sem terra”. Mesmo que fosse necessário obliterar um povo. E assim se vem paulatinamente eliminando um povo da face da terra desde há sessenta e seis anos. 

A Cisjordânia palestiniana vem sendo desmantelada pelos colonatos ilegais e a Faixa de Gaza transformada em prisão a céu aberto. 

A extrema-direita israelita é apenas mais estridente do que o governo ao reclamar que os “árabes fedorentos de Gaza sejam lançados ao mar”.

O que é espantoso, comenta o historiador judeu israelita, Ilan Pappé em The Ethnic Cleansing of Palestine (2006), é ver como os judeus, em 1948, há tão pouco tempo expulsos das suas casas, espoliados dos seus pertences e por fim exterminados, procederam sem pestanejar à destruição de aldeias palestinianas, com expulsão dos seus habitantes e massacre daqueles que se recusaram a sair. 

O controverso comentário de José Saramago de há alguns anos de que o espírito de Auschwitz se reproduz em Israel faz hoje mais do que nunca.

Assim foi sacrificada a Palestina, invocadas razões bíblicas e históricas, que a Bíblia não sanciona e a história viria a desmistificar. 

Muitos judeus, como os que constituem a Jewish Voice for Peace, não são sionistas e consideram que o Estado de Israel, nas condições em que foi criado (um território, um povo, uma língua, uma religião) é uma arcaica aberração [3] colonialista fundada no mito de uma “terra de Israel” e de um “povo judaico”, que a Bíblia nem sequer confirma.

Como bem demonstra, entre outros, o historiador judeu israelita, Shlomo Sand, a Palestina como a “terra de Israel” é uma invenção recente (The Invention of the Land of Israel, 2012). Aliás, ainda segundo o mesmo autor, também o conceito de “povo judaico” é uma invenção recente (The Invention of the Jewish People, 2009).

A criação do Estado judaico de Israel configura um crime continuado cujos abismos mais desumanos se revelam nos dias de hoje. 

Declarada a sua extinção, os cidadãos do mundo propõem a criação na Palestina de um Estado secular, plurinacional e intercultural, onde judeus e palestinianos possam viver pacifica e dignamente. 

A dignidade do mundo está hoje hipotecada à dignidade da convivência entre palestinianos e judeus.


Boaventura de Sousa Santos é doutor em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, diretor dos Centro de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril, e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa - todos da Universidade de Coimbra. 
Sua trajetória recente é marcada pela proximidade com os movimentos organizadores e participantes do Fórum Social Mundial e pela participação na coordenação de uma obra coletiva de pesquisa denominada Reinventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos.

Postado no site Outras Palavras em 22/08/2014

Basta um minuto




Um minuto serve para você sorrir:
Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho,
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a grama molhada,
notar a transparência da água.

Basta um minuto para você avaliar a imensidão
do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas você ouve o som
dos pássaros que não voltam mais.

Um minuto serve para você ouvir o silêncio,
ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim
que modificará sua vida… e basta.

Basta um minuto para você apertar a mão
de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir
a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza,
o gelo da solidão,
a ansiedade da espera,
a marca da decepção
e a alegria da vitória…
Quanta vitória se decide num simples momento,
num simples minuto!

Num minuto você pode amar,
buscar, compartilhar, perdoar,
esperar, crer, vencer e ser…
Num simples minuto você pode salvar a sua vida…
Num pequeno minuto você pode incentivar
alguém ou desanimá-lo!

Basta um minuto para você recomeçar
a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para
você fazer feliz um filho,
um aluno, um professor, um semelhante…

Basta um minuto para você entender
que a eternidade é feita de minutos.

( Autor desconhecido )


9 meses de gravidez em 6 segundos



Como resumir 9 meses de gravidez em 6 segundos? Pergunte a Ian Padgham, o marido que documentou os vários estágios da gravidez de sua esposa, a artista Claire Pasquier, e transformou tudo em um Vine.

Foram 2 frames por mês com Claire usando sempre a mesma roupa e o mesmo penteado. Desde que foi divulgado, o minivídeo já teve quase 11 milhões de loops (!) Via Laughing Squid.



Postado no blog  Blues Bus