Mujica e os homens do ano


Pepe Mujica

Juremir Machado da Silva


Tarefa muito difícil a de escolher o homem do ano.

Ao menos quatro candidatos, em situações muito diferentes, despontam: o grande Nelson Mandela, que se foi deste mundo, o heroico João Goulart, cujos restos mortais foram exumados, o desconcertante Pepe Mujica, que recolocou o Uruguai na vanguarda da América Latina e até do mundo, e o devastador Edward Snowden. Mas não tenho a menor dúvida: o homem do ano 2013 é Edward Snowden.

Assim como, antes dele, Julian Assange merecia esse destaque.

Mandela foi o homem do século XX. Representou a luta contra o racismo e a vitória sobre o ressentimento. Um super-homem. Jango, tendo sido assassinado ou não, será o homem de 2014. As rememorações de golpe midiático-civil-militar de 1964 mostrarão o quanto ele tinha razão. 

Mujica fez do Uruguai o país do ano para a revista inglesa “The Economist”, que diz: “As realizações que mais merecem louvor, pensamos, são reformas pioneiras que não se limitam a melhorar uma única nação, mas que, se emuladas, podem beneficiar o mundo. O casamento gay é uma política que ultrapassa fronteiras, aumentando a soma global de felicidade humana sem nenhum custo financeiro”. A publicação rasgou-se em elogios a Mujica.

Sobre a legalização do cultivo de maconha, “The Economist”, revista de referência dos liberais, para desespero dos proibicionistas, não pipocou: “Esta é uma mudança tão obviamente sensata, dificultando a vida dos bandidos e permitindo que as autoridades se concentrem em crimes mais graves, que nenhum outro país fez isso. Se os outros seguirem o exemplo, e outros narcóticos forem incluídos, o dano que tais drogas causam no mundo seria drasticamente reduzido”.

O Uruguai deu um salto civilizacional. O velho tuparamo, convertido em reformista tranquilo, está mostrando, mais uma vez, os limites do direitismo. Só os cegos ideológicos ainda não compreenderam que a política da repressão total micou.

Edward Snowden é outro caso. Na chamada era da informação e da comunicação, ele encarna a transparência contra as razões de Estado. O Brasil deveria fazer todo o possível para dar-lhe asilo e ainda condecorá-lo com nossa principal medalha. Snowden tornou-se inimigo público número um dos Estados Unidos por ter feito muita verdade podre aparecer. É daqueles que precisam pedir desculpas por ter razão. Trata-se de prática muito comum. Os donos do poder, mesmo de qualquer poderzinho mixuruca, não suportam ser contrariados. Claro que muito capacho acha normal que os Estados Unidos espionem todo mundo.

O poder tem horror à transparência. Sente coceira. Pune severamente quem a pratica. Snowden garante “que alguns governos estão montando um sistema de vigilância mundial para rastrear secretamente como vivemos, com quem conservamos e o que dizemos”. Isso se chamava, não faz muito, de prática de regimes totalitários. 

Terão os Estados Unidos da América tomado o lugar da extinta União Soviética no controle diário da vida privada das pessoas? 

Snowden representa uma pedrada no Big Brother. Isso é ótimo. Todo Big Brother é um lixo.

E vem mais por aí.

Postado no blog Juremir Machado da Silva em 26/12/2013


Sorrir faz bem !


Consumismo desenfreado do Natal


Esperança dos políticos corruptos do Brasil


Roberto Jefferson pode ser preso a qualquer momento






















Falso intérprete da Linguagem de Sinais no funeral de Mandela...

gifdoanode2013


Falso interprete interpretando o Brasil




Feliz Natal !
















Coloque PAZ em seu coração !



Rosemeire Zago

Final de Ano. Todo fim é um convite à reflexão. Pensamos sobre as conquistas, as decepções, as alegrias, tristezas, realizações, enfim, fazemos uma análise do que fizemos e, principalmente, do que não fizemos. Somado ao Natal que por si só simboliza renascimento, ou seja, mudar e renascer para uma nova vida. 

O convite à reflexão é positivo porque faz pensar, mas esse pensar muitas vezes traz recordações, lembranças e saudades, principalmente, para aqueles que estão longe de quem amam ou por terem perdido alguém significativo. A vontade de rever, de abraçar, de conversar, de estar junto se faz presente e a saudade chega a doer. Nesse momento, devemos lembrar que o amor verdadeiro não separa, não morre, mas sobrepõe-se a qualquer outro sentimento e para sempre permanece vivo.

Nesta época, em geral, cada ser busca ocupar seu tempo com tudo e todos, menos consigo mesmo. Por ser uma época que sugere a introspecção, muitos se sobrecarregam com as compras, como forma de fugir, inconscientemente, do que sentem. São os presentes, os enfeites, a decoração, as comidas, bebidas, roupas, mas... e os sentimentos? Ficam de lado como se não existissem? Por que olhar só para fora? Será que olhar para fora e se ocupar com o externo protege e impede a tristeza? E quem disse que temos que estar feliz nessas ocasiões? 

Por exemplo, a tradição da troca de presentes perdeu o sentido real. Esse é um ato que demonstra, ou deveria demonstrar, generosidade, amor, perdão e união. Hoje, muitas pessoas o fazem por obrigação e hipocrisia. Qual o valor que há nisso? Qual o valor que há em estar com pessoas só porque é Natal, mas que no decorrer do ano nem lembram de você? 

As convenções estabelecidas de como se deve passar o Natal tendem a diminuir, permitindo que cada um busque passar essa data de acordo com seus verdadeiros valores e aquilo que pede seu coração. Devemos e merecemos estar felizes, mas como reflexo do que estamos sentindo e não por mera convenção. 

Não há nada contra presentes, encontros ou ambientes alegres, mas é preciso questionar o verdadeiro sentido, mergulhar mais na profundidade do interior dos próprios sentimentos, proporcionando assim verdadeiros encontros. 

Por que nessa época do ano todos ficam mais fragilizados e sensíveis e para a maioria é uma época de muita nostalgia? 

O Natal por si só nos remete à infância, mesmo aqueles que não tiveram uma infância feliz, esperavam ansiosos pelo velhinho de barbas brancas e roupa vermelha. 

Era uma época em que se ganhava (ou não) presente, havia (ou não) festas, alegria, pessoas. Havia a magia do sonho. Todos se encontravam para festejar. 

Com o tempo, as pessoas vão se afastando, indo para outro plano, os caminhos vão se distanciando, os sonhos vão sendo esquecidos, assim, não há mais com quem comemorar, nem o que festejar e aquela alegria sentida vai ficando distante da que um dia existiu. 

Não devemos seguir padrões ou fazer festa porque é Natal, devemos sim é estar próximos de quem amamos e, principalmente, de nós mesmos. 

Devemos é resgatar nossos sonhos, não esperando mais pelo bom velhinho, mas acreditando que cada um de nós é capaz de vencer, de viver, de ser feliz pelo que se é e não pelo que se tem. 

Neste Natal e final de ano, substitua a tristeza pela alegria, a saudade pelas boas lembranças, o comodismo pela mudança, os maus tratos pelo cuidado, a agressividade pelo carinho, as lágrimas pelo sorriso, a descrença pela fé e esperança, as brigas pela união, a culpa pelo perdão, o ódio pelo amor. 

E permita que esses sentimentos positivos perdurem em todos os dias do próximo ano, tornando 2014 um ano totalmente diferente e maravilhoso para você. Assim, não só coloque, mas sinta paz em seu coração! 

Depois de ler este artigo, você pode fazer o seguinte exercício para começar a projetar coisas positivas para o próximo ano. Feche os olhos e imagine-se no último dia do ano. 

Faça uma retrospectiva do ano que termina como se ele já tivesse passado e agradeça tudo de bom que você conquistou. Faça uma carta para registrar tudo que aconteceu em sua vida. Guarde com muito carinho e quando chegar esta data efetivamente leia e veja o que realmente conseguiu realizar e lembre-se sempre de agradecer. 

Como diz um trecho da música Canção do Terceiro Milênio interpretada por Leonardo: 

Vamos todos fazer nosso sonho se realizar 
Ninguém deve passar pela vida sem acontecer 
O sol nasce pra todos, ninguém vai ficar sem brilhar 
E é por essas e outras que a gente tem que 
Agradecer... 

Celebre o Natal e, acima de tudo, irradie a luz que existe dentro de você em cada dia do novo ano que vai chegar! E se eu pudesse lhe deixar um presente, deixaria uma semente que começasse a germinar dentro de você e aos poucos fosse contagiando a todos que estão à sua volta. Deixaria uma semente dos mais nobres dos sentimentos... Assim, deixo-lhe uma semente de Amor

Rosemeire Zago é psicóloga clínica CRP 06/36.933-0, com abordagem junguiana e especialização em Psicossomática. 

Postado no site Somos Todos Um



De que lado você está ?






Sorrir faz bem !


Não gosto de banho !

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Não estou com vontade de beijar !
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Mãe que barulho é este ?
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Adoro presentes !
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Como não pensei nisto antes?

Não gostei da brincadeira !


Eu vejo flores




Agora é com você, a bola está nas suas mãos,
como um artilheiro no momento do gol.
Como aquele que tem a responsabilidade de bater o pênalti,
a vida te cobra uma decisão:
ou você segue e pelo menos tenta fazer o gol,
ou pede para sair do time e vai para casa chorar.

Não adianta insistir em uma situação que não muda,
não adianta brigar com quem não quer sequer te ouvir.
De promessas de mudanças o céu está cheio,
mas a vida cobra atitude e não apenas desejos.

A fila andou e chegou a sua vez,
e o que você vai fazer?
Vai continuar no banco de reservas?
Vai continuar achando que o outro é melhor?
Vai continuar vivendo das migalhas que sobram?
Vai levar o resto de você para a reunião?

Agora é com você, não existe dia melhor para mudar.
Se é para largar um vício, que seja agora;
Se é para esquecer o passado que seja agora;
Se é para recomeçar, que o primeiro passo seja dado agora,
depende apenas desse instante, da sua decisão:
seguir adiante e ver o que tem depois da curva,
ou ficar sentado à beira do caminho,
de mãos estendidas, com o pedinte que aceita qualquer coisa.
Já que você não é qualquer coisa,
não deve aceitar qualquer coisa.

Agora é com você, e eu sinto que pode ser agora,
o dia "D", o dia da mudança, entre lágrimas e dores,
que você possa juntar tudo: esperança e desejos,
e transformar num buquet de flores.
Flores de um novo amanhecer,
de um novo ser,
de um novo você!



Paulo Roberto Gaefke