Oscar superação e otimismo





Postado no Portal R7 em Junho/2013



Make para entrevista de emprego



Meninas, uma dica muito importante hoje hein! Se vocês estão prestes a passarem por uma entrevista de emprego, prestem bem atenção. 

Cuidado com make, pois este tem que ser o mais natural possível, afinal o que tem que chamar atenção são suas qualidades e não sua super produção né verdade? Lógico que a aparência conta bastante, mas sem exageros claro! Cabelos arrumados, unhas bem feitas perfume suave e o make.

Vamos lá então:

A pele tem que estar bem cuidada, para isso limpe, tonifique e hidrate antes de passar qualquer maquiagem.

Coloque uma pequena quantidade de base, apenas o suficiente para dar um tom mais uniforme a pele.

Use o corretivo apenas para cobrir imperfeições como olheiras ou manchas escuras, mas em pequenas quantidades, e sempre na zona T do rosto ( testa, nariz e queixo).

O pó deve ser bem leve, cuidado para não deixar o efeito máscara. 

Esqueça as sombras escuras, brilhosas e chamativas, elas não combinam com a ocasião. Procure sempre os tons neutros como: marrom, nude e cinza.

O lápis preto pode ser usado, mas de preferência na parte superior dos olhos. Você também pode optar pelo lápis branco ou beje na parte inferior, pois os tons claros na linha d'água iluminam o olhar.

O rímel com certeza irá valorizar o make, mas evite exageros, uma camada já é o suficiente. 

O blush servirá apenas para dar um tom saudável as maçãs do rosto, por isso pegue leve! A melhor opção está nas cores: rosa claro ou bonze.

E por fim, o batom. Nada de batons vermelhos chamativos, vinho, marrom escuro ou pink. Procure as cores mais claras como rosa clarinho ou nude, que é sempre uma boa pedida né gente.

Lembrem-se, um make muito carregado pode acabar com a sua entrevista.

Bom meninas, depois dessas dicas tenho certeza que a vaga é de vocês!

Aqui alguns makes para vocês se inspirarem tá!




Postado no blog Antenadas











O que é o espírito?


O que é o espírito?

Bruno J. Gimenes


Tome o exemplo de uma garrafa de água mineral. Existe a embalagem e o líquido que é água. A garrafa não é o líquido, é apenas o recipiente que o armazena. O essencial desse produto é o seu conteúdo, nesse caso é a água, que dificilmente poderia ser transportada se não fosse a embalagem. 

Pois bem, nosso espírito é como a água. Nosso corpo físico é como o frasco, ou seja, nosso corpo físico é o veículo de manifestação de nosso espírito, que é nossa consciência divina, imortal.


Precisamos aprender a cuidar com carinho e respeito de nosso corpo físico, porque ele tem um papel fundamental na existência de qualquer pessoa, contudo não é a nossa própria essência.

Nosso espírito é assim. É essa chama divina que habita em nossos corpos e faz nossos corações baterem, nossos olhos brilharem. Quando em equilíbrio, estimulam o sorriso, a amizade, o amor e o carinho. Quando em conflito, mostram a face escura e endurecida de nossas personalidades.

Nosso corpo é um grande companheiro de jornada, mas tem limite, tem prazo de validade. O espírito é o Eu verdadeiro. O corpo é um amigo, entretanto, não é o Verdadeiro Eu. Tornamo-nos o corpo por acostumar-se com ele no período de uma vida. Na verdade, estamos ilusoriamente acreditando que somos o corpo, mas não somos.

O corpo é a casca que tem um propósito, um objetivo: ajudar na nossa missão no período de uma existência.

Cada tipo de corpo ou casca possibilita um tipo de missão. Se alto, se baixo, negro, branco, índio, fraco, forte, cada tipo tem seu objetivo no que tange aos ensinamentos que o espírito precisa ter.

Pense com carinho agora, com amor e respeito ao seu corpo, que é seu amigo, amigo do Eu (que é o espírito, a chama divina que você é em essência).

Pois bem, pense com todo respeito do seu coração, que seu corpo físico tem um grande papel na sua tarefa de evoluir. Se é um corpo saudável, se é frágil, tudo tem um fundamento, um propósito. Se você começar a visualizar seu corpo com amor e gratidão já será um grande passo para conseguir compreendê-lo e contar com a sua ajuda nessa caminhada evolutiva, porque assim vocês (corpo e espírito) estarão caminhando na mesma direção. O corpo físico manifesta a nossa missão pessoal.

Olhe profundamente para seu corpo (com ótica do seu espírito) e perceba tudo que ele revela sobre a sua personalidade, sobre seus aprendizados. Isso porque você tem exatamente o corpo que seu espírito necessita. Ame-o, mas nunca se esqueça que ele tem prazo de validade, contudo, o espírito é imperecível.

Por que nascemos?

Nascemos com um propósito: evoluir.

Evoluir, nesse contexto, significa lapidarmos nossa personalidade, que na prática quer dizer: menos mágoas, menos tristezas, menos dores e doenças, menos limitações, menos pessimismos, menos egoísmo. 

Nossa missão é, através das experiências que somente a vida terrena pode nos oferecer, nos transformarmos sempre, evoluindo em nossos aprendizados e agregando mais vibrações positivas que devem ser incutidas em nosso espírito, a exemplo o amor.

Quando nascemos, temos a oportunidade de começar de novo a experiência evolutiva terrena, dando continuidade ao processo de evolução contínua a qual somos inseridos desde sempre. A morte não é o fim e a infância não é o começo. O nascimento de um espírito em um corpo novo não o torna novo.

Apenas a sua casca é bebê, seu espírito apenas retorna com a chance de amplificar suas qualidades e dizimar suas inferioridades. 

Como a tarefa de evolução e purificação do espírito mostra-se algo lento, costumamos precisar de muitas reencarnações, ou seja, precisamos nascer de novo por muitas vezes, nascendo e morrendo, de forma cíclica, assim como o sol precisa nascer e se pôr por centenas de vezes até que uma flor desabroche.

Nascemos e morremos para evoluir, até que um dia o amor de nossas almas desabroche completamente.


Postado no site Somos Todos Um



Desapego, asas para a liberdade


Desapego, asas para a liberdade



Bruno J. Gimenes

Como ser livre de verdade? 

Desenvolvendo a capacidade de se desapegar, de principalmente entender que a sua felicidade não depende necessariamente de coisas, bens ou conquistas materiais. 

Isso não quer dizer que você não poderá aproveitar bem as coisas do plano físico, claro que sim! Senão a gente nasceria em um plano espiritual. E por que nascemos no plano físico? Porque aqui se reúnem as condições básicas para o espírito de qualquer pessoa evoluir. Porque o nosso aprendizado espiritual inclui desenvolver o equilíbrio sobre as coisas materiais e o apego. Por isso precisamos nos entender com as coisas da Terra". 

Não podemos ser hipócritas dizendo que o dinheiro é ruim ou que traz problemas. De maneira alguma, já que os problemas e infelicidades são oriundas da mente humana sintonizada em frequências baixas. O dinheiro é a energia da terceira dimensão. O dinheiro é o fluido vital do mundo físico. Mas como toda energia, ela pode ser usada para o bem e evolução espiritual, como também para a destruição e para o mal.

A pior escravidão é aquela que acontece em função dos apegos, em que a pessoa tem a ilusão que precisa necessariamente de coisas e pessoas para ser feliz. 

Muitos atribuem a arte de encontrar felicidade a uma relacionamento ideal, a um emprego bom, um carro do ano, uma casa na praia. Todas essas coisas, se aproveitadas com equilíbrio, podem complementar felicidade na vida de qualquer pessoa, jamais completar, o que é bem diferente. Complementar quer dizer aumentar algo que já existe. Completar quer dizer preencher algo que está vazio.

Ninguém, externamente, pode completar dentro de você um vazio que você pelo seu descaso, ou descuido consciencial, gerou. Se você gerou internamente esse vácuo na sua alma, também é internamente que você conseguirá criar soluções para abastecer esse vazio.

As pessoas e coisas materiais podem sim lhe servir de veículo para que você aprenda o mais rápido possível como evoluir e, definitivamente, achar internamente a solução. Na verdade, essa é uma das principais funções de todo o externo: ajudar a entender o interno.

Você só poderá ser feliz e livre quando abandonar completamente esses vícios que você alimenta paras sustentar essa felicidade baseada em recursos externos. 

Porque vícios se definem como algo que você quer e não consegue parar de querer. Os vícios não são necessariamente os mais falados como drogas, álcool, fumo, jogos. Esses estão completamente mapeados pelos homens, e são reconhecidos por todos. Refiro-me aos vícios de comportamento e principalmente os de relacionamento.

Se você não consegue se comportar de forma diferente e nova, mesmo sabendo que seria melhor para você, é porque você está viciado nesse comportamento, porque ele lhe traz uma emoção viciante, que você não está conseguindo viver sem. 

Se você não consegue viver sem uma determinada pessoa, seja cônjuge, filho, pai, neto, etc.. é porque você está viciado na emoção que isso lhe gera, está aprisionado a essa repetição. Pode ser que o que eu vou lhe dizer o assuste um pouco ou até lhe gere desconforto, pois quando pensei nisso, na primeira vez, também rejeitei à primeira vista:

Se sua felicidade depende de alguém, seja um neto(a), filho(a), namorado(a), marido, esposa, pai, mães etc.. Acredite, você é um obsessor vivo da pessoa a qual você acha que depende para ser feliz. 

O desapego são as asas da liberdade, pois se você entender que cada ser tem sua missão, que cada pessoa tem uma finalidade e que tudo, na verdade, é temporário, mas que a alma é imortal, provavelmente, você já comece a encontrar um certo conforto.

Se você não pode nem imaginar a possibilidade de perder o seu emprego, ou se não consegue aceitar que um dia seus parentes queridos vão falecer, ou que seu cônjuge pode simplesmente querer se separar, sinto muito, mas você é quase um escravo(a) da vida, e está longe de ser considerado(a) uma pessoa espiritualizada.

Busque aumentar sua autoestima internamente com atitudes simples, priorize sempre seu crescimento espiritual, adquira um compromisso consigo e em muito pouco tempo você começará a colher resultados muito favoráveis ao seu crescimento consciencial, criando desapego, aumentando a fé e lhe causando a sensação real de paz, alegria e liberdade.

Postado no site Somos Todos Um


Vamos malhar?




Quem é contra o Bolsa Família ou é mal-intencionado, ou está mal-informado



Sempre que a oportunidade aparece, ressuscita a campanha contra o Bolsa Família. Seu objetivo não é acabar com o benefício. É tão impossível quanto acabar com o salário mínimo, o Natal, o nascer do sol. 

As metas são outras: manter o Bolsa Família com o menor valor possível, enxovalhar a reputação de quem o recebe, influenciar a opinião pública para que se torne politicamente difícil a criação de outros benefícios semelhantes, e bater no governo.

A quem interessa? Aos que têm outros destinos para o dinheiro dos nossos impostos.

Recentemente, a correria por conta dos boatos sobre o fim do Bolsa Família ressuscitou os zumbis de sempre. As questões habituais se arrastaram para fora da tumba: o Bolsa Família é bom? É justo? Não é um estímulo oficial à vagabundagem e à procriação destrambelhada? Não seria melhor deixar de lado essa política assistencialista, e focar na geração de empregos, verdadeira porta de saída dessa esmola? 

Não tenha dúvida: na próxima oportunidade que pintar, os mesmos de sempre voltarão a atiçar com desinformação os mesmos preconceitos. É bom estar preparado para retrucar.

bolsa familia blog Quem é contra o Bolsa Família ou é mal intencionado, ou está mal informado

A revista britânica Lancet publicou semana passada estudo que relaciona de forma conclusiva o Bolsa Família com a queda da mortalidade infantil. 

Dados de quase 3000 municípios brasileiros foram utilizados, no período entre 2004 e 2009. 

A Lancet é a mais tradicional publicação científica na área de saúde do planeta - existe desde 1823. Nas cidades em que o programa tem alta cobertura, a queda geral na mortalidade infantil foi de 19,4%. Cruzando o Bolsa Família com causas específicas de morte, o impacto é ainda maior: queda de 65% nas mortes por desnutrição e 53% nas mortes por diarreia. A íntegra está aqui.

O Bolsa Família, portanto, salva vidas. Não é uma solução permanente. É uma operação de emergência, necessária hoje e todo dia.

Sua missão fundamental é salvar vidas em perigo, vidas que enfrentam uma calamidade permanente (o miserê nacional, desastre que de natural não tem nada). 

Aí chegamos a outra crítica comum ao programa: mas pra quê tanta criança? Essa mulherada sem vergonha não está parindo um filho atrás do outro, só pra garantir uma renda fixa?

A resposta é um grande não. A taxa de fertilidade do Brasil vem caindo rápido. Hoje é de 1,8 filhos por mulher, a mesma que o Chile, menos que os Estados Unidos (1,9). Está abaixo do nível mínimo de reposição da população (que é 2,1%). 

É evidente que se o mundo tivesse dois bilhões de pessoas, em vez de sete, estaríamos melhor na fita. Quanto menos pobre, menos pobreza... mas o fato inquestionável é que as brasileiras têm cada vez menos filhos. E cada vez mais tarde - 40% das nossas conterrâneas entre 25 e 29 anos ainda não têm filhos. Dados citados em um iluminador artigo da Economist desta semana.

A importância do Bolsa Família para essas famílias pobres ficou assustadoramente explícita nas reportagens de TV sobre o corre-corre. Pareciam cenas de refugiados na África, se batendo por um galão de água, um saco de ração.

Por que nossos compatriotas ficaram tão desesperados com a possibilidade de ficar sem o Bolsa Família? Porque eles não recebem um monte de outros benefícios simultaneamente. 

Comparando com os países que tem a melhor qualidade de vida, o Brasil tem benefícios sociais minúsculos.

O sociólogo Alberto Carlos Almeida fez uma comparação chocante entre Brasil e Inglaterra, em artigo para o jornal Valor Econômico. 

Os ingleses ganham salários muito mais altos que os brasileiros. E mesmo assim recebem muitos tipos de auxílio diferentes, que aqui não existem. Alguns:

- Bolsa funeral (R$ 2100 para ajudar no enterro de seu familiar, incluindo pagar flores, caixão, uma viagem de algum parente para o velório etc.)

- Bolsa aquecimento no inverno (média de R$ 2400 por mês para ajudar você a se aquecer no inverno)

- Bolsa necessidades especiais (para deficientes ou idosos, até R$ 1500 por mês)

- Bolsa cuidador de quem tem necessidades especiais (R$ 720 por mês)

- Bolsa aquecimento por painéis solares (até R$ 3600 por mês)

- Seguro desemprego (R$ 720 por mês)

E muitos outros de todo gênero. Almeida destaca o Bolsa Criança, que paga R$ 1350 por mês para a família que tem uma criança (e mais uns R$ 1200 para o segundo filho etc.). 

Vale lembrar que a saúde pública inglesa é boa e gratuita, assim como a educação, em sua maior parte. Por isso tudo, os ingleses são mais saudáveis e educados que os brasileiros, vivem mais e melhor que nós, em um país sem violência. 

Lá, os impostos são aplicados em benefícios que garantem uma vida mais saudável e segura. 

Quando alguém criticar o Bolsa Família, faça-lhe um favor: jogue esses dados na cara do infeliz. Nós, brasileiros, precisamos ter consciência do que funciona bem em outros países, para cobrar as mesmas leis aqui. 

Dou o link para a reprodução do texto de Almeida no site do Senado Federal, porque no site do Valor é só para assinantes. 

Certo que o Brasil não é a Inglaterra. Certeza que há dinheiro suficiente para ajudarmos nossos deficientes, idosos, crianças, desempregados e defuntos. 

Estão aí os estádios faraônicos pra Copa, molezas diversas para empresas próximas do poder, benesses variadas para apadrinhados etc. Somos a sexta maior economia do mundo. Nosso desafio não é gerar recursos, é forçar a aplicação desses recursos no que trará mais benefícios para nossa população.

O PT explora politicamente o Bolsa Família? Claro, é isso que governos fazem, e oposição idem.

Aécio Neves até já disse que quem criou o Bolsa Família foi o PSDB (não foi, mas criaram coisas parecidas. Lula, quando o Fome Zero não decolou, reempacotou os benefícios criados pelos tucanos, engordou um tanto o bolo, e marketou magistralmente).

Minha sugestão é que os governos estaduais e municipais da oposição criem seus próprios bolsa isso e bolsa aquilo. 

Que bom se os políticos disputarem nosso voto nos dando dinheiro, em vez de tirar...

O questionamento do Bolsa Família mais furado de todos é o moral: é justo uma pessoa receber dinheiro, sem ter trabalhado por isso? Nem merece resposta. A questão não é de justiça, é de isonomia.

Os mais ricos já recebem bastante dinheiro sem trabalhar. Embolsam rendimentos de suas aplicações financeiras, aluguel de imóveis e tal. Acionistas de empresas recebem dinheiro sem trabalhar: os lucros. E herdeiros recebem dinheiro sem trabalhar, às vezes sem nunca ter trabalhado de verdade. Muitas crianças brasileiras felizardas já têm seus futuros assegurados, graças ao que construíram seus pais ou avós. Nunca precisarão pegar no batente (e mesmo assim, como sabemos, muita gente abonada continua trabalhando, porque assim se sente realizada, produtiva, estimulada, ganha mais dinheiro ainda etc. Dinheiro é 100%, mas não é tudo...).

Na próxima vez que a campanha contra o Bolsa Família mostrar sua cara feia, ajude a cravar uma estaca em seu coração.

O Bolsa Família não é nenhuma maravilha, mas é infinitamente melhor que nada. 

Tem que ser aplaudido, imitado, diversificado e expandido para pessoas que não têm família. Tem que ter o seu valor aumentado, bastante e rápido. 

Contra fatos, e vidas salvas, não há argumentos.


Postado no Blog André Forastieri no Portal R7 em 04/06/2013