Revelado o segredo do Crô e O fascista Bolsonaro devia ser preso



Crô e suas Ralações com o Poder

Foto postada por José Luiz Ribeiro da Silva no Portal Luis Nassif em 03/04/2012



Por Altamiro Borges


O fascistóide Jair Bolsonaro (PP-RJ) adora provocar. Mas desta vez ele pode ter se exagerado, o que finalmente possibilitaria a sua punição por quebra de decoro parlamentar. Segundo a Agência Brasil, nesta quarta-feira (4), o deputado tentou impedir a realização da primeira audiência da subcomissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e ainda ofendeu um servidor do Legislativo.


Agressão e ameaças aos depoentes

Diante das agressões, deputados da Comissão de Direitos Humanos e da Subcomissão da Verdade protocolaram na presidência da Câmara representação contra o parlamentar, que é oficial da reserva do Exército e o principal porta-voz dos saudosos da ditadura militar. Para o deputado Domingos Dutra (PT-MA), presidente da comissão, Jair Bolsonaro abusou das suas prerrogativas:

“O deputado Bolsonaro, que está acostumado a agredir as pessoas e tentar obstruir os trabalhos do Legislativo e, apesar de não fazer parte da subcomissão, tentou obstruir a sessão. Agrediu um servidor, o secretário Marcio Araujo, ameaçou os depoentes, tentou paralisar as atividades da comissão. Como não conseguiu, ele ficou no corredor aos berros ameaçando todo mundo”.


O pedido de punição do deputado fascista foi entregue ao presidente 

da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ele deverá encaminhá-lo à Corregedoria da Casa. O corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), terá prazo de 45 dias para apresentar parecer sobre o caso. Caso considere que houve quebra de decoro, ele enviará o documento à Comissão de Ética para abertura de processo, que pode resultar na cassação de Bolsonaro. Mas o fascistóide não merece apenas ser cassado. Ele devia estar preso! 



Postado no Blog do Miro em 05/04/2012
Obs.: O deputado federal Bolsonaro está na foto acima com                     "Crô".

" A Globo é contra o desenvolvimento do Brasil ! E prova isto todos os dias... "





Navalha
Navalha
O jn no ar desta quarta-feira fez uma contundente reportagem sobre as hidrelétricas na Amazônia – contra !, evidentemente.
Tentou associar patrões de inclinação escravista à impropriedade de se construir hidrelétricas na Amazônia, especialmente as que fazem parte daquilo que o PiG (*) chama de “o PAC emPACou”.
Como se sabe, o jn no ar não pousa onde as coisas dão certo.
O GPS do Ali Kamel é atraído pelo imã da desgraça.
Uma questão de estilo.
O jn já teve a sua fase Verdista, assim como todos os colonistas (**) do Globo, a comecar pala Urubóloga, que exibe uma inclinação verdista muito acentuada.
Todos se apaixonaram pela Blá-blá-rina e sua capacidade de tirar voto da Dilma e eleger o campeão de camisa verde, o Padim Pade Cerra.
A Blá-blá-rina é aquela que queria impedir a construção de hidrelétricas na Amazônia, porque os bagres não podiam copular.
Depois se provou cientificamente que o desejo de copular dos bagres vence qualquer barragem.
Essa sugestão da Presidenta deveria ser levada em consideração: mandar os Verdes lamber sabão com sabão da Natura.
É uma forma de manter o equilíbrio ambiental.



Em tempo: quem pagou o jatinho da Blá-blá-rina na campanha ? 

Em tempo2: leia aqui a versão bem comportada do “mandar lamber sabão”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

 Postado no Blog Conversa Afiada em 05/04/2012

Como ser mais que humano


Arthur Boorman lutou na Guerra do Golfo, 1991. Foi ferido. A operação foi mal-feita. Arthur ficou impossibilitado de caminhar sem a ajuda de bengalas especiais e apoios metálicos nas pernas. A dor era permanente.
Foi se largando. Depressão crônica. Quinze anos depois estava com quase 150 quilos.
A dor piorou. Recomendaram que ele procurasse fazer ioga, para aliviar.
Encontrou um sistema criado por um ex-campeão de luta livre da WWE, com toda a pinta de picareta que seu currículo sugere. O nome não podia ser mais americano, YRG - Yoga for Regular Guys, yoga para caras normais.
É bom? É bateção de carteira? Não importa. O ponto é: dedicação é tudo na vida. É facílimo ficar bom em qualquer coisa. Basta gastar dez mil horas se dedicando. Toda jornada começa com o primeiro passo e aquela história toda. O desafio é continuar caminhando quando você cai a cada minuto. A maioria de nós desiste quando a coisa fica um pouquinho difícil. É humano.
Às vezes somos mais. Às vezes somos melhores. Não é mágica: é persistência. Vale para o estudo e a carreira. Vale para hobbies e obsessões. Vale para lidar com deficiências e desgraças. Vale para relacionamentos. Para ser pai, mãe, esposa, filho, amigo. Vale para voltar a andar.

                      

Postado no Blog André Forastieri no Portal R7 em 04/04/2012

Não basta ser bom, importa ser misericordioso


Leonardo Boff

A Semana Santa nos convida a pensar sobre o sentido maior de nossas vidas à luz daquele que foi radicalmente humano e por isso também divino. Ele não se propôs fundar uma nova religião. Nem pretendeu que as pessoas fossem mais religiosas. Mas o que de fato quis, foi que todos, com a religião ou sem ela, fossem mais humanos, solidários, fraternos, justos, amorosos e misericordiosos.
Para Jesus não bastava ser bom. Tinha que ser misericordioso. Só assim seria plenamente humano. O Deus que anunciava era um Pai bom mas principalmente era um Pai misericordioso. Sentir a dor do outro, abaixar-se até o seu nível e compreender sua vulnerabilidade sem logo julgá-la, constituía a originalidade de sua mensagem.
Ela é atualíssima. Num mundo cruel e sem piedade, onde nações são arrasadas pela voracidade do capital que as mergulha em dívidas, como se faz urgente e necessária esta virtude escandalosa e tão radicalmente humana que é a misericórida.Precisamos trazer de volta a figura do Pai bom mas fundamentalmente misericordioso.
Se há um eclipse da figura do pai na sociedade moderna, há também uma saudade por sua volta, já testemunhada há séculos por Telêmaco, filho de Ulisses, na Odisséia de Homero: “Se aquilo que os mortais mais desejam, pudesse ser conseguido num abrir e fechar de olhos, a primeira coisa que eu quereria, seria a volta do pai”. Curiosamente esta volta é augurada pelo Cristianismo, numa página memorável de São Lucas ao falar da volta do pai ao filho pródigo.
Para compreender esta volta do pai, importa situar a parábola no contexto da prática e da proposta de Jesus. É um dado historicamente assegurado que Jesus circulava entre pessoas de má companhia e que comia com elas. Comer era considerado, para os critérios do tempo, um sinal de amizade. Naturalmente provocava escândalo entre as pessoas piedosas que passavam a criticá-lo.
Por que Jesus assumia um comportamento assim ambíguo? Responder a isso é identificar sua experiência espiritual e sua forma de entender Deus. Jesus experimentou um Deus que é Pai de infinita bondade e que, por isso, assumiu características de mãe: acolhe a todos, a bons e a maus e revela uma misericórdia ilimitada. A forma como Jesus expressa a misericórdia de Deus é ser ele mesmo misericordioso, coerente com o que aconselhava aos outros: “sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso”. Em razão disso, se misturava às pessoas de má fama para que, em contacto com ele, pudessem sentir a misericórdia divina.
Para facilitar a compreensão dos piedosos que se escandalizavam, narra três parábolas: a da moeda perdida, a da ovelha desgarrada e a mais conhecida de todas, a do filho pródigo. Cada parábola termina com estas palavras consoladoras: “alegrai-vos comigo porque encontrei a ovelha desgarrada, a moeda perdida e porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi encontrado”.
Precisamos ser duros de coração e faltos de espiritualidade para não apreciarmos essa experiência de Deus como Pai de misericórdia. Como o amor é incondicional, incondicional é também a misericórdia. Nisso a parábola do filho pródigo é explícita. A novidade não reside no fato de o filho voltar ao pai, depois de haver esbanjado tudo e se encher de remorsos e de saudades. A novidade reside no fato de o pai voltar ao filho: ao vê-lo na curva da estrada, o pai corre-lhe ao encontro, lança-se ao pescoço e cobre-o de beijos. Não lhe cobra nada. Ao contrário, prepara-lhe uma festa.
Com isso Jesus quis deixar claro: Deus é um Pai materno ou uma Mãe paterna que sempre volta para os filhos e filhas, por malévolos que sejam, porque nunca lhe saem do coração.
As Igrejas, diferentes de Jesus, raramente se voltam para as pessoas para que façam uma experiência de misericórdia. Antes, continuam a aterrorizar as consciências com as chamas do inferno. Escolhem o caminho do moralismo, reforçando o medo que mantém cativa a liberdade e torna triste a vida.
Jesus mesmo denuncia essa atitude, presente no filho bom que ficou em casa, à sombra do pai. Ele se nega a voltar para o irmão. Quer a observância da norma e a aplicação do castigo. Esse filho bom é o único a ser criticado por Jesus. Para Jesus não basta sermos bons. Importa sempre voltar para o outro e mostrar amor e misericórdia.
Pai e filho voltam um ao outro: fecha-se o círculo e irrompe então a irradiação da plena humanidade.

Postado no Blog Brasil de Fato em 04/04/2012

" Realidade brasileira: crianças pequenas já em contato com a violência policial ! "

EPISÓDIOS DE VIOLÊNCIA COMO O DE PINHEIRINHO GERAM SITUAÇÕES COMO ESSA…






Postado no Blog Educação Política em 04/04/2012

O império do capital é o reino da barbárie



por Fernando Brito





Para quem acha que trabalho infantil é coisa de “povinho atrasado”, de Terceiro Mundo, culpa de pais que exploram seus próprios filhos, uma prova de que, na “liberdade absoluta de mercado”, não importa se na Europa, na Ásia ou na América Latina, é o empobrecimento que leva à barbárie.



A repórter Cécile Allegra, do Le Monde, conta a história de Gennaro, um garoto napolitano que acaba de completar 14 anos. Uma história que nossos jornais, sempre tão pródigos em mostrar como nossa miséria repercute no mundo europeu, deixou passar, embora forte e emocionante, um retrato de que não é nossa mestiçagem, nem nosso caráter, nem nossa natureza o que nos atira ao atraso.

É a pobreza.

Gennaro foi contratado por uma mercearia. Seis dias por semana, dez horas por dia, arruma prateleiras, descarrega caixas e entrega compras no bairro.

Gennaro sonhava ser informático, mas é moço de recados numa loja, a profissão mais comum entre as crianças trabalhadoras de Nápoles. Trabalha ilegalmente, por menos de um euro a hora, e ganha, no máximo, 50 euros por semana.

Paola Rescigno, a mãe de Gennaro, nunca imaginou que um dia tivesse de o privar da escola. Durante 20 anos viveu com o marido numa casinha de 35 m2, num pátio do bairro de San Lorenzo, o mais sombrio do centro da cidade.

Depois, o marido morreu, vítima de um cancro fulminante. Agora, Paola Rescigno vive de biscates. Organizou uma míni empresa de limpeza de imóveis e partilha o trabalho com as outras desempregadas do bairro. Ganha 45 cêntimos de euro por hora, 35 euros por semana, menos do que o salário do filho.

É ela quem, todos os dias, muito cedo, acorda Gennaro para que o rapaz chegue a tempo na mercearia. A filha mais nova tem seis anos, por isso, teve de escolher: “Não tinha dinheiro para pagar os livros dos dois. Por isso, ou era um, ou outro.” Em cima da mesa da cozinha está um “pão de oito dias”, uma bola de centeio com três quilos, que se conserva durante muito tempo e custa apenas cinco euros.

Gennaro é uma das 45 mil crianças em toda a Campânia, a região de Nápoles, deixaram a escola pelo trabalho, quase 40% delas com menos de 13 anos. Em 2010, o Estado cortou o subsídio – uma espécie de “bolsa-família” dado aos mais pobres. E o trabalho infantil, que parecia quase abolido, retornou com toda força. Como Gennaro, trabalham dez, doze horas por dia, ilegalmente, com salários muito menores.

“Moços de recados em lojas, empregados de café, entregadores de compras, aprendizes de cabeleireiro, ajudantes nas fábricas de curtumes do interior e nas marroquinarias (oficinas de couro) das grandes marcas, “paus para a toda a obra” nos mercados, estão por todo o lado, visíveis, a trabalhar à luz do dia, perante uma indiferença quase geral.”

A miséria devolveu, como nos anos do pós guerra, a infância à Camorra, a Máfia napolitana. Pasquale, de 11 anos, poderia bem ser um garoto brasileiro, destes que a nossa direita quer ver chacinados ou mandado para depósitos de lixo humano:

(…)este rapazinho de 1,30 metros, com a cara semeada de sardas, descarregava caixas num supermercado. À noite, ia roubar cobre para as lixeiras e para os armazéns de Trenitalia. “Pegas no fio, queimas assim, depois cortas para fazer uma bola”, explica ele, todo vaidoso.

Mostra-se um pouco preocupado: “Sobretudo, não digas à minha mãe que eu tenho uma faca, hein!”. No bairro da Barra, o cobre e o alumínio são negociadosno mercado negro a 20 euros o quilo. E o tráfico é o negócio das crianças. Quando se lhe pergunta o que quer fazer quando for grande, Pasquale, de repente, fica mudo. Depois choraminga: “Vou fazer o que puder”.

Esta é a tradução humana da crise financeira, do atolamento dos Estados nacionais europeus em dívidas contraídas para que o capital financeiro, os investidores, não passem nem de longe pelo que passam Gennaro e Pasquale. Eles não desestabilizam as bolsas, não participam das cúpulas da Zona do Euro, não especulam no mercado.

Apenas incineram suas infâncias em nome da “sanidade das finanças”.

Chocam, talvez, porque se chamam Gennaro e Pasquale, e não José e João. E vivem em Nápoles, não numa periferia brasileira.

Lá, como cá, o império absolutista da finanças, dono do poder de vida e de morte é o impiedoso algoz de sonhos e vidas infantis.

E ainda chamam de deus ao “mercado”!

Postado no Blog Tijolaço em 03/04/2012
Trechos do texto grifados por mim

Sorrir faz bem !






Classe C chega a 54% da população





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Advogado do goleiro Bruno diz que Eliza Samudio foi morta por Macarrão




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