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Como ser mais que humano


Arthur Boorman lutou na Guerra do Golfo, 1991. Foi ferido. A operação foi mal-feita. Arthur ficou impossibilitado de caminhar sem a ajuda de bengalas especiais e apoios metálicos nas pernas. A dor era permanente.
Foi se largando. Depressão crônica. Quinze anos depois estava com quase 150 quilos.
A dor piorou. Recomendaram que ele procurasse fazer ioga, para aliviar.
Encontrou um sistema criado por um ex-campeão de luta livre da WWE, com toda a pinta de picareta que seu currículo sugere. O nome não podia ser mais americano, YRG - Yoga for Regular Guys, yoga para caras normais.
É bom? É bateção de carteira? Não importa. O ponto é: dedicação é tudo na vida. É facílimo ficar bom em qualquer coisa. Basta gastar dez mil horas se dedicando. Toda jornada começa com o primeiro passo e aquela história toda. O desafio é continuar caminhando quando você cai a cada minuto. A maioria de nós desiste quando a coisa fica um pouquinho difícil. É humano.
Às vezes somos mais. Às vezes somos melhores. Não é mágica: é persistência. Vale para o estudo e a carreira. Vale para hobbies e obsessões. Vale para lidar com deficiências e desgraças. Vale para relacionamentos. Para ser pai, mãe, esposa, filho, amigo. Vale para voltar a andar.

                      

Postado no Blog André Forastieri no Portal R7 em 04/04/2012