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Fatos curiosos sobre o que acontece quando você sonha



Nathalia Henderson



O sonho é uma manifestação do inconsciente que possui diversos significados dependendo do ponto de vista de cada um. Para algumas pessoas, eles podem ter um sentido de premonição ou revelação. Para outras, o sonho pode ser a expressão de um desejo reprimido. Há ainda quem acredite que sonhos são manifestações do espírito, que “sai” do corpo durante o sono.

Enquanto dormimos, o nosso cérebro não para de trabalhar, e é por isso que podemos ter vários sonhos em uma mesma noite. Veja abaixo 11 curiosidades sobre os nossos sonhos.

1 – Um ser humano gasta cerca de 6 anos de sua vida sonhando

Segundo cientistas, o tempo que passamos sonhando durante a vida pode somar até 6 anos! Parece muito tempo, não é?



2 – Todas as pessoas sonham; não há no mundo um ser humano que não sonhe 

Muitas pessoas falam que não sonham, mas na verdade elas sonham e não se lembram. Isso porque, geralmente, os sonhos são esquecidos nos 5 primeiros minutos em que acordamos. E sim, pesadelos são lembrados com mais facilidade. 



3 – Os sonhos melhoram progressivamente

Segundo a Professora Emérita de psicologia na Rush University Medical Center, “os sonhos geralmente ficam progressivamente mais positivos enquanto você dorme, assim você acorda em um humor melhor do que quando você estava quando foi para a cama”. 

O estado psicológico das pessoas também interfere nos seus sonhos. Pessoas estressadas têm tendência a ter pesadelos e a acordar com sentimentos ruins. 




4 – Quer lembrar do seu sonho?

Pessoas que são despertadas logo após o sono REM (fase durante a qual o sonho acontece) têm mais chances de lembrar de seus sonhos do que aquelas que dormiram tranquilamente durante a noite até de manhã. Não consumir álcool e medicações antes de dormir também facilita para que o sonho seja lembrado. 



5 – Cegos também sonham

As pessoas que nasceram cegas sonham de um jeito diferente, e ao invés de ver imagens, elas experimentam sensações de cheiros, formas, sons e sensações táteis. É comum também sonharem que estão caindo de um lugar alto ou voando. 



6 – Algumas pessoas só sonham em preto e branco 

Segundo cientistas, cerca de 12% das pessoas sonham em preto e branco. Isso é mais comum para quem teve pouco acesso à televisão em cores e pessoas com mais de 55 anos.



7 – Sonhos te ajudam a aprender

Sonhos podem fixar as coisas aprendidas durante o dia e melhorar aprendizado, já que exercitam a memória.



8 – “Ser traído” é um sonho muito comum

Infelizmente esse é um sonho recorrente, e pode significar dependência emocional, desconfiança, crise no relacionamento e medo de perder a pessoa amada.



9 – Empurrão hipnótico – sensação de estar caindo ou sendo sacudido

Você já teve a sensação de estar caindo ou sendo sacudido enquanto dorme, e acaba acordando assustado? Isso é um distúrbio chamado empurrão hipnótico e é muito comum acontecer quando estamos pegando no sono.



10 – Uma pessoa geralmente tem cerca de 3-5 sonhos por noite

Mas algumas podem ter até 7 sonhos nesse mesmo período. Isso não é nada mal se os sonhos forem bons, mas, infelizmente, nem sempre é assim.



11 – Homens e mulheres podem ficar excitados – e até chegar ao “clímax” – enquanto sonham

Isso é perfeitamente normal (e constrangedor em algumas ocasiões), e se deve principalmente ao fato de que o cérebro determina que um maior fluxo de sangue percorra os órgãos sexuais durante o sono.




Postado no Tudo Interessante



Visão do mundo



Maria Cristina Tanajura



Em tempos difíceis, tensos, cheios de notícias tristes, precisamos repensar o nosso mundo interior, para que ele conserve a imagem do mundo onde desejamos viver e assim possamos continuar agindo de acordo com a nossa consciência.


Cada um pode escolher enxergar o que lhe cerca com as lentes que quiser. Os otimistas acreditando que no futuro tudo será diferente, enquanto os mais pessimistas já não acreditando em momentos melhores à frente.

Vivemos num mundo muito particular, cercados de nossos pensamentos e de nossos sonhos. Embora o que está em torno nos afete, tudo passa pelo crivo de nosso conjunto de valores e crenças.

Percebo que podemos, em meio à confusão e incerteza, viver também na tranquilidade do nosso Ser, que sempre se alimenta de energias que não são do mundo da matéria, mas sim oriundas do Universo sutil e incomensurável do Espírito.


Se nos interiorizarmos nos encontraremos e lá, num instante, sentiremos uma calma e uma paz muito grandes e nos reabasteceremos de força para continuarmos atuando com integridade na superfície do planeta onde estamos encarnados.


É melhor sempre imaginarmos um mundo feliz, pacífico, ordeiro, alegre, amoroso, pois isto aumenta a nossa esperança e nos dá alento, além de ser uma prece poderosa que, como um raio de sol, afasta algumas das muitas nuvens que escurecem o céu neste momento.

Li no outro dia, que “O bem em nossa mente faz entrar o bem em nossa vida” (De Lucca). Concordo que esta é uma forma efetiva de lutar pelo que desejamos. Não podemos desanimar, ou já estaremos vencidos.

Somos peregrinos caminhantes no Tempo e cada um de nós tem seu papel único e importante a desempenhar. Acreditando nisso, façamos o nosso melhor, sempre certos de que um dia -- tomara que não demore tanto -- viveremos no mundo que sonhamos!

Os nossos sonhos são, na verdade, preces poderosas, pois plasmam imagens e partem de nossos corações. Tudo que já foi realizado, um dia foi sonhado por alguém. 

Nós, também, viveremos um dia num mundo mais verdadeiro, mais honesto, onde as pessoas se respeitem e se amem, reconhecendo no próximo alguém como elas mesmas e sabendo que a doença do outro de alguma forma as adoece também, pois somos todos um...


Se Gandhi não acreditasse na paz e numa vida mais justa para seu povo, não teria liderado um movimento tão bonito e sofrido tanto, ele mesmo, para alcançá-lo, chegando a dar a vida por seu sonho.

Jesus foi o grande Mestre do Amor e embora vivesse na matéria como nós, se abastecia de contatos com o mundo espiritual e até hoje espera que seu sonho de uma humanidade irmanada pelo amor se concretize.

Um dia chegaremos lá... mas enquanto caminhamos, por que não manter na mente, sempre, o mundo com o qual sonhamos? Um número grande de mentes sonhando este mesmo sonho terá uma força irresistível - que nada, nem ninguém, conseguirá destruir.

É preciso acreditar. Jamais desistir. Viver sem esperança não é viver, mas apenas existir. 

O momento certo pode não ter chegado, mas está a caminho...

Não podemos deixar de ansiar por uma vida melhor e precisamos buscar força no Amor que nos criou para seguir adiante, pois esta caminhada difícil e cheia de obstáculos é também uma grande escola para cada um de nós. 

Chegaremos onde sonhamos mais fortalecidos, mais amadurecidos, como verdadeiros vencedores, como felizes idealizadores de um mundo melhor para todos!

Postado no site Somos Todos Um



O que é um filtro de sonhos?




Adília Belotti  


Você tem um filtro de sonhos pendurado na sua janela? Sabe para que serve ou como funciona? Não? Então descubra aqui porque estas lindas teias de caçar sonhos fazem tanto sucesso. E boa noite! 

Os filtros de sonhos definitivamente estão na moda. É possível encontrá-los em quase todas as lojas de artigos esotéricos. E, embora o nome, filtro de sonhos (ou dream catcher, em inglês), já seja bem sugestivo, nem todo mundo sabe exatamente para que servem estes belos objetos redondos, enfeitados de penas e de contas. 

Os dream catchers chegaram ao Brasil vindos dos EUA. Mas lá eles estão longe de ser uma moda passageira. Quase todas as tribos de índios americanos há muitos anos já os incorporaram às suas tradições. E as lendas sobre eles correm por toda parte. 

Embora hoje todas estas nações indígenas produzam seus próprios dream catchers, a história dos filtros começa com os índios Ojibwe (ou Chippewa).

A história dos dream catchers

Os sonhos desempenhavam um papel fundamental na vida dos Ojibwe. Para este povo que vivia na região dos Grandes Lagos americanos e que hoje também se espalha por outras regiões do Novo México, aprender a decifrar as mensagens reveladas nos sonhos era a tarefa mais importante que as pessoas tinham durante sua passagem pela Terra. Por causa disto, o dream catcher era uma ferramenta essencial.

O filtro de sonhos, como ficou conhecido em português, na verdade, não é um filtro, é uma teia. Os Ojibwe acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons e ruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. Então, na verdade, estes sonhos são bons sonhos. Mas existem muitos outros sonhos e energias ruins flutuando à nossa volta e que não são nossos. Estes é que podem nos fazer mal. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os dream catchers. 

A tradição manda que as teias coloridas sejam penduradas sobre o berço dos bebês e a caminha das crianças. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguem passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficam perdidos e acabam presos nos fios. Quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem. Os círculos são feitos com ramos flexíveis de salgueiros e revestidos com tiras de couro. 

Uma pena é colocada no centro, representando o ar ou a respiração, essencial para a vida. O bebê, observando a pena dançar ao vento, aprende uma lição sobre a importância do ar. Além disto, a pena de coruja, feminina, simboliza a sabedoria. A pena de águia, masculina, serve para dar coragem. 

Para captar os sonhos dos adultos, os dream catchers são trançados em fibra e não com ramos de salgueiros. Por isso são mais resistentes.


Até hoje eles vêm afastando os pesadelos de muita gente. Quem sabe não vai funcionar com você também? 



Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos e também é colunista do Somos Todos UM. Sou apaixonada por livros, pelas idéias, pelas pessoas, não necessariamente nesta ordem... Em 2006 lançou seu primeiro livro: Toques da Alma, clique e confira







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Postado no site Somos Todos Um


Que sonhos orientam nossa vida?




Leonardo Boff

O que decide o destino de nossa vida é o sonho que alimentamos e o que fazemos para realizá-lo. Por isso os sonhos são da maior importância. Morrem as ideologias e envelhecem as filosofias. Mas os sonhos permanecem. São eles o húmus que permite continuamente projetar novos projetos pessoais novas formas de convivência social e de relação para com a natureza.

Com acerto escrevia o cacique pele vermelho Seattle, ao governador Stevens, do Estado de Washington em l856, quando este forçou a venda das terras indígenas aos colonizadores europeus. 

O cacique, com razão, não entendia por que se queria comprar a terra e com ela, a aragem, o verde das plantas e o esplendor da paisagem. Neste contexto refletia que os peles vermelhas compreenderiam o por quê e a civilização dos brancos “se conhecessem os sonhos do homem branco, se soubessem quais as esperanças que transmite a seus filhos e filhas nas longas noites de inverno e quais as visões de futuro que oferece para o dia de amanhã”.

O que o cacique sequer imaginava é que o homem branco no lugar do sonho, esperanças e visões havia colocado a vontade de dominação da Terra e das pessoas, as máquinas, os bancos, os computadores, as armas de destruição em massa, isto é, projetos que implicam a devastação da natureza e da vida.

Hoje o que urgentemente precisamos não é de mais ciência e de mais técnica para aumentar nossa dominação da natureza e com isso fazer crescer nossa riqueza, especialmente, nas bolsas e nos mercados especulativos. 

O que precisamos, de verdade, sem dispensar a ciência e a técnica, é de um sonho bom que possa galvanizar as mentes e nos levar a práticas inovadoras.

Então: qual é o nosso sonho? Que esperança transmitimos aos jovens? Que visões de futuro ocupam as mentes e o imaginário coletivo através das escolas, dos meios de comunicação, da internet, dos facebooks, dos twitters e de nossa capacidade de criar valores?

As respostas a estas indagações geram um novo padrão civilizatório, radicalmente diferente daquele vigente. 

Descendo ao concreto do dia-a-dia, face às transformações que atingem os fundamentos de nossa civilização atual indagamos: Quais são os atores sociais que propõem um novo sonho histórico e desenham um novo horizonte de esperança?

Quem vai realizar os sonhos?

Quem são os sujeitos coletivos, construtores da nova civilização? Sem detalharmos a resposta podemos dizer que eles se encontram em todas as culturas e em todos os quadrantes da Terra. Eles irrompem de todos os estratos sociais e de todas as tradições espirituais. Eles estão em todas as partes.

Mas principalmente são os que se sentem insatisfeitos com o atual modo de viver, de trabalhar, de sofrer, de se alegrar e de morrer, em particular, os excluídos, oprimidos e marginalizados.

São aqueles que, mesmo dando pequenos passos, ensaiam um comportamento alternativo e enunciam pensamentos criadores. 

São ainda aqueles que ousam organizar-se ao redor de certas buscas, de certos níveis de consciência, de certos valores, de certas práticas e de certos sonhos, de certa veneração do Mistério e juntos começam a criar visões e convicções que irradiam uma nova vitalidade em tudo o que pensam, projetam, fazem e celebram.

Por tais sendeiros desponta a nova civilização que será de agora em diante não mais regional, mas coletiva e planetária, e esperamos, que signifique a superação histórica do atual capitalismo na sua forma neoliberal e globalizada e, por isso, mais solidária, mais ecológica, mais integradora e mais espiritual.

A civilização da re-ligação

Que nome vamos dar ao novo que está emergindo? Ensaiamos uma resposta: será uma civilização mais sintonizada com a lei fundamental do universo que é a interconexão de todos com todos, a sinergia e a complementaridade, valores sistematicamente negados pela cultura do capital, profundamente individualista. Será, numa palavra, a civilização da re-ligação de tudo com tudo e de todos com todos. 

Por isso será uma civilização que dará centralidade à re-ligião, não simplesmente como uma instituição consagrada, mas como uma espiritualidade. 

O que se opõe à religião não é a irreligão ou o ateismo. É a falta de conexão, o sentir-se perdido neste mundo. Entendo aqui a re-ligião em seu sentido originário e não confessional como aquela instância que se propõe a criar uma centralidade no ser humano, a re-ligar todas as coisas entre si porque percebe o Todo uno, diverso e complexo e o vê re-ligado ubilicalmente à Energia de Fundo que sustenta o inteiro universo e que podemos chamar também de Fonte Originária de todo Ser.

Esta civilização será re-ligiosa e espiritual ou não será. Deverá ser aquela experiência radical que consiga re-ligar todas as coisas e gestar um sentido de totalidade e de integração. 

Então poderá surgir a civilização da etapa planetária, da sociedade terrenal, a primeira civilização da humanidade como humanidade.

Sentir-nos-emos todos enredados numa mesma consciência coletiva, com um sentido concreto de cuidado de nossa Mãe Terra, assumindo uma mesma responsabilidade comum, dentro de uma mesma e única arca de Noé que é a nave espacial azul-branca, a Casa Comum. 

Esta nova civilização não é apenas um desiderato e um sonho ridente. Ela está em curso. Está madurando. 

Como disse um pensador francês: ”nada mais poderoso do que uma ideia que chegou a sua hora de realização”. A hora poderá demorar, mas virá.


Postado no blog Cidadão do Mundo em 03/10/2013