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Quem acredita em Deus preserva a natureza que ele criou !















Postado em Critica Brasil



Deus e Eu no Sertão ...





Adriana Helena

Oi gente querida! Nesta correria de final de ano precisamos de um pouco de paz e nada melhor do que observar as criações de Deus através da natureza... Observe a placidez das rosas em um jardim... Mesmo diante dos ventos fortes e das tempestades, ela permanece firme, apenas se movimentando suavemente, em um bailar silencioso... Na vida também precisamos ser assim: não se curvar diante das dificuldades, mesmo sendo elas intransponíveis!

Você que acaba de cair, que está no chão agora, não se deixe abater, não desista, não se renda. Cair não é fraqueza, mas levantar é um ato de força. Nós podemos cair muitas vezes, mas temos sempre que ter em mente que a batalha continua. Que falte a vitória, que falte a glória, que falte qualquer coisa, mas que nunca, em hipótese alguma, falte motivos para lutar. A porta da vida está aberta, adentre, ultrapasse essa fase complexa com orgulho! Do outro a paz está te aguardando de braços abertos... Só não se renda!





Se anda pensando em desistir, pare! Agora olhe à sua volta e para si mesmo, por um momento pense, pense nas coisas boas e em todos os motivos que tens para seguir em frente. Deve estar pensando consigo mesmo que não é tão fácil, e eu concordo, concordo pois sei exatamente como é essa sensação, mas não se renda. Sei bem que a tristeza e o desânimo parecem ser mais fortes, mas não são, você é. Bata um papo com seu interior, interaja com seus pensamentos positivos, não dê ouvidos aos negativos, apenas pense em tudo o que há de bom. Lembre-se de não comparar seus problemas com os de outra pessoa, não sinta como se o que sentes fosse besteira, pois não é. Saiba que cada história é uma versão, nem melhor, nem pior, apenas diferente, pegue dessas histórias apenas a conclusão, aquela parte onde há superação. Assim terá raízes de inspiração em sua mente, inspiração para seguir adiante ao invés de desistir e também para lutar sem se entregar. Continue firme!!!






Não foque nas dificuldades, jamais. Não se renda as aflições deste mundo. Isso tudo, uma hora, vai passar. Acredite. Abra os seus olhos, e veja como Deus, tem lhe conduzido, tão bem, no meio do deserto. Não seja ingrato (a). Ele nunca deixou de suprir suas necessidades. Você verá, que, as coisas haverão de se solucionar, exatamente, no momento que você abrir mão das dúvidas, e confiar plenamente nEle. A escolha é sua. Ele está à sua volta, em todos os lugares... Lembre-se que a fé em Deus move e transpõe até as mais elevadas montanhas!





Atente-se sempre: Você é especial, não deixe que te digam o contrário. Acredite que apesar das dificuldades, muitas coisas boas acontecerão em sua vida ainda. Por isso, busque proteção em Deus e refugie-se em seu amor, pois é Ele quem te sustenta diante de cada dificuldade. Confie Nele, só Ele pode te ajudar a superar todo e qualquer problema. Diga a si mesmo para prosseguir, se esforce e continue lutando. A vida nem sempre terá apenas momentos de alegria, às vezes as tristezas surgem como pancadas, mas não se renda à essas dores. Busque alívio em Deus, Ele vai sarar você por completo. Entregue-se aos cuidados do Criador e receba a paz e a renovação nos recantos mais simples, onde Deus faz morada...

Deus e Eu no Sertão




E a melhor maneira de encontrar o canto amoroso da simplicidade é no Sertão... Se existe uma canção que traz paz e acalenta é Deus e Eu no Sertão... Essa música acalma e tranquiliza por enaltecer a simplicidade do campo e da natureza... Deus e Eu no Sertão é uma das canções mais lembradas da dupla Victor & Leo. A música ganhou vida na voz de Victor e alma na letra composta pelo mesmo. A história de Deus e Eu é verdadeira e singela. Durante a estadia de Victor & Leo fora de Minas Gerais, Victor sentiu a necessidade de se aproximar do campo e foi que aí nasceu a belíssima canção. Deus e Eu foi criada nas horas de saudade e eternizada em todos os corações que gostam de uma boa música.

A canção é toda tocada por Victor Chaves, que fazia mais backings e foi considerada uma das melhores e mais belas músicas da carreira da dupla, pela simplicidade e beleza lírica.

♥ A canção é tão linda, que parece uma oração. Tomara que aprecie essa edição! Linda semana! ♥

E jamais se esqueça:

" Vive mais feliz quem tem olhos capazes de escutar o canto amoroso da simplicidade. É nas miudezas que tudo aquilo que realmente importa se revela com maior nitidez. "   (Ana Jácomo)






Postado em Vivendo Bem Feliz



Caminhar na natureza aumenta a criatividade e espanta a tristeza



CAMINHAR NA NATUREZA TORNA O CÉREBRO MAIS CRIATIVO E CURA AS TRISTEZAS !



Adriana Helena


Você está se sentindo cansado, com o corpo e a alma pesada? Pois é, parece que no final do ano tudo fica mais complicado não é verdade? 

Pode ser difícil acreditar, mas caminhar, realmente, pode nos tornar mais felizes, criativos e eliminar o foco das tristezas da vida. Quem diz isso são profissionais de saúde, médicos e neurologistas. Vem comigo saber mais desta pesquisa e comece a colocar em prática desde já!

Um dos defensores desse pensamento é José Ángel Obeso, neurologista e diretor do Centro Integral de Neurociências de Madri, na Espanha. Ele trabalha em hospitais com pessoas que sofrem de depressão, e foi capaz de concluir que uma hora de caminhada por dia, principalmente em ambientes naturais, é terapêutico e aumenta a qualidade de vida.

Quando vivemos longos períodos em estados de depressão e ansiedade, somos prejudicados nos processos cognitivos, como memória, criatividade, assimilação e compreensão do mundo ao nosso redor. As caminhadas podem ajudar uma pessoa a se livrar dos efeitos negativos da depressão e ansiedade, ampliando sua visão e perspectivas.

A infelicidade causada pelo costume do “automático”Cada vez mais nossos hábitos estão automatizando nossos cérebros, o que favorece o estresse e contribui para a infelicidade. A rotina, muitas vezes entediante e sem perspectivas, coloca-nos em uma espiral de depressão e desânimo. Dessa maneira, nossos cérebros tornam-se mais preguiçosos e lentos, porque não há nada novo para despertar sua atenção, nenhum estímulo que, verdadeiramente, valha a pena. Experimentamos perdas de memória, causadas pela motivação praticamente inexistente e menos conexões neurais.




Essa realidade é muito perigosa e para nossa qualidade de vida, pois nossa rotina resume-se à mesmice, não existem novidades ou coisas que despertem sentimentos de prazer, criatividade, alegria e motivação. Tudo funciona de forma mecânica.

O Dr. José Ángel Obeso, defende que a decorrência dessa automatização dos processos cerebrais é mais frequente em grandes polos, nos quais vivem pessoas que raramente dedicam tempo as suas necessidades, e vivem em ambientes poluídos e tóxicos, com um grande nível de estresse e ansiedade.

As caminhadas como uma forma de libertação

É importante que o hábito de caminhar não seja visto como uma obrigação, mas como um compromisso pessoal de libertação. Os efeitos positivos dessa prática não são sentidos logo no primeiro dia, mas após cerca de uma semana, já se torna um hábito, e a partir daí conseguimos identificar os benefícios, segundo José Ángel Obeso.




Os benefícios principais das caminhadas são:

Eliminação das preocupações: enquanto caminhamos, nossas mentes não precisam estar focadas nos problemas ou preocupações da vida. É uma atividade tranquila e fácil de ser realizada, que nos relaxa e permite a entrada de ar puro no corpo, que nos renova. Esse relaxamento estimula o lobo frontal, parte do cérebro responsável pela criatividade e humor. Isso, aliado a liberação de endorfinas, cria a situação perfeita para a transformação corporal que nos torna mais otimistas e criativos.

Melhora do estado de espírito: Durante as caminhadas, o cortisol, hormônio de resposta ao estresse, some e leva consigo os fatores que nos causam negatividade. A partir dessa mudança, começamos a enxergar as coisas com mais entusiasmo, confiança e otimismo.




Contato com a natureza: Estamos acostumados a nos espremer em espaços fechados durante todas as nossas vidas: casas, empresas, supermercados, shoppings, e essa constante limitação pode nos sobrecarregar. No entanto, quando praticamos nossas caminhadas em espaços naturais, sentimos verdadeira liberdade e oportunidade de expansão. Por esse motivo, José Ángel Obeso, defende que devemos buscar proximidade com a natureza. A conexão com o natural é uma necessidade humana para melhoria de vida, pois proporciona absorção de oxigênio puro, novos estímulos, perspectivas e paisagens.

Faça dessa leitura uma motivação para começar a caminhar todos os dias, mesmo que por pouco tempo. Comece devagar, mas comprometa-se consigo mesmo e sua plenitude de vida!

Vá a parques, lagos, florestas, praias. Você notará uma grande mudança em sua saúde física e emocional. E se possível, nos primeiros dias, ouça uma música tranquila, relaxante, que cura os males da alma e te deixa renovado para recomeçar a viver uma vida plena e feliz... Quando já estiver se acostumando, poderá partir para uma playlist mais agitada! Venha comigo! Eu te acompanho! Linda semana!! 








Imagens do Tumblr 




Postado em Vivendo Bem Feliz



Homem capta o momento em que um raio atinge seu jardim e levanta debate sobre nossas vidas filmadas




Redação Hypeness

Nos dias de hoje, até onde vai nossa necessidade de filmar tudo ao redor? Cada passo da nossa vida, desde o restaurante em que almoçamos ao cenário do fim de tarde, tudo passa pelo olhar atento de um celular. E neste caso, até um dos momentos mais assustadores da vida de uma pessoa ficou registrado. Estaremos tão obcecados com a ideia de mostrar tudo o que nos acontece ao ponto de colocarmos nossas vidas em perigo?

Na última semana, o norueguês Daniel Modøl, de 38 anos, estava na varanda de sua casa observando uma tempestade que se aproximava quando foi surpreendido por um forte barulho seguido de um tremor.

Era um raio, que atingiu o outro lado do local, há apenas 20 metros de onde Daniel estava. O norueguês estava com a câmera do celular ligada, então foi possível captar o exato momento em que tudo aconteceu.

No vídeo, vemos pedaços de madeira voando pelos ares, além de uma parte da varanda de Daniel completamente destruída. Sabiamente, ele decidiu que seria melhor entrar em casa após o ocorrido. Passada a tempestade, o rapaz filmou novamente o local e o lado exterior da casa, onde é possível ver que o estrago causado pela descarga elétrica foi realmente feio.


E nunca é demais lembrar: em caso de tempestades, se proteja em um local seguro.


Postado em Hypeness


Ama a Amazônia





Adriana Helena

Oi gente, vamos voar territorialmente e musicalmente pelo mundo inteiro. Obteremos conhecimentos dos mais diversos lugares, aprenderemos sobre a biosfera do local, apresentaremos a beleza natural e todas as consequências advindas da ação do homem... Começaremos com a Amazônia, o paraíso da biosfera no Planeta Terra. Por favor, não explora, não destrua... Simplesmente Ama a Amazônia!

A Floresta Amazônica é um de nossos mais ricos patrimônios e a região que abriga o maior número de espécies vivas da Terra. A Amazônia é a maior reserva de água doce do mundo e seus rios, entre eles o maior do mundo, o Amazonas, são verdadeiras estradas aquáticas utilizadas para comunicação e transporte. Parece uma pintura de tão belo que é o desenho dos rios na Amazônia...



A Amazônia é um bioma de oportunidades para o Brasil e o mundo. Os serviços ambientais (ou serviços ecossistêmicos) providos pela floresta garantem uma ampla gama de benefícios à humanidade, principalmente porque a Amazônia possui o maior volume de água doce do mundo e contribui diretamente para o equilíbrio climático do planeta, fatores fundamentais para a manutenção das condições de vida de muitas espécies na Terra. 

Proteger e conservar o bioma amazônico é uma grande responsabilidade que deve ser compartilhada entre nações, governos, empresas e a sociedade civil.

A maior floresta tropical e maior reservatório de água doce do mundo, a Amazônia é hoje uma das Grandes Regiões Naturais do planeta, tendo boa parte de sua vegetação preservada, mas em estado de constante alerta, além de uma vasta diversidade de fauna e flora. Com baixa densidade demográfica, a região é um importante laboratório natural para pesquisas, além de atrair diversas atividades extrativistas. E a beleza do lugar é mágica!



A Amazônia é o maior bioma brasileiro em extensão, o que corresponde, segundo o IBGE, a uma ocupação de 49% (4.196.943 km2) da área total do país. Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, essa área se equivale, aproximadamente, a 16 vezes o tamanho do estado de São Paulo. Sua abrangência territorial reúne a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima e ainda parte de Rondônia, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Observe no mapa:


 

Estima-se que pelo menos um terço das espécies de insetos existentes no planeta esteja no bioma, o que representa cerca de 10 milhões. Quase 70% das espécies de mamíferos existentes no Brasil vivem na Amazônia, entre elas a onça-pintada, a suçuarana, o veado, a capivara e o boto cor-de-rosa. Apesar de não haver estudos atualizados sobre o registro de onças-pintadas no Brasil, a espécie encontra-se ameaçada de extinção, devido, principalmente ao desmatamento, ao número reduzido de indivíduos e o abatimento deste animal muitas vezes por atacar rebanhos. Não há indícios de estes animais conseguirem sobreviver em ambientes alterados pelo homem, assim como na interação com o homem, pois costumeiramente fogem ao perceber ação humana. Precisamos preservar!

Onça-Pintada corre risco de extinção


Em relação ao número de peixes, só no Rio Negro, já foram catalogadas 450 dessas espécies, de um total de duas mil espécies estimadas na região. A Amazônia também é o maior habitat de répteis do mundo e abriga, pelo menos, 50 espécies em extinção.O boto-cor-de-rosa vive nas águas dos rios amazônicos do Brasil, da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e do Peru. É um animal absolutamente fantástico!

Boto Cor- de- Rosa é um mamífero típico da Amazônia


A fauna e a flora são muito ricas e oferecem recursos para a ciência produzir substâncias que poderão curar doenças. Entre os animais, destacam-se os grandes peixes, como o pirarucu, as aves, exuberantes e coloridas, e os macacos. A Floresta Amazônica possui a mais diversificada população de símios do mundo (barrigudo, coatá, guariba, sagui- leãozinho, uacari-branco, entre outros).

Pequeno Símio da Amazônia correndo risco de extinção


Nas árvores da floresta, encontra-se a maior variedade de frutos tropicais, como a castanha, o açaí, o pequi, o cupuaçu, a graviola e o guaraná. São quase 170 espécies comestíveis e deliciosas. A floresta abriga também uma grande diversidade cultural, representada por cerca de 170 povos indígenas, 357 comunidades remanescentes de antigos quilombos e milhares de comunidades de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, entre outras.

Plantação e Colheita do Guaraná


Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a sumauma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo.Uma árvore que merece destaque é a seringueira, típica da amazônica. Do seu látex fabrica-se a borracha, que, apesar dos atuais similares sintéticos, é insubstituível em diversos produtos. O Brasil já foi o maior produtor, mas hoje importa 70% da borracha que consome.


A flora amazônica ainda é praticamente desconhecida, com um fantástico potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, e é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Araceæ, Heliconiaceæ, Marantaceæ, Rubiaceæ, entre outras. Essa flora herbácea, além do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema.

Como exemplo, temos as helicônias,com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante nas nossas matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico. 

Helicônias e seu colorido


No continente americano, as helicônias são polinizadas exclusivamente pelos beija-flores que, por sua vez são os maiores controladores biológicos do mosquito palha Phletbotomus, transmissor da leishmânia, muito abundante na Amazônia desmatada. A alimentação dos beija-flores chega a ser de até 80% de néctar das helicônias na época da floração das espécies.


Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.

Palmeira do Tucumã excelente para a saúde


Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Nos rios o destaque é para a vitória-régia. É uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Com um aspecto exuberante e ornamental, nativa da região amazônica. É dotada de folhas circulares, enormes, que podem alcançar até 2,5 metros de diâmetro. Seus bordos alcançam até 10 cm e revelam uma face inferior espinhenta e avermelhada. 


Vitória-régia na região Amazônica



Possui ainda uma notável capacidade de flutuação, devido a uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar em sua face interior. A superfície da folha apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes. Veja que coisa mais linda a indiazinha repousando em uma vitória- régia

Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial madeireiro, de plantas utilizáveis para o paisagismo e de espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta amazônica ensina que o extrativismo indiscriminado apenas desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso.

Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo. Mas infelizmente não é isso o que acontece e o nosso potencial vivo está sendo destruído...


Desmatamento indiscriminado na região amazônica


O solo amazônico apresenta baixos índices de nutrientes, é ligeiramente ácido e bastante arenoso, características que permitem classificá-lo como extremamente pobre. A presença de grande quantidade de matéria orgânica, carregada desde os Andes pelos rios, faz das várzeas as únicas áreas agricultáveis da Amazônia.

Na verdade, como em toda mata tropical, os nutrientes minerais encontram –se quase totalmente na biomassa vegetal ficando uma pequena quantidade no solo, sobretudo na camada superficial de húmus.

A rápida reciclagem desses nutrientes, decompostos pelos microrganismo do solo e reabsorvido pelas árvores, garante o equilíbrio necessário a manutenção da floresta. A única função revelante do solo é a de dar suporte físico à vegetação. De acordo com estudos do projeto Radam – Brasil, apenas pouco mais de 10% da Amazônia possuem solo de fertilidade compatível com a atividades agrícolas. Por isso não há saída: as florestas precisam ser preservadas para não ocorrer o processo de desertificação que é assustador!

Região da floresta antes e depois da exploração indiscriminada iniciando a desertificação


O equilíbrio natural da florestaA Amazônia, como floresta tropical que é, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Sua incrível diversidade biológicas de difícil compreensão. As imensas árvores retiram do solo toda a matéria orgânica nele existente, restando apenas um pouco na fina camada de húmus, onde os decompositores garantem a reciclagem de nutrientes.

A retirada desses minerais é tão intensa que alguns rios amazônicos têm suas águas quase destiladas. Ficando praticamente sem matéria orgânica, os peixes e animais aquáticos dependem, para se alimentar, das folhas e dos frutos que caem das árvores. Para que possa ocorrer a reciclagem dos nutrientes, é preciso haver um grande número de espécies de plantas, pois cada uma desempenha uma função no ecossistema. As monoculturas naturalmente comprometem esse mecanismo e, por isso mesmo, não são recomendáveis.


Os animais, que se alimentam das plantas ou de outros animais, também contribuem, com suas fezes, para o retorno da matéria orgânica ao solo. Além disso, eles têm importante participação na polinização das flores e na dispersão dos frutos e das sementes.

As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.

Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o principal. Todos contribuem para a manutenção do equilíbrio, e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desarranjar o ecossistema.



Retirando-se a vegetação, por exemplo, esta levaria consigo a maior parte dos nutrientes, e o pouco que restasse seria carregado pelas fortes chuvas que passariam a atingir diretamente o solo.

Se a existência dessa matéria orgânica, a floresta não conseguiria se reconstituir, e a tendência natural seria sua desertificação. Dificilmente, porém, teríamos um deserto total, pois a permanência dos ventos alíseos oriundos do oceano é capaz de garantir a umidade necessária para algumas formas de vegetação. Mas de qualquer maneira o ecossistema estaria destruído.E qual seria a conseqüência disso para o globo? 

Durante muito tempo atribuiu-se à Amazônia o papel do “pulmão do mundo”. Hoje se sabe que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. No entanto, devido às alterações climáticas que causa no planeta, ela vem sendo chamada de “o condicionador de ar”. O desmatamento da Amazônia pode, aparentemente, causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global pela eliminação da evapotranspiração”. Além disso, o gás carbônico liberado pela queima de suas árvores poderia contribuir para o chamado efeito estufa, novamente aquecendo a atmosfera.

As potencialidades para a humanidade

A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é berço de inúmeras civilizações indígenas e, além disso, constitui-se numa riquíssima fonte de matérias-primas – alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais. Precisamos preservá-la, necessitamos amá-la e muito!

Fique agora com o vídeo que preparei da Amazônia com a canção “Ai de Mim” da banda brasileira OutroEu. Cenas belíssimas da Amazônia ilustram suavemente essa bela canção! Beijos e até a próxima gente linda! :D





Postado em Vivendo Bem Feliz



O que é o ‘banho de floresta’ e por que precisamos incorporá-lo na nossa rotina







Basta uma pequena caminhada em meio à natureza para se ter certeza do bem estar que ela nos traz, ao ponto que muitas vezes temos a impressão de que andar entre árvores, plantas e animais pode melhorar até mesmo nossa saúde. Pois estudos comprovam que não se trata de mera impressão: o contato com a natureza de fato faz bem à saúde. Não é por acaso que no Japão foi desenvolvido o shinrin-yoku, um “banho de floresta” que pode nos trazer benefícios físicos e mentais.


banho de foresta 2


Desenvolvido no início dos anos 1980, o banho de floresta pode ser praticado de diversas maneiras, sempre, no entanto, rodeado pela natureza e entrando em contato com o estado que a floresta nos traz. Pode-se simplesmente caminhar sem rumo ou pressa, se sentar e observar as nuances e detalhes das plantas e árvores de forma geral (respirando profundamente o bom ar limpo que a floresta oferece), tudo em um certo tom de meditação. Tocar as plantas, sentir as diferentes texturas, ouvir os sons, perceber os aromas – tudo isso faz parte do banho.


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Tal prática pode ser realizada dentro das cidades, em parques ou nos jardins botânicos, contanto que o usuário permita-se mudar sua velocidade, sua ansiedade, e busque expandir o olhar e as sensações em comunhão com a natureza. Recomenda-se praticar o shinrin-yokusozinho, e sem estar em posse de qualquer equipamento eletrônico.


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Estudos realizados desde o início das práticas comprovam que os “banhos” diminuem o cortisol (hormônio causador do estresse), reduzem a pressão arterial, melhoram a concentração, a imunidade, fortalecem o metabolismo e elevam o bem-estar emocional.


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A ideia do banho não se dá, no entanto. somente pelo benefício direto de nossa saúde, mas também para aumentar nosso contato com a natureza, e a conscientização da importância de tal relação. No mais, o simples fato de se poder tirar umas férias da floresta de concreto das cidades grandes, e do ritmo inclemente da vida moderna, mesmo que somente por uma tarde, já é o suficiente para melhorar nossa saúde.


Postado em Hypeness








" Déficit de natureza " : o que é, o que faz com a saúde e por que você não está sozinho



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Você já se viu ‘preso’ em um ambiente urbano, seja o trabalho, a faculdade, a escola ou mesmo sua casa, enquanto desejava nada mais que pisar descalço na grama ou e sentir a energia da natureza? A resposta provavelmente é que sim, e não é por acaso. A cada geração o contato com a natureza é mais raro – e pode estar relacionado a vários problemas.


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Richard Louv é jornalista e escritor, autor de nove livros que têm como objetivo comum investigar como a diminuição do contato com a natureza impacta nossas vidas. Na década de 90, ele estava fazendo pesquisas para escrever Childhood’s Future (“O Futuro da Infância”, em tradução livre), quando percebeu uma tendência: muitos pais reclamavam que não conseguiam tirar os filhos de casa, mesmo os que moravam perto de áreas verdes.

Em 2005, no livro The last child in the woods (“A Última Criança na Natureza”), ele cunhou o termo Déficit de Natureza. De acordo com estudos analisados por Richard, estar em ambientes naturais pode reduzir os níveis de estresse e ajudar a diminuir os pensamentos negativos. O norte-americano também fundou a Children and Nature Network (algo como “Rede pelas Crianças e Natureza), através da qual divulga pesquisas e promove campanhas de incentivo ao contato com ambientes menos urbanizados.


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Embora o déficit de natureza (que não é um conceito médico estabelecido) também seja prejudicial a adultos, Richard se preocupa mais com as crianças, não apenas porque elas passam cada vez mais tempo em ambientes fechados, mas porque isso pode prejudicar seu desenvolvimento.

De acordo com ele, incluir o meio ambiente no processo escolar parece melhorar o aprendizado em diversas áreas, inclusive nos idiomas e na matemática. Para Richard, a obesidade infantil e transtornos psicológicos também podem ser amenizados: ele cita um estudo da Universidade de Chicago que mostrou melhoras em crianças com distúrbios de atenção após elas fazerem caminhadas curtas em parques.


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Em 2016, Richard Louv veio ao Brasil e concedeu entrevistas interessantes para veículos como BBC Brasil, Época e Catraca Livre. Se você se interessou pelo assunto, vale a pena ler o que ele falou, assim como explorar o material (em inglês) disponível no site da Children And Nature.


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Postado em Hypeness


Deserto do Atacama em flor






Há poucos dias, o Deserto do Atacama, no norte do Chile, um dos lugares mais inóspitos do planeta, se transformou numa imensa pradaria coberta de flores. O fenômeno só acontece a cada 6-7 anos, graças a chuvas de primavera particularmente intensas.


Luis Pellegrini

O Deserto do Atacama é um dos lugares mais mágicos, bonitos e insólitos do mundo. Fui visitá-lo algumas vezes, e sempre me surpreendi com a sua beleza. Mas era sempre uma beleza seca, pois o Atacama, com seus 105 mil quilômetros quadrados de imensidão vazia entre o Chile e o Peru, é regado por uma média de apenas 15 milímetros de chuva ao ano. Isso faz dele um dos lugares mais áridos e inóspitos do planeta. No entanto, até no Atacama, onde areia, rochas e minas de sal são os elementos dominantes, é possível assistir, uma vez a cada 6-7 anos, um milagre da natureza. O céu de repente se enche de nuvens, aguaceiros banham a terra e, alguns dias depois, uma florada espetacular transforma essa paisagem lunar numa colorida pradaria alpina.


Normalmente, esta é a aparência do Deserto do Atacama: seco, desolado, todo tingido com a mais completa paleta dos ocres, amarelos e marrons.


O mérito pertence às precipitações do início da primavera, que periodicamente se manifestam com excepcional abundância e permitem, naquelas raras ocasiões, que as sementes de mais de 200 espécies de flores desabrochem ao mesmo tempo, como se tocadas por alguma varinha mágica.

Este ano, o espetáculo da florada do Atacama se manifestou com muita antecipação e atraiu ao deserto milhares de turistas armados com celulares e máquinas fotográficas.

A florada deste ano é excepcional não apenas pelo período anômalo em que ocorre, mas porque segue a menos de 24 meses a florada precedente, que aconteceu em 2015. Confira abaixo uma pequena galeria de fotos dessa florada, e não deixe de ver o belo vídeo que encerra a matéria. Para viajar Nas Asas do Tempo – a nova rubrica deste site.


GALERIA:


Video: Atacama em flor (Ver de preferência em tela cheia)





Postado em Brasil 247 em 29/08/2017