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Líderes do futuro : Ativista sueca de 16 anos é capa da TIME






Marise Araujo

Na capa da TIME e já fazendo pose de rainha das notícias sobre o ambiente nessa 2ª década do séc XXI, Greta Thunberg, a menina sueca de 16 anos que está mostrando ao mundo e à sua geração que cuidar do ambiente já e agora é lutar pela sobrevivência do nosso planeta. Ver imagem no Twitter.

















Baixe gratuitamente o livro sobre Chico Mendes, ilustrado por Ziraldo



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Você sabe quem foi Chico Mendes? Se a sua resposta for negativa, é necessário deixar claro, antes de qualquer coisa, que você precisa urgentemente conhecer a história deste que foi um dos mais importantes nomes do ativismo ambientalista no país.

Redação Conti Outra


Você sabe quem foi Chico Mendes? Se a sua resposta for negativa, é necessário deixar claro, antes de qualquer coisa, que você precisa urgentemente conhecer a história deste que foi um dos mais importantes nomes do ativismo ambientalista no país. Dito isto, e antes que você saia correndo para consultar qualquer mecanismo de busca na internet, informamos que você pode conhecer a trajetória de Chico Mendes de uma maneira muito mais lúdica e divertida do que imagina.

Preste atenção à melhor dica que você vai receber hoje: O portal Universo Educom disponibiliza, gratuitamente, o link para fazer o download completo do livro infantil “A história de Chiquinho”, criado numa parceria entre o Instituto Chico Mendes e o cartunista e escritor Ziraldo. A obra ajuda a compreender, de um jeito sensível e adequado à faixa etária infantil, a síntese da vida e atuação de Chico Mendes. Não é o máximo?!

Em suma, Chico Mendes foi um seringueiro que lutou a favor da preservação da floresta amazônica. Saber quem ele foi e conhecer a sua luta é entender melhor a história do nosso país e, ao mesmo tempo, treinar um olhar mais atento e crítico em relação às práticas que podem afetar o meio ambiente. E o livro “A história de Chiquinho”, disponível para download gratuito, é a oportunidade ideal para absorver esse conhecimento. Não dá pra discutir o fato de que as ilustrações de Ziraldo são um baita incentivo, não é mesmo?

Voltando à pergunta que iniciou este texto, caso você já conheça a vida e a obra de Chico Mendes, vale anotar uma sugestão: Que tal baixar o livro e ler para o seu filho, para o seu sobrinho, para o seu aluno, ou mesmo para a garotada do bairro? Espelhar conhecimento, afinal, sempre será a mais doce e nobre das tarefas.

Recentemente, no dia 11/02/2019 (uma segunda-feira), em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disparou declarações de deixar qualquer ambientalista brasileiro estarrecido. “Eu não conheço Chico Mendes e tenho dificuldade de falar sobre coisas que não conheço” e “O fato é que ele é irrelevante! Que diferença faz quem é o Chico Mendes nesse momento?!” são alguns exemplos de falas grosseiras que, além de terem sido reprovadas pela comunidade científico-ambiental também repercutiu amplamente na imprensa nacional. Clique aqui para assistir o programa na íntegra e tirar suas próprias conclusões.

Para evitar que a garotada cresça sem conhecer personalidades que tiveram importância histórica para o nosso país e para o mundo, é sempre bom buscarmos meios interessantes de incentivá-las a lerem, assistirem e ouvirem o que essas personalidades fizeram de relevante para a sociedade. Além do mais a educomunicação socioambiental, uma das vertentes da educomunicação, agradece.

Que tal começar baixando o livro e lendo para o seu filho, hein? Projetar na sala de aula e promover uma leitura coletiva também pode ser uma iniciativa super prática. Os mais animados podem pensar em elaborar cenários, figurinos e adaptação de roteiro para apresentar uma peça de teatro inspirado na publicação. Enfim, a criatividade é que manda!







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Enquanto um grande homem, Chico Mendes, foi morto por defender as florestas, alguns ignorantes estão destruindo ... Clique no link 










Mais folia, menos lixo : manual para pular um carnaval mais sustentável em 2019




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Gabrielle Estevans

Alegria, celebração, novos e velhos amigos, antigos ou passageiros romances: para muitos, o ano só começa, oficialmente, depois que o carnaval termina. Mas não são apenas as histórias memoráveis que o carnaval deixa como legado. Somente no ano passado, na cidade do Rio de Janeiro, os foliões geraram 486,5 toneladas de lixo em cinco dias. Entre os descartados, restos de fantasias, bitucas de cigarros e, claro, muitas latas e garrafas.

Refletir, aliás, não só sobre aquilo que consumimos, mas também sobre o que descartamos é urgente. Se considerarmos que cerca de metade do plástico existente foi fabricado nos últimos 13 anos, temos uma noção do tamanho do problema. E mais: de toda a matéria plástica colocada no mundo até hoje, apenas 9% foi reciclada.

Mas se é inevitável que certo acúmulo de lixo seja produzido, o que devemos fazer para agir, pelo menos, com mais cautela quando o assunto é geração de resíduos?

Pensando em como podemos ser foliões mais conscientes, convidamos, durante as duas últimas semanas, quatro mulheres incríveis para nos ajudar a pular carnaval de forma sustentável. Fê Cortez, Giovanna Nader, Ana Xongani e Fabi Wan foram as consultoras da série Carnaval sem Lixo, transmitida em nosso Instagram. Por aqui, reunimos as principais sugestões para que você já se prepare, planeje e não caia em tentação neste carnaval — ou, pelo menos, só caia nas boas.

Vá de lata

Giovanna Nader, entusiasta da campanha #vádelata


Calor, multidão, dança: a combinação perfeita para a gente se esbaldar nas bebidas — sejam alcoólicas ou não. De qualquer forma, quando for comprar algo para beber, dê preferência às latas. O Brasil recicla 98% das latas produzidas — contra apenas 40% do vidro. Além disso, esse processo movimenta uma comunidade de aproximadamente 800 mil recicladores. “Na prática, isso significa que todas as latinhas que bebemos voltam para as prateleiras 60 dias depois”, diz Giovanna Nader. Um motivo e tanto para deixar as garrafas de lado neste carnaval.

Copo multiuso

Copinho retrátil do movimento @menos1lixo


O tempo de decomposição de um copo descartável varia entre 250 e 400 anos. Em vez de usar uma porção deles neste carnaval, por que não levar seu copo retrátil de casa? Dá para colocar bebida, comida e até estocar glitter! Esse da foto é do Menos 1 Lixo, criado pela Fê Cortez, mas você também encontra de outras marcas por aí.

Glitter biodegradável

Para brilhar com consciência nesse carnaval, Giovanna Nader fez uma lista de marcas que já estão produzindo glitter sustentável


Carnaval sem glitter é quase uma heresia. Mas uma maquiagem momentânea pode causar um problema gigantesco. Isso porque o microplástico existente no glitter, além de levar até milhares de anos para se decompor, afeta diretamente a cadeia alimentar aquática quando despejado nos oceanos. Por isso, para viver um carnaval com brilho e também amigo do meio ambiente, opte por marcas que estão produzindo purpurina biodegradável.

Fantasia consciente

Ana Xongani, especialista em customização


A nova tendência é ser consciente — e abusar da criatividade. Se você ama carnaval e quer que essa festa seja eterna, por que não pensar também em fantasias que duram mais de um dia? Para este e para os próximos anos, faça combinações com o que você já tem em casa, troque looks entre amigxs ou peça apetrechos emprestados. Além de ser mais sustentável você também economiza dinheiro evitando novas compras.

Confete



Você pode pensar que não há problema com o confete, já que ele é feito de papel. Mas se levarmos em conta que ano passado aproximadamente 6 milhões de pessoas pularam carnaval só no Rio de Janeiro, imagine a quantidade de resíduos que não ficaram pelas ruas, entupindo bueiros, indo para redes de esgoto e até mares e rios? Fabi Wan, criadora da Com Amor Florinda, nos deu a dica de ouro: para que produzir mais lixo, se a gente pode aproveitar o que já está ali, bem aos nossos pés? Folhas secas, dessas que estão caídas pelos chãos, são perfeitas para produzirmos artesanalmente nosso punhado de confete. Com um furador de papel e algumas folhas você pode criar inúmeras combinações de formatos e cores. Melhor e mais bonito que qualquer confete comprado em prateleiras!

Para ver a série completa e aproveitar todas as sugestões ecológicas para este carnaval, é só ir lá no nosso Instagram. Juntxs por menos lixo e mais folia!




Postado em Hypeness






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O Brasil não chora mais lágrimas e nem sangue. Hoje ele chora “ lama ”.



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Ana Macarini

Debaixo da lama da barragem de dejetos de Brumadinho jazem vidas ignoradas, jazem casas invisíveis, jazem sonhos de uma vida menos sofrida. As mineradoras fazem vistas grossas às tecnologias disponíveis para fiscalizar a integridade dos muros, porque dejetos não geram lucros, porque – na opinião torta delas -, pessoas são menos importantes que dinheiro.

Há três anos da tragédia de Mariana, famílias continuam devastadas, pessoas seguem mortas e suas vidas não valem nada. Foram esquecidas. Técnicos de outras partes do mundo vieram analisar os impactos da tragédia ambiental. O solo do Brasil é palco do descaso dos órgãos públicos que deveriam nos proteger do perigo. Mas, protegem os lucros astronômicos de empresas sólidas, riquíssimas e assassinas.

A lama segue seu curso…

E eu fico aqui pensando nos perigos ao meu entorno, no quanto nos omitimos, nos calamos e também esquecemos tantas dores alheias porque saíram das pautas emergenciais das mídias digitais.

Do ponto de vista simbólico, todos nós – sem exceção! -, temos nossas barragens de contenção de dejetos. Será que em nosso microcosmo somos menos irresponsáveis em relação ao nosso lixo, à nossa lama?

Ou será que também fazemos vistas grossas à nossa falta de jeito de olhar para a dor do outro que, próximos ou distantes, travam lutas para sobreviver.

Será que somos cegos também? Cegos emocionais autocentrados em nossas dores particulares? Protegidos atrás de muros altos e seguros, nos esquivamos de olhar a lama que deixamos vazar pouco a pouco e invadir os quintais, as casas, os corações do outro?
Somos facilmente enganados por nós mesmos. Em nossas próprias urgência e dores, vamos nos encolhendo num movimento fetal, a partir do qual nos acostumamos com a única visão de nosso próprio umbigo.

Na hora máxima da dor, queremos falar a respeito; queremos postar imagens de repúdio e de solidariedade; queremos enviar água, produtos de limpeza e alimentos não perecíveis. Esse movimento nos apazigua. Temos a impressão de estarmos fazendo a nossa parte. E estamos mesmo!

Mas… e depois? Daqui uma semana… um mês… um ano…

Teremos esquecido os soterrados sob a lama de Brumadinho. Porque haverá outras tragédias mais atuais, talvez maiores, mais terríveis. E, nos acostumamos a lidar com as urgências. Nos acostumamos a travar batalhas mais próximas. Gritamos muito, somos acometidos por uma fúria diante da desigualdade, dos comportamentos abusivos, da violência contra os diferentes, do machismo, da xenofobia, da homofobia.

Vivemos absortos num redemoinho de batalha de ideias e abrimos mão de aprender a agir. Esquecemos de como se faz para arregaçar as mangas e as barras de nossas calças para ajudar a puxar o rodo para limpar a lama que cobriu o povo.

Somos culpados também! Somos omissos, não buscamos descobrir como é que age alguém que vive num país democrático! Usamos a nossa voz apenas numa cantilena repetitiva e inútil porque acreditamos que essa falação tem algum poder ou serventia.

Que a lama de Brumadinho nos revele a covardia de cada um de nós – e eu me incluo nesse “nós”. Que a lama de Brumadinho desperte em nós um desejo de fazer faxina… para limpar os dejetos da mineradora, para varrer os dejetos do egoísmo da nossa alma.

Hoje não choramos mais lágrimas e nem sangue. Choramos lama.


Postado em Conti Outra em 26/01/2019






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As 22 primeiras vítimas a serem identificadas em Brumadinho — Foto: Reprodução/TV Globo



Ama a Amazônia





Adriana Helena

Oi gente, vamos voar territorialmente e musicalmente pelo mundo inteiro. Obteremos conhecimentos dos mais diversos lugares, aprenderemos sobre a biosfera do local, apresentaremos a beleza natural e todas as consequências advindas da ação do homem... Começaremos com a Amazônia, o paraíso da biosfera no Planeta Terra. Por favor, não explora, não destrua... Simplesmente Ama a Amazônia!

A Floresta Amazônica é um de nossos mais ricos patrimônios e a região que abriga o maior número de espécies vivas da Terra. A Amazônia é a maior reserva de água doce do mundo e seus rios, entre eles o maior do mundo, o Amazonas, são verdadeiras estradas aquáticas utilizadas para comunicação e transporte. Parece uma pintura de tão belo que é o desenho dos rios na Amazônia...



A Amazônia é um bioma de oportunidades para o Brasil e o mundo. Os serviços ambientais (ou serviços ecossistêmicos) providos pela floresta garantem uma ampla gama de benefícios à humanidade, principalmente porque a Amazônia possui o maior volume de água doce do mundo e contribui diretamente para o equilíbrio climático do planeta, fatores fundamentais para a manutenção das condições de vida de muitas espécies na Terra. 

Proteger e conservar o bioma amazônico é uma grande responsabilidade que deve ser compartilhada entre nações, governos, empresas e a sociedade civil.

A maior floresta tropical e maior reservatório de água doce do mundo, a Amazônia é hoje uma das Grandes Regiões Naturais do planeta, tendo boa parte de sua vegetação preservada, mas em estado de constante alerta, além de uma vasta diversidade de fauna e flora. Com baixa densidade demográfica, a região é um importante laboratório natural para pesquisas, além de atrair diversas atividades extrativistas. E a beleza do lugar é mágica!



A Amazônia é o maior bioma brasileiro em extensão, o que corresponde, segundo o IBGE, a uma ocupação de 49% (4.196.943 km2) da área total do país. Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, essa área se equivale, aproximadamente, a 16 vezes o tamanho do estado de São Paulo. Sua abrangência territorial reúne a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima e ainda parte de Rondônia, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Observe no mapa:


 

Estima-se que pelo menos um terço das espécies de insetos existentes no planeta esteja no bioma, o que representa cerca de 10 milhões. Quase 70% das espécies de mamíferos existentes no Brasil vivem na Amazônia, entre elas a onça-pintada, a suçuarana, o veado, a capivara e o boto cor-de-rosa. Apesar de não haver estudos atualizados sobre o registro de onças-pintadas no Brasil, a espécie encontra-se ameaçada de extinção, devido, principalmente ao desmatamento, ao número reduzido de indivíduos e o abatimento deste animal muitas vezes por atacar rebanhos. Não há indícios de estes animais conseguirem sobreviver em ambientes alterados pelo homem, assim como na interação com o homem, pois costumeiramente fogem ao perceber ação humana. Precisamos preservar!

Onça-Pintada corre risco de extinção


Em relação ao número de peixes, só no Rio Negro, já foram catalogadas 450 dessas espécies, de um total de duas mil espécies estimadas na região. A Amazônia também é o maior habitat de répteis do mundo e abriga, pelo menos, 50 espécies em extinção.O boto-cor-de-rosa vive nas águas dos rios amazônicos do Brasil, da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e do Peru. É um animal absolutamente fantástico!

Boto Cor- de- Rosa é um mamífero típico da Amazônia


A fauna e a flora são muito ricas e oferecem recursos para a ciência produzir substâncias que poderão curar doenças. Entre os animais, destacam-se os grandes peixes, como o pirarucu, as aves, exuberantes e coloridas, e os macacos. A Floresta Amazônica possui a mais diversificada população de símios do mundo (barrigudo, coatá, guariba, sagui- leãozinho, uacari-branco, entre outros).

Pequeno Símio da Amazônia correndo risco de extinção


Nas árvores da floresta, encontra-se a maior variedade de frutos tropicais, como a castanha, o açaí, o pequi, o cupuaçu, a graviola e o guaraná. São quase 170 espécies comestíveis e deliciosas. A floresta abriga também uma grande diversidade cultural, representada por cerca de 170 povos indígenas, 357 comunidades remanescentes de antigos quilombos e milhares de comunidades de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, entre outras.

Plantação e Colheita do Guaraná


Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a sumauma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo.Uma árvore que merece destaque é a seringueira, típica da amazônica. Do seu látex fabrica-se a borracha, que, apesar dos atuais similares sintéticos, é insubstituível em diversos produtos. O Brasil já foi o maior produtor, mas hoje importa 70% da borracha que consome.


A flora amazônica ainda é praticamente desconhecida, com um fantástico potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, e é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Araceæ, Heliconiaceæ, Marantaceæ, Rubiaceæ, entre outras. Essa flora herbácea, além do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema.

Como exemplo, temos as helicônias,com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante nas nossas matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico. 

Helicônias e seu colorido


No continente americano, as helicônias são polinizadas exclusivamente pelos beija-flores que, por sua vez são os maiores controladores biológicos do mosquito palha Phletbotomus, transmissor da leishmânia, muito abundante na Amazônia desmatada. A alimentação dos beija-flores chega a ser de até 80% de néctar das helicônias na época da floração das espécies.


Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.

Palmeira do Tucumã excelente para a saúde


Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Nos rios o destaque é para a vitória-régia. É uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Com um aspecto exuberante e ornamental, nativa da região amazônica. É dotada de folhas circulares, enormes, que podem alcançar até 2,5 metros de diâmetro. Seus bordos alcançam até 10 cm e revelam uma face inferior espinhenta e avermelhada. 


Vitória-régia na região Amazônica



Possui ainda uma notável capacidade de flutuação, devido a uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar em sua face interior. A superfície da folha apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes. Veja que coisa mais linda a indiazinha repousando em uma vitória- régia

Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial madeireiro, de plantas utilizáveis para o paisagismo e de espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta amazônica ensina que o extrativismo indiscriminado apenas desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso.

Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo. Mas infelizmente não é isso o que acontece e o nosso potencial vivo está sendo destruído...


Desmatamento indiscriminado na região amazônica


O solo amazônico apresenta baixos índices de nutrientes, é ligeiramente ácido e bastante arenoso, características que permitem classificá-lo como extremamente pobre. A presença de grande quantidade de matéria orgânica, carregada desde os Andes pelos rios, faz das várzeas as únicas áreas agricultáveis da Amazônia.

Na verdade, como em toda mata tropical, os nutrientes minerais encontram –se quase totalmente na biomassa vegetal ficando uma pequena quantidade no solo, sobretudo na camada superficial de húmus.

A rápida reciclagem desses nutrientes, decompostos pelos microrganismo do solo e reabsorvido pelas árvores, garante o equilíbrio necessário a manutenção da floresta. A única função revelante do solo é a de dar suporte físico à vegetação. De acordo com estudos do projeto Radam – Brasil, apenas pouco mais de 10% da Amazônia possuem solo de fertilidade compatível com a atividades agrícolas. Por isso não há saída: as florestas precisam ser preservadas para não ocorrer o processo de desertificação que é assustador!

Região da floresta antes e depois da exploração indiscriminada iniciando a desertificação


O equilíbrio natural da florestaA Amazônia, como floresta tropical que é, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Sua incrível diversidade biológicas de difícil compreensão. As imensas árvores retiram do solo toda a matéria orgânica nele existente, restando apenas um pouco na fina camada de húmus, onde os decompositores garantem a reciclagem de nutrientes.

A retirada desses minerais é tão intensa que alguns rios amazônicos têm suas águas quase destiladas. Ficando praticamente sem matéria orgânica, os peixes e animais aquáticos dependem, para se alimentar, das folhas e dos frutos que caem das árvores. Para que possa ocorrer a reciclagem dos nutrientes, é preciso haver um grande número de espécies de plantas, pois cada uma desempenha uma função no ecossistema. As monoculturas naturalmente comprometem esse mecanismo e, por isso mesmo, não são recomendáveis.


Os animais, que se alimentam das plantas ou de outros animais, também contribuem, com suas fezes, para o retorno da matéria orgânica ao solo. Além disso, eles têm importante participação na polinização das flores e na dispersão dos frutos e das sementes.

As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.

Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o principal. Todos contribuem para a manutenção do equilíbrio, e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desarranjar o ecossistema.



Retirando-se a vegetação, por exemplo, esta levaria consigo a maior parte dos nutrientes, e o pouco que restasse seria carregado pelas fortes chuvas que passariam a atingir diretamente o solo.

Se a existência dessa matéria orgânica, a floresta não conseguiria se reconstituir, e a tendência natural seria sua desertificação. Dificilmente, porém, teríamos um deserto total, pois a permanência dos ventos alíseos oriundos do oceano é capaz de garantir a umidade necessária para algumas formas de vegetação. Mas de qualquer maneira o ecossistema estaria destruído.E qual seria a conseqüência disso para o globo? 

Durante muito tempo atribuiu-se à Amazônia o papel do “pulmão do mundo”. Hoje se sabe que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. No entanto, devido às alterações climáticas que causa no planeta, ela vem sendo chamada de “o condicionador de ar”. O desmatamento da Amazônia pode, aparentemente, causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global pela eliminação da evapotranspiração”. Além disso, o gás carbônico liberado pela queima de suas árvores poderia contribuir para o chamado efeito estufa, novamente aquecendo a atmosfera.

As potencialidades para a humanidade

A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é berço de inúmeras civilizações indígenas e, além disso, constitui-se numa riquíssima fonte de matérias-primas – alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais. Precisamos preservá-la, necessitamos amá-la e muito!

Fique agora com o vídeo que preparei da Amazônia com a canção “Ai de Mim” da banda brasileira OutroEu. Cenas belíssimas da Amazônia ilustram suavemente essa bela canção! Beijos e até a próxima gente linda! :D





Postado em Vivendo Bem Feliz



O que é o ‘banho de floresta’ e por que precisamos incorporá-lo na nossa rotina







Basta uma pequena caminhada em meio à natureza para se ter certeza do bem estar que ela nos traz, ao ponto que muitas vezes temos a impressão de que andar entre árvores, plantas e animais pode melhorar até mesmo nossa saúde. Pois estudos comprovam que não se trata de mera impressão: o contato com a natureza de fato faz bem à saúde. Não é por acaso que no Japão foi desenvolvido o shinrin-yoku, um “banho de floresta” que pode nos trazer benefícios físicos e mentais.


banho de foresta 2


Desenvolvido no início dos anos 1980, o banho de floresta pode ser praticado de diversas maneiras, sempre, no entanto, rodeado pela natureza e entrando em contato com o estado que a floresta nos traz. Pode-se simplesmente caminhar sem rumo ou pressa, se sentar e observar as nuances e detalhes das plantas e árvores de forma geral (respirando profundamente o bom ar limpo que a floresta oferece), tudo em um certo tom de meditação. Tocar as plantas, sentir as diferentes texturas, ouvir os sons, perceber os aromas – tudo isso faz parte do banho.


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Tal prática pode ser realizada dentro das cidades, em parques ou nos jardins botânicos, contanto que o usuário permita-se mudar sua velocidade, sua ansiedade, e busque expandir o olhar e as sensações em comunhão com a natureza. Recomenda-se praticar o shinrin-yokusozinho, e sem estar em posse de qualquer equipamento eletrônico.


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Estudos realizados desde o início das práticas comprovam que os “banhos” diminuem o cortisol (hormônio causador do estresse), reduzem a pressão arterial, melhoram a concentração, a imunidade, fortalecem o metabolismo e elevam o bem-estar emocional.


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A ideia do banho não se dá, no entanto. somente pelo benefício direto de nossa saúde, mas também para aumentar nosso contato com a natureza, e a conscientização da importância de tal relação. No mais, o simples fato de se poder tirar umas férias da floresta de concreto das cidades grandes, e do ritmo inclemente da vida moderna, mesmo que somente por uma tarde, já é o suficiente para melhorar nossa saúde.


Postado em Hypeness








A guerra do capitalismo ao papa





A direita da igreja acusa de "heresia" o papa, que continua a criticar um sistema que produz "degradação humana, social e ambiental"


Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

O papa está preocupado. Sua mensagem de Natal, Urbi et Orbi, é claríssima: Francisco vê um mundo em uma situação de pré-guerra e com os pobres, as crianças e os refugiados como as maiores vítimas do que está se desenhando no horizonte, graças a um “modelo de desenvolvimento caduco”. Que modelo é esse? O capitalista, lógico. Esta não foi a primeira e nem será a última vez que o líder católico ataca o capitalismo, razão da crescente desigualdade no planeta, mesmo nos países dito “desenvolvidos”.

Em setembro de 2013, meses após assumir o posto mais alto do catolicismo, Francisco criticou este sistema “sem ética” onde no centro, há um ídolo, o dinheiro. “O mundo tornou-se idólatra do dinheiro”, lamentou. Dois meses depois, voltou à carga. “Alguns defendem que todo o crescimento econômico, favorecido pelo livre mercado, consegue por si mesmo produzir maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião (…)nunca foi confirmada pelos fatos”.

Em julho de 2015, na Bolívia, Francisco novamente expôs sua insatisfação com o capitalismo. “Reconhecemos que as coisas não andam bem num mundo onde há tantos camponeses sem terra, tantas famílias sem teto, tantos trabalhadores sem direitos, tantas pessoas feridas na sua dignidade? Reconhecemos que este sistema impôs a lógica do lucro a todo o custo, sem pensar na exclusão social nem na destruição da natureza?”, questionou.

Em fevereiro deste ano, o papa tentou chamar à razão os empresários para que não sejam tão gananciosos e não visem apenas o lucro, que tenham um papel social, no caminho da crítica da ONU às corporações rentistas que nem empregos são capazes de gerar atualmente. “Hoje foram inventados diversos modos para ajudar, matar a fome e instruir os pobres. Não obstante, o capitalismo continua a produzir descartes e exclusões”, criticou. “A economia de hoje precisa da alma dos empresários e da fraternidade respeitosa e humilde. É preciso compartilhar mais os lucros para combater a idolatria do dinheiro”.

Neste Natal, Francisco se mostrou ainda mais consternado com o futuro dos menos favorecidos. “Hoje, enquanto sopram no mundo ventos de guerra e um modelo de desenvolvimento caduco continua a produzir degradação humana, social e ambiental, o Natal lembra-nos o sinal do Menino convidando-nos a reconhecê-Lo no rosto das crianças, especialmente daquelas para as quais, como sucedeu a Jesus, ‘não há lugar na hospedaria'”, disse, olhando para os pequenos desvalidos.

“Vemos Jesus nas inúmeras crianças constrangidas a deixar o seu país, viajando sozinhas em condições desumanas, presa fácil dos traficantes de seres humanos. Através dos seus olhos, vemos o drama de tantos migrantes forçados que chegam a pôr a vida em risco, enfrentando viagens extenuantes que por vezes acabam em tragédia”, falou, sobre a situação dos refugiados.

O papa argentino tem se mostrado um homem justo – ou não seria um inimigo do capitalismo.

E não esqueceu de defender a causa palestina, alvo agora do celerado presidente dos EUA, que se uniu à direita sionista para decretar que Jerusalém é a capital de Israel. Para o papa, existem dois Estados que devem ser respeitados. “Neste dia de festa, imploramos do Senhor a paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa; rezamos para que prevaleça, entre as Partes, a vontade de retomar o diálogo e se possa finalmente chegar a uma solução negociada que permita a coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas”, disse.

O papa argentino tem se mostrado um homem justo –ou não seria um inimigo do capitalismo. Sua posição, mais próxima à esquerda, o fez ganhar adversários poderosos dentro da igreja. Na véspera de Natal, o jornal português Público trouxe uma reportagem especial, traduzida do britânico Guardian, sobre a “guerra” contra Francisco que está sendo urdida no Vaticano, impulsionada pelo clero de direita alinhado com Donald Trump e o conservadorismo norte-americano. “O Papa Francisco é atualmente um dos homens mais odiados do mundo. E quem mais o odeia não são ateus, protestantes ou muçulmanos, mas alguns dos seus próprios seguidores”, afirma a reportagem.

Um clérigo inglês disse ao jornalista Andrew Brown, autor do texto: “Mal podemos esperar que ele morra. É impublicável o que dizemos dele em privado. Sempre que dois padres se encontram, falam sobre o quão horrível Bergoglio é… Ele é como Calígula: se tivesse um cavalo, fazia dele cardeal.” Em setembro, 62 católicos descontentes publicaram uma carta aberta apontando em Francisco sete acusações de heresia, entre elas a defesa de que católicos divorciados possam voltar a se casar, no documento Amoris Laetitia (Alegria do Amor). O cardeal norte-americano Raymond Burke, uma das cabeças reacionárias por trás de Trump, também se insurgiu contra o texto, ao lado de três outros cardeais amotinados.

Com o título Correctiofilialis de haeresibuspropagagatis” (literalmente, Uma correção filial em relação à propagação de heresias), os signatários enumeram as passagens de Amoris Laetitia em que o papa “insinua ou encoraja posições heréticas”, e “as palavras, atos e omissões do papa Francisco que mostram, além de qualquer dúvida razoável, que ele deseja que os católicos interpretem essas passagens de uma maneira que é, de fato, herética”. A carta também acusa o papa de estar influenciado pelas ideias de Martinho Lutero, uma das figuras centrais da reforma protestante. Este tipo de “correção” não acontecia desde a idade média, contra João XXII.

Toda esta oposição ao papa terá mesmo a ver apenas com religião ou há razões mais terrenas? Uma coisa é certa: quanto mais Francisco atacar a idolatria do dinheiro, mais ganhará detratores. Heresia deveria ser apoiar um sistema cruel como o capitalismo. O papa só está sendo cristão.



Postado em Blog do Miro em 02/01/2018