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O povo unido jamais será vencido. Viva a América Latina que se ergue !


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7 de Setembro vamos de preto !



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Eu gosto dos estudantes : Mercedes Sosa







Me Gustan Los Estudiantes 

Que vivan los estudiantes

Jardín de nuestra alegría

Son aves que no se asustan

De animal ni policía

Y no le asustan las balas

Ni el ladrar de la jauría

Caramba y zamba la cosa

¡Qué viva la astronomía!


Eu Gosto Dos Estudantes

Que vivam os estudantes,

Jardim da nossa alegria!

São aves que não se assustam

Com animal nem polícia.

E não se assustam com as balas

Nem o ladrar dos cães!

Caramba e samba a coisa,

Que viva a astronomia!


Me gustan los estudiantes

Que rugen como los vientos

Cuando les meten al oído

Sotanas y regimientos

Pajarillos libertarios

Igual que los elementos

Caramba y zamba la cosa

Qué viva lo experimento


Eu gosto dos estudantes,

Que rugem como os ventos

Quando lhes metem nos ouvidos

Batinas e regimentos.

Passarinhos libertários,

Igual aos elementos!

Caramba e samba a coisa,

Que viva o experimento!


Me gustan los estudiantes

Porque levantan el pecho

Cuando les dicen harina

Sabiéndose que es afrecho

Y no hacen el sordomudo

Cuando se presente el hecho

Caramba y zamba la cosa

¡El código del derecho!


Eu gosto dos estudantes,

Porque levantam o peito

Quando lhes dizem "farinha",

Sabendo-se que é farelo!

E não se fazem de cegos

Quando se apresenta o que foi feito!

Caramba e samba a coisa,

O código do direito!


Me gustan los estudiantes

Porque son la levadura

Del pan que saldrá del horno

Con toda su sabrosura

Para la boca del pobre

Que come con amargura

Caramba y zamba la cosa

¡Viva la literatura!


Eu gosto dos estudantes

Porque são a levedura

Do pão que sairá do forno

Com todo o seu sabor

Para a boca do pobre,

Que come com amargura.

Caramba e samba a coisa,

Viva a literatura!


Me gustan los estudiantes

Que marchan sobre las ruinas

Con las banderas en alto

Pa? toda la estudiantina

Son químicos y doctores

Cirujanos y dentistas

Caramba y zamba la cosa

¡Vivan los especialistas!


Eu gosto dos estudantes,

Que marcham sobre as ruínas

Com as bandeiras ao alto,

Para todos os estudantes.

São químicos e doutores,

Cirurgiões e dentistas.

Caramba e samba a coisa,

Vivam os especialistas!


Me gustan los estudiantes

Que con muy clara elocuencia

A la bolsa negra sacra

Le bajó las indulgencias

Porque, hasta cuándo nos dura

Señores, la penitencia

Caramba y zamba la cosa

Qué viva toda la ciencia!

Caramba y zamba la cosa

¡Qué viva toda la ciencia!



Eu gosto dos estudantes,

Que com eloquência bem clara

À bolsa negra sacra

Baixou as indulgências.

Porque até quando nos dura,

Senhores, a penitência?

Caramba e samba a coisa,

Que viva toda a ciência!

Caramba e samba a coisa,

Que viva toda a ciência!





Resultado de imagem para manifestações estudantes  13  de agosto 2019


13 de agosto: protesto em Maceió contra os cortes na educação


Estudantes protestam contra cortes do governo Bolsonaro na educação


Estudantes protestam contra cortes do governo Bolsonaro na educação





Todas as imagens acima são das manifestações ocorridas em 13/08/2019 

em favor da Educação e da Previdência Social públicas !




UNE prevê grandes manifestações de rua nesta terça. Confira locais e horários



Manifestações contra cortes na Educação




A UNE e outros organizadores dos atos marcados para esta terça em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência avaliam que a adesão será grande; deve haver uma onda de protestos contra o governo Bolsonaro e pela liberdade de Lula. Confira locais e horários.


247 - A União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros organizadores dos atos marcados para esta terça-feira (13) em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência avaliam que a adesão será grande; deve haver uma onda de protestos contra o governo Bolsonaro e pela liberdade de Lula. Há empolgação com a adesão de artistas, que se juntam a professores e a estudantes para repudiar o bloqueio de recursos na área. Como um sinal da mudança de clima no país, coletivos e Comitês pela Democracia - Lula Livre tiveram grande adesão a um abaixo assinado pela liberdade do ex-presidente neste domingo, na Avenida Paulista (SP).

Os manifestantes devem explorar as frases agressivas e contra a democracia ditas por Jair Bolsonaro, como a homenagem a Carlos Alberto Brilhante Ustra. Na semana passada, o chefe do Planalto afirmou que o coronel foi um "herói nacional". O ex-miliar foi apontado pela Comissão da Verdade como responsável por 47 sequestros e homicídios, além de ter atuado pessoalmente em sessões de tortura durante o regime. No Rio, cartazes vão opor a imagem do torturador à de Marielle Franco.

Os protestos, depois de oitos meses de governo, apontam para uma mudança de clima no País no sentido de cobrar normalidade do processo democrático. Ao assumir a presidência da República após o ex-juiz Sérgio Moro tirar o ex-presidente Luiz Inácio da Silva da eleição com uma condenação sem provas, Bolsonaro passou a colocar em prática uma agenda baseada no entreguismo econômico, ferindo a soberania nacional, corte de investimento e de direitos sociais. 

No contexto atual Lula seria a principal liderança popular a ser ouvida, se estivesse fora da prisão. Os Coletivos e Comitês pela Democracia - Lula Livre atuaram intensamente na avenida Paulista em São Paulo neste domingo (11) e, em vez da hostilidade de tempos atrás, conseguiram adesão expressiva ao abaixo assinado pela liberdade do ex-presidente, com mais de mil assinaturas e desfile com faixas "Lula Livre" na avenida. O ex-presidente foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel. 

A mudança de clima no País é necessária levando em consideração uma medida que pode levar o Brasil ao colapso social: a PEC do Teto dos Gastos, aprovada no governo Michel Temer e apoiado por Bolsonaro. Segundo a proposta, os investimentos públicos ficam congelados por 20 anos. 

No governo Lula, por exemplo, o orçamento para o ministério da Educação aumentou de R$ 18,1 bilhões em 2003 para R$ 54,2 bi, em 2010. Um salto de quase três vezes o valor, em oito anos de governo Lula. Se considerarmos até 2016, ano em que Dilma sofreu o golpe, o montante atinge 100 bilhões. 

No governo Lula, também foi idealizada a Reestruturação e Expansão de Universidades Federais. Com o programa foram criados 173 campi universitários e 18 universidades federais. O número de matrículas duplicou, de 2003 a 2014: de 505 mil para 932 mil. O número de professores universitários da rede federal também aumentou no período, de 40,5 mil para 75,2 mil.

Os protestos desta terça-feira (13) reforçarão novamente que Bolsonaro fala apenas para o sue público, que justifica falta de investimentos em Educação com a meritocracia. Apenas o mérito próprio como solução para o crescimento profissional, o que tira do governo suas responsabilidades enquanto provedor de políticas públicas. 

Confira locais e horários: 


Terceira mobilização nacional acontece em mais de 80 cidades; manifestantes são contra privatização do ensino.




Greve Geral : veja locais e horário das manifestações !


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Clique no link abaixo :




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14 de Junho é greve geral !


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A CUT elaborou uma lista com 10 motivos relacionados à Educação e Previdência para que trabalhadores, estudantes e professores entendam com igual importância, as manifestações desta quinta-feira, 30 de maio, e a greve geral preparada para o dia 14 de junho pelas centrais sindicais





Rede Brasil Atual - A página da CUT elaborou uma lista com 10 motivos relacionados à Previdência e educação para que trabalhadores, estudantes e professores entendam com igual importância as manifestações desta quinta, 30 de maio, convocadas pela UNE e apoiadas por movimentos sociais, e a greve geral preparada para o dia 14 de junho pelas centrais sindicais (CGTB, CSB, CSP-Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central).

A manifestação desta quinta-feira é um desdobramento do chamado Tsunami da Educação, que no dia 15 contou com grandes atos em mais de 200 cidades, reunindo mais de 1 milhão de pessoas. O mote foi a resistência aos cortes orçamentários e o posicionamento contrário à perseguição ideológica que o governo Bolsonaro pretende impor ao ensino público em todos os âmbitos, do ensino fundamental às pesquisas científicas.

O #15M ocupou também o topo das menções em redes sociais e ficou marcado por agregar nas ruas movimentos populares organizados e cidadãos comuns, alunos e pais de escolas públicas e da rede privada. Na maioria dos atos, se ergueram ainda faixas e cartazes em defesa da previdência pública e contra a Proposta da Emenda à Constituição (PEC) 6, que inviabiliza o direito à aposentadoria para milhões de trabalhadores.

O movimento incomodou o governo, que convocou, com apoio da imprensa, manifestações para o último domingo. Os atos, que ocorreram em menor número, tiveram no geral pouco público e bandeiras difusas. Os bolsonaristas mais raivosos atacaram o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e defenderam o pacote "anticrime" de Sergio Moro; o governo tentou carimbar as ações como em defesa da "nova" Previdência; tentar tirar proveito para um suposto apoio à "reforma" também foi o mote da mídia comercial.

Por isso, o 15 de maio, como agora também este dia 30, teve para os principais organizadores – como as frentes Povo sem Medo e Brasil Popular – um caráter de "esquenta" para a greve geral de 14 de junho, que em muitos lugares já conta com importante adesão do setor de transporte. Leia a seguir as razões que unem a defesa da educação e da Previdência públicas.
Dez razões para participar dos atos

1. Reforma da Previdência é o fim do direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras:

A reforma da Previdência de Bolsonaro (PSL) acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos e muda o cálculo do valor do benefício para reduzir o valor pago pelo INSS – trabalhadores vão receber apenas 60% do valor do benefício. Para ter acesso à aposentadoria integral, o trabalhador e a trabalhadora terão de contribuir por pelo menos 40 anos.

Compare com as regras atuais

Pelo modelo atual, os trabalhadores podem se aposentar após 35 anos de pagamento ao INSS e as trabalhadoras após 30 anos de contribuição, sem a exigência de idade mínima. Nesse caso, para ter acesso ao valor integral do benefício, as mulheres precisam que a soma da idade mais o tempo de contribuição seja igual a 86 (56 anos + 30 contribuição = 86 – aposentadoria integral). Já os homens precisam que a soma final totalize 96 (61 anos + 35 contribuição = 96 – aposentadoria integral).

No caso dos trabalhadores que não conseguem se aposentar por tempo de contribuição, a aposentadoria é por idade: 65 anos para os homens e 60 para as mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição.

2. Quem já está aposentado também vai ter prejuízo

A reforma exclui da Constituição Federal a regra que determina a reposição da inflação para os benefícios acima do salário mínimo pagos a aposentados e pensionistas da iniciativa privada e do setor público. E mais: desvincula os valores dos benefícios do salário mínimo.

Isso significa que os reajustes do salário mínimo não serão mais usados como base de cálculo para corrigir as aposentadorias e pensões. Essas mudanças podem rebaixar drasticamente os valores dos benefícios, inclusive de quem se aposentou antes de a reforma ser aprovada.

3. Reforma ataca até viúvas e órfãos

No caso de morte, o cônjuge ou filho que tem direito a pensão receberá apenas 50% do valor do benefício a que o trabalhador ou trabalhadora tinha direito, mais 10% por cada dependente. Como a viúva ou o viúvo contam como dependentes, a pensão começa com 60% do valor do benefício.

Os filhos menores de idade têm direito a 10% cada. Quando um filho atingir a maioridade ou falecer, sua cota não será reversível aos demais dependentes.

Em 2017, mais de 7 milhões e 780 mil (22,7%) do total de benefícios pagos foram por pensão por morte. O valor médio mensal foi de apenas R$ 1.294,05, segundo o Anuário da Previdência Social.

Mais um ataque às viúvas e viúvos

A reforma de Bolsonaro quer restringir a possibilidade das viúvas ou viúvos acumularem os, em geral, parcos benefícios. Pela regra proposta, se uma pessoa for acumular aposentadoria com pensão poderá escolher o benefício de valor mais alto e o outro vai ser repassado com desconto, de acordo com reduções por faixas escalonadas de salário mínimo.

Por exemplo, quem tiver um segundo benefício no valor de até um salário mínimo (R$ 998,00), poderá ficar com 80% do benefício (R$ 798,40).

4. Reforma ataca também doentes e acidentados (incapacidade temporária)

Trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada e servidores públicos que se acidentarem ou sofrerem de doenças s em relação com o ambiente do trabalho, impedidos de trabalhar por um longo período – vão receber apenas 60% do valor do auxílio-doença, se tiverem contribuído no mínimo durante 20 anos para o INSS. Se ele tiverem contribuído por mais de 20 anos, terá direito a 2% a mais no valor do benefício por cada ano de contribuição.

Pela proposta, um trabalhador acidentado, ou doente, pode receber menos do que o valor do salário mínimo (R$ 998,00).

5. Reforma praticamente acaba com aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente)

A PEC propõe que os trabalhadores acidentados ou que tenham doenças contraídas sem relação com o ambiente de trabalho – exemplos: teve um câncer que o impede de trabalhar para sempre ou sofreu um acidente de carro no fim de semana e ficou paraplégico – terão de contribuir por, no mínimo, 20 anos para receber apenas 60% do valor da aposentadoria. Se ele tiver contribuído por mais de 20 anos, terá direito a 2% a mais no valor do benefício por cada ano de contribuição.

Atualmente, para ter direito ao benefício integral, basta o trabalhador ter contribuído durante 12 meses, o chamado período de “carência”.

6. Capitalização da Previdência

O governo quer criar a capitalização da Previdência, mas ainda não disse como serão as regras. Só vão apresentar a proposta, por meio de uma lei complementar, depois da aprovação da PEC 06/2019.

O que se sabe sobre a capitalização é que o sistema funciona como uma poupança pessoal do trabalhador, não tem contribuição patronal nem recursos dos impostos da União para garantir o pagamento dos benefícios.

O trabalhador deposita todos os meses um percentual do seu salário nessa conta individual para conseguir se aposentar no futuro. Essa conta é administrada por bancos, que cobram tarifas de administração e ainda podem utilizar parte do dinheiro para especular no mercado financeiro.

7. Reforma quer acabar com pagamento da multa de 40% do FGTS

A reforma da Previdência de Bolsonaro não se limita a Previdência, mexe também com a legislação Trabalhista ao propor o fim do pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa. Esse item também isenta o empresário de continuar contribuindo com o FGTS.

8. Governo quer excluir do acesso ao PIS PASEP 18 milhões de trabalhadores

Outra proposta da reforma que não tem a ver com aposentadoria nem pagamento de benefícios é a sugestão de pagar o abono salarial do PIS/PASEP apenas para os trabalhadores e trabalhadoras formais que ganham até um salário mínimo (R$ 998,00).

Se a PEC for aprovada pelo Congresso Nacional, dos 21,3 milhões (52%) trabalhadores e trabalhadoras formais que hoje recebem o abono, 18 milhões deixarão de receber.

9. Cadê a política para gerar emprego e renda do governo? 

No primeiro trimestre deste ano, faltou trabalho para 28,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil, segundo a Pnad Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego do período foi de 12,7% e atinge 13,4 milhões de trabalhadores e trabalhadores.

Mas, até agora, o governo Bolsonaro não apresentou sequer uma proposta que, de fato, contribua para aquecer a economia e gere emprego e renda.

10. Os cortes na educação prejudicam do ensino básico a pós-graduação

Com os cortes anunciados na educação básica vão faltar recursos para a compra de móveis, equipamentos, para a capacitação de servidores e professores e até para pagamento de contas de água e luz.

Os cortes também inviabilizam investimentos no programa de Educação Jovens e Adultos (EJA) e também o ensino em período integral.

Além disso, afeta profundamente a educação, saúde, produção científica e tecnológica. As universidades públicas são responsáveis por mais de 90% da pesquisa e inovação no país e prestam serviços à população por meio de projetos de extensão e hospitais universitários.




Mariana Motta prova que podemos ter juventude e sabedoria juntas !










Povo foi às ruas e ajudou a mudar a História



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Por Paulo Moreira Leite para o Jornalistas pela Democracia

Num dia que será lembrado por muitos anos, o 15 de maio de 2019 marca uma mobilização que modificou o curso político do país, estabelecendo novas bases para a luta dos estudantes, trabalhadores e da maioria da população. Três anos depois do golpe parlamentar que arrancou Dilma do Planalto, treze meses depois da prisão que retirou Lula de uma campanha presidencial na qual era um candidato imbatível, o dia 15 começou a modificar a relação de forças estabelecida desde então. 

As estimativas sobre o total de pessoas que foram às ruas para defender o ensino público e o direito da juventude a um futuro podem variar, mas o significado político é imenso, cristalino.

Organizada em 200 cidades brasileiras, através de uma mobilização gigantesca a juventude estudantil, os professores e demais trabalhadores na educação afirmaram a vontade de derrotar a máquina de produzir misérias e dizer besteiras do governo Jair Bolsonaro e do ministro Abraham Weintraub, discípulos aplicados do guru pornógrafo, condecorado com a Ordem do Rio Branco em grau máximo. 

Assistimos, ontem, ao primeiro lance de um processo mais amplo. Em 14 de junho, a luta aberta pelo protesto irá se elevar a um novo patamar, na organização de uma greve geral contra a entrega da Previdência Social aos cassinos do capital financeiro internacional. Não há dúvida de que, após a bem-sucedida mobilização contra a destruição de nosso sistema público de educação, a defesa da Previdência ganhará fôlego e impulso.

Seis meses depois de uma derrota eleitoral alimentada por práticas escandalosas e manobras subterrâneas, o 15 de maio unificou e deu rumo às forças que compreendem a necessidade de enfrentar e derrotar todo esforço de Bolsonaro para transformar o Brasil numa nação subalterna, endereço de mão-de-obra barata e inculta à disposição do capitalismo internacional.

Não custa lembrar que o país encontra-se sob o governo de um bloco político empenhado no ataque às liberdades e direitos assegurados pela Constituição, na entrega das riquezas nacionais aos interesses da Casa Branca de Donald Trump. 

Bolsonaro e seu guru-pornógrafo trabalham e vão seguir trabalhando noite e dia para submeter a oitava economia do mundo ao que há de mais retrógrado e autoritário no capitalismo do século XXI.

Cortam recursos para a educação pública e para a saúde, bloqueiam investimentos que poderiam retirar o país de um atoleiro de desemprego, do atraso social e da dependência externa. Prioritariamente, sonham com a destruição de uma Previdência que é nosso embrião de estado de bem-estar social, para entregar o projeto de uma velhice digna aos espertalhões do capitalismo mundial.

No plano internacional, tentam consolidar o Brasil como uma nação submissa, transformando as Forças Armadas em polícia regional, ocupada massacrar iniciativas rebeldes das regiões pobres e desiguais da América do Latina.

Passados apenas quatro meses depois da posse no Planalto, prazo em que governos democráticos ainda saboreiam a chamada lua-de-mel, o 15 de maio representa a hora da verdade do governo Bolsonaro e do guru pornógrafo. A economia afunda, o Congresso se rebela. Agora a rua se coloca de pé. 

Escondida pela benevolência do consórcio jurídico-midiático que queria impedir de qualquer maneira a continuidade dos governos Lula-Dilma, sua fraqueza congênita ficou escancarado. Os mais velhos chegam a falar das primeiras passeatas pelas Diretas-Já.

Os ainda mais velhos lembram das marchas de 1968, das campanhas pela Anistia. 

A grande certeza, no final do dia de ontem, é que há uma longa jornada de lutas pela frente. A mobilização nas ruas, contudo, serviu para confirmar o ponto político principal principal: Jair Bolsonaro não representa o país -- e uma massa cada vez maior de brasileiras e brasileiros se dispõe a ir as ruas para impedir seu trabalho de destruição de um projeto de nação.

Esta é a questão política central que, cada um com seus interesses e horizontes, governo e oposição terão de decifrar daqui para a frente. 

Num país sob um governo com traços de ditadura, a rua deixa claro que não abre mão de seus direitos, e sua resistência é a melhor defesa da democracia. 

Alguma dúvida?








Tsunami da Educação : Veja a agenda de manifestações



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Via Rede Brasil Atual:


Estudantes e professores vão cruzar os braços e ir às ruas nesta quarta-feira (15), em todo o Brasil, no Dia Nacional de Greve na Educação contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais. Secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores da Educação estarão juntos na mobilização nacional. Segundo a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, a expectativa é de que a sociedade apoie e participe dos atos.
"Temos expectativa muito positiva porque a gente acha que Bolsonaro precisa entender que não é simples ignorar o clamor das ruas”, diz. "Ele vai provar o gosto da pressão popular nessa quarta-feira", acrescentou ela.
Em São Paulo, a manifestação será realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, a partir das 14h. Todas as entidades estudantis estarão presentes. Já no Rio de Janeiro, os manifestantes realizarão uma caminhada no centro da capital, da Candelária até a Central, a partir das 15h.
O setor da educação universitária vai parar no Brasil inteiro. Até agora já são mais de 70 universidades que confirmaram a adesão à greve e aos atos que ocorrerão em todas as capitais. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, o corte de recursos da área "colocou lenha na fogueira" e ajudou a ampliar a adesão. "Somente juntos vamos fortalecer essa luta pelo direito social e humano a uma educação pública e de qualidade da creche à pós graduação", disse.

Confira a agenda completa de mobilizações:

O dia em que foi selada a derrota do ódio


Barbárie X Civilização diz um cartaz na manifestação de São Paulo.



Fernando Brito

Passeando com mais calma pelas imagens dos atos de ontem, mais certeza tive do que escrevi antes: as mulheres e os jovens selaram ontem o fim da liderança de Jair Bolsonaro nas intenções de voto para o próximo domingo.

Havia lugar para nós, os “coroas”, claro. Mas a festa era delas e deles, e festa de bom motivo para jovens e mulheres: a liberdade.

Estava demorando: era uma eleição sem ruas, quase, exceção feita ao Nordeste, onde ainda se pôde ver bandeiras e marchas no domingo passado, enchendo as avenidas e pontes do Recife.

A maré humana acabou vindo sem candidatos,sem televisão, sem organicidade. Mas veio.

Encheram-se as ruas de jovens e mulheres – aos quais, perdoem-me as radicais, homens adultos sempre devem dar passagem cortês – da melhor maneira que se pode juntar gente: todos diferentes, com candidatos, partidos, escolhas, em suas próprias naturezas, para fazer a escolha mais legítima e verdadeira: a do que não se quer, mais do que a que se quer.

Porque não é, afinal, este o grande critério: o de ser capaz de aceitar tudo no outro, menos o inaceitável, que é o mal?

Talvez, de verdade, não haja entre as coisas que desejamos, nada que saibamos tanto quanto aquelas que não queremos: ódio, morte, violência, opressão, miséria, degradação, perda do respeito ao que cada um é e tem o direito de ser.

Não foi assim que criamos nossos filhos, os seres mais queridos que temos? O que cada um vai fazer da vida é problema deles, o nosso foi e é zelar e prover para que possam fazer escolhas como quiserem. Cedo ou tarde nos ouvem, se agimos assim, porque todo furor amaina, todo inconvencional se ajusta às durezas da vida.

Quanto nos custa, sendo tão amados ensinar-lhes que não são especiais senão para nós, que não são melhores que os outros ou que têm mais direitos que eles, porque seres humanos produzem o que seria, nos números, um paradoxo, no qual os diferentes são, essencialmente, iguais.

Inevitável que, à beira dos 60, voltem as imagens da juventude que não se foi, quando enchemos as ruas para outra causa tão generosa quanto a da democracia, a anistia política, em 1977/78.

Talvez não tivéssemos a clareza de expressar, mas queríamos que estivessem ali nossos pais e avós, como muitos estavam ontem. Não estavam, a maioria, porque a ditadura a muitos perseguiu, prendeu, matou e a todos, muito ou pouco, amedrontou e fez descrer da ressurreição da liberdade sepultada há tantos anos.

Mas nos prepararam para entender como se deveria viver. Romper o medo era tarefa de nossa juventude, fase em que temos forte como nunca o sentimento do mundo.

Escrevemos com tinta humana a história de um tempo e estamos vendo outro tempo ter sua história escrita. E só os mesquinhos, os odientos não têm prazer em ver a trajetória destas linhas, sinuosa e, por vezes,de difícil decifração.O futuro não se escreve com ideias duras e inflexíveis.

Elas não estão exorcizadas, estão fortes, ainda, capazes de ir às ruas conjurar seus demônios.

Ontem, porém, as ruas mostraram que há um Brasil disposto a se livrar do ódio.

De nada sabemos o fim, mas dos princípios podemos ter certeza.

Ditaduras, torturas, espancamentos, tiroteios, mortes, sangue, tiranias, eles não.



Postado em Tijolaço em 30/09/2018



O Brasil se deparou neste sábado, 29 de setembro, com a maior manifestação de rua desde o auge da crise política do impeachment, em 2016. Atendendo a uma convocatória das mulheres que rejeitam o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro, centenas de milhares saíram às ruas sob a consigna #EleNão. A ofensiva foi seguida por vários grupos sociais e um dos maiores pontos de concentração foi o Largo da Batata, em São Paulo. Os organizadores falam em 150.000 pessoas, mas a Polícia Militar não quis estimar público.


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Outra grande concentração aconteceu no centro do Rio de Janeiro. Na imagem, manifestantes, com suas crianças, na praça da Cinelândia. Um dos motes do movimento é o repúdio a frases de Bolsonaro misóginas e de incitação ao estupro (pelo qual ele é réu no Supremo Tribunal Federal), homofóbicas ou racistas (ele já foi condenado a nível cível, mas o STF rejeitou a denúncia por racismo).


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Crianças com a consigna #elenão no Rio.


Mulher em São Paulo exibe um cartaz #EleNão.


Mulheres levantam o punho em ato no Rio.


Mulheres no protesto em São Paulo.


Um grupo também marchou contra Bolsonaro, a comunidade LGBTQ. Bolsonaro já deu diversas declarações homofóbicas.




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Também em Portugal, Lula Livre !



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Jornalistas Livres está ao vivo agora.


25 DE ABRIL - DIA DA LIBERDADE

A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como a Revolução dos Cravos, ocorreu em 1974 e depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, em Portugal.

A ação, liderada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), implantou um regime democrático um ano depois, quando entrou em vigor a nova Constituição a 25 de Abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.

Neste 25 de abril, lembramos do presidente Lula, preso político no Brasil, que vive hoje em um estado de exceção. Proibido de receber visitas, Lula segue como refém de um judiciário fascista, que participou ativamente do golpe de Estado no país.

Grupos de brasileiros e portugueses participam do desfile, pedindo a libertação do Lula: Núcleo PT Lisboa, Coletivo Andorinha, Casa do Brasil e Maracatu Baque do Tejo.

"Em Portugal e no Brasil, sempre em defesa dos valores de abril!"




Proibir manifestações, em Porto Alegre, em apoio ao Lula é ilegal



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