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Livros na praça !


GELADEIROTECA: EM UMA PRAÇA DE ARARAQUARA, INTERIOR DE SÃO PAULO, UMA GELADEIRA “CONSERVA” LIVROS QUE SÃO EMPRESTADOS À POPULAÇÃO




Postado no blog Educação Política em 25/06/2012

232,7˚ Celsius



Rodolfo Borges


"FAHRENHEIT 451, A TEMPERATURA EM QUE O PAPEL DO LIVRO PEGA FOGO E QUEIMA", ESCREVEU RAY BRADBURY. POR AQUI, SERIAM 232,7 GRAUS CELSIUS, FOSSE PRECISO QUEIMÁ-LOS PARA EVITAR A LEITURA.

A morte de Ray Bradbury (1920-2012) recuperou em mim um cafona, incômodo e ao mesmo tempo agradável sentimento fraternal em relação aos livros. Fui ler o "Fahrenheit 451" pra ver se a coisa passava, e ela piorou. É esse o roteiro que me trouxe, mais uma vez, à patética e ingrata missão autoimposta de tentar convencer os outros a ler.
Você não vai parar de respirar se deixar de abrir um livro. Provavelmente não vai ganhar mais dinheiro se ler com regularidade. Mas – e isso eu posso garantir – você vai se sentir tão bem. Tão livre. Tão forte. Vai expandir seu mundo, perceber que existem outras pessoas, outras formas de viver, outras formas de pensar e, assim, se dar conta de que a agressividade com que trata os outros não faz sentido.
"Como você se tornou tão vazio?", questiona-se Guy Montag, o bombeiro do "Fahrenheit 451" que, por profissão, queima livros. Apesar de viver nesse futurístico apocalipse literário, por obra do acaso ele percebe que "é preciso ser incomodado de verdade de vez em quando". Para fora das séries de tevê, para fora da interminável e superficial internet, para dentro de si mesmo.
Apenas metade da população brasileira tentou algo parecido no ano passado, de acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. A média de quatro livros por ano vai se mantendo há décadas e você ainda se pergunta por que o país segue na mesma, ou pior: acredita que as coisas estão melhorando só porque é possível consumir mais.
O psicanalista francês Pierre Bayard escreveu um livro chamado "Como falar dos livros que não lemos" na tentativa de dessacralizar a literatura e, assim, incentivar a leitura. A obra desempenha bem seu papel (o argumento faz sentido), mas prefiro o reverso da psicologia reversa. Tem um pessoal por aí sentindo, pensando, entendendo, existindo. Quando você começa?

Postado no blog Brasil 247 em 16/06/2012


Com estas imagens deliciosas não te dá vontade de ler?

" Sempre vale a pena ver uma lista de bons livros. Escolha um e boa leitura! "



A lista dos 100 livros melhores livros de literatura de José Mindlin


Alain-Fournier (1886-1914)
A lista dos 100 livros de José Midlin contém as idiossincrasias de qualquer lista, mas gostaria de considerar que a presença de O Grande Meaulnes (1913) tenha sido produto de longa reflexão… (Se isso fosse uma série norte-americana, talvez ouvíssemos risadas). Afinal, achei estranha a presença da boa Adélia Prado nasegunda colocação e espero que o terceiro lugar não seja também uma excentricidade. Digo isso porque o único livrinho de Alain-Fournier — que li lá pelos anos 70 — , pareceu-me na época uma delicadíssima e perfeita obra-prima.
Lembro de pouca coisa do conteúdo. O que lembro mesmo é de minha felicidade ao lê-lo. A Wikipedia diz:
Le Grand Meaulnes é o único romance do escritor francês Alain-Fournier, que morreu pouco depois, em 1914, na Primeira Guerra Mundial. No livro, François Seurel, aos 15 anos, narra a história de seu relacionamento com o amigo Augustin Meaulnes, de 17 anos, que procura por seu amor perdido. Impulsivo, imprudente e heróico, Meaulnes encarna o romantismo ideal, a busca para o inalcançável e o misterioso mundo entre infância e idade adulta. No Brasil, tanto o livro quanto o filme por ele inspirado receberam o nome de O Bosque das Ilusões Perdidas, em Portugal o livro intitula-se O Grande Meaulnes. François, o narrador do livro, é o filho do Sr. Seurel, um diretor de escola em uma aldeia de Sologne, uma região de lagos e florestas arenosas. Depois de chegar à escola, seu amigo Augustin Meaulnes, que vem de uma família pobre, logo desaparece. Quando ele retorna, relata ter ido à uma festa a fantasia incrível e mágica, onde conheceu a garota de seus sonhos, Yvonne de Galais, e passa a procurá-la romântica e insistentemente.
Será que é tão bom mesmo? O livro tem existência quase secreta no Brasil. Li uma edição portuguesa do livro. A brasileira veio depois. O livro é extraordinariamente romântico, mas é tão bem escrito que nos convence. Era só isso. Fiquei feliz de revê-lo…

A lista de Mindlin:

1 – As mil e uma noites 
2 – Bagagem – Adélia Prado
3 – O Grande Meaulnes – Alain-Fournier
4 – A peste – Albert Camus
5 – Os três mosqueteiros – Alexandre Dumas
6 – A ilha dos pinguins – Anatole France
7 – Formação da Literatura Brasileira – Antonio Cândido
8 – Sermões – Antonio Vieira
9 – Comédia Humana – Balzac
10 – A Torre do Orgulho – Barbara Tuchman
11 – As Flores do Mal – Baudelaire
12 – Teatro – Beaumarchais
13 – Adolfo – Benjamin Constant
14 – Teatro – Bernard Shaw
15 – Decameron – Boccacio
16 – Poesia – Carlos Drummond de Andrade
17 – Memórias – Casanova
18 – Poesias – Castro Alves
19 – Poesias – Cecília Meirelles
20 – Grandes Esperanças – Charles Dickens
21 – Romances e contos – Chekov
22 – O Amanuense Belmiro – Cyro dos Anjos
23 – Robinson Crusoe – Daniel Defoe
24 – Jacques, o fatalista – Diderot
25 – Crime e Castigo – Dostoievski
26 – Os Maias – Eça de Queiróz
27 – Poesia – Elizabeth Barrett Browning
28 – Poesia – Emily Dickinson
29 – O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brönte
30 – O Tempo e o Vento – Érico Veríssimo
31 – Teatro – Ésquilo
32 – Teatro – Eurípedes
33 – Poesia – Fernando Pessoa
34 – Tom Jones – Fielding
35 – O Processo – Franz Kafka
36 – Cem anos de Solidão – Gabriel García Marquez
37 – Casa Grande e Senzala – Gilberto Freyre
38 – Romances – Gogol
39 – Poesia Completa – Gonçalves Dias
40 – Vidas Secas – Graciliano Ramos
41 – Poemas – Gregório de Mattos
42 – Grande Sertão Veredas – Guimarães Rosa
43 – Educação Sentimental – Gustave Flaubert
44 – Contos – Guy de Maupassant
45 – Minha Vida de Menina – Helena Morley
46 – O Lobo da Estepe – Herman Hesse
47 – Odisseia/Ilíada – Homero
48 – Comédia Humana – Honoré de Balzac
49 – Orgulho e Preconceito – Jane Austen
50 – Confissões – Jean Jacques Rousseau
51 – Poesia Completa – João Cabral de Mello Neto
52 – A Morte e a Morte de Quincas Berro D´agua – Jorge Amado
53 – A Biblioteca de Babel – Jorge Luis Borges
54 – O Guarani – Jose de Alencar
55 – Menino de Engenho- Jose Lins do Rego
56- Memorial do Convento – José Saramago
57 – Lord Jim – Joseph Conrad
58 – Rayuela – Julio Cortazar
59 – Contos e Novelas – La Fontaine
60 – Triste Fim de Policarpo Quaresma – Lima Barreto
61 – Os Lusíadas – Luís de Camões
62 – Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
63 – Memórias de Um Sargento de Milícias – Manoel Antonio de Almeida
64 – Gramática Expositiva do Chão – Manoel de Barros
65 – Poesia Completa – Manuel Bandeira
66 – Em Busca do Tempo Perdido – Marcel Proust
67 – Macunaíma – Mario de Andrade
68 – Teatro – Marivaux
69 – Dom Quixote – Miguel de Cervantes
70 – Teatro – Moliere
71 – Ensaios – Montaigne
72 – Cartas Persas – Montesquieu
73 – A Carta Escarlate – Nathaniel Hawthorne
74 – Poesias – Olavo Bilac
75 – Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
76 – Serafim Ponte Grande – Oswald de Andrade
77 – Poemas – Paul Eluard
78 – Poemas – Paul Verlaine
79 – Retrato do Brasil – Paulo Prado
80 – As Memórias – Pedro Nava
81 – Diálogos – Platão
82 – O Quinze – Rachel de Queiroz
83 – O Ateneu – Raul Pompéia
84 – Poesia – Rimbaud
85 – Raízes do Brasil – Sergio Buarque de Hollanda
86 – Teatro – Sófocles
87 – O vermelho e o negro – Stendhal
88 – Tristram Shandy – Sterne
89 – Gulliver – Swift
90 – A Montanha Mágica – Thomas Mann
91 – Guerra e Paz – Tolstoi
92 – Romances – Turguenev
93 – Conversa na Catedral – Vargas Llosa
94 – Poemas – Vicente de Carvalho
95 – Os Miseráveis – Victor Hugo
96 – Poesia – Vinicius de Moraes
97 – Eneida – Virgílio
98 – Orlando – Virginia Woolf
99 – Romances – Voltaire
Postado no blog Milton Ribeiro em 08/05/2012


José Mindlin

          

José Ephim Mindlin (São Paulo, 8 de setembro de 1914 — São Paulo, 28 de fevereiro de 2010) foi umadvogado, empresário e bibliófilo brasileiro.

Filho do dentista Ephim Mindlin e de Fanny Mindlin, judeus nascidos em Odessa, formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Advogou por alguns anos, atividade que deixou para fundar a empresa Metal Leve, que mais tarde se tornou uma potência nacional no setor de peças para automóveis. José Mindlin deixou a empresa em 1996. Posteriormente, entre outras atividades, presidiu a Sociedade de Cultura Artística.

Após sua aposentadoria do mundo empresarial, Mindlin pôde dedicar-se integralmente a uma paixão que tinha desde os treze anos de idade: colecionar livros raros. Seu primeiro livro foi Discours sur l'Histoire universelle de Jacques-Bénigne Bossuet, de 1740. Ao completar 95 anos de idade, acumulava um acervo de aproximadamente 40 mil volumes, incluindo obras de literatura brasileira e portuguesa, relatos de viajantes, manuscritos históricos e literários (originais e provas tipográficas), periódicos, livros científicos e didáticos, iconografia e livros de artistas (gravuras). É considerada como a mais importante biblioteca privada do gênero, no Brasil.

Em 20 de junho de 2006 Mindlin foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, onde passou a ocupar a cadeira número 29, sucedendo a Josué Montello. Após saber da vitória na eleição, Mindlin declarou: "De certa forma, corôa uma vida dedicada aos livros". No mesmo ano, Mindlin decidiu doar todas as obras brasileiras da vasta coleção à Universidade de São Paulo (USP). A partir de então, ela passou a ser chamada de "Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin". O prédio da biblioteca, dentro do campus da USP, está em construção.
" Nunca me considerei o dono desta biblioteca. Eu e Guita [esposa já falecida de Mindlin] éramos os guardiães destes livros que são um bem público."

Morreu em 28 de fevereiro de 2010 na cidade de São Paulo.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Obs.: Texto sobre José Mindlin postado por mim. Da lista acima, recomendo alguns livros que li, tais como:


As mil e uma noites
Comédia Humana – Balzac
Decameron – Boccacio
Poesias – Castro Alves
Poesias – Cecília Meirelles
Robinson Crusoe – Daniel Defoe
O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brönte
O Tempo e o Vento – Érico Veríssimo
Poesia – Fernando Pessoa
Cem anos de Solidão – Gabriel García Marquez
Vidas Secas – Graciliano Ramos
Orgulho e Preconceito – Jane Austen
Poesia Completa – João Cabral de Mello Neto
Poesias – Olavo Bilac
Guerra e Paz – Tolstoi
Os Miseráveis – Victor Hugo
Teatro – William Shakespeare

Fora da lista de Mindlin recomendo:

Razão e sensibilidade - Jane Austen
A rua dos cataventos - Mário Quintana
Caderno H - Mário Quintana
Quintanares - Mário Quintana
Prosa & Verso - Mário Quintana
Poemas dos becos de Goiás e estórias mais - Cora Coralina
Médico de homens e de almas - Taylor Caldwell
Violetas na janela - Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck