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Caetano defende Democracia em Vertigem e critica fascismo no Brasil


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Sou professor




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Sou professor

Professo a informação e o conhecimento

Posso também professar o caos

Professo e alerto aquilo que podemos evitar

Compartilho experiências

Ensino e aprendo

Combato a opressão

Sou professor

Sou Lula Livre e Paulo Freire sim senhor!

E me chamem como quiser:

Comunista, socialista, esquerdista, doutrinador

Só não podem me chamar de covarde e hipócrita

Pois sou mais que professor

Sou educador

E se assim não atuasse, seria uma contradição pedagógica

Educo e luto com amor

Mesmo em tempos obscuros

Onde querem nos calar e nos intimidar

Limitando a conscientização e a criticidade dos cidadãos

Tentando partidarizar com a falácia sem partido

Calado não fico, e jamais ficarei

Partiremos para cima

Podem propagar o ódio e mentiras

Meu combate é com a verdade e a justiça

Sou Che, Marighella, Marielle

Não serei um mero e medíocre professor

Não fujo, reajo!

Não vou me omitir de minha responsabilidade social

Se é de informação que a sociedade carece

É isso que irei fornecer

Em tempos de exceção

Da ascensão do neofascismo

Sejamos nós a exceção

E igualmente a salvação de toda essa ignóbil e manipulável nação.


* Luiz Fernando Padulla Professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências, autor do blog 'Biólogo Socialista'






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Em dez passos, Frei Betto descreve como Bolsonaro naturaliza o horror no Brasil



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Em 1934, o embaixador José Jobim (assassinado pela ditadura, no Rio, em 1979) publicou o livro “Hitler e os comediantes” (Editora Cruzeiro do Sul). Descreve a ascensão do líder nazista recém-eleito, e a reação do povo alemão diante de seus abusos. Não se acreditava que ele haveria de implantar um regime de terror. “Ele não gosta de judeus”, diziam, “mas isso não deve ser motivo de preocupações. Os judeus são poderosos no mundo das finanças, e Hitler não é louco de fustigá-los”. E sabemos todos que deu no que deu.

Estou convencido de que Bolsonaro sabe o que quer, e tem projeto de longo prazo para o Brasil. Adota uma estratégia bem arquitetada. Enumero 10 táticas mais óbvias:

1. Despolitizar o discurso político e impregná-lo de moralismo. Jamais ele demonstra preocupação com saúde, desemprego, desigualdade social. Seu foco não é o atacado, é o varejo: vídeo com “golden shower”; filme da “Bruna, surfistinha”; kit gay (que nunca existiu); proteção da moral familiar etc. Isso toca o povão, mais sensível à moralidade que à racionalidade, aos costumes que às propostas políticas. Como disse um evangélico, “votei em Bolsonaro porque o PT iria fazer nossos filhos virarem gays”.

2. Apropriar-se do Cristianismo e convencer a opinião pública de que ele foi ungido por Deus para consertar o Brasil. Seu nome completo é Jair Messias Bolsonaro. Messias em hebraico significa ‘ungido’. E ele se acredita predestinado. Hoje, 1/3 da programação televisiva brasileira é ocupado por Igrejas Evangélicas pentecostais ou neopentecostais. Todas pró-Bolsonaro. Em troca, ele reforça os privilégios delas, como isenção de impostos e multiplicação das concessões de rádio e TV.

3. Sobrepor o seu discurso, desprovido de fundamentos científicos, aos dados consolidados das ciências, como na proibição de figurar o termo ‘gênero’ nos documentos oficiais e dar ouvidos a quem defende que a Terra é plana.

4. Afrouxar leis que possam imprimir no cidadão comum a sensação de que “agora, sou mais livre”, como dirigir sem habilitação; reduzir os radares; desobrigar o uso de cadeirinha para bebês etc.

5. Privatizar o sistema de segurança pública. Melhor do que gastar com forças policiais e ampliação de cadeias é possibilitar, a cada cidadão “de bem”, a posse e o porte de armas, e o direito de atirar em qualquer suspeito. E, sem escrúpulos, ao ser perguntado o que tinha a declarar diante do massacre de 57 presos (sob a guarda do Estado) no presídio de Altamira, respondeu: “Pergunta às vítimas”.

6. Desobstruir todas as vias que possam dificultar o aumento do lucro dos grandes grupos econômicos que o apoiam, como o agronegócio: isenção de impostos; subsídios a rodo; suspensão de multas; desativação do Ibama; diferençar “trabalho análogo à escravidão” de trabalho escravo e permitir a sua prática; sinal verde para o desmatamento e invasão de terras indígenas. Estes são considerados párias improdutivos, que ocupam despropositadamente 13% do território nacional, e impedem que sejam exploradas as riquezas ali contidas, como água, minerais preciosos e vegetais de interesse das indústrias de produtos farmacêuticos e cosméticos.

7. Aprofundar a linha divisória entre os que o apoiam e os que o criticam. Demonizar a esquerda e os ambientalistas, ameaçar com novas leis e decretos a liberdade de expressão que desgasta o governo (The Intercept Brasil), incutir a xenofobia no sentimento nacional.

8. Alinhamento acrítico e de vassalagem à direita internacional, em especial a Donald Trump, e modificar completamente os princípios de isonomia, independência e soberania que, há décadas, regem a diplomacia brasileira.

9. Naturalizar os efeitos catastróficos da desigualdade social e do desequilíbrio ambiental, de modo a se isentar de atacar as causas.

10. Enfim, deslegitimar todos os discursos que não se coadunam ao dele. Michel Foucault, em “A ordem do discurso” (2007), alerta para os sistemas de exclusão dos discursos: censura; segregação da loucura; e vontade de verdade. O discurso do poder se julga dono da verdade. Não por acaso, na campanha eleitoral, Bolsonaro adotou, como aforismo, o versículo bíblico “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8, 32). A verdade é ele, e seus filhos. Seu discurso é sempre impositivo, de quem não admite ser criticado.

Na campanha eleitoral, a empresa BS Studios, de Brasília, criou o jogo eletrônico Bolsomito 2K18. No game, o jogador, no papel de Bolsonaro, acumulava pontos à medida que assassinava militantes LGBTs, feministas e do MST. Na página no Steam, a descrição do jogo: “Derrote os males do comunismo nesse game politicamente incorreto, e seja o herói que vai livrar uma nação da miséria. Esteja preparado para enfrentar os mais diferentes tipos de inimigos que pretendem instaurar uma ditadura ideológica criminosa no país. Muita porrada e boas risadas.” Diante da reação contrária, a Justiça obrigou a empresa a retirar o jogo do ar.

Mas o governo é real. Dissemina o horror e enxerga em quem se opõe a ele o fantasma do comunismo.


*Frei Betto é escritor, autor de “A mosca azul – reflexão sobre o poder” (Rocco), entre outros livros.









Clã Bolsonaro tem um projeto: semear o terror para colher um Estado de Exceção






Mauro Lopes


O clã Bolsonaro está colocando em marcha seu projeto, à luz do dia, aos olhos do país. Eles, Jair, o chefe do clã, secundado por Eduardo, Flávio e Carlos têm um plano. Eles querem encerrar a experiência democrática no país e instalar um regime de acordo com sua maneira de ser e pensar as relações e o mundo -o fascismo. A simplicidade é espantosa e, ao mesmo tempo, um trunfo. Com a cumplicidade e complacência das elites, suas mídias, seus think tanks e a participação ativa do Judiciário e de expressivos segmentos do Legislativo, o plano está em marcha. Trata-se de semear o terror para obter, de uma sociedade em pânico, das instituições em frangalhos e das mídias embasbacadas, aprovação para um estado de exceção. 

Como isso será feito? Há duas operações em curso no momento.

1. A primeira é a transferência da embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém ou de um escritório de negócios oficial brasileiro na cidade. É uma decisão gravíssima. Desde 1947 a ONU determinou que Jerusalém fosse uma cidade com regime internacional, sem controle exclusivo de judeus, árabes ou cristãos. Jerusalém é de todos e não é de ninguém. A Cidade Sagrada do judaísmo, do cristianismo e do islamismo deveria ser um símbolo da convivência e da paz no mundo. Quase 3,5 bilhões de indivíduos, mais de metade da população global, seguem uma religião que tem locais sagrados nesta cidade. 

Em 1980, o governo de Israel investiu contra este projeto de paz e o Knesset (parlamento) aprovou uma lei declarando que uma "Jerusalém unificada e indivisível" seria a capital de Israel, sede do Knesset e onde outros países estabeleceriam suas embaixadas. No próprio ano de 1980, uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada com catorze votos e abstenção dos EUA, declarou que a Lei de Jerusalém era nula e não deveria ser reconhecida. De fato, assim o foi. Nenhum país instalou sua embaixada na cidade.

O lobby judaico obteve do Congresso dos EUA uma decisão favorável à mudança da embaixada em 1995, mas a lei virou letra morta, pois os presidentes americanos postegaram a implementação da decisão. Donald Trump rompeu com o consenso e decidiu instalar a embaixada dos EUA na cidade, numa afronta ao Direito Internacional, aos muçulmanos e cristãos, numa atitude de provocação ao mundo árabe. Isolado, o presidente americano conseguiu que apenas Guatemala e Paraguai acompanhassem a decisão.

Desde a campanha o clã Bolsonaro vem anunciando que iria romper com a histórica posição do Brasil no Oriente Médio como um protagonista que sempre buscou soluções de paz e iria seguir a decisão de Trump, se vencesse as eleições. Uma vez vitoriosos os bolsonaros. houve quem imaginasse que a retórica eleitoral seria arquivada e o bom senso prevaleceria. Qual nada. Jair Bolsonaro avisou: o projeto segue em frente. Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro confirmou a decisão na terça-feira (27), depois de um encontro com Jared Kushner, genro e conselheiro de Trump. Nesta quarta (28), foi a vez de Fávio Bolsonaro, eleito para o Senado pelo Rio de Janeiro. "É uma questão que está decidida", afirmou ele a jornalistas. Finalmente, nesta quinta (29) Bolsonaro pai afirmou que o tema esteve na agenda de seu encontro com o conselheiro de Segurança Nacional, John "senhor da guerra" Bolton.

A mudança da embaixada para Jerusalém está sendo vendida pelo clã Bolsonaro à opinião pública como uma questão ideológica, o que é uma estultície, porque não há um tema vinculado a visões ou concepções de mundo na questão; o Itamaraty manteve uma posição consistente em relação a Israel e à Palestina desde a década de 1940, tanto em governos conservadores como liberais ou de esquerda e assim foi até na ditadura militar. Além disso, o confronto aberto com os povos e países árabes em decorrência de uma eventual mudança compromete a economia brasileira. Os países árabes são grandes compradores de frango e carne bovina do Brasil. Em 2017, o superávit da na relação comercial com o mundo árabe foi de US$ 7,1 bilhões, mais de 10% do superávit total do Brasil (US$ 67 bilhões); enquanto isso, na relação com Israel o Brasil teve déficit de US$ 419 milhões. Ou seja, não há qualquer vantagem para a economia brasileira na inversão das relações do país no Oriente Médio. 

Então, qual a razão da insistência dos Bolsonaro, para além do alinhamento automático com Trump? Há uma lógica calculada e calculista: a mudança de posição do Brasil, se concretizada a transferência da embaixada, irá removê-lo da condição de pacificador e interlocutor privilegiado em toda a região, com árabes e israelenses, e lançará o país no centro do conflito, tornando-o um agente do odiado imperialismo norte-americano no mundo árabe. De promotor da paz a patrocinador do conflito. Este é o desejo dos Bolsonaro, este é o lugar onde querem que o Brasil esteja. Por um motivo simples: com o reposicionamento do país estará aberta a estrada para o discurso do "Brasil alvo do terrorismo". Os muçulmanos, que já são hostilizados pela extrema-direita brasileira, mas não são o principal alvo de seu ódio, serão elevados à condição de "inimigos da pátria".

O novo governo começará a caçar "terroristas" por todo o canto, com uma formidável caixa de repercussão: as empresas jornalísticas conservadoras, de direita e extrema direita, e a constelação de polos irradiadores de ódio nas redes sociais. Rapidamente, a sensação de insegurança irá se espalhar. O que faltará para o clamor por um Estado de Exceção? Um atentado. Mas isto é algo que, como demonstra a história brasileira, a direita pode conseguir com um estalar de dedos. Uma bomba em São Paulo ou no Rio será suficiente. Nem será preciso matar ou ferir alguém. Bastará a explosão. Há precedente. Em 1981, dois militares ligados aos porões da ditadura foram os protagonistas desastrados do frustrado ataque a bomba no Rio Centro, onde milhares de jovens reuniam-se num show, em 30 de abril, comemorativo do Dia do Trabalhador. O sargento Guilherme Pereira do Rosário e pelo capitão Wilson Dias Machado só não plantaram a bomba no local do espetáculo porque ela explodiu no colo do sargento, matando-o, e ferindo gravemente o capitão. O plano era executar o atentado e culpar a esquerda. Mesmo diante do fiasco, o Exército criou a farsa de um inquérito que foi arquivado e o caso só foi reaberto 18 anos depois. Apenas em 2012 vieram à luz documentos comprovando toda a trama dos serviços de informação do regime militar. Um dos autores do atentado, o capitão Wilson Machado, continuou sua carreira militar sem qualquer percalço, até ser reformado como coronel. Tanto ele como o sargento morto pertenciam ao DOI do I Exército, da máquina de repressão, tortura e morte da ditadura. É com esses segmentos militares que Bolsonaro guarda históricas ligações. Seu herói, Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos maiores torturadores da história brasileira, pertencia ao DOI-CODI. O roteiro, portanto, não é difícil de ser entendido. 

Há um caminho para a disseminação do terror rascunhado a partir da mudança da embaixada para Jerusalém. O recuo para a mudança em etapas, com a abertura de um escritório de negócios do Brasil na Cidade Sagrada não muda o essencial do roteiro.

2. De maneira simultânea à ofensiva dos últimos dias para garantir a mudança da embaixada, o terceiro filho de Bolsonaro, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, o grande líder da ação do clã nas redes sociais, soltou na noite de quarta (28) uma bomba em forma de twitter, afirmando que seu pai pode ser morto por quem está "muito perto" (leia aqui). A notícia de que o filho de um filho do presidente eleito e integrante de seu núcleo duro denunciou uma conspiração para matar o pai no interior de seu agrupamento de poder seria manchete de enorme repercussão em qualquer país do mundo. Mas a mídia conservadora olhou para o outro lado, fingiu não ter visto e apenas o 247, secundado pela mídia progressista, deu a merecida repercussão ao caso. No meio do dia, Bolsonaro falou sobre o caso. Poderia ficado quieto, poderia ter apaziguado, poderia ter dito que o filho se precipitara -poderia ter adotado diferentes posturas para esvaziar o assunto. O que fez Bolsonaro? Jogou ainda mais gasolina no fogo. "Minha morte interessa a muita gente" declarou o presidente eleito (aqui).

A versão de um "cerco" e de "ameaças à vida" de Bolsonaro está crescendo. Em 1 de novembro, o general Augusto Heleno, futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, anunciou que "a inteligência" teria descoberto planos para um suposto atentado "terrorista" (palavra usada por Heleno, leia aqui). No mundo político a história foi recebida com desdém e sorrisos de ironia, mas agora sabe-se que ela era parte de uma narrativa que está sendo construída e que caberá como uma luva na justificação para o o endurecimento do novo regime.

A história está sendo montada e ganhou novo impulso com o twitter de Carlos Bolsonaro.

"Inimigos externos", os "terroristas do Islã" e "inimigos internos", as "forças ocultas que desejam ver Bolsonaro morto" são as sementes do clima de terror que estão sendo lançadas à terra. A colheita pretendida é óbvia: o Estado de Exceção. É bom ficar de olhos e ouvidos abertos.



Postado em Brasil 247 em 29/11/2018








Sorrir faz bem ! No Brasil, hoje, não há expectativa e nem esperança de tempos melhores . . . Infelizmente . . .



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Agora, no Governo de Transição, a máscara está caindo ...


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Que Brasil sai das urnas ?








Prazer, nazista !


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A natureza de todo mal está, pois, impressa no córtex de quem já não vê o mundo de uma forma altruísta, mas o vê mediante os olhos da barbárie que estamos prestes a mergulhar.

Marcos Cesar Danhoni Neves

“ O objetivo da educação totalitária nunca foi incutir convicções, mas destruir a capacidade de formar alguma “ (Hannah Arendt)

Nasci um ano antes do golpe de 1964, um ano após a crise dos mísseis entre EUA e Cuba e sete meses antes do assassinato de John Kennedy. Morando em uma cidade ainda pequena à época, comecei a tomar conta dos danos da ditadura mais de uma década depois, especialmente quando era repreendido no Ensino Médio por levantar perguntas consideradas “de esquerda”. Na Universidade, editei jornais: O PODER e O CLANDESTINO (este realmente feito de forma clandestina e entrega idem), e me batia com o professor-biônico (indicado por alguma autoridade militar, sem passar por concurso na Universidade Pública) “dono” da disciplina de E.P.B. (Estudos dos Problemas Brasileiros), que se constituía numa enfadonha matéria que tentava nos inculcar os lemas da ditadura: ‘BRASIL, AME-O OU DEIXE-O’ e ‘ESTE É UM PAÍS QUE VAI PRÁ FRENTE”, entre outras sandices mais.

Ainda assim, lembro-me que nos estertores do regime militar e na abertura democrática pós-DIRETAS-JÁ, nossos opositores políticos envergonhavam-se quando, numa discussão acalorada, os chamávamos de “fascistas”, “misóginos”, “xenófobos”, “racistas”. 

Entretanto, hoje, vivemos tempos estranhos: a população, imbecilizada por décadas por uma mídia dominadora e de direita e antipetista ao extremo, parece ter feito, em escala continental, uma imensa operação cirúrgica de lobotomização na população brasileira. 

Com a emergência das mídias digitais, esta midiotização clássica (televisiva, radiofônica e de hebdomadários), encontrou nos whatsapp, facebook e telegram um terreno incendiário para propalar as mais torpes baixezas alicerçadas numa realidade distorcida que foi chamada de cenários de “fake news”, no sentido de substituir o embate político por preconceitos arraigados no lado mais obscuro da natureza humana. O embate foi substituído, primeiro pelo medo, depois, pela agressividade extrema!

Hoje, ao tentarmos o embate político direto entre amigos e familiares sobre a deplorável figura de Jair Messias Bolsonaro, topamos com um muro não somente alto e inalcançável, mas, sobretudo, dotado de uma espessura inexpugnável! 

Por mais que ousemos nos mostrar ao debate, o outro lado logo apresenta seu clássico diagnóstico nazifascista, homofóbico, xenófobo, baseado numa crença singular de “família” e “valores religiosos”. 

Há pouco mais de uma década atrás, como salientei anteriormente, ser classificado como “fascista” já fazia corar essa gente. Hoje, no entanto, ao ser chamado de NAZISTA, nosso oponente, num largo sorriso, nos responde: ‘PRAZER’!

Essa reação desmonta qualquer possibilidade lógica de demovê-lo do abandono da caverna platônica em que o colocaram, para vir à luz e descobrir que as sombras que o assombram, nada mais são que produto da interposição de um objeto entre a fonte de luz e seu anteparo. 

A situação é mais desesperadora quando analisamos situações análogas que levaram à ascensão do fascismo na Itália, do franquismo na Espanha, do nazismo na Alemanha, do salazarismo em Portugal e do hirohitismo no Japão.

O pesadelo de enfrentar estas situações cotidianas que se dão em casa, no ambiente de trabalho, em reuniões informais etc., nos faz acreditar que caímos numa armadilha kafkiana [Orwelliana]*.

Kafka [Orwell]*, em sua brilhante obra “1984”, descreve um mundo hipertotalitário onde a população, midiotizada era submetida a sessões de lavagem cerebral diárias. Este megagoverno despótico havia criado a novilíngua criada pela “condensação” e “remoção” de palavras ou de alguns de seus sentidos.

Isso restringia o alcance do pensamento livre de qualquer pessoa, tendo, como consequência, a desaparição da referência a determinados fatos ou fenômenos, levando-os à desaparição do mundo cotidiano controlado do cidadão neo-escravizado. 

Assim, por meio do controle da linguagem, o déspota era capaz de controlar o pensamento de cada membro da população, liquidando toda reação ou ideia que pudesse confrontar com o regime ditatorial.

Para exemplificar, a novilíngua unia sinônimos com antônimos. Dessa forma, algo que poderia ser “bom” ou “ruim”, não seria nem uma coisa nem outra, mas simplesmente desbom. 

Uma ideia e seu oposto, a não-ideia, seria a crimideia, ou seja, ideia como um crime ideológico. Na novilíngua existia o duplipensar, caracterizado pelas frases: “escravidão é liberdade”, “guerra é paz”, “ódio é amor”.

Estas características de linguagem assemelham-se muito aos métodos de propaganda de Joseph Goebbels na Alemanha de Adolf Hitler. Milhões marcharam sob a nova língua e os discursos inflamados desprovidos de significados, mas que tocavam o íntimo brutal de nossa natureza desconhecida.

No Brasil de Bolsonaro, não adianta “ofender” os midiotizados-kafkianos [Orwellianos]* por destemperos verbais como: “seu nazista”; “seu racista”, …, e por aí vai. 

A lobotomia midiática de mais de duas décadas criou a sociedade de Franz Kafka [George Orwell]*. A cada “nazista” classificado por nós, ouvimos, horrorizados, como resposta-padronizada, um: “prazer” …

A natureza de todo mal está, pois, impressa no córtex de quem já não vê o mundo de uma forma altruísta, mas o vê mediante os olhos da barbárie que estamos prestes a mergulhar, controlados por um bárbaro destemperado e cujos discursos destruíram nossa capacidade ímpar de produzir nossas próprias, e livres, convicções.


Marcos Cesar Danhoni Neves é professor titular do Departamento de Física da Universidade Estadual de Maringá, autor do livro “Memórias do Invisível”, entre outras obras.



Postado em Fórum em 22/10/2018


Nota 

Quando podemos usar o recurso de [ colchetes ] no texto de outra pessoa está explicado na opção marcada com *. No texto acima, foi necessário colocar o nome correto do autor da obra literária, em questão, " 1984 ", o escritor inglês George Orwell (1903-1950), também, professor e jornalista. A obra foi escrita em 1948. 


Colchetes

O colchetes é um termo que tem a finalidade igual ao parênteses. Sua função em uma frase não muda.

Entretanto, é mais encontrado em frases ou textos de cunho cientifico, filosófico ou didático. Dificilmente, ou melhor dizendo, não se usa em orações de histórias ou com outro intuito.

Você irá encontrar o colchetes em dicionários, com o objetivo de mostrar ao leitor a etimologia do vocábulo mencionado.

Em situações que vamos mencionar uma palavra ou expressão estrangeira, falar sobre uma palavra ou um símbolo qualquer, que não faça parte do sentido daquele texto.

* Em textos já publicados encontramos muito o uso de colchetes para demonstrar os comentários feitos e também as observações em cima do texto.

Nos artigos que levam a citação de algum autor e é preciso esconder parte do texto citado, podemos utilizar o colchetes junto com a reticencias, logo leitor irá entender que foi preciso pular aquela parte do texto.





As mentiras e mitos dos apoiadores do candidato fascista



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Postado em Canal Púrpura



Fraude na eleição e Sean Mitchell e Bryan Pitts comentam sobre as eleições 2018










Postado em TV 247 em 18/10/2018 



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Nós não queremos e não precisamos de um ditador




Algumas barbaridades de Bolsonaro


Maiores detalhes sobre a imagem acima em


http://www.tijolaco.com.br/blog/deus-acima-de-tudo-bolsonaro/









Site reúne acervo de vídeos absurdos de Bolsonaro




Vídeos de algumas das dezenas de declarações preconceituosas e até criminosas do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), foram reunidos no site www.elenunca.net; na página, os vídeos estão divididos por temas como fascismo, machismo, homofobia, machismo, racismo, violência e elitismo.




Postado em Brasil 247 em 16/10/2018


↓ Bolsonaro homenageia torturador da Ex Presidente Dilma 







O vídeo abaixo mostra, logo no começo, trecho do depoimento do Coronel Brilhante Ustra, torturador da Ditadura Militar, condenado, mas que morreu sem cumprir pena de prisão, admirado e idolatrado por Bolsonaro. E traz, também, depoimentos emocionantes de mulheres vítimas do mesmo torturador. 









Arnaldo Antunes fala contra o ódio - Ainda há tempo de evitar








Um pouco de Arnaldo Antunes ! 

















O nazifascismo se alastra e poderá ser legitimado pelo voto, infelizmente . . .






Alexandre Frota eleitor deputado federal

Quem criou Jair Bolsonaro?

Bolsonaro Presidente



Pesquisas apontam Segundo Turno !


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Pesquisa Vox Populi / Brasil 247, a primeira financiada pelos eleitores, aponta, na véspera do primeiro turno das eleições: Bolsonaro tem 34% das intenções de voto e Haddad, 27%; em votos válidos, 40% a 31%; no segundo turno, por enquanto há projeção de empate, com ligeira vantagem numérica para Bolsonaro: 40% a 37%. Segundo Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, a pesquisa é um evento "histórico" pela mobilização para seu financiamento e indica: "chance de não haver segundo turno e próxima a zero".

Votos estimulados totais

Bolsonaro 34%
Haddad 27%
Ciro 11%
Alckmin 5%
Marina 2%
Amoêdo 1%
Meirelles 1%
Cabo Daciolo 1%
Álvaro Dias 1%
Boulos 1%

Votos válidos

Bolsonaro 40%
Haddad 31%
Ciro 13%
Alckmin 6%
Marina 2%
Amoêdo 2%
Meirelles 2%
Cabo Daciolo 1%
Álvaro Dias 1%
Boulos 1%

Segundo turno:

Bolsonaro 40% x Haddad 37%
Bolsonaro 38% x Ciro 36%

Segundo turno votos válidos

Bolsonaro 52% x 48% Haddad
Bolsonaro 51% x 49% Ciro



Postado em Brasil 247 em 06/10/2018





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Nota

Segundo as pesquisas teremos Segundo Turno ! 

O nazi-fascista Bolsonaro não vencerá ! 

Não deixaremos a Ditadura Militar voltar ! 

No segundo turno, 

o fujão de debates terá que debater com o 

Professor Universitário, Ex-Ministro da Educação e 

Prêmio Mundial como Melhor Prefeito do Mundo, 

Fernando Haddad.

A esperança e o amor vencerão o ódio !






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