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Em Minas Gerais : Volta Querida !





247 - Cerca de 40 mil pessoas aguardavam pela presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (20). Ela está na capital mineira para participar do Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais. Antes de entrar para o evento, a presidente foi ovacionada pela população. A multidão gritou palavras de ordem como "Volta, Dilma", "Volta, querida" e "Dilma, guerreira da pátria brasileira". 


Em rápido discurso, a presidente agradeceu o apoio. " Nós iremos resistir. Eu agradeço a vocês essa manifestação de carinho, força e luta. Pode ter certeza que nós vamos resistir. Eu agradeço a imensa energia dessa recepção, a força e luta. Quero dizer a vocês: obrigado queridos, muito obrigado ".



Confira a recepção e o discurso de Dilma no vídeo abaixo:










20/05/2016 



Um dos maiores ...




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O DCM apresenta seu novo documentário : a Lista de Furnas



Kiko Nogueira

O DCM apresenta o documentário sobre a Lista de Furnas que prometemos entregar em mais um projeto de crowdfunding.

Com direção do talentoso documentarista e produtor Max Alvim, ele é baseado nas matérias de Joaquim de Carvalho, um dos melhores repórteres do Brasil, colaborador dileto do Diário.

Está ali toda a gênese e as imbricações de um dos grandes escândalos do país — e um dos que mais sofreram tentativas de ser abafado.

O momento do lançamento é oportuno. No sábado, 27 de fevereiro, ficou-se sabendo que o ex-deputado federal Roberto Jefferson e mais seis pessoas foram indiciados pela Delegacia Fazendária (Delfaz) por crime de corrupção ativa e lavagem de dinheiro na estatal mineira.

O Ministério Público Estadual (MPE) levou dez anos para se mexer. Entre os envolvidos estão empresários, lobistas e políticos. Ficou faltando muita gente. Entre as ausências, a de Dimas Toledo, ex-presidente da empresa indicado por Aécio. Dimas não foi indiciado por ter mais de 70 anos e, portanto, contar com o benefício da prescrição.

O que o documentário do DCM traz:

- O que é, para que servia e quem produziu a relação de 156 políticos e os respectivos valores recebidos na campanha eleitoral de 2002 do caixa 2 de empresas que prestaram serviços para Furnas.

- Os principais nomes do esquema: gente como José Serra, então candidato a presidente, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, Aécio Neves, candidato a governador de Minas Gerais, e Sérgio Cabral, candidato a senador pelo Rio de Janeiro, além de candidatos a deputado, como, Alberto Goldman, Walter Feldman e Gilberto Kassab por São Paulo; Eduardo Paes, Francisco Dornelles e Eduardo Cunha pelo Rio de Janeiro; Dimas Fabiano, Danilo de Castro e Anderson Adauto por Minas Gerais.

- O protagonismo de Aécio: além de receber diretamente para sua campanha R$ 5,5 milhões (13,1 milhões em valores corrigidos pelo IGP-M), há outros dados que confirmam seu papel central no caso.

São antigas as relações de sua família com as empresas públicas na área de energia. O pai, Aécio Cunha, depois de integrar durante seis anos a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, se tornou conselheiro de Furnas, ao mesmo tempo em que era conselheiro da Cemig, a estatal de energia de Minas Gerais.

“Furnas sempre foi território de Minas no governo federal”, afirma José Pedro Rodrigues de Oliveira, ex-coordenador do Programa Luz para Todos.

O doleiro Alberto Youssef, em delação premiada, falou de Aécio. O lobista Fernando Moura detalhou que era “um terço (PT) São Paulo, um terço nacional, um terço Aécio”.

A batalha para desacreditar a Lista de Furnas: quem divulgou que ela poderia ser falsa foi o PSDB de Minas Gerais, com base em pareces de peritos contratos e num laudo da Polícia Federal feitos em cima de uma das cópias divulgadas por Nilton Monteiro, o homem que confessou atuar como operador do caixa 2.

Uma matéria na Veja, plantada por Aécio, deu força para a ideia da falsidade. Quando essa tese prosperava, o lobista Nílton Monteiro entregou à Polícia Federal o documento original, que foi periciado. A conclusão foi a de que se tratava de um documento autêntico, assinado por Dimas Toledo e sem indício de montagem.

Esperamos, com esse documentário, ter conseguido jogar luzes sobre uma história que caminhava para o esquecimento. Agradecemos a todos os leitores que contribuíram para que ele pudesse ser realizado.






Postado no DCM em 27/02/2016



O falso moralismo dos " sem moral " !









Postado no Conversa Afiada em 15/02/2016


Porque decidi processar Gilmar Mendes



Luis Nassif


O Ministro Gilmar Mendes me processou, um daqueles processos montados apenas para roubar tempo e recursos do denunciado. Eu poderia ter ficado na resposta bem elaborada do meu competente advogado Percival Maricatto.

Mas resolvi ir além.

Recorri ao que em Direito se chama de "reconvenção", o direito de processar quem me processa.

A razão foram ofensas graves feitas por ele na sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na qual não conseguiu levar adiante a tentativa canhestra de golpe paraguaio, através da rejeição das contas de campanha de Dilma Rousseff.

Todo o percurso anterior foi na direção da rejeição, inclusive os pareceres absurdos dos técnicos do TSE tratando como falta grave até a inclusão de trituradores de papel na categoria de bens não duráveis.

Não conseguiu atingir seu propósito graças ao recuo do Ministro Luiz Fux, que não aceitou avalizar sua manobra. Ele despejou sua ira impotente sobre mim, valendo-se de um espaço público nobre: a tribuna do TSE.

“Certamente quem lucrou foram os blogs sujos, que ficaram prestando um tamanho desserviço. Há um caso que foi demitido da Folha de S. Paulo, em um caso conhecido porque era esperto demais, que criou uma coluna 'dinheiro vivo', certamente movida a dinheiro (...) Profissional da chantagem, da locupletação financiado por dinheiro público, meu, seu e nosso! Precisa ser contado isso para que se envergonhe. Um blog criado para atacar adversários e inimigos políticos! Mereceria do Ministério Público uma ação de improbidade, não solidariedade”.

O que mereceria uma ação de improbidade é o fato de um Ministro do STF ser dono de um Instituto que é patrocinado por empresas com interesses amplos no STF em ações que estão sujeitas a serem julgadas por ele. Dentre elas, a Ambev, Light, Febraban, Bunge, Cetip, empresas e entidades com interesses no STF.

Não foi o primeiro ato condenável na carreira de Gilmar. Seu facciosismo, a maneira como participou de alguns dos mais deploráveis factoides jornalísticos, a sem-cerimônia com que senta em processos, deveriam ser motivo de vergonha para todos os que apostam na construção de um Brasil moderno.

Gilmar é uma ofensa à noção de país civilizado, tanto quanto Eduardo Cunha na presidência da Câmara Federal.

A intenção do processo foi responder às suas ofensas. Mais que isso: colocar à prova a crença de que não existem mais intocáveis no país. É um cidadão acreditando na independência de um poder, apostando ser possível a um juiz de primeira instância em plena capital federal não se curvar à influência de um Ministro do STF vingativo e sem limites.

Na resposta, Gilmar nega ter se referido a mim. Recua de forma pusilânime.

“o Reconvindo sequer faz referência ao nome do Reconvinte, sendo certo que as declarações foram direcionadas contra informações difamatórias usualmente disseminadas por setores da mídia, dentro dos quais o Reconvinte espontaneamente se inclui”.

Como se houvesse outro blog de um jornalista que trabalhou na Folha, tem uma empresa de nome Agência Dinheiro Vivo e denunciou o golpe paraguaio que pretendeu aplicar na democracia brasileira.

A avaliação do dano não depende apenas da dimensão da vítima, mas também do agressor.

E quando o agressor é um Ministro do Supremo Tribunal Federal, que pratica a agressão em uma tribuna pública - o Tribunal Superior Eleitoral - em uma cerimônia transmitida para todo o país por emissoras de televisão, na verdade, ele deveria ser alvo de um processo maior, do servidor que utiliza a esfera pública para benefício pessoal.


Postado no Contraponto em 28/08/2015















Mídia criou onda de ódio e fascismo



O jornalista Altamiro Borges está preocupado. E não é paranoia de blogueiro esquerdista. Faz muito sentido essa preocupação. Tem fundamento e provas na prática.

Pensemos que, desde 1998, na Venezuela, uma vanguarda se estabeleceu na América Latina. Foram eleitos governos progressistas, preocupados com o combate à desigualdade social, com a democratização do acesso a direitos.

Mas esse modelo vive uma crise, uma encruzilhada, uma incerteza, como repetiu o painelista da 17ª Conferência Estadual de Bancários(as), em seu painel, do sábado, 4/7, no Hotel Embaixador em Porto Alegre.


Se a Argentina conseguiu regular os meios de comunicação, no Brasil os 12 anos de governos Lula e Dilma, não conseguiu trilhar o mesmo caminho, a não ser pela moderna lei de internet. 

Os dois presidentes optaram por não enfrentar esses verdadeiros responsáveis pela onda de ódio que circula pelas redes sociais, pela opção de telejornais e jornalistas e que tem na defesa do retorno do neoliberalismo a bandeira de luta. Sim, a bandeira é de luta para enfrentar o ocaso do neoliberalismo no mundo.

Altamiro diz que a crise econômica faz parte de uma estratégia política de desgaste de presidentes progressistas. “Esses governos foram de reformismo brando. As políticas sociais são importantes, mas insuficientes. Essas políticas não foram acompanhadas da politização. Pobre que entrou na universidade diz que conseguiu por causa da meritocracia. Se não tivesse política, ele não teria ingressado na universidade.”

O modus operandi aparece em vários exemplos. Basta ligar a televisão, acessar as redes sociais. 

Vemos uma jornalista da TV Globo ser corrigida pelo presidente estadunidense Barack Obama sobre o papel de referência do Brasil como player político mundial e não meramente regional como ela disse durante a visita da presidenta Dilma aos Estados Unidos.

Vemos também a presidente Dilma ser ofendida e agredida por um jovem fascista de direita nos Estados Unidos e uma quantidade de material machista que tenta (e consegue) desgastar a imagem da presidenta. 

“Derrotamos a direita, mas perdemos o debate. O movimento sindical cuida das pautas dos trabalhadores, mas deixou de politizar a sociedade”, acrescentou o painelista.

Altamiro diz que a América Latina, a partir de 1998, enfrentou a hegemonia neoliberal e agora ocorre o que ele chama de um período muito perigoso de incertezas.

O caso da eleição do Syritza, na Grécia é exemplar. Os governos centrais da Europa impõem uma agenda de recessão, que procura colocar o partido grego de joelhos, asfixiá-lo.

Apesar de os governos progressistas terem chegado ao poder e implantado políticas de combate a desigualdade social, no Brasil, por exemplo, faltou ao presidente Lula e a presidenta Dilma enfrentarem a mídia tradicional com regulação.

“O capitalismo está numa fase agressiva, repressiva e de retirada de direitos e vive uma crise prolongada e sistêmica de reestruturação produtiva”, enumera.

América Latina: de laboratório à resistência

O final dos anos 1970 foi marcado pela construção política da hegemonia do neoliberalismo na América Latina. 

A região foi o laboratório do Consenso de Washington. Altamiro diz que o neoliberalismo se fundou sob um tripé. A estratégia é desmontar o Estado, a nação e o trabalho. 

Não por acaso as empresas tradicionais de mídia desempenham um papel fundamental, se comportam como verdadeiros partidos políticos.

Citando o sociólogo Perseu Abramo, Altamiro refere as duas formas clássicas de manipulação dos meios de comunicação. Foi selecionando os assuntos que deveriam chamar a atenção da massa e defendendo as privatizações, a terceirização e o banco de horas que os meios de comunicação montaram o contexto para a chegada do neoliberalismo. “A América Latina se iludiu. Essas teorias foram apresentadas pela mídia como teorias inevitáveis”, diz.

Altamiro refere que essa estratégia politicamente se esgotou, a não ser pelo discurso de crise e de necessidade de uma nova reorganização do capitalismo. A vanguarda de um movimento dialético, iniciado no Brasil, em Porto Alegre, com o Fórum Social Mundial “Quando os partidos da direita entram em crise, os jornais assumem o sseus lugar.”

O início da década passada, criou uma vanguarda de resistência e levou ao poder progressistas em toda a América Latina. Altamiro chama este fenômeno de vanguarda mundial, mas alerta para o seu esgotamento. “Quando os partidos da direita entram em crise, os jornais assumem o seu lugar. Estamos num momento em que precisamos resistir e atuar juntos”, explica.

O que fazer e o papel dos Sindicatos

Os meios de comunicação de massa privados realçam aquilo que lhes interessa e omitem o que lhes prejudica, como já dito acima. É a tal seletividade. Não fosse assim, por que apoiaram a Ditadura Militar no Brasil, da qual Roberto Marinho, fundador da Globo, nunca se arrependeu, ou por que esconderiam agora investigações que apuram casos de corrupção, como a Operação Zelotes, da Polícia Federal?

A Operação Zelotes, que investiga o Grupo RBS, sumiu dos jornais. De novo, a tal seletividade. “A imprensa precisa o tempo todo desconstituir a política. Precisa publicar um escândalo atrás do outro porque, se a política funciona a mídia perde importância”, afirma.

Mas o que aconteceu que nos levou do topo para o abismo: da eleição de uma presidenta com amplo apoio social no final de 2014 para o atual estado de vandalismo, desrespeito e ódio. Tudo é culpa da Dilma. Por certo, isso é uma estratégia comunicacional de repetição e ocupação dos meios de comunicação. 

Altamiro refere que essa onda de fascismo foi criada pela mídia. “Apesar de eu ter críticas contra o atual governo, entendo que é difícil governar. 

Reconhecemos os avanços sociais dos governos Dilma e Lula, mas todos os partidos de esquerda enfrentam o mesmo problema quando administram. Forte oposição da mídia e a necessidade de fazer concessões politicas para governar”, diz Altamiro.

Mas e os Sindicatos? Altamiro puxou as orelhas dos sindicalistas. Diz que é tempo de investir, de não pensar em comunicação como gasto. É tempo de aproveitar que a internet ainda é um ambiente com relativa liberdade.

Afinal, como o filósofo italiano Antonio Gramsci ensinou e foi citado por Altamiro, é preciso disputar a hegemonia num ambiente de batalha de comunicação. Parte desse problema relaciona-se à falta de uma política de enfrentamento da mídia. Altamiro diz que o atual governo é um reformador “brando” e não enfrentou a mídia.

É preciso voltar a debater com a sociedade. Criar espaços na internet e debater, acima de tudo, a sociedade. Precisamos politizar. 

“A mídia brasileira é tão colonizada que diz que nós queremos trazer o modelo da Venezuela de comunicação. Nós queremos o modelo dos Estados Unidos. E por uma questão muito simples. A legislação estadunidense proíbe a propriedade cruzada. Não pode ter rádio, internet e jornal ao mesmo tempo”, diz Altamiro.

Tempos difíceis, mas importantes. É preciso enfrentar o debate por uma comunicação com interesse público e não de um público.

O modelo brasileiro de comunicação de massa é comercial, neoliberal e fascista ao repetir que a politica e os partidos políticos acabaram.

Na crise do capitalismo, quando começam a perder audiência para as redes sociais, a estratégia é se juntar ainda mais aos aliados, os partidos e políticos de direita, para defenderem suas visões de mundo.

Palavras de Altamiro Borges


INCERTEZAS
“Temos no mundo uma perigosíssima onda neofascista. Vivemos uma ditadura do capital financeiro no mundo”.

FENÔMENO
“A América Latina começou uma vanguarda de resistência ao neoliberalismo a partir de 1998 na Venezuela. Depois, Equador, Argentina, Bolívia e Brasil. Foi uma vanguarda mundial. Todos esses governos estão passando por problemas. Há um processo de asfixiar e de derrubar esses governos.”

ENCRUZILHADA
“Esses governos foram de reformismo brando. As políticas sociais são importantes, mas insuficientes. Essas políticas não foram acompanhadas da politização. Pobre que entrou na universidade diz que conseguiu por causa da meritocracia. Se não tivesse política, ele não teria ingressado na universidade.”

BATALHA DA COMUNICAÇÃO
“Tanto Dilma quanto Lula optaram por não enfrentar a batalha da comunicação. Estamos vivendo um momento muito perigoso.”

ONDA
“Elegemos o Congresso Nacional mais sujo da história do Brasil.”

OFENSIVA CONSERVADORA
“Derrotamos a direita, mas perdemos o debate. O movimento sindical cuida das pautas dos trabalhadores, mas deixou de politizar a sociedade.”

PAPEL DA MÍDIA
“Quando os partidos da direita entram em crise, os jornais assumem o seus lugar.”

Postado no Blog do Miro em 04/07/2015


Um blogueiro brasileiro em Cuba