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Como se não bastasse ser o país das bikes, Holanda cria agora ciclovias que geram energia limpa




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A Holanda, país famoso por suas bikes, agora tem mais um motivo para se orgulhar dasciclovias: um novo bloco inteligente que faz as vezes do asfalto é capaz de criar energia limpa a partir da captação de raios solares.

Chamado de SolaRoad, o primeiro protótipo foi instalado na cidade de Krommenie, localizada a 25 km da capital Amsterdam e, com 70 metros de extensão, pode produzir energia suficiente para alimentar as casas de três famílias durante o ano.

O SolaRoad consiste em um módulo especial de concreto que é coberto por uma camada de vidro sueperresistente e células fotovoltaicas, que captam a energia do sol e a converte em eletricidade. 

Além de permitir uma extensão maior para a captação dos raios solares, a nova ciclovia não causa impactos na paisagem. A contrapartida é que os módulos no chão são até 30% menos eficientes que as placas solares instaladas nos telhados, devido à inclinação. A SolaRoad, segundo estudos, é capaz de produzir 50 quilowatts-hora por metro quadrado.

A iniciativa é da TNO, uma organização holandesa independente que promove a inovação. Por enquanto apenas 70 metros de ciclovia inteligente serão instalados, mas ideia é aumentar a extensão para 300 metros até 2016. O projeto tem um custo estimado de 3 milhões de euros.





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Postado no site Hypeness


As ciclofaixas de SP e as ameaças de Marcelo Tas




 

As ilustrações acima são de Marcelo Tas apresentador da Tv Bandeirantes e um dia normal no trânsito da cidade de São Paulo



Alexey Dodsworth Magnavita  em seu perfil no Facebook

Recentemente, numa discussão tuiteira, o comediante Marcelo Tas criticou o programa eleitoral do candidato à presidência, Eduardo Jorge (PV). Em sua propaganda, Eduardo Jorge recomenda às pessoas que usem menos os carros.

Ao que parece, Tas entendeu que o candidato havia dito para as pessoas não usarem carros. Entendeu errado, e este tipo de coisa acontece. Após disparar uma ironia contra Eduardo Jorge, perguntando como fariam as pessoas que não têm “vida mansa” como a do candidato, Tas obteve como resposta um singelo soco com luva de pelica: ele, Eduardo Jorge, é médico sanitarista. E se move como a maioria das pessoas no Brasil: pega metrô, ônibus, anda a pé, usa bicicleta. 

Eduardo Jorge, elegantíssimo, nem sequer levantou a seguinte bola: teriam os brasileiros sem carro uma “vida mansa”? Fica subentendido, contudo, e a resposta todos nós sabemos: a última coisa que alguém que só pode andar de transporte público tem é uma “vida mansa”. 

Tas não se deu por satisfeito e acusou Eduardo Jorge de hipocrisia, ameaçando postar uma foto do Eduardo dentro de um carro. Convenhamos, ameaça ridícula, considerando que em momento algum o candidato negou andar de carro. Ele não disse “não andem de carro nunca”. Ele pediu o que qualquer pessoa minimamente saudável e razoável já sabe: use menos o carro.

O que significa este pedido? Este ano, por ocasião do Encontro Da Nova Consciência em Campina Grande [PB], tive a oportunidade de assistir a uma das palestras mais interessantes deste evento, considerando todas as que já vi desde que – muitos anos atrás – passei a frequentá-lo. O psicólogo Lucas Jerzy Portela deu uma conferência excelente sobre os problemas físicos e psíquicos desencadeados pela carrocracia.

Não pretendo detalhar, nem reproduzir perfeitamente o que Lucas disse. Vou sintetizar as coisas mais importantes, na minha opinião:

1. O uso excessivo de carros causa diversos males físicos e psicológicos.
2. O Brasil peca por se nortear em torno de uma veneração ao veículo automotivo por combustão: o carro.

Quais as soluções apontadas por Lucas? Sim, ele deu várias soluções práticas, e em nenhum momento estabeleceu um manual ou guia que devesse ser seguido, com fórmulas prontas ao estilo de imperativos categóricos kantianos.

O que ele solicita [na verdade, não ele apenas; o movimento pela libertação da carrocracia é muito mais amplo do que a existência do palestrante] é que as pessoas sejam razoáveis para o bem de sua própria saúde. E ser razoável significa pensar.

Por exemplo: se o lugar para onde você vai fica a dois quilômetros de onde você está, como você deveria se locomover? 

A não ser que você tenha restrições de movimento ou quaisquer outros problemas que justifiquem o carro, você deveria ir a pé. Não faz sentido ir de carro, ônibus ou táxi. Caminhar estes dois quilômetros vai fazer bem para sua saúde. Isso satisfaz inclusive outro ponto salientado por Lucas: a atividade física deveria ser processual, não pontual. Nós deveríamos estar em atividade física constante, ao invés de apenas dedicar uma hora por dia a isso.

Vamos a um exemplo prático e alguns contrastes: da minha casa até minha academia, são 800 metros. Eu vou a pé, todos os dias. Subo uma escadaria considerável e vou caminhando, já me aquecendo. Na volta, são mais 800 metros. 1,6 km de caminhada, sem contar o tempo na academia.

Eu conheço quem mora a 500 metros da minha mesma academia e vai até ela de carro. Além de ser mais um carro nas ruas [e um carro desnecessário, convenhamos], a pessoa ocupa uma vaga de estacionamento que poderia ser de outra pessoa que vem de um lugar mais distante.

Um argumento possível “ir de carro é mais seguro” simplesmente não cola, pelo menos não neste trajeto. Seria mais honesto se estas pessoas assumissem: “sou viciado(a) em meu carro”. E, claro, tentassem reformular a maneira de usar tal veículo.

Não se trata de instituir o Império da Bicicleta, a Tirania do Pedestre, ou algo assim. A depender da distância e do que se encontre no trajeto [ladeiras imensas, chuva torrencial etc], faz mais sentido usar outros veículos. 

Fazer valer a razoabilidade é algo ao alcance de qualquer pessoa com inteligência normal e que não esteja profundamente adoecida pelo transtorno compulsivo carrocrático. O que se pede, é: pense no seu movimento pela cidade.

Quando vou para a USP, três vezes na semana, considerando o aperto do horário, eu vou de táxi, 17 reais até onde devo ir. Volto de ônibus, já que na volta não há pressa, o ônibus não vai lotado, e me deixa bem perto de casa.

Fiz uma experiência considerando meu trajeto até a escola onde aperfeiçoo meu inglês. Medi três vezes cada possibilidade.

De táxi, da minha casa até a escola, eu pago 24 reais e levo 30 minutos, às vezes mais, em decorrência do tráfego. É uma loteria. De ônibus+metrô, eu pago 4,65 reais e levo redondos 20 minutos. O máximo que já levei foram 25 minutos.

Qual o sentido de pagar cinco vezes mais e ainda chegar 10 minutos depois? O conforto de estar sozinho num táxi? O glamour de ouvir o taxista derramando suas opiniões sobre a existência? Comigo quase sempre acontece, eu devo ter uma magnífica cara de machista pra ter que ouvir as piadas que eles contam e outros comentários, sendo que só eles riem até sucumbirem ao silêncio constrangedor que imponho.

Não faz sentido no meu caso, principalmente considerando que o ônibus e o metrô não estão lotados no horário que eu vou para a escola. Se eu vou num horário em que o ônibus está lotado, pego o táxi até o metrô: 12 reais até a estação. Com mais 3 reais, pego o metrô e corto todo o congestionamento, e ainda ajudo a tornar as ruas menos congestionadas. Em 4 estações, chego à escola.

Cada caso, evidentemente, é um caso. O fato é: temos carros, temos ônibus, podemos andar a pé, temos metrôs, há quem use bicicleta. Com tantos recursos à disposição, alguns bem razoáveis a depender do horário, ainda há quem use apenas o carro. Exclusivamente o carro, sempre.

E é nesta parte que alguém vai dizer “Pra você é fácil falar, eu moro na Zona Oeste e trabalho na Zona Leste! De transporte público minha vida seria uma merda!”. Se você pensou em usar este argumento, simplesmente pare e leia tudo novamente. Eu não estou dizendo que carro é proibido, mau e feio, não estou dizendo que carros são o demônio. Eduardo Jorge também não disse isso em momento algum. Se sua situação pede um carro, use-o.

Lucas, o psicólogo, chega a ser mais duro sobre isso. Em sua palestra, ele disse que não faz o menor sentido morar tão longe do trabalho. Sugere que, se for seu caso, mude de casa, ou de trabalho. Claro, falar é fácil e nem todo mundo pode se dar a este luxo. Mas faz sentido considerar isso. Sua qualidade de vida aumentará substancialmente, se você conseguir morar perto do trabalho. A diferença será percebida em seu corpo e sua mente.

20 centímetros, é o tamanho de nossas mãos espalmadas. Olhe pra sua mão. Abra-a. Vislumbre a distância do mindinho ao polegar.

Em recente projeto informado pela prefeitura de São Paulo, Haddad anunciou que irá transformar o canteiro central da Avenida Paulista numa ciclovia permanente. Exatamente: aquele canteiro inútil será um pouco mais elevado e será uma ciclovia permanente. Além disso, passará a fibra ótica por baixo da avenida, retirando da Alameda Santos aquele aspecto horroroso de varal de quinta categoria. Sim, porque até os de Nápoles são mais charmosos.

Esta nova ciclovia vai tomar algum pedaço do trajeto dos carros? Sim. Vinte centímetros de cada lado. Isso mesmo, a extensão de sua mão espalmada.

Desespero, agonia: Haddad quer destruir São Paulo. Os donos de carros estão sendo oprimidos, coitadinhos. Vi de tudo subir em meu feed de notícias, hoje, desde reclamações mais moderadas até as completamente loucas: matem Haddad. Odiei o projeto. Ele vai acabar com a Paulista. Haddad quer oprimir os donos de carros [risos].

Meus caros, ninguém precisa oprimir donos de carros. Eles fazem isso uns com os outros, mutuamente, sempre que agem de maneira louca.

É claro, toda essa reclamação não é pelos vinte centímetros. Só mesmo muita má vontade e ódio a priori pra achar que vinte centímetros a menos de cada lado irá piorar ainda mais o tráfego da Avenida Paulista. 

Aliás, é ódio a priori que parece funcionar contra Haddad e suas ideias: ele é do PT, odeiem-no. 

Queria eu que Kassab ou qualquer outro prefeito do PSDB tivesse feito isso que Haddad agora ousa fazer. Aquele canteiro ridículo no meio da Paulista, um espaço inutilizado, se converterá em nova opção de trajeto veicular. Eu acho é ótimo.

A castração dos 20 centímetros do espaço para carros, sendo tomada como uma castração simbólica dos pintos carrocráticos, reflete apenas a má vontade diante de uma coisa que não muda o já existente: há um canteiro central largo e inútil na Avenida Paulista.

O que piora o tráfego da Paulista não são estes 20 centímetros a menos de cada lado. São novos carros. O que piora o tráfego da Paulista é gente sem noção que anda de carro por ali, sendo que poderia caminhar, pegar o metrô, a linha verde é ótima. Ou passar a usar a ciclovia a ser inaugurada.

Pausa. Novo exemplo, pra ficar bem ilustradinho: uma das pessoas que estuda na mesma escola de inglês que eu, mora ao lado da estação Brigadeiro. Nossa escola fica pertinho da estação Consolação. Esta pessoa tem a minha idade. E vai de carro. Ela poderia ir a pé, ela poderia ir de metrô, mas não, ela vai de carro. Ela é viciada. Em carro. Ela é louca. E esnobe. Um dia, perguntei a ela: “mas por que você vem de carro?”. Ela respondeu: “porque eu posso”.

Porque eu posso. Então tá, né? Só existe a senhora no mundo. Maluca.

O argumento de que São Paulo não é uma cidade europeia para ter tantas ciclovias procede de algum modo. 

De fato, São Paulo não é Europa, parem de compará-la a Londres, isso ofende Londres. Ela foi feita para copiar Chicago e sua carrolândia. O relevo de altos e baixos não ajuda a quem quer andar a pé ou de bicicleta. Mas você não precisa andar de bicicleta por toda a cidade, ora!

Mas a principal diferença entre Sampa e as cidades europeias não está no relevo. Está na mentalidade. As Américas em geral, do norte ao sul, consideram o carro um símbolo de status e de poder. Europeus são diferentes, neste ponto. 

Europeus andam, e como andam! Mesmo com o metrô maravilhoso deles. Eles andam. A imagem de gente de 70 anos, magra e definida, andando de bicicleta, é banal em várias cidades europeias.

Desde que vim morar em Sampa, há quase dez anos, só ouço reclamações sobre o trânsito, dos próprios paulistas natos. 

Alternativas estão sendo dadas. A minha parte eu fiz: podendo ter carro, não o tenho. Não faz sentido em minha vida, não faz sentido em meus trajetos, se preciso de um, pego um táxi. Gasto menos do que gastaria se tivesse carro. 

Você precisa ter um? Então tenha. Mas reveja seus hábitos, verifique se você faz alguma coisa parecida com as que descrevi neste post enorme.

A Europa, que tantos admiram, precisa primeiro ser trazida para dentro de você. Se você fizer isso, talvez os 20 centímetros saiam não apenas da Avenida Paulista. Sairão, também, da sua cintura americana carrocrática.




Bicicleta é o veículo que deixa as pessoas mais felizes



O interesse por bicicletas aumentou muito no Brasil nos últimos anos. As cidades, ainda que de forma lenta, vão se equipando com ciclovias visando promover o meio de transporte mais cool do momento.

Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura anunciou que construirá 400 km de vias exclusivas para bicicletas na capital até o final do mandado de Fernando Haddad.

Isso é ótimo para as cidades. As bicicletas são um meio de transporte muito mais interessante para a comunidade do que os outros veículos particulares. Poupa-se espaço, neutraliza a emissão de gases tóxicos na atmosfera e promove a saúde.

Além disso, as pessoas que optam pela magrela são mais felizes do que aquelas que escolhem outros meios de transporte. Pelo menos é o que indica um estudo recente publicado no jornal Transportation.

A pesquisa foi realizada na Universidade de Clemson e utilizou dados da American Time Use Survey, que mede a quantidade de tempo em que as pessoas passam nas mais diversas atividades. A ideia era determinar como as pessoas se sentem ao se transportarem em diferentes meios de locomoção.

Segundo Eric Morris, principal autor do estudo, “as pessoas ficam mais bem humoradas quando estão andando de bicicleta do que em qualquer outro meio de transporte”.


Postado no site Diário do Centro do Mundo em 30/07/2014








História das ciclovias holandesas







Pedais Pensantes






(Brasil, 2014, 15 min. - Direção: Marcelo Zerwes)


A verdade nua e crua é que a cidade de São Paulo não comporta, há décadas, o transporte por automóveis, que destrói a cidade com seu barulho, sua poluição e sua intrínseca violência.

A média horária no trânsito em São Paulo é pouco maior do que a de uma pessoa andando e menos do que uma pessoa correndo, mesmo assim, a mídia promove um dogma que transforma os motoristas em escravos do trânsito, estressando-os, contaminando-os. 

A grande maioria da classe política não pensa sobre em políticas públicas que possibilitem um novo paradigma além do automóvel, querendo sustentar um modelo falido, que pouco a pouco vem sendo abandonado em metrópoles do primeiro mundo, como Nova York, Londres, Amsterdã, Barcelona, e Berlim (docverdade).


Sinopse Oficial:

Em uma megalópole dominada pelo carro, um grupo de pessoas batalha pelo direito da bicicleta não só como meio de transporte, mas também como ferramenta poderosa de transformação individual e coletiva.

Em "Pedais Pensantes", alguns dos principais cicloativistas de São Paulo questionam a realidade atual e propõe um novo conceito de cidade e cidadania tendo a bicicleta como elemento central.

Com Renata Falzoni, Arturo Alcorta, Marcelo Siqueira, Teresa D'Aprile, André Pasqualini e Thiago Benicchio.


Postado no site Docverdade em 09/06/2014


Vá de bike !




Benefício para o corpo







Benefícios de pedalar



equipamentos de segurança da bike














Ciclista que perdeu o braço na Paulista diz que sente "pena" do motorista que o atropelou


David abraça Thiago , que o socorreu no dia do acidente


Ana Ignacio, do R7

Jovem repetiu que perdoa o condutor e falou que pretende voltar a andar de bicicleta

David Santos Souza, 21 anos, reencontrou pela primeira vez, desde o acidente no dia 10 de março, Thiago dos Santos e Agenor Jr., os dois rapazes que o socorreram na rua após ser atropelado na avenida Paulista. Segundo David, ele morreu naquela noite.

— Eu estava morto no chão. O Thiago que me trouxe de volta à vida.

David participou de uma entrevista coletiva nesta terça-feira (26) realizada no escritório de seu advogado, Ademar Gomes. O jovem repetiu que perdoa Alex Siwek, o motorista que o atropelou, mas disse que sente pena dele.

— Tenho muita pena dele porque minha criação me ensinou a respeitar todos os seres e ele não teve essa criação da família. Minha cabeça foi a única coisa que ele não tirou do lugar. Está mais direcionada do que nunca.

Otimista e vestindo uma camiseta com estampa de bicicletas, David não tem dúvida do que voltará a fazer em breve.

— Vou voltar a andar de bicicleta, sim. É meu maior orgulho andar de bicicleta e vou adaptar uma para mim.

David contou que pretende criar uma associação de proteção ao ciclista.

— Já está na internet e queremos aprimorar.

O jovem declarou também, que se Siwek estivesse preso, ele iria até lá para falar com ele. No entanto, com sua saída da cadeia, David não sabe se ira procurá-lo.

— Gostaria [de vê-lo] pelo menos uma vez.

Questionado sobre a possibilidade de Siewk arcar com os custos de seu tratamento, David apenas respondeu que gostaria que o jovem tivesse uma postura diferente desta vez.

— Espero que agora ele faça a parte dele, já que não fez quando jogou meu braço [fora].

Atendimento

Thiago e Agenor estavam passando a pé na avenida Paulista quando ouviram o barulho do acidente e foram socorrer David. Thiago, que é técnico em enfermagem, ficou preocupado com a quantidade de sangue.

— Pensei que ele tivesse morrido. Fiz o procedimento para reanimar, respiração boca a boca, massagem cardíaca e apertei o braço.

Agenor contou que quando viu que Thiago havia conseguido reanimar David resolveu procurar pelo braço do ciclista. 

— Saí pela Paulista tentando procurar o braço. 

Sem encontrar, Agenor ficou junto com Thiago aguardando a chegada do resgate — que, segundo os dois, chegou em cerca de 20 minutos — e conversando com David. 

— Ele estava respondendo algumas perguntas e queria que ele ficasse calmo.

David ficou muito emocionado ao encontrar os dois rapazes que o resgataram após o acidente. 

— Estou arrepiado até agora!


Além disso, David disse também que está muito otimista em relação a sua recuperação.

— Outra pessoa eu já sou. Ainda tenho muito para viver, mas minha cabeça mudou totalmente em relação à vida. Vou ver o mundo de outra forma, vou ter dificuldades mas vou me adaptar ao máximo.

Ademar Gomes, advogado de David, declarou que não tem dúvida de que Siwek deve responder por tentativa de homicídio.

— Entendo que houve dolo eventual. Alex sai da danceteria embriagado, atravessa o farol vermelho e vem em ziguezague, invade a ciclovia. Essa pessoa não teve compaixão de parar e socorrer. Ele tem má índole, ficou provado que ele tem má índole. Ele cometeu um crime com agravantes.

Gomes disse também que irá entrar com pedido de indenização por danos morais e materiais.


Postado no Portal R7 em 26/03/2013


Bicymple a reinvenção da bicicleta, simples e sem corrente





Duas rodas, um quadro, um guidão, um banco e um pedal. Esta é a configuração da Bicymple, uma bicicleta bem diferente das que conhecemos até hoje, pois ela não tem corrente, nem coroa, nem catraca, enfim, não tem todas aquelas coisas que deixam as bicicletas mais difíceis de serem fabricadas.

A bicicleta foi criada por Josh Bechtel da agência de design Scalyfish. De acordo com ele as bicicletas deveriam ser assim: simplificadas. 

Os pedais da Bicymple são adaptados diretamente no eixo da roda traseira, ou seja, a tração dela é basicamente parecida com a de uniciclos, a única diferença é ela tem roda dianteira, um quadro reforçado, um guidão e um banco.


O interessante é que o quadro tem articulações dos dois lados para as duas rodas, assim as rodas não precisam necessariamente rodar na mesma linha e com um pouco de prática a brincadeira pode ficar até mais divertida.

A  Bicymple por enquanto está em fase prototipal, não está à venda. O fabricante ainda não revelou preço ou data para disponibilidade do produto, mas sabe-se porém que tem muita gente interessada na invenção dele lá fora. Assista ao vídeo a seguir para conhecer a invenção de Josh.


Postado no blog Rock'n Tech em 09/10/2012


Transporte urbano e a cultura da preguiça



             

Pedro Palaoro

As discussões sobre mobilidade urbana, utilização de transporte coletivo e melhor utilização das vias urbanas vem a cabo das discussões sobre sustentabilidade e qualidade de vida. No meio deste grande seminário público de grupos de pressão está o cidadão, o usuário de transporte de qualquer tipo, divididos por alguns pontos de vista.

Há quem não abra mão dos carros na sua jornada diária de atravessar municípios inteiros para chegar ao trabalho, o que é compreensível de certa forma. E existem os milhões de usuários de transporte coletivo que, quando não querem comprar um carro para se livrar do ônibus ou metrô, querem a justa e constante melhoria do transporte que utilizam. Há também a turma dos ciclo ativistas, que pregam a utilização da bicicleta como veiculo essencial para a criação de um sistema de circulação urbano mais sustentável para a cidade e saudável ao usuário.
Pelos periódicos registros da imprensa podemos notar a falta nas estruturas urbanas de transporte. Mas é possível notar que a quantidade de reclamações de usuários de transporte de qualquer tipo sempre tem uma relação com a distâncias que as pessoas precisam se deslocar a pé. Não é de se discordar o fato de que se deslocar a pé por quilômetros é impossível, mas reclamações por ter que andar 20 minutos é algo no mínimo de se questionar: Não seria um exagero pedir que os transporte público esteja em TODAS as quadras de uma cidade?
O que chama a atenção nas solicitações das pessoas para com o governo é que todos querem estações de ônibus e metro a distâncias diminutas de suas residências e trabalhos. Para quem justifica o pedido pelo viés da segurança, tudo é aceitável, mas não é a isto que me refiro.As pessoas estão mais preguiçosas, menos dispostas a caminhar a distância que for e nessa ávida discussão sobre circular pela cidade parece que o transporte público é ruim para absolutamente todo mundo, o que não é uma realidade. O transporte público é caro e sim, deveria ser melhor planejado e com melhores serviços, mas há quem necessite de mais atenção, como as pessoas que moram a uma maior distância do centro das cidades e as pessoas que vivem em pontos cegos dentro da conurbação viária.
Na busca por uma melhor qualidade de vida é importante que as pessoas se exercitem, e por incrível que pareça, os pequenos deslocamentos diários fazem diferença no grande calculo do nosso corpo. A necessidade de pagar por uma academia faz com que as pessoas fiquem dependentes da “dor no bolso” para que possam fazer qualquer coisa, e este é apenas um dos exemplos.
Quando tivermos mais ciclovias com certeza pessoas poderão ir mais longe de maneira mais saudável. Mas enquanto isso, ao menos que não morramos todos correndo pra lá e pra cá tentando atravessar o corredor de ônibus e as vias sem faixas de segurança.
Postado no blog Sul21 em 29/06/2012
Imagens inseridas por mim.

“Quem anda de bicicleta percebe a cidade de outra forma”


Da Redação
Encerrou neste domingo (26) o primeiro Fórum Mundial da Bicicleta. Organizado de forma independente por movimentos ativistas de ciclismo e outros apoiadores da causa, o evento superou expectativas.
Para um dos facilitadores do Fórum, o ciclista Marcelo Sgarbosa, Porto Alegre caminha para a opção coletiva de andar de bicicleta. “Quem anda de bicicleta percebe a cidade de outra forma”, fala.



Postado no Blog Sul21 em  27/02/2012