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Eu só acreditaria em um Deus que soubesse dançar






A vida é sobre aprender a dançar — nada mais do que isso. Você não controla a música; você apenas dança, e precisa aprender a acompanhar o ritmo certo.

É preciso ouvir o som, deixar-se envolver por ele, soltar-se inteiramente, sem resistência. Não fique parado, encostado em um canto. Dance sem pudor, sem medo. Não se preocupe com julgamentos, com olhares enviesados — daqueles que não têm coragem de se soltar, endurecidos por conceitos, regras e normas. Aqueles que se prendem ao que chamam de “normalidade”.

Você não pode ser normal. Ser normal é apenas seguir normas. Explore a sua autenticidade; afinal, você é único. Não se deixe levar pela esteira que transforma todos em cópias idênticas. O mundo quer controlá-lo; ele não quer que você dance. Pelo contrário, quer que você marche, lado a lado, sendo parte de um exército que se move de forma organizada e previsível.

O mundo toca uma marcha fúnebre, impossível de dançar. Mas a música Universal é perfeita, poderosa. É preciso ouvi-la, e desenvolver a capacidade de dançar em seu ritmo.

Apenas dance. Solte a cintura, seja flexível, deixe de complicar algo que poderia ser simples: soltar o corpo ao som das proposições da vida.

Pare de explicar aquilo que não precisa de explicação, inflar o intelecto com informações desnecessessárias, agarrar-se à ilusões de controle e nadar contra a correnteza da existência. Isso só traz exaustão. O sofrimento, a dor, o desconforto — tudo isso são sinais da nossa falta de harmonia com o ritmo da vida.

Apenas dance. Solte a cintura, seja flexível, deixe de complicar algo que poderia ser simples: soltar o corpo ao som das propostas da vida.

Pare de tentar racionalizar tudo, explicar aquilo que não precisa de explicação, nadar contra a correnteza da existência. Isso só traz exaustão. O sofrimento, a dor, o desconforto — tudo isso são sinais da nossa falta de harmonia com o ritmo da vida.

A vida só quer que você dance. Aceite, solte-se, seja humilde, confie e renda-se incondicionalmente ao fluxo da existência.

A vida não está à procura de combatentes, pois ela nunca foi um campo de batalhas. Isso é uma invenção do homem. A vida é simples de ser vivida, por isso agradeça tudo. Cada experiência deve ser tratada como um acorde de uma canção poderosa que irá nos conduzir ao Olimpo. Quanto mais rápido nos rendermos, mais rápido alcançaremos esse estado.

Quando dançamos, automaticamente transmutamos tudo: todas as culpas, remorsos, arrependimentos ou qualquer outra identificação que criamos com o passado. Dançar é avançar em direção à luz.

Shiva, o deus da destruição, é também o deus da dança. Isso simboliza que podemos destruir tudo aquilo que é inadequado através do movimento. Nietzsche dizia: "Eu só acreditaria em um Deus que soubesse dançar." Eu vou além: não é preciso nem acreditar, pois acreditar é relativo, mas dançar é absoluto.

Apenas dance. Seja um parceiro de Deus nessa dança, mas lembre-se: é Ele quem conduz, não você.


Terapeuta Holístico, Palestrante, Instrutor de Yoga, Pesquisador, escritor, nada disso me define. Eu sou o que Eu sou! Whatsapp (para mensagens): 11-94074-1972   E-mail: paulo.tavarez@brazilfoods.com.br | Mais artigos.





Viver com sentido






Minimalismo consciencial não é foto de prateleira vazia, é respiração mais funda. É tirar peso do caminho para que a vida volte a caber no peito. Quando diminuímos o barulho das urgências e dos rótulos, cresce o espaço para o que realmente nos move: serenidade, estudo de si, vínculos verdadeiros, serviço silencioso. Não se trata de negar a matéria, e sim recolocar cada coisa em seu lugar, com calma e critério. O essencial ganha contraste quando o supérfluo se aquieta.

O que realmente importa

No fundo, quase todo mundo busca três coisas: paz, sentido e bons encontros. O resto costuma ser cenário. Dinheiro, status e produtividade são úteis até certo ponto, mas viram distração quando passam a ditar nosso valor. Minimalismo, aqui, é um “basta” sereno às pressas e às comparações. É a coragem de perguntar: “Se ninguém soubesse, ainda valeria?”. Quando a resposta é “sim”, estamos mais perto do eixo.

A regra do suficiente

Suficiente não é miséria, é medida justa. É ter o que sustenta dignidade, estudo, afeto e obra — sem sobras que pedem atenção o tempo todo. Muda a pergunta: em vez de “quanto posso ter?”, passamos a “quanto me faz bem cuidar?”. Objetos, tarefas e promessas deixam de ser troféus e voltam a ser ferramentas. O que não serve à lucidez, agradecemos e liberamos, sem drama.

A semana 6×1

Um jeito simples de dar corpo a essa visão: seis dias para cultivar a consciência e um para cuidar da matéria.

Seis dias para o que nutre: leitura que eleva, silêncio, práticas simples, conversa longa, presença com quem amamos, pequenos atos de ajuda.

Um dia para contas, consertos, arrumações e planejamento objetivo.

Não é regra rígida, é bússola. Quando a alma governa a agenda, a matéria rende mais e preocupa menos. Surpreende ver quanta coisa se resolve quando a mente está menos ocupada em provar algo a alguém.

Atenção como a nossa melhor moeda

Atenção é vida canalizada. O minimalismo consciencial começa onde repousamos o olhar. Notícia demais, opiniões demais, telas demais — tudo isso rouba o fio da conversa que precisamos manter com nós mesmos. Em vez de vigiar o mundo inteiro, escolhemos vigiar o coração: o que me deixa leve? O que me enrijece? O que me torna mais disponível para servir? Quando a atenção se purifica, as escolhas ficam mais simples.

Relações sem máscara

Menos gente, mais presença. Não é exclusão, é qualidade. Conversas com pausa, escuta sem ansiedade de responder, encontros sem a vitrine do desempenho. Relações enxutas têm menos ruído e mais verdade. Pedem limites claros, pedidos honestos de perdão e gratidão dita em voz alta. É impressionante como um círculo menor, cuidado com carinho, amplia nossa confiança no mundo.

Trabalho que vira obra

Trabalhar todo mundo trabalha; transformar trabalho em obra é outra coisa. Obra é o que, ao final do dia, deixa um rastro limpo dentro de nós. Nem sempre paga mais, às vezes demanda mais paciência, mas devolve uma alegria que salário nenhum compra. O minimalismo consciencial nos convida a escolher menos metas e mais direção: terminar o que começamos, abrir o que faz sentido, deixar ir o que já cumpriu seu papel.

O gosto da simplicidade

Simplicidade é um sabor: o da comida feita sem pressa, do quarto arejado, do livro lido sem interrupções, do andar sem fones, do riso que não precisa de plateia. Não exige cenário perfeito. Exige presença. À medida que nos afinamos com esse gosto, perdemos o medo de desapontar expectativas alheias. E a vida, generosa, devolve tempo — tempo bom, de qualidade, que antes estava escondido debaixo do excesso.

Pequenos ritos, grandes viradas

Um momento de silêncio ao amanhecer. Uma página de leitura que nos melhora. Uma ajuda concreta, mesmo pequena. Uma conversa sem telas. Um agradecimento antes de dormir. Não precisam ser muitos ritos, precisam ser verdadeiros. Feitos com constância, eles rearrumam por dentro o que parecia impossível por fora.

Quando falta coragem

Haverá dias de recaída, compras por ansiedade, promessas demais, pressa que retorna. Não tem problema. Minimalismo consciencial não é perfeição, é recomeço. É notar a deriva e fazer meia-volta com gentileza. O caminho amadurece na soma dos retornos, não na ausência de tropeços.

Conclusão

Minimalismo consciencial é arte de abrir espaço para a vida real. Menos ruído, mais música. Menos vitrine, mais casa.

A semana 6×1 ajuda: seis dias dedicados ao que somos, um dia para o que temos.

Com atenção mais limpa, relações mais verdadeiras e trabalho que se torna obra, a existência ganha contorno de serviço, beleza e paz. O restante se ajeita, porque encontra o seu tamanho. E a alma, enfim, respira.


Dalton Campos Roque - Sensibilização Consciencial


Site oficial 1: https://consciencial.org



Livros impressos Clube de Autores - https://clube.consciencial.org



Seu livro publicado grátis - https://seulivropublicado.com.br

Todos os livros – Releases - https://consciencial.org/releases/

Resumos dos livros em vídeo - VideoLivros - https://videolivros.consciencial.org/

Resumo dos livros em áudio - LivroCast - https://livrocast.consciencial.org/





Nossas verdades interiores são, realmente, verdades?



Chega um momento no qual, todos nós, contemplamos nossos armários e damos conta de que temos muitas coisas que não usamos mais. Experimentamos, temos a reafirmação da nossa rejeição para com algumas de nossas roupas, e colocamo-las de volta nos cabides.

O mesmo acontece com aquele sapato que aperta nosso pé, mas que continua preservado, acondicionado na caixa. Novinho em folha. Existe ainda aquele vestido ou aquela roupa social, que você usou uma única vez e que, efetivamente, não ficou bem em você, mas que, insistentemente, você teima em guardá-la.

Uma amiga querida, a Maria Del Mar, uma vez me disse:
Livre-se de tudo o que você não usa mais, e você verá que vai se sentir melhor. As coisas na sua vida se movimentarão.
Ocorre que os armários das nossas casas não são os únicos locais onde preservamos coisas que não nos são mais úteis. Cada um de nós tem um armário semelhante no nosso interior. Faça uma análise no que você vem conservando na sua mente.

Avalie, com sinceridade, o que você vem, ao longo dos anos, guardando interiormente e faça uma faxina descartando aquilo que não mais tem utilidade para sua vida. Dê um fim a opiniões ultrapassadas, ideias e conhecimentos já superados. Dê uma chacoalhada na árvore de suas amizades para caírem as podres.

Retire da sua vida aquelas pessoas pessimistas, cuja amizade só lhe traz prejuízos, pessoas negativas cuja companhia é nefasta e contraproducente.

Observe, com atenção, aquelas pessoas com senso de criação, pessoas que sonham, que possuem capacidade de realização e junte-se a elas. Não fique aguardando que as circunstâncias o levem a fazer aquela limpeza geral interna. Inicie já e vivencie momentos de crescimento e evolução.

Exercite essa sua capacidade de desprendimento. Crie uma nova vida. Mexa-se...

Eurípedes Reis




Você se importa demais ?

 




Confie na vida



Deixe passar o momento ruim, pois nada é para sempre. Confie na vida, pois o que ela traz também leva e pune aqueles que se comportam de modo contrário à lei do Amor! A consciência, a voz de Deus em cada pessoa, alerta cada um quanto aos desvios do caminho e nada pode fazê-la calar... Podemos fugir de qualquer pessoa e de coisas que nos incomodem, mas nunca de nós mesmos, por muito tempo. Há os que se embriagam, há os que se drogam, há os que se atordoam com medo de ficar a sós consigo mesmos, há até os que se suicidam, mas nada disso resolve, pois sempre ecoará em cada um a repreensão pelo mal cometido, ou o elogio pelo bem praticado.

Por isto, quando se sentir ofendido, procure sofrer o mínimo possível! Deixe estar... Continue o seu caminho e vá entregando os fardos e sofrimentos a Deus, que está em todos e que sabe como resolver cada problema a seu tempo.

Importa amar-se muito, dar-se o devido valor, ouvir-se e com isto também amar a tudo e a todos como centelhas do Pai. O desequilíbrio de alguém pode durar muito tempo, mas terá um fim. A desarmonia parece até eterna, mas há de ser vencida pela ordem cósmica que tudo alinha.

Avance com o olhar e vislumbre o horizonte com os olhos de seu espírito. Detalhes pequenos desta caminhada nada são, quando percebemos o todo, uma existência inteira. Naqueles que não se detêm olhando o lodo, crescem asas que lhes permitem voar acima dele, para além das montanhas mais altas, para perto do Sol e da Luz, bem próximo às estrelas, num voo alegre, feliz!

Diante da palavra ríspida, da vibração de ódio, aquiete-se, ore e procure se tranquilizar. Essas energias fazem principalmente mal a quem as sente. Deixe estar... O tempo, grande guardião do ontem, do hoje e do amanhã, faxineiro das consciências, também se encarregará de ensinar e modificar essa situação. A vida não pára e cada dia traz sua lição para todos.

Não guarde o que passou e lhe fez sofrer. Deixe-o ir... Na memória, cultive os momentos bons e de cada dor procure tirar um ensinamento, de cada engano uma lição que lhe permitirá andar com mais segurança logo adiante.

Entregue-se a Deus, conte-lhe tudo que lhe preocupa e espere as Suas respostas. Sempre as terá, se tiver confiança nisso. Creia que existe um Amor que permeia tudo e todos e que sustenta os que se julgam caídos. O único poder verdadeiro é o do Pai e este não escraviza, mas liberta! Confie na justiça cósmica que tem tempo para fazer os seus ajustes. Nada passa despercebido dela e, um dia, em algum lugar, num tempo que vai existir, reinará a Paz e a compreensão neste Planeta!

Maria Cristina





Quem está decidindo a sua vida? Você ou a sua criança?




Uma vez uma terapeuta me perguntou em um grupo: quais são as coisas das quais você se arrepende? Eu, do alto da minha ilusão respondi: nenhuma. A minha lógica nem é tão ruim. Se eu decidi uma coisa lá atrás, e aquilo se mostrou ruim depois, eu não poderia ter feito diferente. A consciência daquela Andrea, naquele momento, teria decidido a mesma coisa, como um paradoxo do voltar no tempo. O arrependimento serve então para quê? Já que, se me colocassem lá eu decidiria igual?

Hoje, eu reestruturei essa opinião. Não é que eu pudesse voltar, mas entendo que o arrependimento é outra coisa. O arrependimento serve para você analisar o porquê daquilo ter dado errado. Por que eu, aos 21 anos, fiz a assinatura de 4 revistas que eu nem usava, e acabei com o mísero limite do meu cartão? Detalhe, fiz isso depois de ouvir algumas poucas palavras de um desses vendedores de assinaturas do metrô.

Por que caímos em golpes, acreditamos em fake news e nos aninhamos na frente da TV para assistir a mesma notícia milhares de vezes? Por que acreditamos, ainda hoje, que é só se formar numa faculdade, arrumar um emprego e ter força de vontade que compraremos a casa dos nossos sonhos? Por que algumas decisões, pensadas anos depois, parecem idiotice?

Somos camadas. Camadas e mais camadas. E em um mundo lotado de coisas que se parecem muito com oportunidades, como decidir o que é bom e o que é ruim? Eu estava muito em dúvida com uma decisão e acabei decidindo. Mas depois isso me fez pensar, em só na decisão em si, mas em todas as que já tomei. Decisões boas e ruins. Vezes em que bati o pé, em que “sentia” que era o certo e não pareceu. Bom, na verdade, não decidimos – na imensa maioria das vezes – com o racional. Quem nos dera!

Existem instâncias dentro de nós que decidem por nós. Quando a nossa criança ferida entra em ação, você toma decisões sem nem pensar direito, entrando num tipo de torpor. Atendi um moço esses dias, que dizia que perdia a linha na frente de um buffet e não entendia por que ele não conseguia nem pensar. Esperamos que seja só parar para pensar, mas mesmo assim, ele não consegue.

Não conseguimos porque não é assim tão fácil. Não conseguimos porque existem camadas em nós que estão respondendo mais rápido que os nossos pensamentos. E, por incrível que pareça, esperamos de nós e dos outros comportamentos egóicos e racionais que são impossíveis.

Nos casamos com o completamento das nossas carências afetivas. Escolhemos uma profissão por causa de um trauma de infância. Perdemos dinheiro porque não podemos ser ou ter mais do que nossos pais. Usamos roupas curtas e decotadas porque queremos ser amadas (e não sexualizadas) ou compramos um carro que não podemos pagar porque precisamos provar que podemos. E todas as decisões não racionais são o que movimenta a nossa economia e a nossa cultura.

Então como sair desse limbo? Já aviso que fácil, não vai ser. Mas podemos começar entendendo tudo isso. Entendendo que nossos arrependimentos foram decisões tomadas por crianças de 4 anos que vivem em nós, como o moço no buffet livre. Que nossas escolhas estão longe de serem perfeitas para todo mundo, mas que poderiam ser perfeitas para nós e melhor, que todas as decisões têm preço. As vezes preços que estamos dispostos a pagar, as vezes preços que não computamos.

Olhar a própria humanidade, a nossa criança ferida e a nossa sombra são primordiais para isso. São essas instâncias que tomam nossas “decisões racionais” de usar o cartão só mais dessa vez e depois orar para Deus providenciar. E são para essas dores, muitas e muitas, que precisamos focar para parar de errar, perdoar os nossos erros e aceitar as nossas derrotas.


Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.



Como lidar com o mundo atual ?



Como conviver com um mundo em transformação?

Como lidar comigo se ainda não sei como lidar com esse mundo novo?

É crer que a complexidade que estamos vivendo conduz à eliminação dos problemas e que pela simplicidade que tudo está um caos, resolvemos nossas questões.

A complexidade que vivemos traz um princípio de incompletude, de incerteza tão grande que preferimos dizer que tudo está em desordem...
Que nada tem jeito... Que não vale a pena compreender o que [está] ocorrendo com o Planeta e com a nossa vida...

Esta atitude não leva à nenhuma construção porque viver nesse momento está na ordem do complexo e a complexidade é o desafio a enfrentar.

Precisamos entender que o grande problema da nossa vida, muitas vezes, é evitar a complexidade do mundo.

Enfrentar essa complexidade é o que importa, pois ela é a chave do mundo.

Fomos educados sempre separando conceitos, separando teorias...

O ensaio e erro, o certo ou errado, a emoção e a ciência, o intelecto e a intuição tudo separado... Estes sempre foram os nossos paradigmas.

Vivemos sempre reduzindo tudo... Filosofia e ciência, história e psicologia, matemática e geografia...¨Tudo separado como se os problemas emocionais e sociais não estivessem presentes em todas as nossas personalidades...

Como se os problemas sociais estivessem afastados dos emocionais e econômicos.

Como se a informática estivesse ausente na criação de uma mentalidade sem ética e sem princípios, quando mal usada.

Viver com essa complexidade é se confrontar com a confusão, com a desordem, com a incerteza...

O que precisamos fazer é identificar a confusão e a contradição dentro de nós.

Não há mais tempo para nos prendermos a preconceitos de classe, de etnia, de religião, de intelectualidade.

Hoje tendemos a excluir o complexo distanciando-nos da análise dos problemas.

È mais fácil repetirmos que não vale a pena... Porque o Brasil é assim...
Porque o povo é assim... Achamos que a razão se constrói com argumentos dogmáticos e pessimistas.

Hoje estamos vivendo a crise da ética mas isso faz com que nos construamos numa ação consciente.

No passado havia a patologia da razão.

O determinismo autoritário pertence ao passado, mas isso nos leva a refletir que sempre tivemos uma atitude passiva diante dos problemas sociais.

Hoje não há mais solo firme, o dinheiro, a matéria já não são mais realidades. O que acreditamos no passado como sendo determinantes em educação foram modificados.

O espaço e o tempo não são mais lineares, pois não são mais conceitos fixos. A física clássica já esta revendo seus conceitos dando lugar para a física quântica.

A separação corpo-mente não existe logo cada pedaço do nosso corpo contém todas as moléculas do todo. Um pedaço de maçã contém o todo da maçã inteira. Já sabemos disso pela Física Quântica.

Vivemos o incerto, o imprevisto...

Teorias fechadas não têm mais lugar dentro da ciência, porque a ciência se abriu para novos horizontes.

Se entendermos os conceitos do construtivismo de Piaget percebemos que apesar da sua teoria ser brilhante quanto aos conceitos da construção da estrutura ele se esqueceu e não aceitou as forças internas inatas ou seja aptidões que nascem com o ser humano...

Logo, para construir a nossa estrutura emocional e social é preciso que haja muito de inato para aprender.

Recebemos na nossa educação dificuldades em admitir o papel da percepção e da intuição inatas na compreensão do conhecimento.

Durante muito tempo recebemos uma cultura rígida, uma cultura de divisões...

Essa visão nos trouxe uma rigidez e uma alienação de tudo que estava à nossa volta.

A consciência hoje é que estamos vivendo um mundo novo não só em tecnologia mas também em novos conceitos.

Não podemos viver alienados do computador, do smart fone porque senão incorremos no risco do isolamento.

Como viver essas contradições e esses limites?

Abrir o nosso coração e a nossa mente sem preconceitos e sem julgamentos, talvez seja o primeiro passo.

Não se esconder do mundo é o principal passo.

Ser humilde é se abrir, dialogar consigo mesmo e assim poder dialogar com o outro.

Ser consciente é dialogar com o nosso irracional, com a nossa agressividade, com a nossa raiva, com o nosso medo, com a nossa tristeza... Sem depositar no outro.

Como conviver com a nossa frustação vendo um mundo em completo desalinho?

Nós adultos conscientes precisamos trabalhar a nossa maturidade e consciência para convivermos com esse desafio e vivermos na interação nesse mundo.

Precisamos entender que somos os transformadores desta realidade... Que a humanidade não nasceu de uma vez... Que ela nasceu a cada momento... E que fomos nós que a construímos.

O incontrolado, a tsunami, os furacões, as falcatruas, são os nossos desafios...

O que não podemos fazer é cair na desesperança, no pessimismo, na agressividade... perdendo o leme de nossas vidas... perdendo o rumo dos valores humanos que fundamentam a nossa consciência.

Estes valores são absolutos e não podem ser invertidos.

Verdade , ação concreta, paz, amor e não violência; são as molas mestras que formam uma sociedade ,uma nação e um planeta.

Não há respostas prontas... Não há passes de mágica... Não estamos separados do outro... O outro sou eu e ele também sou eu.

Como trabalhar esses valores?

Interagir com essas gerações é o melhor caminho para nós mesmos, para o caminho do nosso auto-conhecimento.

Sairmos de nossas certezas e nos abrirmos para esse mundo desafiador.
Os nossos valores junto com esses novos valores nos enriquecem e acrescentam.

Mostrar que o poder está na ética e não no dinheiro ou classe social. Mostrar que ele está ligado ao resto do mundo, não só ao Brasil como ao planeta. A nossa consciência e o nosso pensamento mudam as lideranças do mundo.

Princípios que parecem simples, mas que pedem grandes transformações internas para nós adultos conscientes.

Estamos acostumados a investir somente em conhecimento cognitivo ainda centrados no paradigma da separação corpo-mente.

Não é mais hora de esquecermos daquilo mais valioso para nós... Que é a vida.

O sabor da vida é a nossa joia.

Viver sua vida sem criticas ou raiva ainda que saibamos que o momento é tão desafiador.

O saber da matemática, do português ...Tornam-se menores se não sabemos viver. A grande teia da vida é a integração desses conhecimentos e eliminação dos antagonismos.

Combinar conceitos emocionais, sociais e espirituais com esses conceitos novos da física quântica, nos ajuda nesse mundo novo tão desafiante.

Viver o Sagrado de nossas vidas...

Se desvalorizamos a vida, que é o valor maior que temos... O que será de nós?

O Sagrado é a nossa vida, o sagrado está nas plantas, nas árvores, nos animais...

O cérebro é o centro da mente, mas o coração é o centro do mundo... Sem o coração o cérebro pára...

Não pode haver vida sem afeto, e o afeto começa por nós mesmos. Gostar de nós, daquilo que fazemos é o grande sucesso de nossas vidas.
O grande desafio nosso é manter o espírito de luta, a fé no ser humano. Vencer o medo, o ceticismo, a ironia, não é fácil... Tudo depende da nossa mente.

Se mentalizarmos a paz, a paz chegará. Essa é a meta.

A realidade virtual foi concebida para avançar nossos conceitos e termos uma vida melhor. Conhecendo tudo isso não podemos nos deixar manipular pela violência, pela cultura da morte e da morbidez criadas pelos meios de comunicação.

Esta é a grande complexidade que estamos vivendo por isso esta complexidade precisa ser conhecida e integrada, em outras palavras, não podemos nos separar dela.

Não adianta falarmos de violência, de desgraças, de agressividade se continuarmos vivenciando dentro de nós estes valores.

O Brasil e o mundo vivem hoje um enorme desafio, todos conhecemos quais são as nossas lutas.

Viver nesse momento percebendo a conscientização do nosso povo e do Planeta... é uma grande bênção!

A complexidade do momento que vivenciamos só poderá ser ultrapassada se não fugirmos destes confrontos.

O Planeta e o Brasil estão num processo de grande transformação para um mundo melhor.

Acreditemos nisso... acreditemos em todo esse trabalho de conscientização planetária.

Acreditemos que somos os grandes seres transformadores da nossa realidade.


Autor Marilú Miranda Montenegro e Almeida 




A vida deve ser . . .

 


Clique na imagem abaixo para ver o vídeo :



Deixe a vida fluir



"O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar obstáculos". LAO TZU.
Esta frase resume, de modo simples, um dos mais importantes aprendizados da existência: a capacidade de persistir na conquista de nossos objetivos, ainda que o caminho para alcançá-los seja difícil.

Contornar os obstáculos exige estratégia, autocontrole e paciência, pois não se trata de enfrentamento ou qualquer outra forma de esforço, mas sim de desenvolver rotas alternativas, que nos levem ao objetivo inicial.

A inteligência que necessitamos utilizar nesse processo, não é, como geralmente se imagina, aquela oriunda da razão. Trata-se da inteligência que tem como fonte a intuição, também denominada a voz do coração. Para muitos, isto soa como algo meramente sentimental e, portanto, passível de desconfiança, já que os sentimentos fogem ao nosso controle.

A voz do coração é a expressão daquela dimensão do ser conhecida como Presença. Nela está contida toda a sabedoria do Universo, da qual somos uma ínfima expressão.

Por essa razão, é fundamental que confiemos nesse poder que reside dentro de nós e nos deixemos guiar por ele, nos momentos mais críticos da vida. Somente agindo assim seremos capazes de contornar os obstáculos que nos separam de nossas metas, sem nos deixarmos dominar pelo pessimismo ou a desesperança.

A arte de contornar exige flexibilidade e o abandono de toda e qualquer forma de rigidez, sem o que se torna impossível nos adaptarmos, a cada momento, ao que a vida apresenta.

Fluir é a mais perfeita definição desse processo, pois nos remete à imagem da água do rio, que corre para chegar ao seu destino sem jamais modificar sua essência.


Elisabeth Cavalcante é Taróloga, Astróloga, Consultora de I Ching e Terapeuta Floral. Atende em São Paulo e para agendar uma consulta, envie um email. Conheça o I-Ching e Visite o Site do Autor






Vida



Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes !

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi !
E ainda vivo !
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar !

Viva !

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.








Tudo começa em mim




A primeira coisa que precisei reconhecer no meu processo de transformação interior foi uma verdade simples, porém difícil de aceitar: sou o único responsável pelo meu sofrimento. Nenhuma pessoa, circunstância ou condição externa pode ser culpada pelas dores que carrego. A responsabilidade é toda minha - e aceitar isso foi o primeiro passo rumo à liberdade.

Por muito tempo, culpei meus pais, meus relacionamentos, o sistema, os políticos, o chefe, a vida. Mas percebi que essa atitude só me mantinha prisioneiro de mim mesmo. Tudo começa - e tudo termina - dentro de mim.

A realidade é neutra, feita apenas de informações. Quem dá a essas informações o peso do problema sou eu, ou melhor, o meu ego. É ele quem interpreta, julga, classifica e dramatiza. Mas o ego não é quem eu sou - é apenas uma construção mental alimentada por crenças, medos e desejos. Quando permito que ele assuma o controle, perco o contato com a verdade essencial que me habita.

Deveria ser um espectador lúcido da existência, mas, vez ou outra, me pego atuando como protagonista de enredos dramáticos criados por mim mesmo. Ao me identificar com esses papéis, sofro - e esqueço que sou, na verdade, o autor e não apenas o personagem.

Compreendi, à custa de quedas e dores, que o Universo fala comigo através dos contrastes - e, especialmente, através da dor. Ela é um mecanismo de orientação, um sutil mensageiro que me convida ao despertar. Não existe injustiça, apenas aprendizado. As Leis Universais me provam isso. Entre elas, a Lei do Carma, que não castiga, mas corrige; que não pune, mas reeduca a alma segundo sua necessidade evolutiva.

Culpar o enfermeiro pelo remédio amargo é um erro infantil. A cura exige enfrentamento.

Sempre que o ego se impõe como intérprete da realidade, me torno reativo. E, assim, atribuo a outros a responsabilidade pelo que sinto. Mas toda dor que surge é um reflexo de algo que ainda vibra distorcido dentro de mim. São conteúdos inconscientes que precisam vir à luz para serem acolhidos, integrados ou dissolvidos.

A vida na Terra é um território de experiências necessárias. As dificuldades são mestres disfarçados, e o sofrimento é apenas um lembrete de que ainda há algo a ser aprendido. Em essência, sofro para aprender a não criar mais sofrimento.

Aquele vizinho que me irrita, aquele chefe que me testa - talvez não causem o mesmo incômodo a outras pessoas. Isso me faz perceber que o que me afeta está em mim, e não neles. As reações que tenho diante da vida refletem a qualidade do meu mundo interior.

Se o mundo me parece hostil, é porque estou em desarmonia comigo mesmo. Mas se o mundo me acolhe, é porque me tornei capaz de acolher a mim. Tudo o que vejo fora é, na verdade, um espelho do que vibra dentro.

A psicologia compreende isso quando afirma que toda mudança verdadeira precisa acontecer na raiz emocional dos condicionamentos. São esses condicionamentos - memórias emocionais cristalizadas - que distorcem minha percepção e me impedem de viver a realidade com clareza.

É como dois namorados assistindo ao mesmo filme de terror: um se apavora, o outro ri. O filme é o mesmo, mas o que cada um sente revela sua estrutura emocional, seus traumas, seus filtros.

A vida é o grande filme - e eu sou o espectador, o roteirista, o ator e, ao final, o crítico da obra.

Tudo o que me acontece vem da Inteligência Universal. Não preciso "concordar" com isso para que seja verdade. Não há vítimas. Não há injustiçados. Nenhuma ovelha se perde. O movimento da vida é misericordioso, justo, amoroso e perfeito.

Se ainda não percebo essa perfeição, é porque estou apenas nos primeiros passos da minha jornada espiritual. Mas sei que o copo é sempre o mesmo - cabe a mim decidir se está meio cheio ou meio vazio.

Os olhos são a lâmpada do corpo. E se meus olhos forem bons, todo o meu ser será iluminado. Essa verdade já me foi ensinada. Agora é hora de vivê-la.

Já não posso mais alimentar o vitimismo, o coitadismo, as crenças equivocadas que me limitam. Chegou o momento de assumir, definitivamente, o princípio da responsabilidade.

A mudança que desejo no mundo começa com a mudança do meu olhar. Quando paro de problematizar tudo, descubro a paz. E essa paz é fruto de uma consciência desperta.







A vida tem um jeito curioso de ensinar . . .


Ela vai… e abaixa o nosso tom.

No começo, parece que tudo precisa ser grande.

Grandes planos. Grandes vitórias. Grandes respostas. Uma corrida sem fim pra provar, pra ter, pra chegar.

Mas, com o tempo, a ficha cai.

E o que parecia urgente, não é. O que parecia essencial, não faz tanta falta assim.

A vida vai… e humilha.

Não com dor, mas com lucidez.

E, de repente, o que antes parecia pouco… vira tudo.

O prazer de uma cama arrumada.

O alívio de uma conversa leve.

O cheiro do café no meio da tarde.

Uma caminhada sem pressa, só pra ver o céu mudar de cor.

O luxo vira silêncio.

O prêmio vira tempo.

O sucesso vira paz.

O que antes parecia pequeno… agora sustenta.

Um bom sono.

Uma boa alimentação.

Tempo sozinho, sem barulho.

Tempo junto, sem distração.

Parece que, aos poucos, a simplicidade toma conta. E, quando toma, não larga mais.

Por isso, vale perguntar:

O que tem sido chamado de “vida”?

O que ainda se busca, como se ali estivesse a resposta… quando, na verdade, a resposta tá na pausa que ficou pelo caminho?

Quem disse que a vida precisa ser enorme pra ser boa?

Talvez ela só precise ser real.

Corpo presente.

Mente quieta.

Coração leve.

Não é desistir dos sonhos grandes.

Mas é não esquecer que eles não valem nada se custarem as coisas simples.

Porque, no fim, é isso que sobra:

O riso bobo.

O cheiro do pão quentinho.

A mão que segura a sua.

O pôr do sol visto sem pressa.

E talvez… talvez isso nunca tenha sido pouco.

Talvez isso sempre tenha sido tudo.


Por Mente Grata

@mentegrata.br