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Aos Jornalistas e Correspondentes de Guerra minha admiração, respeito e homenagem!



Para ler clique nos links abaixo :




Brasil condena ataque de Israel a jornalistas na Faixa de Gaza



Texto abaixo retirado da Internet e compilado por IA

Jornalistas e correspondentes de guerra são profissionais que relatam eventos em zonas de conflito, fornecendo informações sobre guerras e crises humanitárias. Eles investigam, documentam e transmitem notícias em tempo real, muitas vezes enfrentando riscos significativos.

Responsabilidades e atividades

Cobertura de conflitos:

Relatam sobre batalhas, condições de vida da população civil, consequências humanitárias e políticas da guerra, e esforços de ajuda internacional.

Investigação e coleta de informações:

Buscam informações sobre a situação local, entrevistam pessoas envolvidas e coletam vídeos e fotos.

Transmissão de notícias:

Enviando relatos, imagens e vídeos para veículos de comunicação, como TV, rádio, jornais e internet.

Comunicação em tempo real:

Transmitindo informações durante crises, muitas vezes sob condições perigosas.

Riscos e desafios

Perigo físico:

Jornalistas e correspondentes de guerra estão expostos a riscos como violência, ataques, minas terrestres e outros perigos relacionados ao conflito.

Pressão psicológica:

Lidar com situações traumáticas e relatar eventos violentos pode ter um impacto significativo na saúde mental.

Restrições de acesso e segurança:

Acesso limitado a áreas de conflito e medidas de segurança podem dificultar a cobertura jornalística.

Importância

Informação e conscientização:

Fornecem informações cruciais sobre conflitos, permitindo que o público compreenda a situação e suas consequências.

Responsabilização:

Ao relatar os eventos, ajudam a responsabilizar os envolvidos e a promover a transparência.

Documentação histórica:

Deixam um registro importante sobre os conflitos para futuras análises e aprendizado.

Correspondentes na Guerra do Vietnã:

Jornalistas como José Hamilton Ribeiro relataram os horrores da guerra, enfrentando perigos como minas terrestres.

Cobertura da guerra em Gaza:

Jornalistas da Al Jazeera e outros veículos relatam os conflitos, enfrentando a morte e a violência. 186 jornalistas foram mortos desde o início da guerra, há quase dois anos.

Jornalistas na Guerra da Ucrânia:

Jornalistas estrangeiros, como os da Fox News, cobriram o conflito, enfrentando perdas e ferimentos.

Notáveis correspondentes de guerra:

Alguns deles tornaram-se escritores de ficção levados por suas experiências, incluindo Davis, Crane e Hemingway.





Robert King Beach - cobriu a guerra hispano-americana







André Liohn - Fotógrafo de Guerra brasileiro






















Michael Herr - correspondente no Vietnam que mais tarde escreveu suas memórias "Dispatches"

Marguerite Higgins - abriu o caminho para a correspondente feminina














Arturo Pérez-Reverte, trabalhou para o jornal Pueblo e a TVE espanhola. Cobriu a Guerra da Bósnia entre outras.




Ernie Pyle, correspondente na II Guerra Mundial, Prêmio Pulitzer de 1944





Joe Rosenthal, recebeu o Prêmio Pulitzer por sua fotografia na II Guerra Mundial "O Hasteamento da Bandeira em Iwo Jima"




Sydney Schanberg, suas experiências no Cambodja durante a Guerra do Vietnam foram dramatizadas no filme The Killing Fields















Pedro Luis ou "Pepe-Louis" - foi correspondente de guerra na Catalunha, no longo período em que a República Catalã lutava pela sua independência. Foi um visionário e vanguardista do jornalismo de guerra, sendo conhecido no meio por ter criado a aproximação de "pé em pé". Apesar do seu tamanho, este jornalista primava pela discrição - raramente era avistado.






O testamento de Anas Al Sharif, jornalista da Al Jazeera assassinado por Israel em Gaza

 

O correspondente da Al Jazeera, Anas Al Sharif, deixou uma mensagem poderosa antes de ser assassinado pelas forças israelenses, na noite de domingo, 10 de agosto de 2025.

Ele foi morto com mais quatro colegas num ataque aéreo israelense. Israel o acusou, sem provas, de ser membro da ala militar do Hamas.

O testamento, escrito em abril ano e publicado nas redes sociais de sua equipe, revela a coragem, o compromisso e a paixão do jornalista com sua causa, e sua missão de dar voz ao sofrimento do povo palestino. Al Sharif sabia que sua vida estava em risco, mas manteve-se firme no propósito de ser a voz inabalável de seu povo.

A seguir, a íntegra do testamento, como publicado em sua conta no X:
"Esta é a minha vontade e a minha mensagem final. Se estas palavras chegarem até vocês, saibam que Israel conseguiu me matar e silenciar minha voz.

Primeiramente, que a paz esteja com vocês e a misericórdia e as bênçãos de Alá. Alá sabe que me esforcei ao máximo e dediquei toda a minha força para ser um apoio e uma voz para o meu povo, desde que abri meus olhos para a vida nos becos e ruas do campo de refugiados de Jabalia. 

Minha esperança era que Alá prolongasse minha vida para que eu pudesse retornar com minha família e entes queridos à nossa cidade original, Asqalan (Al-Majdal), ocupada. Mas a vontade de Alá veio primeiro, e Seu decreto é final.

Vivi a dor em todos os seus detalhes, experimentei o sofrimento e a perda muitas vezes, mas nunca hesitei em transmitir a verdade como ela é, sem distorção ou falsificação – para que Alá possa testemunhar contra aqueles que permaneceram em silêncio, aqueles que aceitaram nossa matança, aqueles que sufocaram nossa respiração e cujos corações não se comovem com os restos mortais dispersos de nossas crianças e mulheres, sem fazer nada para impedir o massacre que nosso povo enfrenta há mais de um ano e meio.

Confio a vocês a Palestina – a joia da coroa do mundo muçulmano, o coração de cada pessoa livre neste mundo.

Confio a vocês seu povo, suas crianças injustiçadas e inocentes que nunca tiveram tempo para sonhar ou viver em segurança e paz. Seus corpos puros foram esmagados por milhares de toneladas de bombas e mísseis israelenses, dilacerados e espalhados pelos muros.

Peço a vocês que não deixem que as correntes os silenciem, nem que as fronteiras os impeçam. Sejam pontes para a libertação da terra e de seu povo, até que o sol da dignidade e da liberdade nasça sobre nossa pátria roubada.

Confio a vocês o cuidado da minha família. Confio a vocês minha amada filha Sham, a luz dos meus olhos, a quem nunca tive a chance de ver crescer como sonhei.

Confio a vocês meu querido filho Salah, a quem eu desejava apoiar e acompanhar pela vida até que ele se tornasse forte o suficiente para carregar meu fardo e continuar a missão.

Confio-lhes minha amada mãe, cujas orações abençoadas me trouxeram até onde estou, cujas súplicas foram minha fortaleza e cuja luz guiou meu caminho. Rogo a Alá que lhe conceda força e a recompense em meu nome com a melhor das recompensas.

Também confio a vocês minha companheira de longa data, minha amada esposa, Umm Salah (Bayan), de quem a guerra me separou por muitos dias e meses. Mesmo assim, ela permaneceu fiel ao nosso vínculo, firme como o tronco de uma oliveira que não se curva — paciente, confiando em Alá e assumindo a responsabilidade na minha ausência com toda a sua força e fé.

Peço-lhes que estejam ao lado deles, que sejam seu apoio diante de Alá Todo-Poderoso.

Se eu morrer, morrerei firme em meus princípios. Testifico diante de Alá que estou satisfeito com Seu decreto, certo de encontrá-Lo e seguro de que o que está com Alá é melhor e eterno.

Ó Alá, aceite-me entre os mártires, perdoe meus pecados passados e futuros e faça do meu sangue uma luz que ilumine o caminho de liberdade para o meu povo e minha família.

Perdoem-me se falhei e orem por mim com misericórdia, pois cumpri minha promessa e nunca a mudei ou a traí.

Não se esqueçam de Gaza… E não se esqueçam de mim em suas sinceras orações por perdão e aceitação.”

Anas Jamal Al-Sharif
06/04/2025