Mostrando postagens com marcador autismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador autismo. Mostrar todas as postagens

Mãe desabafa contra Marcos Mion que romantiza o autismo do filho

 

A romantização de uma situação como essa só reforça a idealização equivocada da mãe “especial e perfeita” que mesmo exausta e negligenciada capengando continua fazendo muito além de suas condições físicas e mentais.
O filho dela não precisava dessa rotina brutal todos os dias que a prejudica enormemente. Essa mãe e mulher é uma cidadã que precisa de descanso e fazer outras coisas alem de pedalar horas por dia. Essa rotina de fazer exclusivamente o que o filho quer e prejudicial ao rapaz e a ela.
Quem em sua vida real tem seus desejos atendidos 7 vezes por semana? Infelizmente a falta de informação, acesso a intervenções, recursos causam um enorme impacto nas vidas de milhões de famílias como essa. Alem disso, a romantização e superproteção fazem com que essa mãe siga essa rotina com a ilusão de que está efetivamente ajudando seu filho. Essa família precisa de ajuda como tantas outras.
Lendo os comentários do post é assustador ver as mensagens dizendo o quanto é lindo e inspirador.
Romantizar a rotina biônica, sofrida de maratonista desta mãe e outras é desumano, não é legal e nem lindo. Posturas que glorificam o sofrimento humano “em nome do amor” são sinais da ignorância, falta de conhecimento do limite do desespero humano. São provas claras do quanto uma mãe precisa provar para ser heroína e ter o título de “ótima mãe amorosa”.
Lembrem das bolhas nos pés, dores físicas e psicológicas que aprisionam essa mãe que tristemente não vê outra saída que ajude realmente seu filho a ter a intervenção que precisa.
Se ela faz esse esforço surreal é por que não tem acesso a TO, fono, atividades reabilitantes que o filho tanto precisa. Vangloriar o sofrimento humano é desumano. Simples assim !

 Professor Lucelmo Lacerda em seu Facebook







Coisas que não se deve falar para um autista

 




“ Que ser humano se consultaria com autista? ” : jovem que sonha virar médica sofre ataques




Hellen Alves

A escolha de uma profissão e o período de preparação para os vestibulares já é normalmente uma época tensa para os estudantes. Para Layne Bregantini, 18 anos, que sonha em ser médica, essa etapa se tornou um momento de sofrimento devido ao ataque que recebe nas redes sociais por ser autista.

Layne está em seu 2º ano de cursinho pré-vestibular com bolsa de 100%. Ao compartilhar a conquista com seus seguidores no Instagram e agradecer à instituição de ensino pela oportunidade, ela recebeu o seguinte comentário: “Entrei no seu perfil e vi que quer fazer Medicina? Você acha mesmo que qualquer ser humano com consciência iria se consultar com uma autista?”.

Publicação feita por Layne para denunciar a situação 
 Foto: Reprodução/Instagram


Em nova publicação, ela afirmou não entender o porquê desses ataques contra autistas. “Confesso que ler me dói e me faz pensar que mesmo antes de entrar em uma faculdade já estou recebendo esses tipo de comentários, penso se terei estrutura para aguentar o que tem por vir, quero acreditar que sim, não vou desistir”, afirmou.

Layne disse ao DCM que sua primeira reação ao ver o comentário foi tirar um print para mostrar para sua mãe. “Estava tão nervosa que bloqueei e excluí a mensagem”, completou. Ela ainda contou que teve apoio de advogados e amigos para caso optasse por um processo, mas não se sentiu pronta para tomar essa atitude.

O advogado Leandro Mathias Novaes, presidente da Comissão do Deficiente Físico da OAB Cotia/SP, explicou que a jovem poderia ter processado o autor do comentário porque “há clara discriminação contra ela, o que caracteriza crime contra pessoa com deficiência”.

“ O autismo ”, um vídeo que mostra o quão especial é uma criança autista


Resultado de imagem para O autismo”, um vídeo que mostra o quão especial é uma criança autista Por Sábias Palavras


O autismo é uma perturbação global do desenvolvimento que afeta milhões de crianças por todo o Mundo e que se caracteriza por dificuldades na comunicação e interação social. Ainda assim, mesmo tendo aumentado o número de casos, provavelmente devido a uma maior consciencialização e melhores meios e critérios de diagnóstico, este transtorno ainda é “visto de lado” por muitas pessoas que, simplesmente, não o entendem.

Um vídeo partilhado pela página do Facebook Angel Black tem corrido o Mundo ao passar uma mensagem absolutamente fantástica relativamente ao autismo. 

Nele podemos perceber o quão especial uma criança autista é, mesmo quando apenas os próprios pais o conseguem ver e perceber, tentando por isso protegê-la da maldade que existe em quem teima em não aceitar o que é “diferente”. 

O vídeo acabou mesmo por viralizar com mais de 243 mil gostos e 800 mil partilhas, e milhares de comentários de pessoas que se identificaram com o mesmo e quiseram partilhar as suas histórias.


“Quantas vezes nos perguntamos porque é que ele não pode ser “normal”, mas ele no “seu mundo” é muito feliz, e não é um mundo diferente. É apenas uma questão de nos colocarmos no seu lugar e criarmos empatia.”, pode ler-se na descrição do vídeo. 

Se ainda não viste o vídeo, podes vê-lo aqui, mas prepara um pacote de lenços ao teu lado ❤️ 









Kim Peek : o caso que inspirou a história de Rain Man




A vida de Kim Peek mostra que sabemos muito pouco sobre os nossos limites e potencialidades. A sua existência é uma prova de que a realidade é paradoxal: cada ser humano possui uma combinação de enormes limitações com grandes talentos. 

O fascinante caso de Kim Peek nos lembra que os seres humanos são maravilhosamente diferentes entre si, e que o bom e o mau, o melhor e o pior são conceitos relativos no mundo em que vivemos. 

O planeta inteiro soube disso através do famoso filme Rain Man, que retratou parte do seu talento e tragédia. 

Kim Peek, o verdadeiro Rain Man, inspirou o roteiro do filme e os tópicos centrais da história. No entanto, a sua vida real era muito diferente do que foi mostrado no longa. Essa produção foi um marco na história do cinema, mas também na existência do personagem que o inspirou.

Talvez a história de Kim Peek seja mais fascinante do que a de Rain Man. Estima-se que mais de dois milhões de pessoas o tenham procurado para interagir com ele.

Vários documentários também foram feitos sobre o seu caso, e até a NASA queria saber em detalhes quem era esse homem doce que inspirara um dos melhores filmes do século XX.
“ Talvez eu seja a estrela, mas você, Kim, é o céu ". 
– Dustin Hoffman –

Kim Peek : um “ retardado mental ” ? 

O diagnóstico que Kim Peek recebeu quando nasceu, em 1951, foi de retardo mental. Ele veio ao mundo com uma deficiência e, por isso, os médicos aconselharam que fosse internado em um centro especializado.

A sua família não concordou com o conselho. Eles queriam Kim com eles e assim o mantiveram. Kim Peek tinha macrocefalia e isso significava que ele não iria completar o seu desenvolvimento físico e mental.

O seu cérebro era excessivamente grande e desprovido de corpo caloso, uma área que conecta os dois hemisférios. Portanto, o prognóstico para a sua vida era desfavorável.

No entanto, os pais de Kim perceberam que o seu filho era especial de várias maneiras. Com apenas um ano e meio de idade, ele já era capaz de memorizar cada um dos livros que liam para ele. Era uma habilidade incrível que eles não sabiam como gerenciar.

O maravilhoso cérebro de Kim Peek

Os pais de Kim Peek notaram que o garoto decorava os livros inteiros. Eles só precisavam ler uma vez para que esse fenômeno ocorresse. Quando ele mesmo lia um livro, o deixava de lado e nunca mais o consultava. Ele não precisava mais disso: havia memorizado tudo.

Com apenas três anos, ele aprendeu a consultar o dicionário. Lia os significados e os decorava. Dizem que, no total, ele memorizou a quantidade impressionante de 9.000 livros.

Ele era capaz de ler uma página com o olho direito e a outra com o olho esquerdo. Ele também fazia isso em um ritmo muito rápido: completava duas páginas em apenas 10 segundos. 

Além disso, Kim era capaz de executar operações matemáticas complexas em tempo recorde. Ele pegava a lista telefônica e somava os números de uma coluna em segundos, apenas para o seu próprio entretenimento.

Por isso, quando ele cresceu, conseguiu fazer a contabilidade total de uma empresa sem a ajuda de uma calculadora ou papel.

Uma bela vida 

Ao contrário do Rain Man do filme, Kim era uma pessoa afetuosa. Ele apreciava o contato social e respondia com compreensão e carinho a todos que se dirigiam a ele.

Embora a sua memória fosse superdotada, ele não conseguia tirar conclusões de suas leituras ou aplicar o seu conhecimento matemático a outras atividades que não o cálculo.

No entanto, ele também tinha vários problemas motores. Ele andou após os 4 anos de idade e atingiu a idade adulta sem conseguir abotoar a camisa ou amarrar os sapatos.

Barry Morrow, roteirista de Rain Man, o conheceu por acaso em um evento sobre pessoas com limitações e potencialidades especiais. Morrow já havia feito um filme sobre esse assunto, mas ficou surpreso ao conhecer Kim.

Isso o levou a escrever o roteiro de Rain Man. Dustin Hoffman, que interpretou o personagem, também conheceu Kim e expressou a sua admiração em várias ocasiões. Por isso, ele lhe agradeceu publicamente por sua contribuição quando ganhou o Oscar pela sua atuação neste filme.

Kim Peek também foi atingido pela fama. O seu pai dizia que isso exerceu uma influência positiva em sua vida, uma vez que lhe permitiu ter contato com os outros como nunca antes. 

Este homem maravilhoso, que veio ao mundo para nos ensinar muito sobre os paradoxos humanos, morreu de uma parada cardiorrespiratória em 2009, aos 58 anos.






Mãe agradece publicamente a entregador de compras pela forma como tratou o seu filho autista




O autismo é um transtorno bastante complexo, já que não existe uma causa específica – a não ser anomalias na estrutura ou na função do cérebro. Contudo, geralmente apenas é diagnosticado entre os 2 e os 6 anos, pois nos primeiros meses as alterações comportamentais típicas do autismo podem não ser perceptíveis.

Quando em crianças, os doentes portadores deste transtorno tendem a ser tratados de forma diferente. E é por isso mesmo que Lauren Browne, mãe de Tommy, um menino autista de três anos, decidiu publicar um agradecimento especial a um funcionário de um supermercado que foi entregar as suas compras a casa, precisamente por este fazer o contrário.

Ao chegar a casa de Lauren, o funcionário começou a falar para Tommy, mas como este não respondia, Lauren explicou que o pequeno tinha autismo. Contudo, ao contrário das outras pessoas, o homem continuou a tratar o menino como uma criança normal, dando-lhe pequenos itens para ele carregar e no final, pediu-lhe para assinar a entrega e ajudou-o a clicar no botão “concluído”.

A sua atitude tocou de tal forma Lauren que esta não pode deixar de demonstrar o seu agradecimento publicamente numa mensagem emocionante que partilhou na sua página do Facebook:



“Eu tive as minhas compras entregues esta manhã pela loja de Andover, Hampshire. O senhor que entregou as minhas compras disse “bom dia” e uma vez que ele me tinha aconselhado sobre substituições, começou a conversar com o meu filho de 3 anos que estava atrás de mim na porta. Depois de alguns instantes, o motorista do supermercado disse-lhe: “Não estás pronto para conversar hoje, pequenito?” Eu então interrompi a conversa unilateral para explicar que o meu filho tem autismo. Devido ao seu autismo ele não é verbal, por isso não foi capaz de manter uma conversa que qualquer poderia ter com a maioria dos meninos de 3 anos de idade. A resposta usual para isso seria um aceno de cabeça e talvez um “deus o abençoe”. No entanto, este senhor maravilhoso começou a entregar itens leves para o meu filho que alegremente os levou e seguiu-me para colocá-los ao lado do resto das compras. Assim que tínhamos todas as nossas compras lá dentro, eu assinei as compras e o motorista de entrega ajoelhou-se e pediu ao meu filho para assinar as nossas compras também. Ele ajoelhou-se enquanto o meu filho alegremente desenhou no bloco elétrico, e em seguida, ajudou-o a clicar no botão “terminado”. Eu só queria dar a esse adorável homem algum reconhecimento, em vez de ignorá-lo ou ser desajeitado com a notícia que acabara de receber, ele encontrou uma maneira alternativa de se comunicar com ele e isso realmente significa o mundo para mim. Tenho a certeza de que outros pais com filhos que têm necessidades adicionais vão realmente apreciar isso também. Infelizmente eu não percebi o nome dele, mas o Sr. Delivery Driver, se ver isto, agradecemos muito pela sua gentileza. Com amor de Tommy e da sua mãe.”

Um pequeno gesto que fez toda a diferença não só para esta mãe, como para o pequeno Tommy!


Postado em Sábias Palavras




Cinema é tudo de bom ! 19 filmes sobre Autismo






Os 19 mais lindos filmes sobre o Autismo



Vanelli Doratioto 


As relações que diariamente estabelecemos e vivemos nos convidam a pensar o outro e nós mesmos, especialmente quando o incomum nos toca. A seguir segue uma lista de 19 filmes que falam lindamente sobre personagens, reais ou não, diagnosticados com autismo. Discutindo preconceitos, aprendizados e ensinamentos, as histórias a seguir inspiram o respeito e a compreensão, pontuando de forma delicada como pessoas autistas vivem e enxergam o mundo. Alguns filmes estão disponíveis na Netflix e outros na internet.


1 – Rain Man (1988)


Charlie Babbitt (Tom Cruise) espera receber uma grande herança após a morte de seu pai, mas Raymond (Dustin Hoffman), seu irmão mais velho, internado em uma instituição médica, alguém cuja existência Charlie ignorava até então, é quem recebe toda a fortuna. Raymond é um autista com habilidades mentais seriamente limitadas em algumas áreas, mas com capacidade de gênio em outras. Quando Charlie rapta Raymond, uma longa e maluca viagem atravessando o país, rumo a Los Angeles, ensina aos dois lições sobre a vida. O personagem de Dustin Hoffman foi inspirado em Kim Peek, um americano notável, diagnosticado com Síndrome de Savant.

2 – O enigma das cartas (1993)


Quando o marido de Ruth Matthews (Kathleen Turner) morre, a caçula do casal, Sally (Asha Menina), reage à morte do pai de maneira muito estranha, pois ao voltar para sua casa não profere uma só palavra. Quando o comportamento de Sally piora, Ruth se vê obrigada a deixar que Jacob Beerlander (Tommy Lee Jones), um especialista em crianças autistas, examine sua filha. Jacob tenta tirar Sally da sua desordem mental por métodos tradicionais, mas Ruth tenta de outra maneira, ao reproduzir em grande escala um castelo de cartas que sua filha tinha construído. Por mais estranho que seja, Ruth crê que só assim terá Sally de volta.