Por Dentro ... em Rosa
Não basta a boa intenção é preciso aplicá-la bem
A vida tem um jeito curioso de ensinar . . .
Ela vai… e abaixa o nosso tom.
No começo, parece que tudo precisa ser grande.
Grandes planos. Grandes vitórias. Grandes respostas. Uma corrida sem fim pra provar, pra ter, pra chegar.
Mas, com o tempo, a ficha cai.
E o que parecia urgente, não é. O que parecia essencial, não faz tanta falta assim.
A vida vai… e humilha.
Não com dor, mas com lucidez.
E, de repente, o que antes parecia pouco… vira tudo.
O prazer de uma cama arrumada.
O alívio de uma conversa leve.
O cheiro do café no meio da tarde.
Uma caminhada sem pressa, só pra ver o céu mudar de cor.
O luxo vira silêncio.
O prêmio vira tempo.
O sucesso vira paz.
O que antes parecia pequeno… agora sustenta.
Um bom sono.
Uma boa alimentação.
Tempo sozinho, sem barulho.
Tempo junto, sem distração.
Parece que, aos poucos, a simplicidade toma conta. E, quando toma, não larga mais.
Por isso, vale perguntar:
O que tem sido chamado de “vida”?
O que ainda se busca, como se ali estivesse a resposta… quando, na verdade, a resposta tá na pausa que ficou pelo caminho?
Quem disse que a vida precisa ser enorme pra ser boa?
Talvez ela só precise ser real.
Corpo presente.
Mente quieta.
Coração leve.
Não é desistir dos sonhos grandes.
Mas é não esquecer que eles não valem nada se custarem as coisas simples.
Porque, no fim, é isso que sobra:
O riso bobo.
O cheiro do pão quentinho.
A mão que segura a sua.
O pôr do sol visto sem pressa.
E talvez… talvez isso nunca tenha sido pouco.
Talvez isso sempre tenha sido tudo.
Por Mente Grata
Um suplemento alimentar me pôs na fila do transplante de fígado
Ele passou por vários exames de sangue e, cerca de três semanas depois que apareceu doente, os médicos lhe deram a má notícia - ele precisava de um transplante de fígado de emergência.
Foto: Jim McCants / BBC News Brasil


As big techs e a notável dissociação entre realidade e percepção
