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Oração


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O primeiro telefone sem fio foi criado por Deus. Ele o chamou de ORAÇÃO. 

A oração nunca perde o sinal e você nunca tem que carregá-la. Use-a em qualquer lugar!

A oração não acontece simplesmente quando nos ajoelhamos ou colocamos nossas mãos juntas e nos concentramos e esperamos pelas coisas de Deus.

 Pensar positivo e desejar o bem para os outros. É uma oração.

 Quando você abraça um amigo. É uma oração.

 Quando você cozinha algo para alimentar a família e os amigos. Isso é uma oração.

Quando damos Bom dia, Boa tarde e Boa noite. Isso é uma oração.

 Quando dizemos aos nossos entes próximos e queridos, 'manuseie com cuidado' ou 'cuide-se'. Isso é uma oração.

 Quando você está ajudando alguém em necessidade, dando seu tempo e energia. Você está orando.

 Quando você perdoa alguém de coração Isso é oração.

 A oração é :

Uma vibração.

Um sentimento.

Um pensamento. 

A oração é a voz do amor, da amizade, dos relacionamentos genuínos.

A oração é uma expressão do seu ser silencioso.

Sigamos em oração.

( Autor Desconhecido )



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Que eu continue a acreditar no outro mesmo sabendo de alguns valores tão esquisitos que permeiam o mundo;

Que eu continue otimista, mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre;

Que eu continue com a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida;

Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos(as), mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles(as) vão indo embora de nossas vidas;

Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda;

Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que os desafios são inúmeros ao longo do caminho;

Que eu exteriorize a vontade de amar, entendendo que amar não é sentimento de posse, é sentimento de doação;

Que eu sustente a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo, escurecem meus olhos;

Que eu retroalimente minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria;

Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico possuo;

Que eu pratique sempre mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses;

Que eu não perca o meu forte abraço, e o distribua sempre;

Que eu perpetue a beleza e o brilho de ver, mesmo sabendo que as lágrimas também brotam dos meus olhos;

Que eu manifeste o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia;

Que eu acalente a vontade de ser grande, mesmo sabendo que minha parcela de contribuição no mundo é pequena;

E, acima de tudo...

Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte desta maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! 

E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!

( Chico Xavier )












Deus sempre diz sim !




Os hindus dizem que “Deus sempre diz sim” porque não deseja 
que nos tornemos mentirosos.

Então se eu acredito que não sou digna e nem 
merecedora de ter uma vida confortável: 
Deus diz sim!

Então se eu acredito que não mereço ter um relacionamento afetivo maravilhoso, é exatamente isso que estamos pensando quando um 
homem ou uma mulher que acreditamos ser o máximo e nos dizemos: 
Não é muita areia pro meu caminhãozinho? 
Deus diz sim!

Então se acreditamos que nossa família é um problema,
Deus diz sim!

Então se achamos que nosso trabalho é cansativo e não nos 
remunera como merecíamos ser remunerado,
Deus diz sim!

Então se acreditamos que um dia de chuva é um péssimo dia, 
Deus diz sim!

Então se acreditamos que as segundas feiras são péssimas,
Deus diz sim!

Então se acreditamos que a vida é feita de sacrifício,
Deus diz sim!

Então se acreditamos que nossos filhos só nos trazem problemas, 
Deus diz sim!

Então se acreditamos que não temos sorte e que tudo de 
ruim acontece conosco, 
Deus diz sim!

Então se acreditamos que somos vitimas do mundo, 
uns pobres coitados manipulados, 
Deus diz sim!

Mas Deus também diz sim
quando acreditamos somos dignos e merecedores do melhor.

Deus diz sim, 
quando achamos que somos o máximo.

Deus diz sim, 
quando achamos que temos filhos maravilhosos.

Deus diz sim, 
quando acreditamos em nossa cura.

Deus diz sim, 
quando achamos que teremos uma vida alegre e cheia de prazeres.

Deus diz sim, 
quando resolvemos ter a vida que sempre sonhamos.

Deus diz sim, 
quando acreditamos que merecemos mais do que relacionamentos superficiais, merecemos cumplicidade, companheirismo e amor.

Deus diz sim, 
quando acreditamos na vida e em todo o seu processo.

Deus diz sim, 
quando acreditamos que todos os dias são bons.

Deus diz sim, 
quando acreditamos em uma vida cheia de gratas surpresas, 
e transbordando de gratidão.

Deus diz sim, 
quando acreditamos que merecemos ser amados na mesma 
proporção que amamos.

Deus está sempre nos dizendo sim. 
Seja o que for que venhamos a acreditar. 

Para o que Deus está dizendo sim hoje em sua vida?


Postado no Sábias Palavras


Zelota - A vida e a época de Jesus de Nazaré









O sentido da oração




Morel Felipe Wilkon

Você sabe qual é o verdadeiro sentido da oração? Um dos erros que mais percebo é que muitas pessoas pensam que não há relação alguma entre Deus e prosperidade. Minha visão de Deus, na infância, também era mais ou menos assim. Uma associação de virtude com pobreza.

A energia no Universo é infinita, e essa mesma energia está em você, em mim, em cada um de nós. Nós, como filhos de Deus, temos o poder de manipular essa energia a nosso favor. Não há nada mais forte e poderoso na Terra do que o espírito imortal.

A natureza obedece cegamente às Leis que a regem. Sempre. Sem escolha. Nós, pelo nosso livre-arbítrio, podemos escolher, crear, nos desenvolvermos em todos os sentidos.

É uma pena que apenas uma pequena parcela da humanidade esteja apta a perceber que tudo no Universo é energia, e que temos poder sobre essa energia. Com Vontade determinada, temos o poder de mudar a nós mesmos e ao ambiente em que vivemos. Talvez a maior preocupação das pessoas em geral seja com os bens materiais, com o dinheiro. Como a maioria das pessoas perdeu a confiança em si mesma, não é coisa muito fácil modificar sua situação econômica.

No entanto, a Vida está cheia de exemplos de pessoas que superaram as próprias dificuldades materiais graças à mudança no padrão de pensamentos.

Para tudo na vida as Leis de Deus são o guia seguro. Observe uma por uma das pessoas que superaram situações de pobreza material e verá que elas transformaram pensamentos vitoriosos em ação. Muita ação. Estamos neste planeta para agir. Orar e se queixar da sorte não resolve nada. A oração e os pensamentos construtivos devem ser acompanhados de ação, disciplina, persistência e determinação.

Isso tanto vale para a reforma íntima quanto para as questões materiais. O Universo é energia abundante, a Natureza é pródiga e abundante. Tudo o que precisamos já existe, inclusive os bens materiais que almejamos. A parte mais difícil já foi feita, que é a invenção das coisas que nos facilitam a vida. Todo o conforto, todos os recursos tecnológicos que conhecemos estão à nossa disposição há pouco tempo.

Você não precisa ser um gênio e criar aparelhos para a sua comodidade. Eles já existem. A Natureza entrou com os recursos, o homem participou com a invenção. A você compete apenas adquiri-los a custo do seu trabalho.

Recebe quem está aberto para receber. Isso vale para a paz, para o amor, para os ensinamentos, para os recursos materiais. O planeta nos oferta tudo de que precisamos em nosso estágio evolutivo. Com as mãos fechadas você não receberá nada. É preciso estar receptivo, é preciso estar com as mãos em concha, disposto a receber.

Esse é o sentido da oração, da comunhão com Deus. Deus sabe do que precisamos. Quando oramos, não estamos informando Ele sobre nossos planos. Ele sabe disso tudo. Quando oramos estamos nos predispondo a receber, estamos entrando num estado de receptividade, de passividade, de aceitação. Quando oramos criamos em nós mesmos as condições necessárias para atrair o que pedimos.

Se prosperidade não estivesse nos planos de Deus, a Natureza não seria tão abundante. Não há nada de mal nas conquistas materiais. O mal não está em possuir bens, mas em ser possuído por eles.


Postado no site Espírito Imortal





Jesus de Nazaré : pacifista moderado ou revolucionário fervoroso ?


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Jesus expulsando os vendilhões (cambistas), episódio conhecido também como limpeza do Templo



Introdução da premiada obra Zelota: A Vida e a Época de Jesus de Nazaré, escrito pelo iraniano-americano Reza Aslan, procura recuperar os feitos políticos e religiosos do Jesus histórico na Palestina de 2.000 anos atrás. Aslan questiona a imagem de Jesus como um mestre espiritual pacífico, promovida pela Igreja, revelando seu lado militante radical.

É um milagre que saibamos alguma coisa sobre o homem chamado Jesus de Nazaré


O pregador itinerante, vagando de cidade em cidade clamando sobre o fim do mundo e sendo seguido por um bando de maltrapilhos, era uma visão comum no tempo de Jesus – tão comum, de fato, que havia se tornado uma espécie de caricatura entre a elite romana. 

Em uma passagem burlesca sobre uma dessas figuras, o filósofo grego Celso imagina um homem santo judeu perambulando pelos campos da Galileia, gritando para ninguém em particular: “Eu sou Deus, ou o servo de Deus, ou um espírito divino. Mas eu estou chegando, pois o mundo já está em vias de destruição. E em breve tu me verás chegando com o poder dos céus.”


O século I foi uma era de expectativa apocalíptica entre os judeus da Palestina, a designação romana para a vasta extensão de terra que abrange os atuais Estados de Israel/Palestina, bem como grande parte da Jordânia, Síria e Líbano. 

Inúmeros profetas, pregadores e messias caminhavam pela Terra Santa proclamando mensagens do iminente julgamento de Deus. Conhecemos pelo nome muitos desses chamados “falsos messias”. Alguns são até mesmo mencionados no Novo Testamento. O profeta Teudas, segundo o Livro de Atos, tinha quatrocentos discípulos antes de Roma o capturar e lhe cortar a cabeça. Uma figura carismática e misteriosa conhecida apenas como “o Egípcio” levantou um exército de seguidores no deserto, e quase todos foram massacrados pelas tropas romanas. 

Em IV a.C., ano em que a maioria dos estudiosos acredita que Jesus de Nazaré nasceu, um pobre pastor chamado Atronges colocou um diadema na cabeça e coroou-se “rei dos judeus”; ele e seus seguidores foram brutalmente mortos por uma legião de soldados. Outro aspirante messiânico, chamado simplesmente de “o Samaritano”, foi crucificado por Pôncio Pilatos, embora não tivesse levantado nenhum exército e de maneira alguma tivesse desafiado Roma – uma indicação de que as autoridades, sentindo a febre apocalíptica no ar, tinham se tornado extremamente sensíveis a qualquer sinal de sedição. 

Houve Ezequias, chefe dos bandidos, Simão da Pereia, Judas, o Galileu, seu neto Menahem, Simão, filho de Giora, e Simão, filho de Kochba – todos postulantes de ambições messiânicas e todos executados por Roma por isso. 

Acrescente-se a essa lista a seita dos essênios, da qual alguns membros viveram em reclusão no alto do planalto seco de Qumran, na costa noroeste do mar Morto; o partido revolucionário judeu do século I, conhecido como partido zelota, ou zelote*, que ajudou a lançar uma guerra sangrenta contra Roma; e os temíveis bandidos-assassinos a quem os romanos apelidaram de sicários (“homens dos punhais”), e a imagem que emerge da Palestina no século I é a de uma era imersa em energia messiânica.

É difícil enquadrar Jesus de Nazaré em qualquer um dos movimentos político-religiosos conhecidos de seu tempo. Ele era um homem de contradições profundas, um dia pregando uma mensagem de exclusão racial (“Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel”, Mateus 15:24), no outro, de benevolente universalismo (“Ide e fazei discípulos de todas as nações”, Mateus 28:19); às vezes clamando por paz incondicional (“Bem - aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”, Mateus 5:9), às vezes promovendo violência e conflitos (“Se tu não tens uma espada, vai vender teu manto e compra uma”, Lucas 22:36).


O problema de situar o Jesus histórico é que, fora do Novo Testamento, não há quase nenhum vestígio do homem que iria alterar de modo permanente o curso da história humana. 

A referência não bíblica mais antiga e mais confiável de Jesus é do historiador judeu Flávio Josefo, do século I (morto em 100 d.C.). Em uma breve passagem na sua obra Antiguidades, Josefo escreve sobre um diabólico sumo sacerdote judeu chamado Ananus que, após a morte do governador romano Festo, condenou ilegalmente um certo “Tiago, irmão de Jesus, o que eles chamam de messias” a apedrejamento por transgressão da lei. A passagem continua relatando o que aconteceu com Ananus após o novo governador, Albino, finalmente chegar a Jerusalém.


Fugaz e indiferente como esta alusão pode ser (a frase “o que eles chamam de messias” é claramente destinada a expressar escárnio), ela, no entanto, contém um enorme significado para todos aqueles que procuram qualquer sinal do Jesus histórico. 

Em uma sociedade sem sobrenomes, um nome comum como Tiago exigia um apelativo específico – lugar de nascimento ou o nome do pai – para distingui-lo de todos os outros homens chamados Tiago perambulando pela Palestina (daí Jesus de Nazaré). Nesse caso, o apelativo de Tiago foi fornecido pela sua ligação fraternal com alguém que Josefo assume ser familiar à sua audiência. A passagem prova não apenas que “Jesus, o que eles chamam de messias” provavelmente existiu, mas que pelo ano de 94 d.C., quando a obra Antiguidades foi escrita, era amplamente reconhecido como o fundador de um movimento novo e duradouro.


É esse movimento, não o seu fundador, que recebe a atenção de historiadores do século II, como Tácito (morto em 118) e Plínio, o Jovem (morto em 113), que mencionam Jesus de Nazaré mas revelam pouco sobre ele além de sua prisão e execução – uma importante nota histórica, como veremos, mas que lança pouca luz sobre os detalhes da vida de Jesus. Somos, portanto, restritos às informações que possam ser obtidas a partir do Novo Testamento.

O primeiro testemunho escrito que temos sobre Jesus de Nazaré vem das epístolas de Paulo, um dos primeiros seguidores de Jesus, que morreu por volta de 66 d.C. (a primeira epístola de Paulo, 1 Tessalônicos, pode ser datada entre 48 e 50 d.C., cerca de duas décadas depois da morte de Jesus).

O problema com Paulo, no entanto, é que ele exibe uma extraordinária falta de interesse pelo Jesus histórico. Apenas três cenas da vida de Jesus são mencionadas em suas epístolas: a Última Ceia (1 Coríntios 11:23-26), a crucificação (1 Coríntios 2:2), e, mais importante para Paulo, a ressurreição, sem a qual, segundo ele, “a nossa pregação é vazia e sua fé é em vão” (1 Coríntios 15:14). Paulo pode ser uma excelente fonte para os interessados na formação inicial do cristianismo, mas é um guia pobre para se descobrir o Jesus histórico.


Isso nos deixa com os evangelhos, que apresentam seu próprio conjunto de problemas. 

Primeiro de tudo, é preciso reconhecer que, com a possível exceção do evangelho de Lucas, nenhum dos evangelhos que temos foi escrito pela pessoa que o nomeia. Isso é verdade para a maioria dos livros do Novo Testamento. 

Tais obras, chamadas pseudoepigráficas – obras atribuídas a um autor específico, mas não escritas por ele -, eram extremamente comuns no mundo antigo e não devem ser, de forma alguma, consideradas falsificações. Nomear um livro em homenagem a alguém era uma forma padrão de refletir as crenças daquela pessoa ou representar sua escola de pensamento. 

Independentemente disso, os evangelhos não são, nem foram, jamais pensados para ser uma documentação histórica da vida de Jesus. Eles não são relatos de testemunhas oculares das palavras e atos de Jesus. Eles são testemunhos de fé compostos por comunidades de fé e escritos muitos anos depois dos acontecimentos que descrevem.

Simplificando, os evangelhos nos dizem sobre Jesus, o Cristo, e não sobre Jesus, o homem.


A teoria mais aceita sobre a formação dos evangelhos, “A teoria das duas fontes”, sustenta que o testemunho de Marcos foi escrito algum tempo depois de 70 d.C., cerca de quatro décadas depois da morte de Jesus. Marcos tinha à disposição um conjunto de tradições orais e talvez um punhado de tradições escritas que haviam sido repassadas pelos primeiros seguidores de Jesus durante anos. 

Ao adicionar uma narrativa cronológica a este amontoado de tradições, Marcos criou um gênero literário totalmente novo chamado evangelho, palavra grega (evangelion) para “boa notícia”. 

Contudo, o evangelho de Marcos é, para muitos cristãos, curto e um tanto insatisfatório. Não há nenhuma narrativa da infância; Jesus simplesmente chega, um dia, às margens do rio Jordão para ser batizado por João Batista. Não há aparições da ressurreição. Jesus é crucificado. Seu corpo é colocado em um sepulcro. Poucos dias depois, o túmulo está vazio. Mesmo os primeiros cristãos ansiavam por mais informações em função da brusca narrativa de Marcos sobre a vida e o ministério de Jesus, por isso coube aos sucessores de Marcos – Mateus e Lucas – aperfeiçoar o texto original.


Duas décadas depois de Marcos, entre 90 e 100 d.C., os autores de Mateus e Lucas, trabalhando de forma independente um do outro e tomando o manuscrito de Marcos por modelo, atualizaram a história do evangelho, adicionando suas próprias e exclusivas tradições, incluindo duas narrativas da infância diferentes e conflitantes e uma série de histórias de ressurreição elaboradas para satisfazer seus leitores cristãos. 

Mateus e Lucas também se basearam no que deve ter sido uma coleção antiga e bastante difundida de ditos de Jesus que os estudiosos têm denominado Q (do alemão Quelle, ou “fonte”). Embora já não tenhamos nenhuma cópia física desse documento, podemos inferir seu conteúdo compilando versos que Mateus e Lucas têm em comum, mas que não aparecem em Marcos.


Juntos, esses três evangelhos, Marcos, Mateus e Lucas, tornaram-se conhecidos como os sinópticos (grego para “vistos juntos”), porque eles mais ou menos apresentam uma narrativa e uma cronologia iguais sobre a vida e o ministério de Jesus, que é muito em desacordo com o quarto evangelho, o de João, que foi provavelmente escrito logo após o fim do século I, entre 100 e 120 d.C.

Estes são, assim, os evangelhos canônicos. Mas eles não são os únicos evangelhos. Temos hoje acesso a uma biblioteca inteira de escrituras não canônicas, escritas principalmente nos séculos II e III, que fornecem uma perspectiva muito diferente sobre a vida de Jesus de Nazaré.

Estas incluem o evangelho de Tomé, o evangelho de Filipe, o Livro Secreto de João, o evangelho de Maria Madalena e uma série de outros chamados “evangelhos gnósticos”, descobertos no alto Egito, perto da cidade de Nag Hammadi, em 945.

Embora eles tenham sido deixados de fora do que se tornaria o Novo Testamento, esses livros são importantes na medida em que demonstram a dramática divergência de opinião que existia sobre quem era Jesus e o que Jesus significava, mesmo entre aqueles que andaram com ele, que compartilharam seu pão e comeram com ele, que ouviram suas palavras e oraram com ele.


No final, há apenas dois fatos históricos efetivos sobre Jesus de Nazaré nos quais podemos realmente confiar: o primeiro é que Jesus foi um judeu que liderou um movimento popular judaico na Palestina no início do século I d.C.; o segundo é que Roma o crucificou por isso.

Por si sós, esses dois fatos não podem fornecer um retrato completo da vida de um homem que viveu há 2 mil anos. Mas quando combinados com tudo o que sabemos sobre a época tumultuada em que Jesus viveu – e graças aos romanos sabemos bastante -, esses dois fatos ajudam a pintar um retrato de Jesus de Nazaré que pode ter mais precisão histórica do que o pintado pelos evangelhos. 

Na verdade, o Jesus que emerge desse exercício histórico – um revolucionário fervoroso arrebatado, como todos os judeus da época o foram, pela agitação política e religiosa da Palestina do século I – tem pouca semelhança com a imagem do manso pastor cultivado pela comunidade cristã primitiva.


Considere o seguinte: a crucificação era uma punição que Roma reservava quase exclusivamente para o crime de sedição. A placa que os romanos colocaram acima da cabeça de Jesus enquanto ele se contorcia de dor – “Rei dos Judeus” – era chamada de titulus, e, apesar da percepção comum, não era para ser sarcástica. 

Todo criminoso que era pendurado em uma cruz recebia uma placa declarando o crime específico pelo qual estava sendo executado. O crime de Jesus, aos olhos de Roma, foi o de buscar o poder político de um rei (ou seja, traição), o mesmo crime pelo qual foram mortos quase todos os outros aspirantes messiânicos da época. 

E Jesus também não morreu sozinho. Os evangelhos afirmam que em ambos os lados de Jesus estavam pendurados homens que, em grego, eram chamados lestai, uma palavra muitas vezes traduzida como “ladrões”, mas que, na verdade, significa “bandidos” e era a designação romana mais comum para um insurreto ou rebelde.


Três rebeldes em uma colina coberta de cruzes, cada cruz com o corpo torturado e ensanguentado de um homem que ousou desafiar a vontade de Roma. Essa imagem por si só deveria lançar dúvidas sobre a interpretação dos evangelhos de Jesus como um homem de paz incondicional quase totalmente isolado das convulsões políticas de seu tempo.

A ideia de que o líder de um movimento messiânico popular pedindo a imposição do “Reino de Deus” – um termo que teria sido entendido, tanto por judeus quanto por gentios, como implicando revolta contra Roma – pudesse ter permanecido sem envolvimento com o fervor revolucionário que atingiu quase todos os judeus na Judeia é simplesmente ridícula.


Por que os escritores dos evangelhos iriam tão longe para amainar o caráter revolucionário da mensagem e do movimento de Jesus

Para responder a essa pergunta, devemos primeiro reconhecer que quase toda história dos evangelhos escrita sobre a vida e a missão de Jesus de Nazaré foi composta após a rebelião judaica contra Roma, em 66 d.C.

Naquele ano, um grupo de rebeldes judeus, estimulado por seu fervor por Deus, levou seus companheiros judeus à rebelião. Milagrosamente, os rebeldes conseguiram libertar a Terra Santa da ocupação romana. Durante quatro anos gloriosos, a cidade de Deus esteve de novo sob controle judaico. 

Então, em 70 d.C., os romanos voltaram. Depois de um breve cerco a Jerusalém, os soldados violaram as muralhas da cidade e desencadearam uma orgia de violência contra seus residentes. Eles massacraram todos em seu caminho, acumulando cadáveres sobre o Monte do Templo. Um rio de sangue corria pelas ruas de paralelepípedos. Quando o massacre foi completado, os soldados atearam fogo ao Templo de Deus. Os incêndios se espalharam para além do Monte do Templo, envolvendo os prados de Jerusalém, as terras cultivadas, as oliveiras. Tudo queimado. 

Tão completa foi a devastação praticada sobre a Cidade Santa que Josefo escreve que nada fora deixado que provasse que Jerusalém já tinha sido habitada. Dezenas de milhares de judeus foram massacrados. O resto foi levado acorrentado para fora da cidade.


O trauma espiritual enfrentado pelos judeus após esse evento catastrófico é difícil de imaginar. Exilados da terra a eles prometida por Deus, forçados a viver como párias entre os pagãos do Império Romano, os rabinos do século II gradual e deliberadamente divorciaram o judaísmo do nacionalismo messiânico radical que tinha iniciado a guerra malfadada com Roma. A Torá substituiu o Templo no centro da vida judaica, e surgiu o judaísmo rabínico.

Os cristãos também sentiram necessidade de se distanciarem do fervor revolucionário que levara ao saque de Jerusalém, não só porque isso permitia à Igreja primitiva afastar a ira de uma Roma profundamente vingativa, mas também porque, tendo a religião judaica se tornado pária, os romanos tinham se transformado no principal alvo de evangelismo da Igreja.

Assim começou o longo processo de transformar Jesus de um nacionalista judeu revolucionário em um líder espiritual pacífico, sem nenhum interesse em qualquer assunto terreno. Esse era um Jesus que os romanos podiam aceitar, e de fato aceitaram três séculos mais tarde, quando o imperador romano Flávio Teodósio (morto em 395) fez do movimento do pregador judeu itinerante a religião oficial do Estado, e nascia o que hoje reconhecemos como o cristianismo ortodoxo.


Este livro é uma tentativa de recuperar, tanto quanto possível, o Jesus da história, o Jesus antes do cristianismo: o revolucionário judeu politicamente consciente que, há 2 mil anos, atravessou o campo galileu reunindo seguidores para um movimento messiânico com o objetivo de estabelecer o Reino de Deus, mas cuja missão fracassou quando – depois de uma entrada provocadora em Jerusalém e um audacioso ataque ao Templo – ele foi preso e executado por Roma pelo crime de sedição.

É também sobre como, após Jesus ter fracassado em estabelecer o Reino de Deus na terra, seus seguidores reinterpretaram não só a missão e a identidade de Jesus, mas também a própria natureza e definição do messias judeu.


Há aqueles que consideram essa tentativa perda de tempo, acreditando que o Jesus da história está irremediavelmente perdido e é impossível de ser recuperado. Longe vão os dias de glória da “busca pelo Jesus histórico”, quando os estudiosos proclamavam confiantes que as ferramentas científicas modernas e a pesquisa histórica nos permitiriam descobrir a verdadeira identidade de Jesus. O verdadeiro Jesus já não importa, argumentam esses estudiosos. Devemos concentrar-nos no único Jesus que é acessível para nós: Jesus, o Cristo.

De fato, escrever uma biografia de Jesus de Nazaré não é como escrever uma biografia de Napoleão Bonaparte. 

A tarefa é um pouco parecida com a montagem de um quebra-cabeça enorme, com apenas algumas das peças na mão; não se tem escolha senão a de preencher o resto do quebra-cabeça baseado na melhor das hipóteses, na mais bem-informada suposição de como a imagem completa deveria ser.

O grande teólogo cristão Rudolf Bultmann gostava de dizer que a busca pelo Jesus histórico é, no fim das contas, uma busca interna. Os estudiosos tendem a ver o Jesus que eles querem ver. Muitas vezes eles veem a si próprios, seu próprio reflexo na imagem que construíram de Jesus.


Mesmo assim, essa melhor e mais bem-informada hipótese pode ser suficiente para, no mínimo, questionar nossas suposições mais básicas a respeito de Jesus de Nazaré

Se expusermos as reivindicações dos evangelhos ao calor de análise histórica, podemos limpar as escrituras de seus floreios literários e teológicos e forjar uma imagem muito mais precisa do Jesus histórico.

De fato, se nos comprometermos a colocar Jesus firmemente dentro do contexto social, religioso e político da época em que ele viveu – uma época marcada por uma persistente revolta contra Roma que iria transformar para sempre a fé e a prática do judaísmo -, então, de certa forma, sua biografia se escreve por si própria.


O Jesus que é revelado nesse processo pode não ser o Jesus que esperamos, e ele certamente não será o Jesus que os cristãos mais modernos reconheceriam. Mas, no final, ele é o único Jesus que podemos acessar por meios históricos.

Todo o resto é uma questão de fé.


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* Termo decorrente do grego Zelotes e cristalizado na maior parte das línguas neolatinas como zelota, ainda que seja comum a forma francesa zelote em português. Aqui, optamos por zelota, mais corrente e consolidado no ambiente religioso judaico- cristão e no mundo acadêmico. (N.T.)


Postado no site Outras Palavras em 18/12/2014


Um ser amoroso




O amor a tudo espera, a tudo cura e a tudo preenche.
Não precisas de tristeza, de palavras ou de sinais;
Não precisas colher a fruta antes de ela crescer,
tampouco, limitá-la a nunca florescer;
Não precisas montar circos e nem carregar
elefantes nas pontas dos dedos;

Não precisas mentir, fingir, amaldiçoar ou julgar...
Apenas sê amoroso e este simples estado
contagiará o mundo que te cerca, sem que nada
precises fazer para que isto aconteça.
Silenciosamente amoroso...

Para que assim te sintas,
procura nas profundezas das tuas águas azuis,
tuas estrelas marinhas;
No deserto da tua sede, o conhecimento da tua vontade.
Procura na transparência da bondade,
os bordados que o Criador te deixou;

No brilho da gentileza, a alegria em não machucar.
Procura nos vales da solidão,
a crueldade com que te excluis de ti mesmo;
Nas comportas da permissão,
a coragem para que sejas livre.

Procura no silêncio do amanhecer, a canção do Universo;
Na doçura dos teus sonhos,
a realidade para os teus planos.
Procura na realidade em que vives,
a força que vai contigo;

No aconchego da presença silenciosa de Deus,
a luz que te banha.
Não te demores em tantas confusões, em tantos enganos,
mas sim, permita-te ser amoroso
e desfrutarás do verdadeiro propósito
que a ti está reservado.


Rivalcir Liberato


Converse com sua alma



Bernardino Nilton Nascimento

Devemos sempre procurar ouvir nossa alma, o mais profundamente possível, pois, palavras vazias, mesmo de carinho, "ficam no ar".

Em cada afirmação, um estímulo recheado de sinceridade e de fé, porque temos a certeza absoluta de que cada um de nós estará melhorando a cada dia, nesta relação entre o você-comum e sua alma divina.

Todos os que buscam conhecer e conversar com sua alma, procuram subir e subirão, mesmo que seja em passos lentos. Nesta conversa, em algum momento perceberá que caminhamos como a Natureza, e não damos saltos, pois tudo que é criado, tudo que é planejado pela natureza, atinge a perfeição, porque é feito carinhosamente e sem ansiedade.

Não importa o tempo corroído, toda evolução poderá levar cem, duzentos, quinhentos, mil e até muito mais anos, a verdade é que o progresso está sendo realizado. A evolução humana é para chegar ao "Paraíso na Terra". Quando se conversa com a alma e lhe dá total atenção, nesse momento em que sua atenção se volta para os assuntos superiores da vida, sua evolução se inicia. Quando se desperta a fé, inicia-se o processo da evolução do ser humano e naturalmente o de transformar sua vida para melhor.

Você, como eu, estamos cansados de lutas inglórias; o anseio é de algo diferente e melhor. Os débitos contraídos pelas vidas passadas nos levaram a situações de desajustamento; resta-nos a grande certeza de uma vida de prosperidade e bem-aventurança, alcançada com nosso próprio esforço.

Enquanto existem milhares de pessoas que ainda não despertaram sua verdadeira fé, estão fora, por não ter sentido o valor de algo superior, luminoso em sua alma, não têm conhecimento da meditação, da oração e de conversar com alma. Rezar sem conversar com a alma é uma oração que fica ao sabor do vento, não oferece a verdadeira atenção, a compaixão e o amor. Existe algo superior que alimenta nossos corações, que vem oferecer a harmonia e o prazer da vida, viver com amor e para o amor.

Se descuidarmos da evolução espiritual, estaremos no caminho apático, sem oferecer a atenção aos lembretes amorosos, que batem na alma por meios de avisos disfarçados dos espíritos amigos.

Nessas conversas íntimas com nossas almas, vamos descobrir o que é bom e ruim para nós como para o próximo. Aquele que não quiser ouvir a sua própria alma, com certeza, vai perder um tempo precioso para ajudar na transformação de sua vida. Por isso, não podemos perder muito tempo com aqueles, pois sua teimosia no erro se verificará na própria dor.

Essa dor não passa de caminhos espinhosos deixados em vidas passadas. Essa rebeldia de não escutar sua alma lhe custará difíceis provas para o futuro, ou melhor dizendo, em reencarnações dolorosas.

Mediante esse processo espiritual, devemos deixar o endurecimento e passamos a refletir nas duras responsabilidades para perceber o caminho da "Luz Divina".

Quando estiver íntimo de sua alma, poderá analisar que Deus oferece a todos, indistintamente, meios de recuperação. Ele jamais condenaria seus filhos por transgredirem a sua lei. Realmente, cada um colherá na proporção do que houver semeado, entretanto, Deus é amor, justiça e bondade. Castigo "eterno" é inconcebível, e ele garante.

Então, tudo pode mudar de uma hora para outra, pois depende dessa conversa íntima com sua alma. Com certeza, ela vai fazer você mudar para melhor e naturalmente aperfeiçoar sua vida espiritual e material, dando-lhe, fé, força e sabedoria para mudar o que parecia impossível.

Dissipemos de nossas mentes os maus pensamentos, vamos ao encontro da nossa alma; uma suave voz baterá em nossos corações, é a liberdade, a justiça e o amor.

Muita gente que já meditou, na necessidade de progredir, iniciou seu diálogo com sua alma; com certeza, iniciou sua divina caminhada. Ela pode vir meio dolorosa, pois a vida nos presenteia com desilusões, muitas lutas, alguns desânimos, porém, é preciso vencer, e para isso temos que continuar firmes, e com essa firmeza, confie em você, confie em sua alma e confie acima de tudo em Deus e tudo vai mudar.

A construção do "Paraíso na Terra", por Deus, é dada como certa, tudo é questão de tempo. Qual será o seu papel neste Divino plano?


Postado no site Somos Todos Um



Nosso Brasil


Nosso Brasil

Maria Cristina Tanajura

Acordei no meio da noite e ao olhar pela janela do meu quarto a avenida lá embaixo, vi dois garis limpando as calçadas, que até não me pareciam sujas. Tudo era silêncio em torno e eles anonimamente trabalhavam. Fazendo algo que ninguém considera importante, mas vestindo as fardas das empresas que os contrataram e minha imaginação logo voou me lembrando de quantos naquele mesmo momento estavam tramando praticar assaltos, violentar pessoas, roubar. 

A diversidade é grande, neste nosso planeta-escola. Acho que a imagem daqueles humildes servidores públicos não vai sair mais da minha mente. Ninguém para cobrar nada deles ou para vigiá-los. Faziam, no silêncio, o que era preciso, cumprindo a obrigação.

Em todo o nosso imenso Brasil, quantos não são assim como aqueles? Quantos não trabalham pra sobreviver, cumprindo jornadas difíceis, em horários em que a maioria descansa? 

Tenho uma ternura muito grande pelos humildes, pois pouco têm de material, muito lutam e vão seguindo, acreditando num Deus que é Pai e que há de os ajudar a continuar vivendo da forma que der.

Somos um país de pessoas assim, fundamentalmente. Seres alegres, amorosos, abertos, solidários. E precisamos voltar a acreditar nesta imagem brasileira que anda muito distorcida e até desacreditada, por causa da má qualidade das pessoas que se arvoraram em líderes, políticos ou não, e que não têm a menor condição de o serem. Pavoneiam-se de grandes e se acham merecedores de riquezas - a qualquer custo. 

Esquecendo que o humilde pode ser ignorante por não ter tido acesso à educação escolar, mas pode em contrapartida dar exemplos de qualidades morais que eles, os poderosos, muitas vezes jamais procuraram aprender e praticar!

Precisamos salvar o nosso Brasil, amigos! Somos uma nação com formato de coração e com uma grande missão em meio às outras. 

Não podemos desistir de nós mesmos, acreditando e propagando que o brasileiro não é sério, é corrupto, é isto e aquilo, sempre depreciando e denegrindo a nosso imagem perante a sociedade.

Passamos por momentos tumultuados, por águas turbulentas, mas haveremos de alcançar a calmaria, se não desistirmos de continuar acreditando em nós mesmos, na bondade inata do ser humano, nos valores de nossa pátria querida.

Procuremos viver de forma mais disciplinada e se não pudermos modificar toda uma população, vamos experimentar ir nos transformando. Trocando o caminho mais fácil e muitas vezes turvo, desonesto, pelo caminho estreito, mas cheio de Luz e Paz de que nos falava o Mestre Jesus.

Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho! Estás sempre protegido pelas forças espirituais do Bem e aqui encarnam diariamente seres de muita evolução, buscando cumprir com louvor as suas missões. Se acreditarmos nisto, já estaremos ajudando o nosso país.

Cada nação tem sua personalidade, como o têm as pessoas, em sua grande diversidade. Nosso país precisa ser respeitado pelo grande valor que tem, como um verdadeiro Ser que busca trazer para o nosso planeta uma forma mais humana e cristã de viver.

Ser evoluído não é necessariamente ser rico, possuir muitos bens materiais. Mas é valorizar qualidades como compaixão, solidariedade, humanismo, alegria, simplicidade, humildade, respeito por si mesmo e pelo outro.

Se não nos respeitarmos, brasileiros, sucumbiremos nesta enxurrada de negatividade que está tentando nos abater. 

Seres trevosos gargalham diante do abatimento que demonstramos... Eles desaparecerão, serão afastados, se tivermos confiança de que podemos fazer uma diferença escolhendo sempre o melhor para o nosso povo. Pensando no social, e não egoisticamente apenas em nós mesmos.

Pra que ter dinheiro se perdermos a nossa alma, o amor-próprio, o respeito, a paz? 

Guardemos em nossa mente a imagem de um Brasil justo, respeitador dos direitos de todos, varonil - como os antigos o definiam. Levantemo-nos na hora precisa, especialmente através do voto, pra afirmar quem somos e o que valemos! 

Brasil, estou vibrando o melhor de meu coração para que seu futuro seja iluminado! 

Meu amigo, estou lhe pedindo que entre nesta corrente e vá passando a mensagem. Muita firmeza nesta hora e a certeza de que somos nós, os bons, os honestos, os honrados, que representamos esta pátria verde e amarela, onde se plantando, tudo dá... 

Vamos, então, trabalhar pra isto!

Postado no site Somos Todos Um


Abençoa a vida





Sonia Carvalho

Novos tempos, novas jornadas lhe aguardam... É tempo de seguir adiante, sem temer o porvir, mas investindo dia a dia na confiança.

Sem confiança, nada se realiza. Assim, como confiança sem trabalho, logo se enfraquece.

Não fica a valorizar os fracassos, prioriza a eterna chance de recomeço.

Transforma dores em aprendizado, prosseguindo sua jornada e tendo a plena certeza de que não segue desamparado.

Ainda não pode compreender, mas quantos amigos espirituais lhe inspiram a caminhada. Muitas vezes, encontram dificuldade de se aproximar devido ao fato de você preferir a companhia do desânimo, da revolta, do orgulho e tantos outros sentimentos que não lhe ajudarão.

Desperta para a vida! Acredita, busca pela renovação, ela está sempre lhe acenando, mas para que chegue até ela e inicie uma relação duradoura, é necessário comprometimento!

E comprometimento assim que acordamos, independente das dificuldades que nos aguardam, afinal, sem comprometimento, os dias são sempre iguais, a dor resiste, o desânimo é forte adversário, os ideais não são concretizados e a esperança é logo vencida.

Se almeja pela renovação, o comprometimento é o primeiro passo.

Caminha com ele e vencerá qualquer obstáculo!

Confia, segue e quando faltar força, tenha a certeza de que o Alto virá em seu auxílio... Sempre!

Abençoa a vida e ela lhe devolverá inúmeras bênçãos.

Afinal, reclama pelos desafios que dificultam a sua caminhada e nem percebe que apenas alimentando as lamúrias desperdiça tempo precioso, além de enfraquecer suas forças íntimas.

Quantas coisas gostaria de modificar em sua vida?

Deletar arrependimentos e dizer palavras esquecidas?

Adiar despedidas e reviver momentos alegres?

Realmente o ontem não pode ser modificado nem apagado, mas que possa fazer parte da nossa existência como importante aprendizado que nos proporcionou mais amadurecimento.

Assim, mais evoluídos espiritualmente, sigamos em frente, compreendendo que toda tempestade passa, a noite sempre é vencida pelo amanhecer, outras portas se abrem e a renovação nos acena.

Muitos e muitos outros horizontes nos aguardam, mas de cabeça baixa não teremos como visualizá-los.

Decerto, encontraremos diversas provas pelo caminho, mas provas que são necessárias para o nosso crescimento espiritual.

A Sabedoria Divina busca sempre o melhor para cada um.

Confiemos e busquemos seguir sempre em sintonia com as forças do bem, porque é essa comunhão que nos fortalecerá.

O exterior pode trazer fatos desagradáveis, mas a nossa essência é sempre interna.

A paz que tanto almejamos nasce dentro de nós. E cada vez que escolhemos trilhar o caminho deixado por Jesus, essa paz nascerá.

E com Jesus, seguindo os seus passos, semeando o seu amor, poderemos modificar a atmosfera onde nos encontramos, por mais difícil possa ser a situação, estaremos sempre serenos, conectados com o Alto e nenhuma influência negativa poderá nos atingir.

A caminhada é longa... Mas começa hoje, abençoando a vida, comprometendo-se em vivê-la com amor, alegria, esperança e coragem!

Coragem para analisar a sua vida, sem se prender de culpas, pelo contrário, libertando-se dos enganos e deixando para trás toda e qualquer sombra.

Comprometimento!

Confia... A Luz de Jesus lhe guiará.

Abençoa o sofrimento e o sofrimento regenerar-te-á...

Abençoa a pedra e a pedra servirá na construção...

Abençoa a Terra, por onde passes, e a Terra abençoará a tua passagem para sempre...


(Mensagem "Abençoa Sempre" do livro Visão Nova - Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos)


Postado no site Somos Todos Um


Oração do Perdão




Encontrei esta linda oração dos nativos havaianos e fiz este vídeo. Dizem que orando por 21 dias consecutivos e fazendo um pedido, este desejo se realizará, se houver merecimento. Espero que gostem !