Não aguento mais !

Cemitério Parque Taruma em Manaus


"Assistir as pessoas aglomeradas nas ruas, ou por necessidade de sobrevivência ou mesmo por ignorância alimentada pela omissão do presidente da república em relação ao isolamento, traz um sentimento de revolta incontrolável."



Miguel Paiva para o Jornalistas pela Democracia


Quando até o Jornal Nacional te sensibiliza com um discurso sobre as mortes no Brasil é porque a coisa chegou a um ponto insustentável. Assistir as pessoas aglomeradas nas ruas, ou por necessidade de sobrevivência ou mesmo por ignorância alimentada pela omissão do presidente da república em relação ao isolamento, traz um sentimento de revolta incontrolável. Hoje me deprimi com toda a situação. Tomar ciência do quadro da doença no Brasil , assistir as cenas dramáticas das mortes nos hospitais, das pessoas que não conseguem ser atendidas e das vidas encerradas assim, por conta de um vírus e de um presidente me deixou bem desanimado. 

Não vou parar de fazer a minha parte. Foi isso que me fez sentar aqui no computador e colocar essa raiva toda pra fora. Não dá para ficar calado quando no meio desta farra dos bois do governo Bolsonaro, onde os que não se locupletam ameaçam endurecer o regime, onde os apoiadores vão para as ruas ou para frente do palácio da Alvorada para gritar mito e concordar com o suicídio coletivo, repito, no meio disso tudo escuto que o TRF-4 recusou o pedido de recurso do presidente Lula no processo do Sítio de Atibaia. 

Mesmo diante de toda a sujeira que não conseguiu ficar escondida debaixo do tapete com as relações tóxicas entre o ex-juiz Sergio Moro e os procuradores ao processar o Lula, eles continuam com essa farsa e ignoram ou menosprezam todos os crimes cometidos pelo governo Bolsonaro. O presidente do Supremo precisou de 3 dias para emitir mais uma nota de repúdio à agressão aos jornalistas em Brasília numa manifestação contra a democracia. Sérgio Moro ameaçou e acabou soltando somente um pum de palhaço nas suas denúncias contra o presidente.

O Brasil segue adiante e "reina a tranquilidade em todo o território nacional" como se costumava ouvir na época da ditadura. Agora é evidente que não reina coisa nenhuma e é ainda pior porque mesmo sabendo que o bicho tá pegando as pessoas lá do alto de suas tribunas reagem como se estivesse tudo normal. A imprensa anda castigando o governo Bolsonaro porque também ficou impossível não castigar. Passamos a assistir o Jornal Nacional com a ilusão de que ele poderia ter sido sempre assim. Vemos as notícias na internet torcendo para que alguém das instituições renomadas do país tome alguma atitude porque nem sair à rua podemos.

Os números da Covid 19 são assustadores mas parece que as pessoas só se assustam quando a doença chega em você, ou na sua família. Com um governo que alimenta essa ida silenciosa para o matadouro e que a morte realmente não mete medo, ou melhor, ajuda nas contas é aterrador ter que acordar todos as manhãs sem perspectiva de mudança, seja no quadro da pandemia, seja no futuro do país. Se uma das duas coisas fosse mais leve e no caso uma está ligada à outra, usaríamos a flexibilização de uma para atacar a outra. Se o governo fosse melhor combateríamos com mais eficácia a pandemia e se a pandemia fosse menor combateríamos com mais eficácia o governo. 

Este é o nosso dilema e a direita não tem pudor nem senso de sobrevivência para ficar em casa. Vão para as ruas como um bando de Kamikazes loucos para atingir com seus aviões os navios inimigos, no caso, o sistema de saúde brasileiro. Espero que entre mortos e contaminados escapemos em número suficiente para reconstruir esse país que merece muito mais do que essas autoridades de quinta decidem estabelecendo nosso destino enquanto nação. Não admito que além dos velhos, os pobres, os negros, as crianças e os desempregados sejam jogados na vala comum deste desgoverno.



   Miguel Paiva - Cartunista, ilustrador, diretor de arte,                                         roteirista e criador da Radical Chic e Gatão de Meia Idade.






Mantenha sua luz sempre acesa !




Adriana Helena

Oi amigos, hoje aprenderemos juntos uma maneira de manter a nossa luz interior sempre acesa, não se deixando apagar por fatores externos ou até mesmo pelas pessoas do nosso próprio convívio que são cronicamente negativas. Venha aprender comigo a reagir a toda essa carga prejudicial e emanar ainda mais luz!

Desde que aprendi sobre a Lei da Atração, me tornei consciente de que a felicidade pode irritar seriamente as pessoas infelizes, especialmente aquelas que são muito negativas. Então vamos nos blindar contra tudo isso...

Você provavelmente já pode ter notado isso às vezes em sua vida. Talvez você tenha tido um amigo que minimizou ou menosprezou um sucesso do qual você ficou orgulhoso. Talvez um membro irritado da família tenha falado algo assim “tá tão feliz por quê?” apenas porque te viu andando sorrindo pela casa ou compartilhando coisas leves nas redes sociais...



Por que isso? Como sua energia positiva poderia ser interpretada de forma tão negativa? 

Para você ter uma ideia , um exemplo prático e real do quanto as pessoas podem ser ásperas, vou contar um fato pessoal ocorrido com o nome do meu Blog e da Minha Página no Facebook. Todos conhecem e sabem que meu Blog chama-se "Vivendo Bem Feliz". E por ter esse nome, já foi alvo de chacota por alguns. Ora, eu sempre considerei esse nome emblemático e positivo e o mantenho com muito orgulho há mais de 8 anos. Pois é amigos, exemplifiquei desta maneira, para você poder enxergar que sempre haverá alguém querendo "puxar o seu tapete" para te magoar ou te deixar infeliz. Cabe a nós nos mantermos firmes no nosso propósito de espalhar luz. 

Ahhhhh e tem outra coisa também: As pessoas felizes incomodam as pessoas infelizes. 

A razão pela qual as pessoas infelizes ficam irritadas com pessoas felizes é algo trivial. Quando somos infelizes, somos desconectados de nossa alegria. Ver alguém beijando a luz da felicidade e da alegria é um forte lembrete de quão desconectados estamos. 

É simplesmente “inveja de felicidade”, nada mais. Ser miserável é muito desconfortável, afinal. Dói pensar que outras pessoas conseguem desfrutar a vida quando acreditamos que estamos condenados ao sofrimento.

Em vez de manter isso em perspectiva, porém, quando estamos felizes, às vezes permitimos que uma pessoa infeliz nos arraste para baixo. Alguém nos oferece um comentário sarcástico ou apenas nos dá “o olhar” e nossa felicidade despenca.

A energia negativa pode ser muito contagiosa quando nos permitimos identificar com ela. Cuide de você e de sua saúde e não permita que a negatividade alheia te contamine.

Transforme a energia negativa em positiva !


Se você conhece alguém cronicamente negativo, e essa pessoa está visivelmente irritada por sua felicidade, você pode saber com certeza que está em um estado emocional positivo. Você fez um bom trabalho! Siga em frente!

Se as pessoas estão odiando o seu sucesso ou conquistas na vida, bom para você! Quando a sua luz está brilhando, aqueles que se sentem desconectados vão te mostrar o quão alto você já chegou.

Transforme essas reações negativas em positivas.

Seja feliz em qualquer situação, mesmo que o mundo esteja de cabeça para baixo, como é o momento atual, em tempos de Covid -19. Não se deixe contaminar pelas notícias negativas de medo, alarmistas e de terror que a todo momento são disparadas pela mídia e por outras pessoas. Você tem que ser mais forte do que isso, caso contrário adoecerá a mente e por consequência, o corpo... Você precisa observar e depurar tudo o que está acontecendo e manter-se sereno.

As pessoas que estão comprometidas com a negatividade não podem suportar pessoas positivas. É assim que funciona. Se você está no caminho para ser uma pessoa positiva, faça as pazes com este fato, e veja-o como realmente é: um sinal de que você está no alinhamento vibracional.

Você não pode mudar as pessoas negativas, e não pode forçá-las a ver as coisas à sua maneira. O que você pode fazer é ser grato pelo seu alinhamento vibracional e qualquer evidência com a qual se deparar.

Não importa como alguém reage, você pode se sentir bem sempre.

Então, se você tem lidado com pessoas negativas, anime-se! É apenas um sinal de que você está se movendo na direção certa. Faça as pazes com as pessoas infelizes em sua vida. Elas só estão loucas porque querem se sentir bem também. Transfira sua luz para elas e você brilhará ainda mais!!

A luz da alma está nos olhos de quem transborda amor. 

...

⭐️ E jamais se esqueça:
Se da lama uma linda flor consegue brotar, então, de um coração endurecido uma chama de amor também pode ser acesa. Jader Amadi
Tenham uma semana de muita luz !


Fonte de inspiração : Raise your vibration today e imagens do Tumblr e Pinterest
...









Paz do Meu Amor


Você é isso, uma beleza imensa Toda recompensa de um amor sem fim Você é isso, uma nuvem calma, no céu de minh'alma, é ternura em mim, Você é isso, estrela matutina, luz que descortina um mundo encantador. Você é isso, É parto de ternura, lágrima que é pura, paz do meu amor.



É tempo de ser Luz na escuridão! - YouTube



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Desde que aprendi sobre a Lei da Atração, me tornei consciente de que a felicidade pode irritar seriamente as pessoas infelizes, especialmente aquelas que são muito negativas. Então vamos nos blindar contra tudo isso...

Você provavelmente já pode ter notado isso às vezes em sua vida. Talvez você tenha tido um amigo que minimizou ou menosprezou um sucesso do qual você ficou orgulhoso. Talvez um membro irritado da família tenha falado algo assim “tá tão feliz por quê?” apenas porque te viu andando sorrindo pela casa ou compartilhando coisas leves nas redes sociais...



Por que isso? Como sua energia positiva poderia ser interpretada de forma tão negativa? 

Para você ter uma ideia , um exemplo prático e real do quanto as pessoas podem ser ásperas, vou contar um fato pessoal ocorrido com o nome do meu Blog e da Minha Página no Facebook. Todos conhecem e sabem que meu Blog chama-se "Vivendo Bem Feliz". E por ter esse nome, já foi alvo de chacota por alguns. Ora, eu sempre considerei esse nome emblemático e positivo e o mantenho com muito orgulho há mais de 8 anos. Pois é amigos, exemplifiquei desta maneira, para você poder enxergar que sempre haverá alguém querendo "puxar o seu tapete" para te magoar ou te deixar infeliz. Cabe a nós nos mantermos firmes no nosso propósito de espalhar luz. 

Ahhhhh e tem outra coisa também: As pessoas felizes incomodam as pessoas infelizes. 

A razão pela qual as pessoas infelizes ficam irritadas com pessoas felizes é algo trivial. Quando somos infelizes, somos desconectados de nossa alegria. Ver alguém beijando a luz da felicidade e da alegria é um forte lembrete de quão desconectados estamos. 

É simplesmente “inveja de felicidade”, nada mais. Ser miserável é muito desconfortável, afinal. Dói pensar que outras pessoas conseguem desfrutar a vida quando acreditamos que estamos condenados ao sofrimento.

Em vez de manter isso em perspectiva, porém, quando estamos felizes, às vezes permitimos que uma pessoa infeliz nos arraste para baixo. Alguém nos oferece um comentário sarcástico ou apenas nos dá “o olhar” e nossa felicidade despenca.

A energia negativa pode ser muito contagiosa quando nos permitimos identificar com ela. Cuide de você e de sua saúde e não permita que a negatividade alheia te contamine.

Transforme a energia negativa em positiva !


Se você conhece alguém cronicamente negativo, e essa pessoa está visivelmente irritada por sua felicidade, você pode saber com certeza que está em um estado emocional positivo. Você fez um bom trabalho! Siga em frente!

Se as pessoas estão odiando o seu sucesso ou conquistas na vida, bom para você! Quando a sua luz está brilhando, aqueles que se sentem desconectados vão te mostrar o quão alto você já chegou.

Transforme essas reações negativas em positivas.

Seja feliz em qualquer situação, mesmo que o mundo esteja de cabeça para baixo, como é o momento atual, em tempos de Covid -19. Não se deixe contaminar pelas notícias negativas de medo, alarmistas e de terror que a todo momento são disparadas pela mídia e por outras pessoas. Você tem que ser mais forte do que isso, caso contrário adoecerá a mente e por consequência, o corpo... Você precisa observar e depurar tudo o que está acontecendo e manter-se sereno.

As pessoas que estão comprometidas com a negatividade não podem suportar pessoas positivas. É assim que funciona. Se você está no caminho para ser uma pessoa positiva, faça as pazes com este fato, e veja-o como realmente é: um sinal de que você está no alinhamento vibracional.

Você não pode mudar as pessoas negativas, e não pode forçá-las a ver as coisas à sua maneira. O que você pode fazer é ser grato pelo seu alinhamento vibracional e qualquer evidência com a qual se deparar.

Não importa como alguém reage, você pode se sentir bem sempre.

Então, se você tem lidado com pessoas negativas, anime-se! É apenas um sinal de que você está se movendo na direção certa. Faça as pazes com as pessoas infelizes em sua vida. Elas só estão loucas porque querem se sentir bem também. Transfira sua luz para elas e você brilhará ainda mais!!

A luz da alma está nos olhos de quem transborda amor. 

...

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Se da lama uma linda flor consegue brotar, então, de um coração endurecido uma chama de amor também pode ser acesa. Jader Amadi
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Você é isso, uma beleza imensa Toda recompensa de um amor sem fim Você é isso, uma nuvem calma, no céu de minh'alma, é ternura em mim, Você é isso, estrela matutina, luz que descortina um mundo encantador. Você é isso, É parto de ternura, lágrima que é pura, paz do meu amor.



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Uma despedida para refletir


Eles são o futuro do Brasil” Correio Brazilense admite erro em ...




Espaço Social - amaivos As crianças não são nosso futuro. As ...


ESCOLA MUNICIPAL LÍDIA ANGÉLICA MÊS DE JULHO Um espaço para ...


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Fanáticos camisas amarelas de Bolsonaro ficarão cada vez mais violentos



"A marcha bolsonarista, se não houver uma resistência real a seus propósitos, irá ser, a cada dia, mais violenta. Não pode haver ilusão: os camisas amarelas de hoje são o que foram os camisas negras de Mussolini e de Hitler, os camisas azuis de Franco e os camisas verdes de Plínio Salgado", alerta o jornalista Helio Doyle

Por Hélio Doyle, no Congresso em Foco

Não são fatos isolados. No dia 1º de maio, enfermeiros que protestavam pacífica e silenciosamente na Praça dos Três Poderes foram ofendidos e agredidos por militantes bolsonaristas. No dia seguinte, adeptos do presidente Jair Messias Bolsonaro e do ex-ministro Sérgio Moro brigaram em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba. À noite, em São Paulo, manifestantes cercaram o apartamento em que mora o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o ofenderam. No domingo, em frente ao Palácio do Planalto, dois repórteres foram empurrados e receberam chutes e murros, enquanto o motorista de um jornal levava uma rasteira e um repórter era insultado verbalmente. Por seguidores de Bolsonaro, é claro.

A agressividade dos apoiadores de Bolsonaro não é novidade, pois vem se manifestando desde a campanha eleitoral e é incentivada pelo próprio presidente e por seus filhos, um dos quais postou, recentemente, um vídeo com homens atirando. O revólver feito com os dedos é um símbolo claro desse espírito bélico, além de inúmeros outros gestos e falas repletos de exaltações à intolerância, à violência e à destruição, inclusive física, dos que são considerados inimigos.

Nesses tempos de pandemia, porém, os bolsonaristas têm se mostrado ainda mais violentos e agressivos. Uns acham que é porque estão se sentindo acuados e se desesperam, com medo das acusações de Moro e tentando impedir a todo custo um processo de impeachment, agora ou quando a catástrofe passar. Outros atribuem a subida de tom ao fato de estarem sozinhos nas ruas e por isso acharem que está próximo o momento em que irão impor sua agenda antidemocrática, derrubando as instituições e dando mais poderes a Bolsonaro. As bandeiras autoritárias movem as manifestações bolsonaristas e, ao prestigiá-las, o presidente deixa claro seu apoio a elas.

São, na verdade, as duas coisas: Bolsonaro se sente acuado e acha que o ataque é sua melhor defesa. O incremento das manifestações, motorizadas ou não, e o alto nível de violência verbal e física contra os adversários são parte de seu projeto de “tomada do poder” e destruição do “sistema” que estaria impedindo o pleno exercício do governo por ele. O que os bolsonaristas querem é radicalizar o ambiente político, acirrar os ânimos, agitar as ruas, provocar confrontos e estabelecer uma situação caótica de crise econômica, política e social.

O recado que procuram passar é para não tentarem o impeachment ou decisões judiciais para afastá-lo, agora ou depois, pois haverá forte resistência. E, se vier o caos que eles almejam, as forças armadas irão intervir a favor do presidente, contra o Congresso, o Judiciário, a imprensa e as forças da sociedade civil que se opõem a ele. De um jeito ou outro, imaginam, Bolsonaro vencerá.

Guerra santa

Bolsonaro conta com uma significativa base social para executar seus planos. Pesquisas indicam que se aproxima de 30% dos eleitores, mas não se sabe quantos desses, efetivamente, irão às últimas consequências por quem chamam de “mito”. Entre os seguidores do presidente, estão desde milionários até o extrato mais pobre da população. Há empresários de todos os portes e trabalhadores de todas as rendas, homens e mulheres, jovens e idosos.

Mas há, sobretudo, fundamentalistas cristãos fanatizados e integrantes ativos ou inativos das forças policiais e armadas. Bolsonaro conta com eles para, como já disse com clareza, destruir o sistema vigente e construir uma nova ordem no país, segundo os ensinamentos do astrólogo Olavo de Carvalho, guia político do presidente, de seus filhos e alguns ministros e assessores.

É um projeto eminentemente fascista, autoritário e conservador. Para sua execução, Bolsonaro precisa de uma massa de fiéis e fanáticos seguidores, apoiados por militantes armados que lhes assegurem vantagem no confronto — daí os incentivos ao armamento legal pelas milícias disfarçadas em clubes de caça e de tiro. Precisa também que as forças policiais estejam ao seu lado e que as forças armadas optem em apoiá-lo na “guerra santa” contra os comunistas — que, para os bolsonaristas, não são só os marxista-leninistas e esquerdistas, mas todos que se opõem ao mito e a seus desígnios, mesmo estando à direita no espectro político.

São os fundamentalistas e milicianos que, negando os riscos da pandemia e ignorando a ciência, estão indo às ruas para mostrar apoio a Bolsonaro e a seu projeto político, ainda que muitos não o entendam muito bem. Bradam contra a corrupção, ignorando que ela existe na família Bolsonaro e no governo que ele comanda. São contra a “velha política”, fingindo que não sabem quem foi o deputado Bolsonaro e de seus atuais entendimentos com o “centrão”. Defendem princípios religiosos, contraditórios não só com a vida pessoal e atitudes de Bolsonaro como com a violência e os preconceitos que ele defende. Dizem-se nacionalistas, falam em “Brasil acima de tudo”, mas não questionam a submissão aos Estados Unidos e a subserviência a Israel — e até levam bandeiras desses países às manifestações.

Essa massa bolsonarista está sendo insuflada para a guerra e avança aos poucos, mas com persistência, testando as forças contrárias. Como a cada avanço é atacada apenas por dezenas de pronunciamentos e notas oficiais e, mais recentemente, por pedidos de impeachment mantidos na gaveta do presidente da Câmara, sente-se animada a prosseguir e intensificar a ofensiva.

A marcha bolsonarista, se não houver uma resistência real a seus propósitos, irá ser, a cada dia, mais violenta. Não pode haver ilusão: os camisas amarelas de hoje são o que foram os camisas negras de Mussolini e de Hitler, os camisas azuis de Franco e os camisas verdes de Plínio Salgado. E as milícias de Bolsonaro em breve serão a SA e a SS brasileiras. É só questão de tempo.



   Helio Doyle  é jornalista, foi professor da Universidade de Brasília e secretário da Casa Civil do governo do Distrito Federal.






Nenhuma descrição de foto disponível.




Casal Bozonazi em: A franga tá presa, babaca


Bolsonaro desafia STF: ‘Constituição tem dupla mão!’


Enquanto isso, na Europa, 1347 d.c.


Herança e legado



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Por Hélio Doyle, no Congresso em Foco

Não são fatos isolados. No dia 1º de maio, enfermeiros que protestavam pacífica e silenciosamente na Praça dos Três Poderes foram ofendidos e agredidos por militantes bolsonaristas. No dia seguinte, adeptos do presidente Jair Messias Bolsonaro e do ex-ministro Sérgio Moro brigaram em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba. À noite, em São Paulo, manifestantes cercaram o apartamento em que mora o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e o ofenderam. No domingo, em frente ao Palácio do Planalto, dois repórteres foram empurrados e receberam chutes e murros, enquanto o motorista de um jornal levava uma rasteira e um repórter era insultado verbalmente. Por seguidores de Bolsonaro, é claro.

A agressividade dos apoiadores de Bolsonaro não é novidade, pois vem se manifestando desde a campanha eleitoral e é incentivada pelo próprio presidente e por seus filhos, um dos quais postou, recentemente, um vídeo com homens atirando. O revólver feito com os dedos é um símbolo claro desse espírito bélico, além de inúmeros outros gestos e falas repletos de exaltações à intolerância, à violência e à destruição, inclusive física, dos que são considerados inimigos.

Nesses tempos de pandemia, porém, os bolsonaristas têm se mostrado ainda mais violentos e agressivos. Uns acham que é porque estão se sentindo acuados e se desesperam, com medo das acusações de Moro e tentando impedir a todo custo um processo de impeachment, agora ou quando a catástrofe passar. Outros atribuem a subida de tom ao fato de estarem sozinhos nas ruas e por isso acharem que está próximo o momento em que irão impor sua agenda antidemocrática, derrubando as instituições e dando mais poderes a Bolsonaro. As bandeiras autoritárias movem as manifestações bolsonaristas e, ao prestigiá-las, o presidente deixa claro seu apoio a elas.

São, na verdade, as duas coisas: Bolsonaro se sente acuado e acha que o ataque é sua melhor defesa. O incremento das manifestações, motorizadas ou não, e o alto nível de violência verbal e física contra os adversários são parte de seu projeto de “tomada do poder” e destruição do “sistema” que estaria impedindo o pleno exercício do governo por ele. O que os bolsonaristas querem é radicalizar o ambiente político, acirrar os ânimos, agitar as ruas, provocar confrontos e estabelecer uma situação caótica de crise econômica, política e social.

O recado que procuram passar é para não tentarem o impeachment ou decisões judiciais para afastá-lo, agora ou depois, pois haverá forte resistência. E, se vier o caos que eles almejam, as forças armadas irão intervir a favor do presidente, contra o Congresso, o Judiciário, a imprensa e as forças da sociedade civil que se opõem a ele. De um jeito ou outro, imaginam, Bolsonaro vencerá.

Guerra santa

Bolsonaro conta com uma significativa base social para executar seus planos. Pesquisas indicam que se aproxima de 30% dos eleitores, mas não se sabe quantos desses, efetivamente, irão às últimas consequências por quem chamam de “mito”. Entre os seguidores do presidente, estão desde milionários até o extrato mais pobre da população. Há empresários de todos os portes e trabalhadores de todas as rendas, homens e mulheres, jovens e idosos.

Mas há, sobretudo, fundamentalistas cristãos fanatizados e integrantes ativos ou inativos das forças policiais e armadas. Bolsonaro conta com eles para, como já disse com clareza, destruir o sistema vigente e construir uma nova ordem no país, segundo os ensinamentos do astrólogo Olavo de Carvalho, guia político do presidente, de seus filhos e alguns ministros e assessores.

É um projeto eminentemente fascista, autoritário e conservador. Para sua execução, Bolsonaro precisa de uma massa de fiéis e fanáticos seguidores, apoiados por militantes armados que lhes assegurem vantagem no confronto — daí os incentivos ao armamento legal pelas milícias disfarçadas em clubes de caça e de tiro. Precisa também que as forças policiais estejam ao seu lado e que as forças armadas optem em apoiá-lo na “guerra santa” contra os comunistas — que, para os bolsonaristas, não são só os marxista-leninistas e esquerdistas, mas todos que se opõem ao mito e a seus desígnios, mesmo estando à direita no espectro político.

São os fundamentalistas e milicianos que, negando os riscos da pandemia e ignorando a ciência, estão indo às ruas para mostrar apoio a Bolsonaro e a seu projeto político, ainda que muitos não o entendam muito bem. Bradam contra a corrupção, ignorando que ela existe na família Bolsonaro e no governo que ele comanda. São contra a “velha política”, fingindo que não sabem quem foi o deputado Bolsonaro e de seus atuais entendimentos com o “centrão”. Defendem princípios religiosos, contraditórios não só com a vida pessoal e atitudes de Bolsonaro como com a violência e os preconceitos que ele defende. Dizem-se nacionalistas, falam em “Brasil acima de tudo”, mas não questionam a submissão aos Estados Unidos e a subserviência a Israel — e até levam bandeiras desses países às manifestações.

Essa massa bolsonarista está sendo insuflada para a guerra e avança aos poucos, mas com persistência, testando as forças contrárias. Como a cada avanço é atacada apenas por dezenas de pronunciamentos e notas oficiais e, mais recentemente, por pedidos de impeachment mantidos na gaveta do presidente da Câmara, sente-se animada a prosseguir e intensificar a ofensiva.

A marcha bolsonarista, se não houver uma resistência real a seus propósitos, irá ser, a cada dia, mais violenta. Não pode haver ilusão: os camisas amarelas de hoje são o que foram os camisas negras de Mussolini e de Hitler, os camisas azuis de Franco e os camisas verdes de Plínio Salgado. E as milícias de Bolsonaro em breve serão a SA e a SS brasileiras. É só questão de tempo.



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